Miracle escrita por Neline


Capítulo 3
Doce fim


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem

Enjoy ;*



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3 semanas depois...

 

http://www.youtube.com/watch?v=Su3FaSV1ya4 || Pra você guardei o amor – Nando Reis 

 

Blair Waldorf

 

Arrumei o vestido levemente e sorri ao me olhar no espelho. Depois de 5 anos sem uma única semana de férias finalmente decidi que era hora de aproveitar um pouco, e peguei os meus mais de 5 meses de férias acumuladas. Ouvi algumas gargalhadas do quarto ao lado e sorri, lembrando que as duas pestes da minha vida estavam lá agora. Aqueles risos me lembraram a armação de 3 semanas atrás. A falsa crise respiratória quase me causou um ataque cardíaco de verdade, mas talvez tenha sido algo bom. Lembre do seu sorriso sincero, um dos únicos que já vi de Chuck durante todo esse tempo e de como ele pegou minha cintura, finalmente dizendo “Eu Te Amo” e fazendo com que meu coração quase saltasse do peito em resposta. Também lembrei do sorriso de Sunny se iluminando ao falar que eu e o pai tínhamos decidido namorar. Mordi o lábio inferior contendo a gargalhada ao pensar o quanto era estranho a ideia da palavra “namorar”. Hoje era o tão esperado dia. Sunny finalmente completava 7 anos e estava irradiando felicidade, além de sua saúde star de longe melhor do que algumas semanas atrás.

Bem, o homewhatch não estava tão complicado, já que eu passava mais tempo na própria casa do Chuck no que na minha.

- Olá. – Eu ouvi aquela voz contra meu pescoço e sorri inconscientemente, me sentindo completamente boba por esse simples gesto.

- Como ela está? – Eu pedi, me virando e passando meus braços entorno do seu pescoço.

- Tem alguma duvida? Acho que ela vai acabar abrindo um buraco no chão de tanto andar de um lado para o outro. É a princesinha mais linda que eu já vi. – Assenti, logo depois rindo ao lembrar do meu vestido. – E você é a Sininho mais linda que eu já vi. – Gargalhei abertamente. Havia me negado a usar aquela roupa durante duas semanas, mas que resistiria aqueles olhinhos pidões da Sun?

- Veja quem fala, o Peter Pan em pessoa. – eu ri dando um leve tapa no ombro dele enquanto ele revirava os olhos.

- Eu não gosto de fantasias. – Pausa. – Só de outro tipo... – Ele deu aquele sorriso malicioso que me tirava o folêgo. Primeiro: minhas bochechas coraram. Segundo: dei um tapa na mão dele. Terceiro: joguei a cabeça para trás e gargalhei.

- Você não tem jeito Bass. – Eu disse o beijando levemente e ouvindo a porta abrir, olhando docemente para a Cinderela que estava parada com um grande sorriso no rosto.

- Venha cá Cinderela, mas não deixe o sapato cair! – Eu disse analisando a fantasia perfeita, que incluía até o famosos sapato de cristal.

- Ah mamãe, estou tão feliz que esteja aqui! – Eu senti uma lágrima cair no meu rosto e olheia enquanto ela colocava a mão na frente da boca. – Desculpe! Ah, eu sempre falo as coisas erradas! Nem sei se você quer ser minha mamãe! – Eu me agachei com um sorriso no rosto, colocando as mãos no seu rostinho vermelho.

- Você é a melhor filha que eu poderia ter encontrado. – Ela sorriu e eu abracei ela. Olhando para o Chuck, que estava com um sorriso tosco, que combinava perfeitamente com sua fantasia tosca de Peter Pan.

