Três xícaras de amor escrita por Bruxa Azulzinha


Capítulo 2
Surge um plano de venda


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Cheguei com mais um capítulo!
Espero que gostem

Boa leitura!
Att, Azul.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/803079/chapter/2

No dia seguinte, Sakura se mostrou mais otimista. A noite passada havia lhe dado uma energia a mais e um motivo para se animar durante o trabalho.
Enquanto limpava os corrimões das escadas do 5° andar, ela cantarolava e pensava em seus doces. 

"Terei que arrumar um jeito de vender aqui no hotel" 

Era expressamente proibido que os funcionários do hotel vendessem qualquer tipo de coisa entre eles ou tivessem qualquer tipo de conversa não pertinente ao trabalho durante o expediente. E nem se podia falar do contato com os hóspedes.

Enquanto pensava num plano de venda, sua amiga que trabalhava nos andares de cima apareceu.

 

— Oi Sakura. Quer café? Eu estou indo tomar um - disse Hinata.
— Ah, eu quero sim - respondeu Sakura, colocando o pano no balde que estava no chão - na verdade, eu vou com você. Já estou no horário de almoço.

 

Ela pegou o balde do chão e o colocou na sala de limpeza, então as duas caminharam juntas até o refeitório dos funcionários.

 

— A Anko disse que teremos um novo hóspede amanhã - disse Hinata, abrindo a porta do refeitório - mas ele é um pouco diferente dos outros.
— Diferente? Por que? - Sakura se adiantou e pegou uma bandeja na mesa de bandejas, pratos e talheres - Ele é algum daqueles magnatas que aparecem por aqui de vez em quando?
— Por aí, ela disse que ele trabalha com jóias, algo assim, mas teremos que deixar o quarto dele brilhando. Quer dizer, o andar dele. 
— O andar dele? - Sakura se espantou. Ela já estava na fila da refeição e as cozinheiras colocavam as porções de comida com uma concha em seu prato - Ele alugou um andar inteiro?
— Parece que a família é muito grande. 

 

As duas pegaram suas bandejas prontas e levaram até uma mesa vaga. 
O refeitório era grande o suficiente para todos os funcionários comerem juntos de uma só vez, nisso o hotel havia acertado em cheio também e tinha televisão, era ótimo quando queriam se distrair do serviço, na hora do almoço.

 

— Às vezes eu penso que deve ser bom ter dinheiro - disse Hinata, pegando os talheres - Se eu fosse rica eu iria me hospedar aqui, com certeza.
— Nem me fale. Eu ia adorar ficar naquela banheira de hidromassagem - disse Sakura, rindo, então começou a comer.

 

A refeição daquele dia era espaguete com almôndegas e salada de folhas. 
As duas almoçaram tranquilas e conversaram sobre suas vidas. 

Hinata era amiga de Sakura desde quando uma pegou o avental da outra sem querer, nos armários de funcionários. Desde então, se viam todos os dias ou quase todos, quando não estavam ocupadas demais com a limpeza. 
Hinata era uma moça muito meiga e gentil, tinha uma ótima personalidade. Seus cabelos eram pretos e longos que caíam até suas costas e olhos acinzentados penetrantes. 
Ela vivia com o marido Naruto e seus dois filhos Boruto e Himawari. Sarada era amiga dos dois e eles frequentemente brincavam juntos. 

 

— Sabe o que aconteceu comigo enquanto eu limpava o 10° andar? - perguntou Hinata, colocando o garfo no prato limpo.
— Não, o que? - questionou Sakura, limpando a boca com o guardanapo.
— Aquele senhor tarado lá do bar tocou na minha bunda... 

Hinata ficou muito vermelha ao dizer aquilo e Sakura desatou a rir.

