Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 8
Adentrando a Fortaleza Submarina!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje vou postar um novo capítulo. Espero que estejam gostando das novidades do remake.


Boa leitura ;)



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Seiya, Shun e Hyoga ficam felizes ao reverem Shiryu. Os demais cavaleiros de Bronze já estão melhores de seus ferimentos. Shiryu se vira para eles.

O Mestre Ancião pediu para que Jabu, June e Nachi cuidem do Coliseu, que deve ser a primeira mina de água a surgir na Terra para o dilúvio de Poseidon, vocês devem impedir. Geki, Ichi e Ban, por favor, permaneçam na entrada do Santuário. Os cavaleiros de Ouro não podem deixar as doze casas, mas meu mestre não me disse o motivo.

Os demais cavaleiros de Bronze acatam a ordem.

— E nós temos que encontrar Atlântida! – Diz Hyoga.

— E salvar Athena! – Complementa Seiya.

Os quatro se olham. Eles devem tomar dois caminhos.

— Então teremos que nos separar. – Diz Shun.

— Vamos fazer igual nas doze casas, na casa de Gêmeos. Eu irei com Seiya para a Fortaleza Submarina e Shun irá com Hyoga encontrar Atlântida. – Propõe Shiryu.

Todos ficam de acordo e partem por caminhos diferentes.

 

CASA DE ÁRIES

 

Milo corre casa por casa até chegar à primeira casa. Lá ele encontra Mu.

— Eu preciso agir. Athena corre perigo.

Mu se coloca na frente de Milo.

— O que foi Mu?

— O Mestre Ancião nos proibiu de deixar o Santuário.

Milo olha para Mu sem entender.

— Como assim? Athena corre perigo, está em território inimigo. Não podemos ficar parados aqui.

Mu encara Milo e se aproxima.

— O Mestre Ancião está preocupado com algo. E não podemos agir por impulso e colocar tudo a perder.

— Colocar tudo a perder é ficar aqui parado Mu de Áries. Fique você aí então que eu irei encontrar o tal Templo de Poseidon.

Mu novamente fica no caminho de Milo irritando o cavaleiro de Escorpião.

— Vai continuar na minha frente?

— Me desculpe, mas não poderei permitir que você saia daqui e descumpra as ordens do novo Grande Mestre.

Milo se irrita e eleva seu cosmo. Shaka chega na casa de Áries.

— Não é momento para brigarmos. De fato o Mestre Ancião nos pediu para permanecer nas doze casas. Mas o que ele pensa Mu? Quais são seus planos?

Mu fecha os olhos e nada fala. Logo eles percebem a aproximação de Aldebaran e Aioria.

— Cavaleiros, já estão melhores? – Pergunta Mu.

— Sim, já estamos prontos para a batalha. Se aqueles guerreiros de Poseidon pensam que nos deteram, estão enganados. – Responde Aioria.

— Mas por que o Mestre Ancião quer que fiquemos aqui Mu? Eu não consigo entender. – Questiona Aldebaran.

Começa a chover fraco no Santuário. Os cavaleiros de Ouro estão todos na entrada da casa de Áries. Mu estende a palma da mão e fica olhando a chuva cair.

— Athena...

 

BLUEGRAAD

 

Hyoga e Shun chegam ao vilarejo gelado e percebem os rastros de destruição. Muitas calotas polares estão derretidas.

— Que lugar extremante frio Hyoga! Mas vejo que muita coisa descongelou. O que aconteceu aqui?

— Aquele general atlante que te comentei conseguiu quebrar o gelo do lago e de alguma forma o continente naufragado subiu a superfície. Foi quando fui lançado longe, e só despertei com a ajuda de Jacob, já distante daqui.

Shun percebe uma cratera imensa onde era o lago. Porém abaixo é tudo vazio, apenas existe água gélida.

— Posso sentir algum cosmo bem distante daqui.

— Atlântida não era localizada aqui, mas por Poseidon ter sido selado aqui após a primeira guerra Santa de alguma forma foi criado um portal que levava até esse local naufragado. De qualquer forma, lá nunca foi o Santuário de Poseidon, simplesmente eram terras submersas. Só que tudo o que um dia foi Atlântida foi conduzido ao seu local de origem, local que ninguém ao certo sabe onde era. – Diz Hyoga olhando para o fundo do lago.

As correntes de Andrômeda se movimentam. Shun olha para a cratera decidido.

— Minha corrente encontrará esse local onde quer que ele esteja Hyoga. Até porque existe cosmos ameaçadores sem dúvidas. Nos guie corrente, ache o território inimigo! – Shun lança sua corrente, que adentra as águas congeladas.

A pressão da corrente puxa Shun. Hyoga agarra a outra corrente e é lançado para dentro da água. Os dois são sugados por um portal e saem rodando.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Os dois caem na costa de uma praia. Eles perdem a consciência, mas as correntes seguem agitadas.

