Ladrões e Piratas escrita por Sirena


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi! Demorei? Então, eu não sou muito boa com cenas de ação/suspense, ainda mais com muitos personagens juntos, então, esse capítulo não está lá muito bom. Mas, ainda assim, eu espero que gostem! Enfim, o próximo capítulo será o último!



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— Porra... – Jay murmurou entre dentes, surpreso ao lado da carruagem enquanto Harry e Gil saiam da escola e vinham pra perto dele.

— O cabelo dele tá lindo não tá? – Harry adivinhou. — Merda, ele todo. Ele tá a porra de um Adônis!

Gil pareceu corar.

Ele estava sem o lenço de cabelo, as mechas loiras pareciam mais claras sob a luz do sol, cortadas pouco acima do queixo. Evie tinha feito para ele uma camisa branca com babados na gola e um colete ocre por baixo de um casaco longo marrom, com abotoaduras e detalhes dourados. A calça azul tinha detalhes em couro sépia e dourado, acompanhando botas pesadas de couro preto.

Harry estava com uma camisa preta de gola V e um casaco comprido vermelho de veludo com brocado dourado, gola levantada cobrindo a parte de trás de seu pescoço. A calça preta tinha anzóis pendurados nos bolsos e detalhes brancos. As botas de Harry eram, ao contrário das de Gil e Jay, decoradas com detalhes vermelhos e dourados.

— Vocês dois estão lindos. – Jay sorriu, piscando para Gil e puxando Harry para um beijo. — Você vai mesmo levar o gancho?

— Eu já estou deixando minha espada pra trás! – ele revirou os olhos. — O que mais você quer de mim?

— Pode ao menos pendurar ele?

Harry suspirou, colocando o gancho no cinto e ajustando os anéis que usava. — Está bom assim?

— Talvez te deixem entrar na Catedral. – Jay concordou. — Vamos, vamos logo. Não queremos chegar depois da lady.

— Eu estou com uma faca escondida na bota. Se tá escondida não tem problema, né? Onde a gente vai ficar lá dentro mesmo? – Gil perguntou, entrando na carruagem e ajudando Harry a entrar também. — Isso é muito regrado, não é?

— Sim. – Jay concordou entrando e sentando de frente para os dois. — E por que você precisa de uma faca?

— Porque você disse para não trazer a espada.

Os cavalos começaram um trote leve ao sinal do cocheiro.

—... Enfim, eu, Carlos e Evie ficamos na frente com Ben por sermos da família da Mal.

— Eu sei que vocês se consideram família, mas...

— Shiu. Ninguém reclamou. – Jay fez sinal para que Harry se calasse. — Enfim, você e Gil vão ficar com a Uma e a família da Audrey no meio. Depois da coroação, vamos todos para a festa atrás da escola.

— Certo.

— Ok.

***

A catedral continuava tão deslumbrante quanto da primeira vez que Jay esteve lá. As flores favoritas de Mal em jarros azuis. Jay estremeceu ao pensar que, como da primeira vez, Malévola invadiria a cerimônia. Ao menos, se tudo desse certo, ela invadiria.

A varinha mágica da Fada Madrinha estava numa cúpula no alto do altar e a própria fada parecia austera, tentando disfarçar seu próprio nervosismo. Ele localizou Hades na primeira fileira, os cabelos em chamas e olhos atentos.

Acompanhou Harry e Gil até onde Uma e Audrey estavam, junto de Aurora, Philip e, claro, a Rainha Leah. Jay não deixou de notar no olhar desgostoso que essa última dirigia vez ou outra a neta aninhada nos braços de Uma.

CJ, Freddie e Celia estavam do outro lado, com Harriet, Sammy, Aziz e a família real agrabenha. Jay riu baixinho vendo Aziz tentar, sem sucesso, tirar a faca de Sammy da bainha, provavelmente a fim de escondê-la melhor. Não era uma surpresa ver que a maioria dos piratas não teve decoro de ao menos esconder as armas. Surpresa era ver que isso não os impediu de entrar.