 

— É sério, Sakura... Ele passou a mão na minha bunda. 
— Nossa, e você não fez nada?
— Eu só consegui fugir - disse ela, apertando a barra da toalha da mesa, nervosa - Fiquei com tanta vergonha, mas queria ter feito algo a respeito.
— Ficou com medo? Você podia contar para a Anko ou para o supervisor.
— O que? Não, não. Não quero criar confusão.
— Hum... Eu não acho isso justo - disse Sakura, se levantando - Eu não sou uma justiceira nem nada disso, mas não se pode tocar em mulher sem a permissão dela e se você não fazer nada, ele vai continuar fazendo isso com todas que passarem por ele. Vamos lá.

Sakura pegou sua bandeja e a esvaziou no lixo e no porta bandejas da limpeza, Hinata fez o mesmo, então caminharam a passos rápidos até o elevador de serviço.
Sakura apertou o botão 10 e o elevador se fechou. 

 

— Meu Deus... Por que eu fui te contar isso? - sussurrou Hinata.
— Fique calma, eu não vou bater nele - murmurou Sakura, prestando atenção nos números dos andares na tela do elevador - chegamos!

Quando a porta se abriu, as duas andaram pelo corredor do 10° andar a procura do Barman. Ele estava no mesmo lugar de sempre, limpando o seu balcão de drinks e os bancos enquanto assobiava uma canção alegre. 

 

— Olá, boa tarde. - Disse Sakura, chegando com Hinata do seu lado.
— Oi... - disse o Barman que era tão grande quanto seus cabelos brancos - Como vão meninas?

Sakura olhou de relance para Hinata, mas a mesma abaixou a cabeça com vergonha.

— Bom, se você não vai falar, eu falo - disse Sakura, cruzando os braços - Você passou a mão no traseiro da minha amiga e ela veio aqui tirar satisfação.
— Quem? Eu? - ele fez uma expressão fingida de indignação.
— Sim, você.

 

Ele colocou a mão no queixo e tentou se lembrar do que as duas estavam falando.

 

— Ahh, hoje de manhã você diz... Então era você? Me desculpa. Foi um engano, há há!
— Um engano? - perguntou Hinata.
— Sim, é que de costas você parece muito com a camareira que eu estou ficando sabe, ela tem um cabelo longo e preto igual o seu. 
— Sei... - disse Sakura, erguendo a sobrancelha - Será que você não está inventando desculpa para passar a mão nela?
— É claro que não. Sei que eu tenho fama de galanteador, mas sou muito respeitador também. Me desculpe querida - ele pegou a mão da Hinata e a beijou, deixando-a ainda mais vermelha e sem jeito - Não vai acontecer de novo.
— É só isso? - Sakura estava indignada.
— É claro que não, como forma de arrependimento eu darei um coquetel totalmente grátis para vocês duas, venham cá.

 

O homem voltou para trás do seu balcão de drinks e começou a preparar dois.

 

— Ah e eu me chamo Jiraya. Como se chamam?
— Sakura.
— Hinata.
— Vocês duas são solteiras? Onde trabalham? Eu teria reparado em vocês duas aqui no meu andar, são tão... Visíveis.
— Somos camareiras do 5° e do 7° andar. Eu sou casada, mas a Sakura está solteira - respondeu Hinata, inocentemente para o desespero de Sakura.
— Ah, muito bom - ele chacoalhou os drinks na coqueteleira e os despejou nas taças, então finalizou com um pedaço de morango, um mini guarda chuva e uma fatia de laranja.
O de Sakura tinha a cor vermelha e o da Hinata era azul claro. As duas beberam com vontade, pois parecia delicioso e realmente era. 

— Podemos beber no expediente? - perguntou Sakura, se dando conta de que ainda estavam no hotel.
— Claro que não... Melhor irmos embora - disse Hinata - o Kabuto deve aparecer daqui a pouco para nos pegar fazendo coisa errada.
— Ora, deixem o Kabuto pra lá - disse Jiraya, fazendo um drink para ele também - Ele não vem aqui a essa hora. 

 

Kabuto era o supervisor de limpeza. Ele andava fazendo vistoria em todos os andares e quartos, era o pesadelo de todos, exceto de alguns puxa sacos. 

