Wild Hearts - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 8
Noite no celeiro


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo mais aguardado pelo visto.

Tenham uma ótima leitura.

Capítulo 100% Seddie.



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Às 22h:30min nos encontramos no celeiro quando as luzes da casa de fazenda dos meus tios e do seu casebre estavam apagadas. Todos eles dormiam bem cedo para poder descansar o suficiente e estar de pé às 5h da manhã. Era a sua rotina na roça. Cuidar da terra e dos animais, trabalhar duro para colocar alimentos na mesa.

Quando adentrei o celeiro, vi que o local estava organizado para a minha chegada. Ele arrumou um cantinho para nós dois, o lugar estava iluminado com a luz de uma lamparina pendurada, nada de velas para evitar qualquer acidente.

O moreno forrou o chão do celeiro com cobertores, travesseiros, e tomou o cuidado de trazer uma garrafa de água, copos, vi um pote de doce, uma colher e uma marmita enroladinha. Fez bem em pensar em tudo, eu com certeza sentiria fome depois.

Estava distraído tirando um lençol dobrado de uma sacola de pano feita de retalhos coloridos, nem me viu chegar...

Fechei a porta-dupla do celeiro, o que despertou sua atenção.

— Uou! - Olhou para mim, seu olhar parou no meu vestido.

Levantou sorrindo vindo ao meu encontro.

— Está linda... Na verdade, você já é muito bonita. - Me elogiou.

— Obrigada. - Senti minhas bochechas queimarem.

Coloquei um vestido simples, um roxinho-escuro, tinha alças finas, comprimento razoável e saia rodada. Era bem acinturado e com o decote discreto. Deixei meu cabelo natural com os cachos mais soltos, apenas passei rímel e um batom clarinho, eu sabia que ele me achava bonita mesmo sem maquiagem.

Sua camisa vermelha e branca com estampa xadrez tinha os dois primeiros botões abertos.

Dava para ver o início dos pêlinhos em seu peito. Eram aparados e macios, eu já tinha tido o prazer de passar a mão sobre eles.

Ele me deu um selinho, passou por mim e foi colocar a tranca na porta.

Não posso negar, eu estava um pouco nervosa.

— Tudo bem? - Me abraçou pela cintura. - Não precisamos ir adiante se não quiser... - Segurou meu queixo.

Fitei seus olhos castanhos.

— Estou bem. Não penso em desistir... Quero tanto quanto você. - Falei confiante.

Sorrimos um para o outro.

— Adorei o ambiente que preparou. Você costuma ser assim romântico? - Segurei sua mão, seguimos para o cantinho especial que ele organizou.

— Não sou um brucutu o tempo todo. Sei ser um cavalheiro. Isso depende da garota também. - Justificou.

Não consegui segurar o riso.

— Então, fez isso tudo pensando em mim? - Fiz carinho em sua nuca.

— Fiz tudo isso pensando em nós. - Acariciou minha cintura.

Gostei de sua resposta, como estava de rasteirinhas, me estiquei para alcançar sua boca.

[...]

Após comermos um doce de avelã com pedacinhos de morango, conversando para descontrair, eu tomei a iniciativa de prolongar os beijos que ele me dava entre pausas, subi em seu colo, o moreno chupou minha língua e apertou meu corpo, gemi contra seus lábios.

Afastou a boca e desceu os lábios para o meu pescoço, tombei a cabeça, sua barba por fazer tocava a minha pele sensível, pinicava de leve, joguei a cabeça para o lado, dando acesso para ele me beijar ali, senti o primeiro chupão, sua língua tocou o local e eu estremeci em seu colo, imaginando ela entre minhas pernas dando-me prazer.

Mais um beijo em minha garganta, fazendo-me arfar, comecei a rebolar em seu colo, fazendo sua ereção se formar, aumentei os movimentos, toda a fricção deliciosa nos excitava, nos arrancando murmúrios e gemidos.

Deslizou as mãos por minhas costas, tocando-me por cima do tecido liso e macio, até chegar nos meus ombros e escorregar as alças delicadas, o vestido tinha busto com bojo, por isso eu não usava sutiã na ocasião.

As alças desceram por meus ombros, sua boca tocou a região espalhando beijos e mais beijos por toda a parte, até descer o tecido que cobria o meu busto, desnudando meus seios.

