Sins of Hope escrita por DGX


Capítulo 32
O Mago das Trevas na Cidade Sagrada




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Opening

Ao chegar na entrada de Altíssia, Volk e sua equipe sentem entrar em uma redoma mágica. Todo o cansaço da viagem sumira, devido a magia divina do lugar. Eles andam até a igreja de Altíssia, no centro da cidade. Pelas ruas, ouvem diversos peregrinos e padres comentando sobre Zugmon ter sido morto brutalmente pela Saligia, e como o golpe de estado deles poderia afetar aquela cidade, já que eles são contra as vontades de suas crenças. Apesar disso, a discussão não era calorosa, e sim casual. A cidade estava muito calma, e as pequenas lojas que não possuem enorme variedade de produtos, porém aparentam qualidade superior de manufatura estavam com um bom fluxo de pessoas.

Eles caminham até uma grande construção com uma enorme cúpula redonda e diversos pilares, possuindo vitrais coloridos em suas janelas, e diversas pessoas rezando dentro dela. Entrando na igreja, eles são recepcionados por um bispo que lá estava. Ele era um homem de 1,45 de altura, com uma grande barba e velho, mas com um olhar gentil no rosto.

—Padre Hige? É o senhor? – Pergunta Vatten, um dos cavaleiros sagrados que estava no grupo. Aparentemente, ele já o conhecia.

—Oh sim, sou eu. Como tem passado, Vatten? – Pergunta o pequeno padre. 

—Eu vou bem, hehe... – Responde. – E o senhor?

—Também tenho estado bem. Não imaginaria que você e seus amigos seriam os cavaleiros sagrados enviados pela capital... – Fala coçando sua barba. – Acho melhor eu pular toda a enrolação, creio que seja melhor que resolvam o quanto antes o problema. Por favor, sigam-me. – O Padre Hige começa a andar para trás da igreja, onde existe uma pequena sala de estar com cadeiras e uma mesa, onde os padres se reúnem, comem e descansam. Ele se senta na ponta e os cavaleiros se sentam ao redor.

—E então? O que aconteceu? Não nos poupe de detalhes. Vênus possui uma memória extremamente afiada, com certeza decorará tudo o que ouvir. – Fala Volk, fazendo Vênus entrar em uma pose de concentração superior.

—Ótimo, isso certamente será de grande ajuda... – Responde o padre. Ele dá um pequeno suspiro e se põe a falar. – Para começar, não é de hoje que sentimos essa magia, na verdade, fazem anos que a sentimos, mas nos últimos meses ela começou a crescer, até que duas semanas atrás, ela ficou grande de verdade. – Ele pega um livro que mostrava a magia agindo ao longo do tempo, e ele mostra o grande salto. – Anos atrás, um homem vestido em maltrapilhos e um capuz negro passou por aqui, nós o acolhemos por uma noite, e ele decidiu sair para continuar sua jornada.

—Ei, mas isso sempre termina mal. – Interrompe Agnite, falando o que todos os outros pensavam.

—Isso é algo comum por aqui, de fato. Vários andarilhos passam uma, duas noites e continuam suas jornadas. Somos uma casa dedicada à Divindade Suprema, que governa nosso mundo com sua mão gentil, e sempre a estendemos para todos. – Esclarece sobre acolher o homem. – Entretanto, menos de uma semana após a ida daquele homem, começamos a sentir a noroeste daqui uma magia escura. Ela era muito fraca para nos representar perigo, então nós a ignoramos. Agora, vimos o erro daquilo. – Fala engolindo em seco.

—Existe algo a mais que possa nos contar sobre aquele homem? – Indaga Volk. 

O padre fecha seus olhos, procurando se lembrar de detalhes do homem. Quando se lembra, volta a falar:

—Ele carregava consigo um caixão, onde dizia carregar suas coisas de sua viagem. Nunca perguntamos o que carregam ou para onde carregam as coisas, faz parte de nosso código. – Suspira Hige.

—Ok, isso já deve servir. Noroeste, correto? Bom, vamos lá. – Se levanta Volk, pronto para liderar sua incursão.

—Não deveriam ficar mais um pouco? – Interrompe o pequeno homem. – Devem estar cansados da viagem...

—Não se preocupe, a aura da cidade tem seus efeitos aumentados em cavaleiros sagrados. – Disse Agnite, com um sorriso confiante no rosto. 

—Vamos nessa. – Volk fala saindo da sala, juntamente de seus companheiros. Ao saírem, o padre suspira e murmura para si mesmo:

—São bons jovens... espero que consigam resolver esse problema...

Ao irem na direção que Padre Hige disse, passam por pequenas casas espalhadas, com uma enorme magia obscura que fazia os cidadãos ficarem escondidos.

—Vatten... Isso não parece...? – Pergunta Agnite pasmo pela situação.

—O poder de Gwyndolin? – Responde seu amigo. – Pois é...

—Um necromante. – Afirma Volk.

—Isso explica o caixão. – Complementa Vênus. – Vamos, é melhor acelerarmos! – Ela sugere, e todos acatam saindo em disparada.

Ao chegarem, veem um vasto campo aberto com uma enorme construção no meio, que provavelmente era escondida por magia. Um círculo de nuvens negras gira ao redor da edificação, fazendo uma pequena chuva.

Mais à frente, eles veem vários cavaleiros do reino em posição de combate, mas parados esperando alguma ordem. O seu capitão estava olhando hipnotizado aquela situação, mas seu estado de transe acaba quando os Cavaleiros Sagrados chegam.

—Vocês chegaram! – Grita o homem de armadura. Seu capacete cobria o rosto, então ouviam a voz dele abafada. – Já sabem o que é isso?

—Magia negra. – Responde Volk, desembainhando sua espada. – Mais precisamente, necromancia.

Quando ele e seus companheiros decidem avançar, são segurados pelos cavaleiros.

—O que estão fazendo? – Bradou Agnite.

—É perigoso! Quando nos aproximamos, raios caem! – Respondeu o cavaleiro que o segurava, fazendo com que os quatro parassem de se contorcer.

—O que faremos, Volk? – Pergunta Vatten. 

No momento que Volk iria responder, uma forte lufada de ar os acerta em cheio, fazendo todos caírem no chão. Ao olharem pro ponto de onde veio o ataque de ar, viram o homem de robes negro puxando um caixão até a construção. Haviam achado o necromante.

—Vênus! – Gritou Volk. 

Ele não precisava gritar para ela saber o que fazer. Mesmo sendo uma Cavaleiro Sagrado, ela não podia usar magia, ao contrário, ela podia negar magia. Ela usou sua habilidade Erased para atacar a rajada de ar, fazendo com que ela parasse.

Vatten e Agnite dispararam para cima dele, determinados a acabar com isso. Quando notou que estavam se aproximando dele, o necromante recitou algum cântico e fez com que uma cúpula de raios e vento se formasse ao seu redor. Vênus tentou novamente apagar sua magia, mas conseguiu apagar apenas os raios.

—Droga! Ele vai conseguir chegar lá assim! – Gritou a garota.

—Não se eu impedir! – Volk puxou sua espada e usando sua magia de gelo, congelou o chão abaixo do necromante, a fim de fazê-lo escorregar.

—Isso! – Gritou Agnite.

Porém, esse movimento se mostrou ineficaz, e ele continuou seu caminho até a edificação, imparável. Quando chegou, os raios cessaram, e os Cavaleiros Sagrados se aproximaram.

—Após longos anos de espera, finalmente concluirei esse trabalho! – Gritou o necromante. – Eu, Askizanapor, sacrifico minha vida em troca da sua, ó Príncipe!


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