Naquele meio tempo em que estava bebendo com os dois, Sakura notou que a mesa do Barman era enorme e que havia alguns produtos para serem degustados junto das bebidas. 

 

— Jiraya, esses produtos são vendidos aos clientes? - perguntou Sakura, apontando para os pães de mel, amendoins e balas artesanais no balcão.
— Ah, esses? Sim, os clientes pedem para comer junto com o drink e isso é somado na conta deles depois - disse Jiraya, dando uma piscada para Sakura - Nada aqui é de graça, gatinha. Por isso é um hotel só pra quem pode. 
— Hum...

 

Sakura engoliu a última gota do drink e devolveu o copo.

— E se eu te pedisse para fazer um favor para mim? Em nome do que acabou de acontecer com a Hinata hoje de manhã.
— Ah... Você está me chantageando - Jiraya riu - adoro isso, é tão sexy.
— Eu quero que você deixe disponível no seu balcão alguns doces meus - disse Sakura, se apoiando no balcão.
— Como é? Vai me usar para ganhar dinheiro? - Ele colocou a mão no peito - Você está me deixando apaixonado, Sakura.
— Olha, eu só preciso que você deixe eles visíveis e se alguém quiser comprar, diga que o pagamento deles é com dinheiro na hora, aí você me entrega no fim do expediente - explicou Sakura.
— Olha só, você é muito malandra! - Jiraya riu e deu um tapa no ombro de Sakura que quase a fez se desmontar - Gostei de você menina. Quer sair comigo hoje?

— Sakura, você está vendendo doces? - perguntou Hinata - Que ótimo! Você sempre quis fazer isso.
— Eu comecei a preparar eles ontem, vou começar a vender amanhã - respondeu Sakura - Mas não conte nada para as camareiras do nosso andar. Elas não gostam muito de mim, eu sei disso. Acho que me dedurariam fácil para a Anko ou o Kabuto.
— Ah, pode deixar - Hinata fez um sinal de juramento com os dedos nos lábios - Agora vamos, nosso horário de almoço já acabou. 
— Tudo bem - disse Sakura, se voltando para Jiraya que agora estava com os cotovelos no balcão, admirando-a - Então estamos combinados? Quer dizer, só se não for te prejudicar de alguma forma.
— Lindinha, eu trabalho aqui há décadas. Ninguém vai desconfiar de mim - disse Jiraya - Mas bem que depois de você conseguir lucrar com isso aqui, você podia aceitar meu convite pra sair. O que acha?

Sakura sorriu e sentiu o rosto queimar.

— Eu não estou pronta para relacionamento agora. 
— Ah, eu espero. Esse coração velho já esperou muita coisa na vida! Até mais meninas. Estarei te esperando aqui amanhã, gatona! 

 

****
*****

 

Mais tarde, quando o expediente chegou ao fim, Sakura se despediu de Hinata e foi direto para casa trabalhar com as roupas. 
Trabalhou por horas e depois foi finalizar os doces. 

A casa de Sakura não era tão grande, era suficiente para as duas viverem confortavelmente, mas na cozinha faltava um pouco de espaço. Os doces, por exemplo, estavam empilhados por todos os cantos, havia uma cesta de bombons em cima da geladeira, outra de macarons no fogão, pedaços de bolo empacotados na mesa, tortas e pães.
Em todos os produtos ela colocou um selo cujo desenho foi Sarada quem fez, era uma flor de cerejeira com o nome da marca "SS Candy" escrito em tom vermelho. SS de Sakura e Sarada.
 Por sorte, Sarada adorava desenhar e não se importou em fazer várias flores em todas as etiquetas da mãe. 

 

"Depois terei que contratar uma gráfica ou designer para cuidar disso, não posso colocar Sarada para desenhar em todas as etiquetas para sempre" - pensou ela, enquanto terminava de embalar o último saquinho de alfajor. 