 

Ainda era de manhã e a esta só seria de tarde. Depois da prova das fantasia, que aconteceu por uma grande insistência da Sun, resolvi que iria comemorar com a Sun de um jeito diferente. A única lembrança boa da minha infância eram as visitas da minha tia Lucily. Nós fazíamos uma torta para comemorar o meu aniversário. Eu queria passar um pouquinho das minhas lembranças para ela, além da ideia de ter que comemorar o aniversário dela no meu daquele monte de crianças correndo não ser a melhor para uma fadinha sobre um salto 15.

Arrumei meu avental e subi as escadas. Sun estava encolhida no canto do quarto chorando baixinho. Me sentei na sua frente, vendo ela soluçando

- O que aconteceu pequena? – Eu pedi, vendo ela levantar o rosto vermelho.

- Papai não vai ficar no meu aniversário. – Ela disse entre soluços. – Ele tem uma viagem. Eu não quero que ele viagem. Eu quero ele aqui B.! – Senti ódio do Chuck. Não só por fazer a filha chorar mas por nem ter me avisado que viajaria.

- Ele tem os motivos dele querida. – Ela soluçou um pouco e a peguei no colo, descendo as escadas e comecei a cantar uma música que eu doce filme que eu havia assistido...

 

http://www.youtube.com/watch?v=inqd00PuNqQ || Baby don’t cry - Quincy Coleman

 

 

- Baby don't you cry , I will give you every bit of love that's in my heart . I will bake it up into a simple little pie… - Eu disse, colocando ela no chão e jogando um pouco de farinha na batedeira. - Baby don't you cry . Gonna make a pie . Gonna make a pie with a heart in the middle . Baby don't be blue . Gonna make for you.  Gonna make a pie with a heart in the middle. Gonna be a pie from heaven above . Gonna be filled with strawberry love . Baby don't you cry . Gonna make a pie . And hold you forever in the middle of my heart. – Tirei a massa da batedeira. E desajeitadamente coloquei em uma forma, vendo que ela se acalmava. Peguei os chantilis colorido e comecei a desenhar antes de pôr a torta no forno. - Baby here's the sun. Baby here's the sky. Baby I'm your light and I'm your shelter – Eu disse mostrando meu desenho mal feito. Baby you are mine I could freeze the time. Keep you in my kitchen with me forever. Gonna be a pie from heaven above. Gonna be filled with strawberry love. Baby don't you cry. Gonna make a pie. And hold you forever in the middle of my heart. 

 

http://www.youtube.com/watch?v=7gnRMPsHN1E  || Wannabe – Spice Girls

Riamos animadamente quando tiramos o meu desastre do forno. O bolo parecia uma cratera. Rimos vendo que cantar, chorar e cozinhar ao mesmo tempo não era uma combinação muito boa.

- Por que não fazemos outro? Temos muito tempo até de tarde e nenhum almoço. 

 

Começamos a pegar as coisas para fazer outro bolo. Estávamos com tudo que precisávamos a mão. Farinha, chocolate, açúcar, ovos, fermento... tudo sobre a mesa.

- Olha B., tem uma mosca na farinha! – Ela disse, pegando um pouco de farinha não mão e olhando atentamente. Franzi o cenho e me aproximei.

- Onde? –Eu perguntei. Droga, não via mosca nenhuma. Ela assoprou a farinha no meu rosto, com muita força para alguém com problemas pulmonares.

- Voou. – Ela deu de ombros fazendo carinha de inocente.

- A é garotinha? – Peguei o pacote de farinha e virei sobre sua cabeça. Comecei a rir incessantemente. Espero que Chuck não ligue para o fato de sua cozinha estar branca!

- Ei! Isso é golpe baixo. – ela fez biquinho e eu me aproximei. Recebendo chantili no meu rosto logo depois.

- Ah Sun, você não queria ter feito isso. – Deitei-a sobre o chão coberto de farinha e comecei a fazer cocegas em sua barriga, vendo como ela se contorcia de tanto rir.