Provavelmente, pensou, tinha haver com eles terem ajudado a derrotarem a Audrey. Claro que não foram todos os piratas que ajudaram, mas era possível que isso estivesse colaborando para que Auradon desse uma chance aos grupos.

— Tá tudo bem? – Harry perguntou, olhando-o com a sobrancelha arqueada. — Tá analisando o ambiente como se estivesse em perigo.

— Sim, como nas corridas de fuga da Ilha. – Gil concordou.

Audrey ergueu os olhos para ele, com censura, lembrando-o de que não devia falar nada.

— Não tenho boas lembranças daqui. – disse por fim. — Vou lá pra frente, ok? Vejo vocês daqui a pouco.

— Ok.

Os três trocaram um beijo rápido e Jay se apressou para ficar entre Evie e Carlos, mas logo repensou e decidiu ficar na ponta da fileira, ao lado de Carlos. Se algo saísse do planejado, seria mais fácil protegê-los dali.

— Vai dar tudo certo. – Carlos murmurou do seu lado, com Dude no colo.

— Ben ainda não chegou?

— Ele vem na carruagem com ela, lembra? – Evie arqueou a sobrancelha, mantendo o tom baixo. — Peguei meu Espelho Mágico no museu, pro caso de precisarmos. Também pedi alguns grimórios antigos da minha mãe emprestado...

— Você planeja dar uma maçã envenenada pra Malévola? – Jay mexeu a sobrancelha. — Desculpa, Evie, mas não acho que ela vá aceitar.

Evie revirou os olhos e tirou um frasco da bolsa de coração.

— É uma poção de emergência. – explicou. — Paralisia completa por cinco minutos. Tempo mais que suficiente para prenderem ela.

— Certo. – Carlos apertou mais Dude nos braços, tentando disfarçar a ansiedade. — O que mais pode dar errado? Saídas cobertas, sabemos onde ficam, então podemos sempre fugir se tudo sair de controle.

— Carlos... – Jay revirou os olhos.

— Foi só um pensamento. – resmungou. — E, se tudo sair do controle, temos que guiar os mais novos pra fora. Celia, Dizzy, os gêmeos... Eles não podem ficar aqui se ela decidir virar um dragão.

— Ele tem razão. – Evie observou.

— Certo. Você leva eles pra fora. Evie, me passa a poção.

— Toma cuidado.

— Pode deixar.

Audrey fechou os olhos com força, seus pensamentos parecendo nublados, misturados com aquela voz que não era sua.

— Tudo bem? – Uma murmurou no meu ouvido.

— Tem algo estranho... – respondeu, os pelos de seus braços se arrepiando.

— Quer sair pra tomar um pouco de ar?

Antes que pudesse concordar, ouviu as fanfarras tocando e o rufar dos tambores enquanto as portas da catedral se abriam.

Ben entrou, caminhando a passos confiantes e parou ao lado da Fada Madrinha. A coroa da rainha de Auradon atrás deles.

Instantes depois, as portas se abriram de novo e Mal entrou, deslumbrante em seu vestido roxo, com uma pintura delicada de chamas azuis na saia e detalhes verdes no colo. Um equilíbrio perfeito entre o estilo da Ilha e de Auradon. Os cabelos presos num coque alto. Luvas de couro sem dedos, longas, até seus cotovelos, cheias de pedras verdes, roxas, azuis e, claro, com um dragão dourado. Apropriado, Audrey pensou, sabendo que o enfeite era feito de ouro de dragão.

Seus pensamentos enevoaram mais ainda e suas pernas amoleceram, Uma a segurando firmemente antes que caísse enquanto Mal passava por ela, queixo erguido e olhos desafiadores.

Uma postura de rainha, pensou.

Sim, sim, uma rainha como você nunca será, a voz em sua mente respondeu.

Cale a boca.