 

5 PICOS DE ROZAN – CHINA

 

Shiryu e Seiya chegam até o Mestre Ancião bastante afoitos. O Meste Ancião está bastante perturbado quando vê a presença dos cavaleiros de Bronze.

— Voltou aqui Shiryu?

— Sim mestre! Sei que talvez o senhor saiba como podemos chegar até o Templo Submarino por sua imensa experiência.

O velho mestre se levanta e olha o discípulo. Ele fecha os olhos.

— Sinceramente pouco sei sobre Poseidon Shiryu. Ele não renascia há muitos séculos.

Seiya e Shiryu se olham desapontados, mas o mestre os dá uma luz.

— Quando aqueles dois guerreiros surgiram, eles vieram de baixo da cachoeira. Sinto ainda o rastro de seus cosmos, que tomaram outro caminho, talvez o local onde Atlântida um dia existiu. Mas sigam esse rastro abaixo da cachoeira. Vou guiá-los.

Shiryu olha para o fundo da cachoeira e fecha os olhos.

— Seiya, vamos saltar. Sem dúvidas por aqui tem acesso a Fortaleza Submarina. Não vamos perder tempo!

— Vamos Shiryu, vamos salvar a Saori!

Os dois saltam. O Mestre Ancião eleva seu cosmo, não os deixando perder o rastro dos cosmos. Seiya e Shiryu desaparecem dentro da cachoeira.

— Sem dúvidas acharam o caminho. Conto com vocês cavaleiros de Bronze, nesse momento é tudo o que eu posso fazer!

Shunrei aparece chorando muito. O Mestre Ancião a olha.

— Shunrei...

— Por que você e os outros cavaleiros de Ouro devolveram as armaduras para eles? Sem elas eles não entrariam em combate. Eles mal se recuperaram das batalhas no Santuário e já vão para outra batalha. Isso é muito cruel, o Shiryu não é uma máquina de guerra. – A garota chora compulsivamente.

O velho mestre abraça Shunrei.

— Shunrei há batalhas que não se podem adiar. Eles também estão lutando por nós. São eles que nesse momento podem trazer de volta a esperança do planeta sobreviver.

Nesse momento começa a chover forte na China. O Mestre Ancião se mostra ainda mais preocupado.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Seiya e Shiryu despertam zonzos. Eles percebem estarem em um lugar de construções mitológicas.

— Aonde viemos parar? – Pergunta Seiya.

— Olhe Seiya para cima. Veja o mar! Estamos no fundo do oceano!

Seiya arregala os olhos.

— Incrível! E conseguimos respirar normalmente. Aqui realmente é território de Poseidon.

Vários capitães marinas cercam Seiya e Shiryu.

— Fim de linha cavaleiros de Athena. Vieram para serem destruídos.

Seiya e Shiryu se olham. Eles se mostram determinados.

— Vamos ter certo trabalho, mas eles não serão páreos para nós, Seiya!

Seiya concoda com Shiryu. Os dois partem para cima dos capitães marinas.

 

À frente, no interior da Fortaleza, próxima ao Templo de Poseidon, Thetis chega correndo sendo avistada pelo Dragão Marinho, que estranha a presença da Sereia.

— O que está fazendo aqui Thetis? Era já para você ter se juntado aos demais generais atlantes para a reconstrução de Atlântida!

— Dragão Marinho, eu preciso falar com o Imperador Poseidon. Eu estive com alguns cavaleiros de Athena e... Bem, eu acredito que Athena não tenha renascido para desafiar nosso Imperador.

O comentário da Sereia pega o general marina de surpresa.

— Como é? O que disse?

— Isso mesmo Dragão Marinho. Acredito que Athena renasceu com outras intenções...

— Cale-se idiota. O Imperador não quer ser mais incomodado por ninguém, principalmente por suas ladainhas!

A Sereia olha em direção ao Templo de Poseidon, irritando o general marina.

— Você não me escutou?

— Sim, mas... Eu conheci o humano Julian Solo. Talvez ele possa me escutar... A volta de Atlântida já está causando grande tremor na Terra.

— E daí? Esse planeta logo receberá o dilúvio, que diferença isso faz?

A Sereia tenta se aproximar do Templo, mas o general marina segue em sua frente.

— Eu quero conversar para ver se de fato é isso que o Imperador quer...

— Você já está me irritando Thetis. Vá imediatamente para Atlântida. Quero saber se o Fenrir de Ofiotauro realmente desviou seu caminho antes de ir para Atlântida.

Thetis encara o general marina por alguns segundos. Ela resolve respondê-lo.

— Ele foi aos 5 Picos na China declarar guerra oficialmente ao Santuário de Athena.

O Dragão Marinho, que não mostra o rosto, não consegue esconder sua raiva.