 

A cozinha estava um desastre eu tanto eu quanto Sun estávamos em um estado deplorável. Estava coberta de farinha dos pés a cabeça, tirando o chantili e o açúcar. Isso se não contar que havia ovos por todo o chão, e agua. Aquela mangueirinha da pia havia acabo definitivamente com os meus cabelos. Ainda riamos deitadas no chão, brincando de fazer anjos na farinha.

- Sabe Sun, acho que tudo isso me deu fome. – Eu disse, me sentando e apoiando-me na mesa.

- É, você tem razão. Acho que não dá pra gente fazer outra torta, né? – Ela perguntou, fazendo o mesmo que eu e sorri ao ver que ela estava tão suja quanto eu.

- Mas nós temos um telefone e alguns dólares, o suficiente para pedir pizza. – Eu disse, me levantando, e caindo logo depois por escorregar na farinha, fazendo Sun rir incessantemente.

- Você não diz que não devemos comer tantas porcarias? – Ela pediu colocando as mãozinhas na cintura e batendo o pé levemente.

- Essa é uma exceção. – Eu disse, indo pegar o telefone.

 

- Meu Deus, o que aconteceu aqui? – Ouvi aquela voz um pouco longe e olhei para a cozinha. O chão estava branco, as paredes cheia de chantili e a mesa marrom de achocolatodo. Tirando a fato de que Sunny tinha os cabelos verdes de chantili, as roupas brancas e molhadas, e eu... bem, acho que parecia que eu havia entrado na batedeira junto com todos os ingredientes.

- Papai, você não tinha ido viajar? – Ela disse, com o cenho franzido.

- É, mas não podia faltar no seu aniversário e eu estou tão ansioso para usar minha roupa de Peter Pan. – Nós rimos.

- Está perdoado se tiver alguma comida. Eu falei calmamente, lembrando que estava com muita fome!

- Já cuidei disso. – Ele levantou alguma sacolas, as deixando sobre a mesa. – Tenho que dizer que vocês estão hilárias sujas desse jeito. – Ele começou a rir e olhei para a Sun sugestivamente. Peguei e única travessa de farinha restante e Sun agarrou a mangueirinha de água. – Ah não, nem pense nisso. – Ele disse, recuando alguns passos.

- Vamos deixar esse seu terno italiano um pouco mais claro...

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=0NEJxajyXyw || The Only Exception - Paramore

 

- Isso tá uma delicia. – Sun falou ainda com a boca cheia.

- É, modéstia parte eu sou ótimo em disk entregas. – Chuck falou, fazendo todos gargalharem. A cena era no mínimo cômica: três pessoas brancas de farinha em uma cozinha igualmente branca. A única coisa que dava cor a cozinha eram alguns pedaços da parede, com desenhos de chantili colorido.

- Maria vai ficar louca quando ver isso. – Chuck falou, ainda rindo.

- É, eu também acho. – Maria era a empregada brasileira de Chuck ela era gordinha e baixinha e lembrava muito a minha própria empregada, Dorota, se não fosse pelo gênio explosivo. Acho que ela não ia ficar feliz ao ver a cozinha.

- Vamos dizer que foi tudo culpa do seu pai. – Eu sussurrei para Sun e ela assentiu, com um sorriso maroto nos lábios.

- Ei mocinhas, é hora de tomar banho e se arrumar. – Chuck advertiu fazendo Sun subir como um furação as escadas, deixando apenas um rastro branco.

 

Tomei banho – preciso citar que foi com o Chuck? – e já estava com minha linda fantasia vestida. Terminei de alçar meu sapato e me olhei no espelho. É, para uma fada de festa infantil eu não estava tão mal. Chuck de Peter Pan continuava o mesmo, e me perguntei se caso ele se enrolasse em uma cortina continuaria cheio de classe. E a resposta foi: é claro B., isso é óbvio.

- Então, vamos? As crianças já chegaram. – Ele disse, me abraçando levemente por trás e colocando seu queixo no meu ombro.

