Lua de Sangue escrita por Bruxa Azulzinha


Capítulo 2
A mansão


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!!!
Boa noite gente!

Este segundo capítulo ficou um pouco longo, mas eu espero que gostem hehe.
Boa leitura!

Att, Azul.



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/ Rin /

 

Kagome e eu saímos do prédio da empresa com nossos kits de limpeza em mãos ( que eram maletas pesadas cheias de materiais de limpeza) e ficamos esperando o carro que nos levaria até as casas de nossos clientes.
O carro da empresa nos levava até o local e também buscava quando terminávamos.
Conferi novamente o papel. O endereço indicava uma outra região da cidade, mais para Norte. 


"Que incrível!" - pensei - "É lá que ficam as mansões. São mais ricos do que o povo aqui do centro da cidade".


O carro chegou 10 minutos depois.
Entramos, cumprimentamos o motorista, entregamos os endereços e então ele iniciou a viagem.
Kagome seria deixada primeiro, porque seu destino era o mais próximo.


— Rin... Como eu estou? - ela me perguntou mexendo no cabelo e olhando seu reflexo no vidro do carro.


Eu ri com essa pergunta e sua preocupação. Ela era tão linda, mas sempre parecia preocupada em estar desarrumada.


— Você está linda Kagome - respondi sorrindo - quem deveria estar preocupada sou eu. Meu serviço será em uma mansão.
— Rin, você fica linda até usando um saco de lixo como vestido - ela disse me dando um empurrão com o cotovelo.
— Ah, não fala assim... - fiquei ruborizada - eu fico com vergonha.


Ela gargalhou com a minha expressão. Kagome sempre dizia que achava minha timidez uma coisa muito hilária.
Eu fiz um bico de reprovação e cruzei os braços fingindo estar brava com ela.
De repente, o carro parou.


— Chegamos garotas - o motorista se virou para nos olhar - Quem desce primeiro?
— Euzinha! Primeira parada: A Dona Megera! - Kagome exclamou saltando para fora do carro.
Eu não pude deixar de rir daquele novo apelido para a Senhora Pêra.
Kagome acenou para nós e virou-se para entrar na bela casa colonial cor de rosa da cliente.
E nós, eu e o motorista prosseguimos viagem.


**


O carro agora fazia o trajeto por caminhos diferentes dos quais eu estava acostumada. 
Com a cabeça encostada no vidro, eu admirava a quantidade de árvores. Há tempos eu não via tanto verde. Ao que parecia, as mansões ficavam em alguma serra ou lugar com bastante vegetação.
Não sei por quanto tempo fiquei naquela posição, mas acabei cochilando e só acordei com o tranco do carro estacionando.


—  Mocinha, está acordada? - o motorista olhava para mim pelo espelho retrovisor - cochilou bem aí atrás, hein?
— Estou - eu murmurei bocejando - desculpe, acho que se eu encosto em qualquer canto, acabo dormindo, he he.
— Não tem problema, já estou acostumado com os funcionários da "Brilhante". Estão sempre cansados - ele disse me lançando uma piscadinha.


Agradeci a viagem e desci do carro.


Então parei para olhar através do portão branco.
Era uma mansão. Uma mansão não tão grande, porém era linda e muito chique. Mas além disso, ela tinha um ar um pouco... Sombrio, talvez?
Fiquei assim, admirando a residência na frente do portão até eu notar um interfone ao lado.
Apertei o botão e fiquei na ponta dos pés para alcançar a boca até lá (A dura vida das baixinhas).


— Bom dia. Por favor, eu sou da empresa Brilhante. Estou aqui para o serviço de limpeza. Estou aguardando no portão.


Soltei o dedo do botão do interfone e voltei para o portão para ver se alguém havia me escutado.
Mal fiz isso e já vi a porta da frente ser aberta por uma mulher muito bonita e elegante. Era alta, magra, com um cabelo escuro preso em um coque. Ela caminhou tranquilamente pelo caminho de pedras até o portão, como se não tivesse alguém esperando do lado de fora.
Quando chegou, pude vê-la melhor e me espantei com seus olhos vermelhos. Eu nunca tinha visto olhos daquela cor.