Sakura soltou um grande suspiro de alívio ao ver todo o trabalho completado e então se sentou pesadamente no sofá, como se tivesse corrido numa maratona. 
Não demorou nem dez minutos, escutou o seu celular tocando. 
Era sua mãe.

 

— Céus... - resmungou baixinho - Agora não.

 

Ela atendeu a contragosto.

— Sakura? - falou uma voz aguda do outro lado da linha.
— Oi mãe. 
— Por que não atendeu minha ligação mais cedo? Eu preciso falar com você.
— Eu estava trabalhando, mãe. Não vi sua ligação. Pode falar agora e me desculpa por não ter atendido antes. 
— Eu queria conversar com você sobre a transferência que você me fez ontem. Só duzentos e cinquenta? 
— É mãe, eu sei... É que o dinheiro anda um pouco apertado aqui pra gente.
— Tínhamos combinado quinhentos. Se você ficar mudando a quantia o tempo todo, vai ficar difícil.

 

Sakura puxou o ar e soltou, tentando se acalmar. 

 

— Como eu já disse mãe, o dinheiro está apertado esse mês. A Sarada precisou de um tênis novo e a escola pediu uns materiais. 
— E a sua mãe não tem as necessidades dela também, não é?
— Tem razão. Me desculpe. Mês que vem eu tento compensar. 
— Está bem. E a Sarada?
— Está ótima, mãe. Eu vou buscá-la na escola agora. Até mais.
— Até mais, filha.

Sakura desligou a ligação e afundou o rosto nas mãos, até quando aquilo ia durar? Ela não sabia. 

 

****
******

 

— Mamãe, as coisas ficaram lindas demais! - exclamou Sarada, ajudando a mãe a carregar as cestas até o carro. 

O dia já tinha amanhecido e as duas se preparavam mais uma vez para sair de casa.

— Sim, ficaram mesmo - concordou Sakura - Mas só porque você ajudou. 
— Sério? - Sarada deu um pulinho e entrou no carro - Eu espero vendermos muito!
— Querida, lembre-se que não pode contar pra ninguém. Tá bom? - advertiu Sakura, enquanto colocava o cinto de segurança na filha - Nem mesmo para a vovó e o vovô.
— Tá bom, pode deixar, mamãe. 

Assim elas partiram de casa. 

 

**
***

 

Chegando no Palácio, Sakura subiu até o décimo andar para chamar Jiraya. O mesmo foi de prontidão junto dela até o estacionamento buscar as cestas.

— Ai que emocionante, é como estar em um plano de assalto ao hotel - disse ele, enquanto desciam as escadas de emergência para não serem vistos.
— Shiu... Fale baixo - disse Sakura, abrindo a porta de ferro do estacionamento.
— Não se preocupe, está tão cedo que ninguém viria aqui a essa hora. 

Os dois correram sorrateiramente até o fusca amarelo e tiraram as duas cestas do porta malas.

— Uau, que doces lindos - disse Jiraya - Parabéns.
— Muito obrigada - disse ela, sem jeito - Vamos lá.

Era como uma missão de agentes secretos. É claro que Jiraya estava achando o máximo, em todo o seu tempo de trabalho no hotel nunca havia acontecido nada de tão animador e eufórico como aquilo, para ele era uma aventura. Já Sakura estava morrendo de medo de perder o emprego.

— Tem certeza que não quer ir pelo elevador? - perguntou ele.
— Tenho sim, ninguém aqui sobe pela escada - ela respondeu.

E tinha um motivo para isso, eram dez andares... Dezenas de lances de escada, centenas de degraus. 
Os dois subiram devagar cada um deles para não se cansarem muito rápido, parando de vez em quando para recuperar o fôlego.

— Ah, graças aos céus - exclamou Sakura ao chegarem no último andar. 
— Me dê isso aí.

Sakura estendeu as cestas e ele as organizou cuidadosamente no balcão. Por sorte ali não havia câmeras, pois os hóspedes diziam se sentir desconfortáveis para curtir a bebida. 

— Acho que ficou muito bom - comentou ele, analisando o balcão. 
— Você acha? - disse Sakura, toda orgulhosa do resultado. 