- Vamos. Embora eu preferisse ficar aqui... – olhei tentadoramente para a cama e ele fez o mesmo, já andando em direção dela. Comecei a andar para frente novamente. - ... Mas é o aniversário da sua filha. Além do mais, não seria agradável receber um flagra de algum melequentinho, certo?

- Certo Sininho. – Gargalhamos descendo as escadas de mãos dadas. Eu me sentia um tipo de alien, já que todas as mães olhavam para mim e cochichavam. Era como se eu fosse um urso panda ou animal ameaçado de extinção.

 

Chuck me deixou com as mãe e eu fiquei ali, meio fora da conversa. Até que uma delas me olhou de uma maneira estranha.

- Parece que finalmente Chuck Bass arrumou uma namorada fixa. – A mulher me disse com um ar de desdém.

- Ele só não estava encontrando alguém que estivesse a altura dele, querida. – Falei vendo nos olhos dela que ela já deveria ter se jogado para cima do Chuck.

- Ele precisava mesmo de uma mulher para cuidar da Sun. E para mostrar para a imprensa. – Se controle Blair, isso é a festa da Sun...

- E cá entre nós, não poderia ter escolhido melhor. Ele precisava de alguém que soubesse vestir um D&G. – Falei ao observar o modelo de D&G horrendo que ela usava. – Falando nisso, você quer o telefone do meu cabelereiro? Tenho certeza que ele pode fazer milagres nessas suas pontas duplas. – Vi os olhos dela se enxerem de fúria e ela veio para cima de mim. Apenas passei uma rasteira e sussurrei para ela, caída.

- Só não lhe ensino algumas coisas porque essa é a festa da minha enteada. – E sai andando como se nada tivesse acontecido, deixando as mães me olhando e sorrindo para mim, como se dissessem “Boa garota!”. Fui em direção do Chuck, que sorria e bebia com outros homens.

- Com licença, posso roubar o Chuck um pouco? – Eu pedi puxando ele pelo pulso e encaixando meu braço com o dele, enquanto andava despreocupadamente pelo jardim da casa.

- Está me sequestrando? – Ele perguntou com uma sombrancelha arqueada.

- Na verdade não era meu objetivo. Apenas sair de perto daquelas invejosas. Você não costuma trazer mulheres nesse tipo de evento certo? – Ele riu olhando para mim.

- Realmente não. – Pausa. – Venha, vamos cortar o bolo e eu quero fazer um brinde. - voltamos ao local da festa, onde crianças corria e pulavam nas camas elásticas, escorregavam nos tobogãs e brincavam com os balões.

 

“Parabéns pra você, nessa data querida. Muitas felicidades! Muitos anos de vida!” Eram esses os desejos do coro que cantava alegremente envolta da Cinderela pequenina que assoprava as velinhas. O Peter Pan melhorado que estava ao meu lado recebeu um grande abraço da filha. Ela sussurrou algo no ouvido dele e tudo que eu ouvi foi um ‘sim’ vindo dele e um sorriso sapeca.

 

Todos estavam sentados nas mesas com seus suculentos pedaços de bolo nas mão e ouvi Chuck batendo levemente na taça, fazendo todos o olharem e pegaram algumas taças, enquanto as crianças imitava gozadamente o gesto com seus refrigerantes.