Estavam inchados, com os mamilos endurecidos.

O pulsar entre minhas pernas não parava.

Ele fitou meus seios, eu usava tamanho 42. Sempre tive busto farto e avantajado, o que me dava muito orgulho e me fazia abusar nos decotes.

Sua língua desceu entre eles, provando minha pele que aquecia e formigava.

Arqueei o corpo e apertei seus ombros, o moreno abocanhou meu seio direito, circulou a língua ao redor do bico durinho e o chupou, alternando entre beijos e lambidas lentas, me saboreando com volúpia.

Passou para o seio esquerdo, demorando mais um pouco ali, eu só sabia arfar e rebolar sobre sua ereção, esfregando minha pélvis nele cada vez mais afoita.

Estava molhada. Pulsando. Louca por mais.

Necessitava sentí-lo entre minhas coxas urgentemente.

Benson me tirou do colo e me deitou sobre os cobertores, fazendo-me repousar a cabeça no travesseiro.

— Posso? - Pediu permissão para terminar de me despir.

— Anda logo com isso. - O apressei ansiosa.

Estava excitada, implorando por suas mãos sobre minha pele.

Deslizou meu vestido com agilidade, foi um alívio quando o tecido que cobria meu corpo se foi indo parar em algum lugar sobre o chão do celeiro.

Fiquei estendida ali, deitada com a única peça que cobria minha nudez, uma pequena calcinha preta da marca La Perla, com o tecido sedoso, o moreno encarou meu corpo seminu.

— Você está vestido demais, cowboy. - Sentei louca para arrancar sua camisa.

— Sou todo seu. - Levou minhas mãos para os botões restantes.

Desabotoei sua camisa depressa, revelando seu peitoral malhado, beijei seu pescoço e deslizei a boca por sua pele morna até alcançar seu abdômen durinho.

Lambi a região, me ajoelhando e agarrei seu cinto com os dentes, comecei a abrir sua calça, me livrando do cinto, massageei sua ereção por cima do jeans antes de abrir o botão e puxar o zíper, fui descendo sua calça me deparando com seu volume coberto pela cueca preta.

Mesmo não sendo uma boxer, a cueca comum não deixava de ser sexy em seu corpo de deus grego.

Voltei a lamber seu abdômen, eu queria provar daquele homem, fazê-lo perder a cabeça.

Ele iria ser meu por completo.

— Não precisa fazer isso... - Travou o maxilar quando agarrei sua cueca e puxei para baixo, fazendo seu pau ereto saltar quase batendo no meu rosto.

Que delícia.

Longo e grosso, sua glande rosadinha gotejava. O segurei pela base, ele aparava os pêlos pubianos, ainda sem quebrar o contato visual, o levei para a boca, passando a pontinha sobre meus lábios umedecidos, fui abocanhando sua ereção...

Gemidos roucos e entrecortados saíram do fundo de sua garganta antes mesmo da primeira sucção.

Estava se deleitando comigo.

Comecei a chupá-lo, masturbando o que não cabia na minha boca, deslizei a língua pela pele macia, o tirei da boca para vê-lo de perto, tão inchado e com as veias saltadas.

Voltei a abocanhá-lo fundo, sugando pra valer.

Eu queria sentí-lo no fundo da minha garganta.

— Porra! - Vociferou enlouquecido.

Agarrou meus cachos e tombou a cabeça extasiado.

Me senti satisfeita.

Segurou minha nuca, movendo os quadris, guiando-me.

Entrou quase tudo fazendo meus olhos lacrimejarem, controlei a respiração... Ele tocava a minha garganta.

Cada movimento e gemido era erótico demais.

Enrolou meus cachos no punho, fodendo minha boca como nenhum outro fez.

Eu salivava e o sugava, me deliciando com aquilo.

E foi assim que ele chegou ao ápice, se derramando sobre minha língua sem qualquer aviso.

E como uma boa garota, não desperdicei nenhuma gotinha.

[...]

Deitei nua sobre os cobertores, não estava frio e nem abafado, o celeiro era arejado. Benson afastou minhas coxas para poder me ver direito, alisou meu púbis lentamente, eu tinha depilado há poucos dias, senti seus dedos deslizarem, me abri mais lhe dando acesso total.