Um brilho verde do outro lado chamou sua atenção.

Os olhos de Harriet seguiam a futura rainha enquanto a pirata brincava com sua pulseira, um sorriso pretensioso nos lábios.

A pirata voltou seus olhos para ela, arqueando a sobrancelha, ainda mexendo na pulseira.

Audrey conteve um grito quando os olhos de Harriet brilharam num verde maléfico que ela conhecia bem.

— Você jura proteger o povo de Auradon com justiça e misericórdia enquanto você for rainha?

— Eu juro. – a voz de Mal era trêmula e afetada, nervosa.

— Então é com honra e alegria que...

Chamas verdes surgiram no meio do corredor, trazendo gritos abafados e fazendo corações dispararem, todos sabiam quem havia chegado antes mesmo das chamas se apagarem e revelarem a Senhora das Trevas, em quase toda sua glória, com seu querido corvo empoeirado em seu ombro, faltando apenas seu cetro mágico para completar.

— Perdoem-me pelo atraso. – Malévola sorriu, mesmo não falando alto, sua voz ecoou pela catedral, causando arrepios em todos os presentes. — O trânsito estava um horror.

Hades e a Fada Madrinha se adiantaram, mas um feitiço rapidamente congelou a fada e derrubou o deus.

Um riso se espalhou pela platéia enquanto Harriet saia da fileira, os olhos brilhando de forma malevolente num verde que não a pertencia.

— Não acharam que seria fácil assim, acharam? – Harriet piscou, abrindo o fecho da pulseira que imediatamente se transformou no Cetro do Olho de Dragão em sua mão.

Todos olharam estáticos, surpresos pela revelação, arquejos de pavor se espalhando pela catedral.

— Harriet?

A pirata sorriu para o irmão.

— Harriet! O que você tá fazendo? – Harry deu um passou pra frente, mas Gil o segurou antes que ele se aproximasse mais. — Harriet!

— Tive que achar algum novo ajudante já que a última dormiu no ponto. Igualzinha a mãe. – Malévola piscou na direção na família da Bela Adormecida, um sorriso pretensioso.

Audrey tremia nos braços de Uma, os pensamentos cada vez mais confusos e a respiração pesada. — Preciso sair daqui. – murmurou com dificuldade, tentando lutar contra a atração que o cetro tentava exercer sobre ela e o medo que Malévola lhe causava.

Jay notou os guardas se aproximando de Harriet, a intenção era clara. Espadas nas mãos. Um golpe por trás? Isso não parecia muito auradoniano.

CJ pulou para perto da irmã notando o mesmo que ele, espada na mão apontando para o guarda. — Melhor pensar duas vezes.

O guarda aparentemente não levou o aviso a sério, erguendo mais a lâmina e brandindo a arma.

Gil não conseguiu segurar Harry. O pirata logo estava segurando o guarda por trás, o gancho na garganta dele.

— Ela disse pra pensar duas vezes? Que tal pensar três?

— Ou quatro. – Sammy concordou cobrindo o flanco da capitã, faca na mão.

— Agora fodeu. – Jay resmungou. — Harry, sai dai!

O pirata apenas arqueou a sobrancelha, sem se mover.

— Sammy... Volta aqui agora! – Aziz implorou entre dentes.

— É por isso que eu gosto de piratas. – Malévola sorriu. — Sempre de olho na capitã.

Harry rangeu os dentes.

— Não é como se eu tivesse algo contra te jogarem numa cela. – CJ resmungou rolando os olhos.

— Oh. – ela fez bico e soltou um riso sarcástico. — Que surpresa.

Hades se levantou rosnando. — Bom te ver de novo, Malévola.

— Argh, você. – outro revirar de olhos. — Foi divertido passar treze anos escondido numa gruta?

— Sempre cruel. – Hades bufou.

— E você sempre molenga.

— A gente ainda tá aqui! – Mal gritou.