— Bom dia. - A mulher disse com uma voz séria - Qual o seu nome?
"Nossa, que direta. Nem vai me convidar para entrar primeiro?" - Pensei.
— Rin. Rin Dew - respondi já sentindo aquela sensação de nervosismo chegando.
— Meu nome é Kagura. Sou a Governanta da casa Taisho. Me siga, por gentileza.


Ela deu passagem para que eu pudesse entrar, fechou o portão e começou a andar a passos rápidos de volta a mansão. Eu a seguia de perto, fotografando com minhas retinas cada detalhe daquele esplêndido lugar.
Depois do portão havia um jardim, com tantas e tantas flores que não se podia contar e eu simplesmente amei. Queria poder ficar mais tempo no jardim ou quem sabe, deitar naquela grama, mas estava ali para trabalho e não para sonhar.
Mas isso era quase impossível de se fazer, pois logo quando eu pisei no primeiro degrau, eu já comecei a "viajar" de novo.
A porta de entrada era magnífica, assim como tudo lá dentro... acho que até a privada deveria ser magnífica.


Ficaria anos aqui falando de como tudo era impecável e bonito.
Eu deveria estar com a boca aberta e os olhos brilhando enquanto a seguia, pois escutei um riso sarcástico vindo de Kagura. Olhei para ela e a mesma estava me observando com desdém.


— Rin, solicitamos uma faxineira para a nossa sala de reuniões - ela me disse fechando o sorriso rapidamente - Nós temos nossos próprios funcionários, é claro, porém a sujeira daquele recinto exige mãos mais habilidosas.
"Hum.... Será que a sala de reuniões, na verdade é um banheiro de bêbados?"
Não me parecia uma ideia tão distante, depois do que ela disse.
Por fim, chegamos a uma sala, cuja porta negra estava lacrada, como se lá dentro tivesse uma cena de crime. 
Kagura se adiantou para cortou as faixas e quando abriu a porta, eu por pouco não dei um grito de horror...


**


A sala era enorme, com uma extensa mesa no centro, algumas poltronas, paredes escuras.. tudo ok, exceto pelo fato de ter poças de sangue pelo chão, esguichos também de sangue nas paredes e alguns pedaços de alguma coisa, que pareciam ser miolos da cabeça de algum ser, espalhados pela mesa.


Olhei mais atentamente para a mesa e encontrei também marcas de garras... 
"Um animal entrou aqui?" - pensei horrorizada examinando o local.


A empresa Brilhante vendia serviços de limpeza, mas a fama de trabalharem apenas com faxineiras para casas, escritórios e empresas de todos os portões era só a "pontinha do Iceberg".
Acontece que, gangues, máfias e outras organizações desse gênero tinham acordos sigilosos com a Brilhante para esses tipos de "serviços de limpeza".
Os funcionários sabiam disso, é evidente, mas tínhamos que assinar um contrato de confidencialidade.
Mas, acontece que em todo o meu tempo de empresa, aquele era o meu primeiro serviço desse tipo. 
Tive treinamento, porém, confesso que não estava preparada para fazer na prática cotidiana.


"Eu te mato quando chegar James" - pensei furiosa - "Podia ter me avisado, seu idiota!".


— Bom, fique a vontade! - disse Kagura se retirando - Qualquer coisa, estarei na cozinha. Fica no final do corredor.
— Tudo bem, obrigada - respondi já colocando meu kit de limpeza em cima da mesa e começando a me preparar.