Os doces que eram vendidos anteriormente foram ofuscados pelas cestas coloridas de Sakura. 

— Muito obrigada Jiraya, eu nem sei como agradecer.
— Você já sabe como me agradecer - disse ele, mexendo as sobrancelhas.

Sakura riu.

— Tem certeza de que não haverá problemas?
— Não, acho que amanhã eu falarei com o pessoal da logística. Eu sempre passo os pedidos de bebidas e doces para eles. Vou pedir para incluírem os seus no sistema. Assim o gerente não vai desconfiar de que eles vieram de fora. 

Sakura esticou os pés para ficar mais alta e deu um beijo na bochecha de Jiraya, que ficou terrivelmente vermelho e mole.

— Muito obrigada mais uma vez, não sabe como está me ajudando. 

Ela se virou e desceu feliz pelo elevador até o seu 7° andar. 
E Jiraya passou o restante da manhã tocando em sua bochecha.

****
*****

— Meninas, atenção aqui! 

Sakura havia acabado de bater o ponto quando a chefe do setor chamou todas as camareiras para a sala dela. 

— O Kabuto passou a confirmação de que o hóspede de ouro que vai ficar no hotel alugou exatamente esse andar número sete para ficar. Ele avisou em cima hora, pois houve uma troca. No começo seria o 5° andar, mas o cliente pediu para trocar para o 7° hoje de manhã. 

Aquela informação gerou vários murmurinhos. Preparar um andar inteiro de última hora seria muito trabalho.

"Como alguém deixa para mudar algo tão importante no mesmo dia?" - pensou Sakura, já prevendo o serviço. 

— Bom, é isso. Parem o que estavam fazendo nos outros andares e podem começar aqui. Ainda são sete horas, temos tempo - disse Anko, olhando seu relógio de pulso dourado, exageradamente grande - eles chegarão aqui ao meio dia. Vamos lá. 

A equipe inteira se dividiu pelos quartos do andar sete. Nunca havia acontecido de alguém alugar um andar inteiro, então muitos funcionários comentavam e especulavam sobre qual tipo de pessoa era o cliente. 

— Ele deve ser um milionário - Comentou Lili, uma das camareiras que cuidava dos cristais e louças - ele trabalha com jóias.

Sakura não estava interessada em saber sobre o hóspede, sua cabeça estava preocupada com os doces no balcão do Barman. 

****
*****

Às onze horas e cinquenta e cinco minutos, exatamente cinco minutos adiantado, eles chegaram. 
Os funcionários foram orientados a se manterem longe da vista dos hóspedes e se algum deles os chamassem, deveriam aparecer o mais rápido possível. 
Kabuto ficaria no andar o tempo todo para auxiliar os hóspedes com qualquer dúvida e duas camareiras teriam que entrar nos quartos e conferir a limpeza sempre que eles saíssem. 

— Vocês devem chamá-los de Senhor Uchiha ou Senhora Uchiha, nada além disso - disse Kabuto, enquanto caminhava pela fileira de empregados - Eles chegarão aqui para almoçar e logo subirão para os quartos, fiquem fora de vista e só subam para o sétimo andar quando ordenados. Eles não gostam de serem incomodados, principalmente com barulhos.

Todos estavam cientes da particularidade daqueles hóspedes, então quando as Mercedes Maybach estacionaram na entrada do hotel, fizeram exatamente o que Kabuto ordenou. 
Sakura olhou para Hinata e as duas correram para a sala dos funcionários. 

— Ah, eu queria ver quem são eles, estou curiosa - resmungou Hinata. 
— Não podemos - disse Sakura, abrindo a porta do seu armário - quem sabe você não seja chamada para limpar o banheiro de um deles? 
— Bom, não sei, mas aqui já sabemos que serão tratados como reis. 

Sakura deu de ombros e continuou o trabalho, quem quer que tenha chegado, para ela era só mais um hóspede.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Três xícaras de amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.