— Ah, sim é verdade. – Malévola riu. — Deixemos as coisas para depois, Hades. Agora, eu tenho que questionar a minha filha... Porque, sabe, eu não recebi um convite.

— Vai ver extraviou. – Mal deu de ombros, cruzando os braços.

— Ah, claro. – a vilã revirou os olhos esticando um dos braços. — Harriet? Me passe o Cetro, sim?

Harriet não se moveu.

— Harriet? Harriet, o cetro garota! – Malévola estalou os dedos. — Harriet!

Audrey estremeceu, ainda tremendo nos braços de Uma. O cetro brilhava, emitindo aquela luz verde hipnótica. Seus olhos e os de Harriet estavam fixados no Olho de Dragão, ouvindo as vozes que fluíam baixinho da esfera, sussurros atraentes que nublavam seus pensamentos numa tentativa de corromper suas mentes.

— Ai, garota! – Malévola revirou os olhos, prestes a tirar o cetro da mão de Harriet.

CJ e Harry aproveitaram a abertura.

Empurrando o guarda rapidamente e pulando para perto de Malévola, Harry puxou a mão da fada malvada com seu gancho, de forma que o braço viesse para trás num ângulo doloroso.

Calista usou o punho da espada para bater na mão da irmã que soltou o cetro com o susto.

E, notando a deixa, Sammy chutou o poderoso cajado na direção de Mal, puxando Harriet para longe da feiticeira em seguida, voltando para a fileira de auradonianos.

— Eu vou te matar. – Aziz resmungou, colocando uma das mãos nos ombros de Sammy e usando a outra para ajudá-lo a manter a catatônica capitã pirata em pé. — Você é louco? E se ela te machucasse?

— Ah, ficou preocupado?

— Cala a boca.

Eles voltaram os olhos para o centro das atenções.

Mal segurava o cetro, apontando a arma do mal para a mãe, apesar da postura firme, era possível ver de longe o medo em seus olhos. Jay havia deixado a fileira e se posicionado pouco atrás dela, girando o frasco da poção na mão.

Harry e CJ estavam lado a lado, entre Malévola e a filha. As armas apontadas para a Senhora do Mal.

— Qual é? – CJ deu risada. — Temos comida, uma festa depois, música boa e doces... Precisamos mesmo disso, vossa malvadeza?

— Você chamou ela do que? – Harry resmungou, recuando devagar, mantendo o braço livre em frente de CJ numa postura defensiva.

Malévola os observava, Diablo empoleirado sobre seus dedos, recebendo carinhos de sua mestra. Ambos, corvo e dona, tinham seus olhos atentos, brilhando de maldade.

Mas, era mais que maldade, Mal percebeu abaixando o cetro e soltando-o no chão. Ela conhecia aquele olhar. Já havia visto no espelho. Uma luta entre bem e mal em suas íris.

Engoliu em seco, buscando o olhar de Evie e Carlos um instante, em seguida olhou para Jay sobre o ombro.

— Tá tudo bem. – murmurou para ele. — Me dá isso.

Jay pareceu hesitar antes de entregar o frasco.

Andou atrás dela, como uma sombra, mesmo sem armas ou magia, mas os olhos ameaçadores e a postura protetora, pronto para partir ao ataque, com as próprias mãos se necessário, se alguém se precipitasse sobre sua amiga.

— Como você voltou à forma humana? – perguntou simplesmente, parando a pouco menos de um metro da mãe.

Malévola uniu as sobrancelhas, fazendo carinho em Diablo.

— Ora, querida... Eu só voltei um dia. – deu de ombros.

— Simples assim?

— Simples assim.

— E foi incendiar o palácio da Aurora?

— Foi só uma brincadeira. – Malévola fez bico, debochada.

Audrey e a mãe reviravam os olhos.

— E depois roubou o cetro e tentou roubar a pérola de Anfitrite.

— Bom, eu não podia deixar a Úrsula pegar, não é mesmo?