Olhei para o relógio na parede: 11h30.
Eu tinha 3 horas para limpar tudo, porque depois eu teria outro serviço em outra casa, então teria que ser rápida.
O kit de limpeza da Brilhante era "O Kit", pois tinha de tudo:
— Vassoura e rodo com cabo dobrável.
— Esfregão também dobrável
— Luvas de borracha e de látex
— Vários produtos de limpeza, esponjas, ácido, sacos de lixo, panos de chão...
Enfim, só não tinha um foguete ali dentro.
Comecei pela mesa, recolhendo os restos de cérebro e colocando-os no saco de lixo.
Depois tive que higienizar e lustrar.
"Será que a família Taisho é mafiosa?
Quem são eles afinal?
Será que só houve uma briga aleatória?
Não sei, mas com certeza alguém morreu aqui... Devem ter retirado o corpo antes de eu chegar.
São assassinos? Nossa... E será que eles são ricos por causa dos assassinatos que fazem?"

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Minha cabeça estava cheia de dúvidas e não parava de pensar enquanto eu limpava.
Mas de repente, eu escutei um som baixo de rangido vindo da porta.
Virei para olhar e encontrei um menino, de olhinhos verdes e grandes me observando curioso.


— Ah... Olá - eu o cumprimentei sem saber muito bem o que dizer, porque aquele não era bem um cenário para criança.
— Olá - ele disse se aproximando - meu nome é Shippo. Qual é o seu nome?
— Oi Shippo, muito prazer, eu sou a Rin. Mas olha... - eu coloquei o esfregão de lado e fui até ele - acho melhor você não ficar por aqui. Eu estou limpando essa sala de reunião sabe.
— Ah, eu sei - ele respondeu prontamente - não se preocupe. Eu tô um pouco acostumado com essas coisas. Isso não me assusta mais moça.
Fiquei impressionada com essa declaração. Que tipo de criança não se assusta com esse sangue todo no chão?
— Posso ficar aqui conversando com você? Não tem nada pra fazer aqui nessa casa e também ninguém para brincar comigo.
— Hum... tudo bem, mas então fique sentadinho ali no canto para que eu possa continuar a limpar - eu falei apontando para a poltrona de couro perto da porta.


Ele obedeceu e se sentou rapidamente. Ficou me observando e falando sem parar.
Fiquei agradecida por ele ter aparecido, pois assim o trabalho parecia mais fácil e o tempo passava mais rápido.


Às 14h00 eu finalizei tudo.


Estava ajoelhada, torcendo o pano de chão que usei para limpar o sangue da parede no balde com água.


— Shippo, você mora aqui? - perguntei por fim, curiosa.
— Eu sou sobrinho da Sango - ele respondeu balançando os pés alegremente - A Sango trabalha aqui também, mas ela não faz limpeza como você. Ela vem pra cá uma vez por semana trazendo um monte de papéis para o senhor Inu Taisho.
— Hum, o dono dessa mansão é esse Senhor Inu? 
— Sim Rin, ele é o chefão. É o chefão de todo mundo aqui, as pessoas falam que ele dá medo, mas eu já joguei bola com ele muitas vezes.
Ele uma vez me deu até um carrinho Rin, um carrinho de controle remoto. Você já teve um carrinho de controle remoto?
— Não Shippo, não tive - eu sorri e comecei a guardar meus equipamentos na maleta para ir embora.
Não via a hora de ir embora, estava morrendo de fome, mas não era de admirar, a última vez que comi alguma coisa foi no café da manhã.
— Você quer ir na minha casa para ver meu carrinho? - Shippo se levantou e veio até mim novamente - ele é azul, você gosta de azul?
— Sim, eu adoro azul Shippo. É a minha cor preferida, sabia? E qual é a sua cor favorita?
— Laranja! - ele gritou feliz - laranja é a cor mais bonita do mundo. É a cor das raposas.
— As raposas são realmente lindas Shippo - eu respondi e me levantei do chão já com a maleta fechada em mãos - Já terminei meu trabalho Shippo. Infelizmente, agora eu terei que me despedir de você.
— Sério? - ele fez uma cara triste e depois deu de ombros, como se já esperasse isso - Quando você volta?
— Não sei Shippo. A Kagura me contratou para limpar apenas essa sala - eu sussurrei pensativa - mas, quem sabe ela não precise de mim de novo um dia?