— Outro idiota. Ele com aqueles lobos sem dúvidas teve seu rastro seguido, mesmo que já tenha se encaminhado a Atlântida!

Nesse momento os dois percebem movimentações próximas ao local. Capitães marinas se movimentam para a entrada da Fortaleza, sendo derrotados e deixando o caminho aberto. O Dragão Marinho e a Sereia seguem para entrada da Fortaleza, onde encontram Seiya e Shiryu.

— Impossível! Como eles conseguiram chegar até aqui? Eles não podem ter conseguido encontrar os rastros de Fenrir da cachoeira de Rozan após mergulhar no Mediterrâneo. – Comenta Thetis.

Seiya se coloca a frente de Shiryu e encara Thetis e o Dragão Marinho.

— Agora que estamos aqui não vamos desistir. Marinas devolvam Athena e deixem o planeta em paz!

— Vocês, reles cavaleiros de Bronze? Se querem tentar salvar Athena, mandem pelo menos os cavaleiros de Ouro, mas mesmo assim não será suficiente!

Outros capitães marinas surgem enquanto o Dragão Marinho se afasta. Seiya e Shiryu os derrota com facilidade. Eles encaram Thetis. O Dragão Marinho percebe o ocorrido e para de andar.

— Esses capitães não serão o bastante. Já sabemos que os generais marinas são os mais fortes guerreiros de Poseidon. Acho que você terá que chamá-los se quiser nos deter. – Debocha Seiya.

— Humpf... Thetis, antes de partir para sua missão, os explique como eles devem agir se quiserem salvar Athena e a Terra. Eu vou para meu pilar, se conseguirem chegar lá eu lutarei com vocês.— O Dragão Marinho parte em retirada.

— Pilares? Como assim? – Pergunta Seiya.

Thetis se coloca na frente dos cavaleiros enquanto o Dragão Marinho se afasta.

— Se acalme, eu vou explicar. – Diz a Sereia.

Thetis os conta que Athena aceitou ficar presa no grande suporte principal para retardar os efeitos das chuvas no planeta. Ela está recebendo toda a água que deveria inundar a Terra, e quando o grande suporte principal encher de água Athena morrerá e o dilúvio na Terra iniciará. Para evitar isso eles devem destruir o grande suporte principal e salvar Athena. Mas isso é impossível já que o grande suporte principal é sustentado por sete pilares, estes que sustentam os sete mares do planeta. No centro desses pilares se localiza o Templo de Poseidon e o grande suporte principal, que é a fonte de vida do Santuário submarino. Cada um desses pilares é protegido por um general marina de Poseidon, e para tentar destruir esses pilares terão que os derrotar. Seiya e Shiryu se olham preocupados.

— Nem os cavaleiros de Ouro conseguiriam destruir esses pilares, imagina vocês. Mesmo se eles vierem, será tarde demais para Athena. – Diz a Sereia.

— Nós precisamos encontrar esses pilares Shiryu. Mesmo que apenas nós estamos aqui, temos que agir. – Diz Seiya.

— Acredito que Shun e Hyoga logo estarão aqui. Vamos Seiya, não vamos perder tempo. – Responde Shiryu.

Os dois se separam e deixam Thetis para trás. A Sereia olha um tanto contrariada.

— Não há mais o que fazer. Tenho que ir para onde deve se encontrar Atlântida.

 

Na superfície, Hyoga e Shun seguem desmaiados após adentrarem o portal em Bluegraad. A corrente de Andrômeda se movimenta mais rápido, despertando Shun. O cavaleiro de Andrômeda chama Hyoga, que desperta.

— Hyoga,estamos em alguma praia.

— Sim... Veja Shun, no meio do oceano, há uma terra desconhecida.

— Eu já estive por aqui... Estamos em algum lugar do Norte do Atlântico. Aqui era para apenas existir o mar, Hyoga!

Os dois se olham e se assustam.

— Será que é... Atlântida? – Grita Hyoga.

Os cavaleiros avistam um barco. Eles percebem que o possível novo continente ainda não chamou a atenção de ninguém. Eles pegam o barco e vão em direção a terra desconhecida. Eles se aproximam da outra margem. Logo avistam um local esplêndido, parecido com um paraíso. Têm belas florestas, alguns animais e muito ouro e prata revestindo um grande palácio, junto a várias casas no local. Uma enorme estátua de Poseidon feita de ouro dava para avistar de todas as pontas do continente. Atlantis era a principal cidade, exatamente onde localizava o antigo Palácio de Poseidon nas eras antigas.

— Isso é simplesmente... Inacreditável! – Hyoga está abismado.

Ao colocarem os primeiros pés na terra do continente, eles são atacados, e desviam.

— Cavaleiros de Athena vocês não foram convidados ao único lugar que continuará de pé após o dilúvio.

Hyoga e Shun se olham. Capitães marinas os cercam.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"Confrontos nos Territórios de Poseidon."



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