- Eu preciso dizer algumas coisas. |Primeiro, eu preciso dizer o quanto estou feliz de ter aquela pequena peste aqui hoje. Vocês conseguem acreditar que já fazem 7 anos que eu aguento aquela pestinha?! – Ele disse, arrancando gargalhadas de todos, menos de Sun, que lhe mostro a língua e cruzou os braços. – Mas agradeço todos os dias por ela estar na minha vida. Por ela alegrar meus dias. E eu realmente quero que ela seja muito feliz. – Todos aplaudiram e ele sorriu. – E também quero agradecer pelo anjo que cruzou meu caminho. – Ele olhou sugestivamente e eu sorri. – Não que ela seja tão inocente quanto parece. – Corei furtivamente enquanto ouvia alguns risinhos e dei um tapa no ombro do Chuck. – Mas bem... independente disso... ah, eu nunca fui bom com essas coisas. – Ele passou a mão pelos cabelos se se ajoelhou, pegando minha mão e me deixando com uma expressão abismada e provavelmente engraçada, pois ele mordeu o lábio inferior, contendo uma gargalhada. Ele pegou uma pequena caixa de veludo do bolso e brincou com ela entre os dedos, suspirando nervosamente logo depois e abrindo a caixinha, revelando um lindo anel Harry Winston de ouro com um diamante do tamanho de uma bola de ping pong (ok, exagerei, mas nos meus olhos, eram realmente como grande rochas do monte de Hollywood) – Você quer casar comigo?

 

Tudo o que eu pensei naquela hora foi: Como seria meu casamento perfeito?

 

http://www.youtube.com/watch?v=fIRzDyumn4g || Boys & Girls – Pixie Lott

 

Uma decoração divina...

 

- Não Angel, esqueça, eu não vou decorar meu casamento com violetas azuis e amarelas! – Eu disse, empurrando as fotos de decorações bregas que ela havia me trazido.

- Ai B., não sabia que você era tão careta! O que vão ser lírios? – Ela perguntou irônica e eu revirei os olhos.

- Meu casamento vai ser em Manhattan não no Queens para que eu use lírios, mas também não é o Brooklyn para que eu ponha violetas coloridas no altar! Orquídeas. Quero orquídeas brancas. Quero detalhes dourados e pratas. Quero que minhas damas de honra usem vestidos claros e que as paredes tenham papéis de parede clássicos.  – Parecia que visualizava todo o salão na minha mente.

- Mais alguma coisa, senhora? – Ela disse em tom de deboche e eu revirei os olhos.

- Não acho que é isso.

 

Muita música...

 

- Blair, Blair, docinho, chame o Black Eyed Peas… aquela Fergie é uma gata. – Dan, um amigo do Chuck falou e eu revirei os olhos.

- Não B.! Chame o John Lennon! John Lennon! – Angel gritava animada nos meus ouvidos.

- Não Blair, chame os Beatles. – Minha mãe disse, fazendo surgir na minha face um misto de indignação com deboche.

- Mamãe, os Beatles não existem mais. – Ela teve uma cara de surpresa que me arrancou algumas gargalhadas.

- Hilary Duff. É. Romântica, discreta, doce, ótima cantora e uma quase amiga pessoal. – Eu conclui por fim, ouvindo suspiros zangados e decepcionados atrás de mim. – Se não acharem bom, retiro seus convites. – Eu falei fazendo todos voltarem a se animar.

 

Muita comida...

 

- Que tal chillis? – Dorota disse, na falha tentativa de ajudar.

- Dorota, eu já disse que contratei o melhor cozinheiro dos EUA para preparar tudo. – Eu disse, tentando acalma-la novamente.

- Eu não confio nesses mestre-cucas de hoje em dia. Nunca sabem o que fazem, eu preferia no meu tempo, lá na Polônia... – Ela foi interrompida pela empregada do Chuck, Maria, que ao que parecia também queria dar sua opinião.

- Senhorita Blair, faça churrasco no Brasil todas as festas tem churrasco! -  Aquilo foi o suficiente para que as duas começassem uma discussão sobre Brasil e Polônia e eu apenas sai discretamente, não querendo ficar no meio do temperamento daquelas duas.

 

Convidados especiais...

 

- Blair, você tem uma visita muito especial. – Chuck disse abrindo a porta e deixando apenas uma pequena parte de um longo cabelo dourado a mostra. Será que era...