Eu me ajoelhei para ficar na altura dele e estendi a mão sorrindo. Ele parece ter ficado feliz com essa minha atitude, pois seus olhinhos espertos brilharam.
Ele sorriu e apertou minha mão com força.
Naquele momento, eu sabia que havia feito um amigo.


**


Após me despedir de Shippo, eu saí da sala de reuniões e fui procurar a Kagura para informar que havia finalizado.


"É mesmo... Ela disse que estaria na cozinha" - pensei, mudando minha direção para o fim do corredor.


Eu andava devagar e atenta para a luz forte que vinha da cozinha.
Um cheiro gostoso de pão invadiu minhas narinas, fazendo minha boca se encher de água.


"Ai que fome... Já passou muito da hora do almoço".


Quando cheguei na cozinha, eu esperava encontrar a Kagura sentada na mesa lendo uma revista ou algo assim, mas ao invés disso, encontrei uma figura alta de cabelos longos e prateados de costas para mim.
Meus pés se fincaram no chão nesse momento e meu coração deu um salto no peito.
O homem estava bebendo água em frente a pia e quando acabou, deixou o copo de lado para olhar em minha direção. 
Eu nunca, em toda a minha vida, tinha visto um ser humano como aquele.
Ele era tão lindo que parecia de mentira, sua pele era clara como marfim e seus cabelos eram tão prateados... Como a lua cheia.
Estava usando trajes sociais, uma camisa cinza um pouco agarrada mostrando seu peitoral forte e seus braços...
Mas, quando parei para olhar em seus olhos cor de âmbar e percebi que os mesmos estavam me encarando, eu de repente me lembrei do meu papel ali e da minha posição.
Senti minhas bochechas esquentarem ao me lembrar que eu deveria estar procurando a Senhora Kagura e cuidando do meu trabalho e não hipnotizada pelo que parecia ser o dono da casa.


— Ah.. ah, boa tarde. D-desculpa te incomodar - eu me dirigi a ele, mais por impulso do que por coragem - mas, eu estou procurando a Senhorita Kagura.


Ele estava, até agora, me observando com um olhar que não consegui decifrar, mas ao escutar minha pergunta, parece ter sido despertado de um transe.


— Serve aquela? - respondeu secamente, com uma voz linda e grave ao mesmo tempo, apontando para a entrada da cozinha, atrás de mim.
— Onde você estava garota? - perguntou Kagura, surgindo por trás de mim, aparentemente muito irritada por eu estar ali na cozinha com aquele homem não muito educado, mas mesmo assim um "Deus Grego".
— Eu estava te procurando, você disse que estaria na cozinha - respondi rapidamente - Já terminei o serviço.
— Que bom. Venha, vou verificar se está tudo ok e depois te libero.


Dizendo isso, ela se retirou da cozinha e eu só tive tempo de olhar para trás para agradecer ao homem, mesmo que ele não tenha feito muita coisa. Mas, para a minha surpresa, ele não estava mais ali.
Em segundos, ele havia sumido.


"Não me cumprimentou, me respondeu de forma grossa e nem ao menos deu tchau.. poxa vida. As aparências enganam mesmo".


Voltei minha atenção para Kagura que já estava entrando na sala de reuniões para a inspeção.
Quando cheguei, vi que ela olhava minuciosamente cada canto do cômodo, como se uma gotinha de sangue esquecida por mim, fosse colocá-la em perigo.


— Bom, parece que está tudo em ordem - Kagura disse se aproximando de mim - Cadê a folha?
— Ah, só um momento - respondi, procurando pela folha que James havia impresso para mim.


Entreguei para que ela assinasse demonstrando que o serviço foi realizado e que foi de seu agrado.
Na folha também havia um espaço para que o cliente pudesse deixar um comentário sobre o funcionário, uma reclamação ou elogio.
Ela me entregou o papel e me levou até o portão.
O carro da empresa já estava lá me aguardando, eles sabiam o tempo que tínhamos para cada casa, então geralmente chegavam antes da gente sair.
Fiquei feliz, pois queria muito chegar na empresa para almoçar.