Seus dedos encontraram o meu clitóris, arfei com o seu toque.

— Tão molhada... - Escorregou os dedos por minha carne ardente, abrindo caminho por entre minhas dobras e foi inserindo um dedo em mim.

— Oh, por favor... - Implorei por mais.

Ele estava sendo lento, delicado e cuidadoso.

— Só me deixe preparar você... É tão pequena e...

— Não sou de porcelana... Vai logo, não preciso disso... Aguento mais. - Avisei.

Isso bastou para ele me penetrar outro dedo, eram compridos e se afundaram em mim, me massageando toda por dentro.

— Isso... Assim.. Mais rápido. - Me contorci.

Seus dedos entravam e saíam me dilatando e espalhando meus fluídos.

Eu iria gozar se ele continuasse naquele ritmo.

— Não quer me provar? - Eu precisava sentir sua boca.

O moreno foi parando os movimentos e sorriu malicioso.

— Quer minha língua dentro de você? - Foi retirando os dedos.

— Quero. - Confirmei.

Meu corpo todo estava febril.

Quando seus lábios me tocaram, eu quase tive um orgasmo.

Sua barba raspando por minha pele super sensível me causando arrepios.

E sua língua encontrou meu clitóris fazendo-me delirar.

Ele realmente sabia como dar prazer a uma mulher.

Não tinha frescuras.

Apertou minhas coxas me mantendo toda aberta e afundou o rosto entre minhas pernas, devorando-me com prazer.

O prazer intenso me golpeava com força.

— Oh, isso! Me faz gozar! - Agarrei seu cabelo e apertei sua cabeça.

Sua língua molhada me lambia por dentro me levando ao mais puro deleite.

[...]

Tudo parou ao nosso redor quando nos tornamos um só.

Nossos corpos se encaixaram com satisfação, e eu senti ondas de prazeres me percorrendo até as pontinhas dos dedos.

Com ele fundo dentro de mim, eu movia meu corpo, subindo e descendo, sendo guiada por suas mãos em meus quadris.

Encontrei a posição e o ângulo certo, curvei o corpo para alcançar sua boca.

Nos beijamos com nossos corpos unidos ficando úmidos.

Fiquei por cima por mais alguns minutinhos até ele decidir nos mudar de posição e ficar no comando.

Comigo deitada de costas, voltou para dentro de mim, o pau firme se enterrando cada vez mais.

A camisinha lubrificada facilitava.

Agarrei suas nádegas durinhas e fechei as pernas ao seu redor.

Cada estocada me fazia delirar e gemer mais.

Ele foi mais fundo, esmagando meu corpo e eu gostei da pegada bruta do sexo intenso...

Nossos gemidos ecoavam no celeiro.

Corpos suados se chocando.

Peles deslizando.

A fricção entre nós.

— Ai... - Estremeci quando ele chupou meu pescoço sem delicadeza alguma.

Sua língua deslizou ali.

— Freddward... - Gemi seu nome.

Benson estocou com força me deixando louca.

Desceu a mão entre nós para poder estimular meu clitóris.

Eu estava escorrendo de tão molhada.

— Tão quente e apertada... - Meteu tão fundo que me fez soltar um gemido sôfrego.

Arranhei suas costas e cravei os dentes no seu ombro.

Ele manteve o ritmo e eu tentei alcançá-lo, empurrando meu corpo de encontro ao seu...

Nossos corpos pingavam de suor.

Nos beijamos e continuamos nos movendo, nos dando prazer absoluto.

Foi então que entramos em sintonia e atingimos o orgasmo.

Foi sensacional.

Freddie ainda me beijou enquanto sofríamos espasmos.

Eu nunca havia sentido nada igual.

Quase perdi os sentidos quando nossos corpos se esgotaram.

Nos entregamos por completo de uma maneira quase animalesca.

Me senti selvagem.

Gostei de tudo, de cada momento. Foi tão intenso e delicioso... Deitamos um ao lado do outro trocando carinho.

Aquilo foi perfeito demais.


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Notas finais do capítulo

E aí???

Gostaram dos momentinhos calientes/especiais???

Curtiram o Hot??? Amei escrevê-lo!!!

Até o próximo.