- B.! Que bom te ver novamente! – Serena pelou no meu pescoço me fazendo sentir um grande alivio. Serena sempre fora minha melhor amiga, mas começou uma carreira como fotografa e viajou o mundo pelo trabalho.

- S.! Eu pensei que não viria! – Eu disse constatando que ela estava igual: os mesmos olhos azuis himpnotizantes, o mesmo cabelo perfeito, o mesmo corpo...

- É claro! Nunca perderia o casamento da minha melhor amiga. E que noivo, ein? – ela disse com um sorriso malicioso. O mesmo temperamento, eu pensei. – E a lista de convidados? – ela perguntou animadamente.

- Tudo certo, apenas cinco pessoas não confirmaram presença. – Eu dei de ombros. – Não que eu me importe se aquela vadia da Madonna não aparecer. Ela é amiga do Chuck, sabe... da gravadora. – Eu disse, esperando que o ciúmes não aparecesse na minha voz.

- Relaxe B., tudo vai ser lindo...

 

Algum tempo depois...

 

http://www.youtube.com/watch?v=0QIB21I3Rvs ||  Fairytale – André Matos

 

Uma linda cerimonia...

 

Eu vi minhas madrinhas entrando, e logo depois, minha pequena enteada me abraçou e foi entrando na igreja, jogando pétalas de flores pelo caminho. Eu paralisei, mesmo. Ande Blair, ande! Ordenei a mim mesma e comecei a caminhar lentamente, ouvindo a música Fairytale (abaixo a marcha nupcial cafona!) ecoar pela igreja. Quase comecei a correr ao ver o Chuck lindo, parado no altar usando um smoking europeu divino.

 

A cerimonia foi perfeita e quase desabei em lágrimas no meio da cerimonia. Mas a melhor parte foi...

Eu Charles Bass, prometo te amar, na alegria e na tristeza na saúde e nada doença, na riqueza e na pobreza. Prometo te amar pelos seus erros, pelas suas qualidades, pelo seu jeito. Prometo te amar pelo o que você é. Prometo te amar todos os dias como se fosse a 1° vez... Eu prometo te amar por todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe.. Amém.

 

E por último e mais importante... Chuck Bass como noivo.

 

http://www.youtube.com/watch?v=QzFuL_RteXc || You and me - Lifehouse

 

- Senhorita Bass.. – Ele sussurrou no meu ouvido durante a famosa valsa nupcial.

- Sim? – Respodi sorrindo e vi um meio sorriso no seu rosto.

- Espero que esse vestido não seja muito difícil de tirar. – El mordeu o lábio inferior me analisando com aquele olhar.

- Não se preocupa, agora temos toda a vida. – Eu disse, vendo-o sorrir.

-- Ou até a Sun nos enlouquecer completamente.

 

 

Sunny Bass

 

 

Sorri ao ver papai e mamãe dançando. É, quem disse que esses adultos são difíceis de se domar? Parece que por fim, a operação UNPPMM foi um sucesso. Eles serão felizes para sempre como nas histórias de conto de fadas. Ou talvez um pouco mais apimentado. Não sei, só sei que levando em consideração que agora eu tenho um pai e uma mãe, que meu pai está feliz e que eu encontrei um garoto fofo por aqui, podemos considerar esse ou final feliz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ou não.

 

 

 

 

 

 

E eles viveram felizes para sempre. (Será?)

 


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Notas finais do capítulo

Ai gente, é muito triste terminar uma fic! Preciso fazer uns agradecimentos!

Primeiro a vocês! Por lerem, acompanharem e ficarem ansiosas comigo.
Também quero agradecer a Milena por aguentar meus ataques durante - todas - a fic.

Quero dizer que me apaixonei pela Sun, que amei o bipolarismo da Blair... e que essa foi uma das fics que eu mais gostei de escrever

Se quiserem um epilogo peçam ok? Mandem reviews, se tudo correr bem, crio o extra para vocês.

Espero que tenham gostado.

XOXO. Neli ;*