— Tchau Kagura. Muito obrigada por me receber - eu acenei entrando no carro.
Ela me fitou, arqueou uma sobrancelha, mas não disse nada. Fechou o portão e voltou para dentro da mansão.


**


O carro iniciou viagem com destino a empresa novamente.


"Que casa estranha...
Com pessoas tão mal educadas... Só o Shippo que salvou.
O que eu fiz para aquela mulher me tratar daquele jeito?
E aquele homem ..."


Ah, o homem com cabelos de lua...
Eu agora o chamaria assim quando estivesse pensando nele.
Será que era humano? 
Eu não sabia, mas tinha certeza que sonharia com ele por um longo tempo.
Fechei os olhos para que pudesse registrar em minha memória aquele rosto... E fiquei assim até chegar na "Brilhante" novamente.


**
**


Quando cheguei ao 5° andar com a ficha da tarefa para entregar a James, Kagome já estava lá.


— Rin! - ela me recebeu com um abraço - eu cheguei faz 10 minutos menina, anda logo, vamos almoçar! Estou faminta!
— Eu também estou, me espera!


Entrei na sala de James.
Ele estava sentado em sua cadeira de escritório, todo folgado, lendo um jornal como se o mundo não estivesse acabando.


 - James - eu o fuzilei com o olhar - você me mandou para limpar a sujeira da casa dos mafiosos. Eu te odeio!
— Há há - ele se levantou de sua cadeira para pegar meu papel - me desculpe Rin, mas se eu tivesse avisado antes, você teria pedido para trocar de lugar com a Kagome e todo mundo sabe que você limpa melhor que ela.
— Não fale assim da Kagome - eu murmurei - algumas pessoas não nasceram com mãos para limpar, mas ela é esforçada.
— Uhum... - James agora lia o papel com os comentários da cliente - Rin, você recebeu duas estrelas...
— O que? - eu perguntei desacreditada.
— Duas estrelas, a cliente Kagura disse que você limpou muito bem e fez seu trabalho, porém ficou andando pela casa depois do serviço e ficou perturbando um dos senhores da casa com conversas.


Eu não estava acreditando que ela tinha feito isso comigo.
Tomei o papel das mãos dele para ler com meus próprios olhos.
AQUELA VACA!
O máximo de nota baixa que eu tomei na minha carreira ali foi 4 estrelas.


— James, ela está mentindo, eu juro - falei com a voz trêmula de raiva.


Contei a ele tudo o que aconteceu e quando acabei, ele suspirou e se sentou de novo.


— Eu acredito em você Rin. Sei que esse pessoal da região Norte são difíceis de lidar e você está aqui há tanto tempo, sempre com boas notas e elogios... Porém... - ele fez uma pausa para pegar uma caneta - a família Taisho é cliente nossa desde que a empresa começou com o sistema de "limpeza sigilosa". E nós prezamos a opinião do cliente.


**


Saí furiosa, batendo a porta da sala de James.
Uma suspensão? Tomei uma suspensão de um dia por conta da nota baixa. 
Ah, que ótimo. Ficaria um dia em casa, porém isso seria registrado no meu histórico e também seria descontado na folha de pagamento.

**


— Ah Rin, isso acontece às vezes - Kagome me consolava enquanto comíamos no refeitório - é normal.
— Você teve mais de sorte do que eu? - perguntei olhando para a minha marmita com frango e legumes que eu havia preparado noite passada.
— Sim Rin, foi fácil a limpeza hoje, mas olha - ela se inclinou para mim - não fique triste. Aproveita para descansar amanhã, no seu dia de suspensão e aí depois de amanhã, você voltará renovada.


Eu assenti e continuei a remexer a comida com o garfo pensativa.


"Eu terei que ser muito mais forte do que eu pensava para sobreviver neste mundo".


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Notas finais do capítulo

Eehhh laiá kkkkk, Rin já está começando a sentir o gostinho da Família Taisho hehe.
Até o próximo capítulo! ♥



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