— E o Cetro? – Mal cruzou os braços, arqueando as sobrancelhas.

A expressão de Malévola estremeceu, os olhos vezes luzindo em direção ao Cetro do Olho de Dragão, largado no chão há poucos metros de distância.

— Eu não queria... Ele fica me chamando... Como um imã.

Audrey estremeceu. Não descreveria melhor. Ali mesmo sentia um puxão conforme seus pensamentos nublavam. A sensação magnética que a magia do cetro enviava, implorando para ser utilizado. Os sussurros das forças do inferno presas dentro do Olho de Dragão, suplicando para serem libertas e espalharem o caos.

Aziz e Sammy seguraram Harriet com mais força, quando sem nem sair completamente do transe, ela tentou soltar-se de suas mãos. A pirata começou a gritar, praguejando, tentando em vão se soltar para alcançar o Cetro no chão.

— Não me solte. – Audrey murmurou para Uma, tremendo mais ainda.

Uma não disse nada, apertando mais os braços em volta da namorada. Sabia que ela não lutaria como Harriet estava lutando. Apesar da magia ainda tentar exercer força sobre Audrey, a Brasa do Hades a tinha livrado da maior parte do controle do Olho de Dragão. Ainda assim, podia sentir sua princesa tremendo por desespero e medo, temendo ser dominada daquela forma novamente, e faria tudo que pudesse para fazê-la sentir-se segura.

Mal olhou para Audrey e Harriet, observando-as com atenção e tentando encaixar o comportamento de sua mãe entre ambas. Malévola foi pura maldade por muitas décadas, ela sabia disso. E por mais que o amor a tivesse libertado da forma de lagarto, ela escolheu o mal uma vez e agora o mal não queria abrir mão de sua serva. E continuaria atraindo-a, deixando-a sem escolha, enquanto o Olho de Dragão ainda brilhasse.

Apertou o frasco com a poção que Evie havia preparado, respirou fundo... E sorriu.

— Eu senti sua falta, mamãe.

Os olhos de sua mãe se voltaram para ela, surpresos e incrédulos.

Mal suspirou, sentindo o coração acelerar conforme as lágrimas vinham. Fez algo que nunca fez antes, algo que pensou que nunca faria na vida.

Abraçou a mãe.

Ofegos e arquejos pela platéia que assistia, todos confusos.

Diablo esvoaçou e pousou no chão quando, após um longo instante de hesitação e choque, a Senhora das Trevas retribuiu o abraço da filha.

— Me desculpe. – murmurou se afastando.

Malévola nem teve tempo de entender. Mal derramou a poção da Rainha Má sobre a mãe.

— Pai!

Hades sorriu, os cabelos azuis em chamas. Estendeu a mão em direção ao cetro que começou a levitar sob uma luz turquesa.

Verde e azul iluminaram todo o salão da catedral, a magia dele e a do cetro lutando por controle por um momento longo demais antes de, finalmente, o Olho de Dragão cair no chão, a gema verde quebrando em centenas de pedaços.

Audrey e Harriet desabaram por um instante, perdendo a consciência ao mesmo tempo.

Gil ajudou Uma a segurar Audrey.

— Bom... – Mal respirou fundo, acenando a mão diante os olhos de Malévola, ainda sob o efeito da paralisia causada pela poção. — Eu acho que podemos voltar para a coroação, né?

— Talvez fosse melhor levar ela pra um interrogatório. – Jay opinou, disfarçando um susto quando Diablo pousou em seu ombro. — Eu não tenho biscoitos pra você, Di. – suspirou, fazendo carinho no corvo, habituado com aves pousando em seus ombros aleatoriamente após anos convivendo com Iago.

— Pode ser uma boa. – Ben concordou, do alto do altar da catedral. — Guardas!

— Bem... – Hades sorriu estendendo a mão para Mal. — Vamos voltar a coroação, então?

— E depois, aproveitaremos uma festa. – Jay concordou.


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