Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 10
Cachorrinho fia da...


Notas iniciais do capĂ­tulo

E nĂŁo Ă© que eu consegui postar dois capĂ­tulos na semana / tchan tchan tchan

Que emoção kkkk


Bom, quero muito agradecer aos novos leitores que começaram a acompanhar a fanfic e um agradecimento MUITO especial à leitora Bynes que recomendou a fanfic ♥ Muito obrigada Mandinha, fez meu dia mais feliz.

E já que estou falando de interações, eu queria pedir que cogitem a possibilidade de comentar a fanfic, eu quero muito saber o que vocês estão achando.

Boa leitura



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Sirius Black ficou remoendo a pegadinha, realizada por Mcguire, por muitos dias após a realização da chacota. A rival havia conseguido mexer com o seu tão estimado ego, e sem precisar usar qualquer feitiço para isso.

E se não bastasse, ter passado por aquela cena vergonhosa na frente de inúmeros alunos, os mesmos estudantes da Sonserina, que haviam o abordado naquele dia, continuavam por chamá-lo pelo nome do brinquedo Playmobil, quando se trombavam pelos corredores do castelo, assim como outros alunos mais novos que haviam se influenciado por causa deles.

Black tentava ameaçar os pirralhos, quando esses o chamavam pelo nome do boneco, no intuito das crianças o deixavam em paz, mas não adiantava, e ele tinha certeza de que, àquela insistência não acontecia por acaso, que aquele comportamento não passava de um complemento da pegadinha, que Elizabeth havia pregado nele.

Aquela conclusão se apresentava certeira, quando a garota distribuía doces àquelas crianças, todas as semanas durante o almoço, olhando para ele, afim de provocá-lo

Ela era a culpada e não fazia o mínimo de esforço para esconder isso.

Mas ao mesmo tempo em que se sentia irritado, por ter caĂ­do naquela pegadinha, ele nĂŁo conseguia deixar de admitir para si mesmo, que toda aquela disputa envolvendo Mcguire, o deixava entusiasmado.

Entusiasmado o suficiente para que, passasse horas pensando em qual seria a vingança perfeita, contra ela.

Como dito para os seus amigos, o plano de represália envolvia jogar um bolsão de fedor na porta do Salão Comunal da Sonserina, para que todos os alunos da casa fossem retirados de seus dormitórios, e precisassem dormir no Salão Principal, assim como acontecera no passado, quando os Marotos implantaram aquele plano contra os rivais.

Mas além daquele plano que seria efetivado, ele queria afrontar Elizabeth com algo que a atingisse diretamente, e fora no final de um dos treinos de quadribol que ele conseguiu planejar a revanche perfeita, ao ouviu o nome de Mcguire sendo pronunciado em uma conversa entre dois alunos da Corvinal, que estavam chegando para iniciar o treino da casa.

—É no sábado que você vai sair com a Mcguire da Sonserina? – Perguntou o apanhador do time, Patrick Clarke para o capitão, Nicholas Stewart.

—É sim, vamos ao Três Vassouras para podermos conversar melhor. – Respondeu Nicholas, piscando um olho no sentido do amigo.

—Pensei que esse povo da Sonserina não gostasse de se misturar com os outros. – Afirmou o aluno.

—Também pensei, mas ela é super de boa. – Esclareceu Nicholas. – Inclusive, quem demonstrou interesse primeiro foi ela.

—Mas e aí, já rolou alguma coisa entre vocês? – Perguntou o estudante.

—Ainda não, mas no sábado com certeza vai rolar. – Respondeu, com um sorriso malicioso.

“Não vai rolar, mesmo! ” Pensou Sirius, já cogitando na possibilidade de arruinar o encontro de Elizabeth com Nicholas, pois ao acabar com a graça de Mcguire, ele poderia se vingar da rival da melhor forma possível.

E mesmo já tendo em mente, o que faria para estragar o final de semana da rival, o aluno preferiu não comentar o plano para os amigos naquele momento, não queria correr o risco de alguém escutar a ideia que havia tido.

Então decidiu aguardar a revelação para o período da noite, afinal, ele precisaria dos Marotos para colocar aquele plano em prática.

(...)

Um Black dançante entrou em seu dormitório na Grifinória, encarando os amigos de quarto com um sorriso enorme em seu cenho.

—O que aconteceu? – Perguntou Remus, que já conhecia aquele sorriso maroto de longe, sabia que o amigo estava aprontando alguma coisa.

—Já sei qual vai ser a vingança perfeita, contra a Mcguire. – Afirmou Sirius animado, se sentando na cama.

—Ué, desistiu do bolsão de fedor? – Perguntou Potter desanimado, pois queria pregar aquela peça contra a casa rival, novamente.

—O bolsão vai ser a minha vingança contra a Sonserina, a Mcguire precisa de uma vingança só para ela. – Respondeu Sirius.

—E o que você vai fazer? – Perguntou Pedro, curioso.

—Na saída do treino de quadribol, eu ouvi o Stewart falando que vai ter um encontro no sábado com ela. – Disse, revirando os olhos – E eu vou acabar com a graça deles. – Riu apontando para Pettigrew – E com a sua ajuda.

—E como eu vou te ajudar? – Perguntou, preocupado.

—Na verdade, quem vai acabar com o encontro vai ser o Peludinho e a sua forma animago, Pedro. – Esclareceu – Enquanto eles estiverem andando por Hogsmeade, eu vou fazer de tudo para que eles não consigam ficar em paz, e quando eles estiverem dentro do Três Vassouras, você vai se transformar em rato e assustar todos os clientes. – Contou se divertindo. – E por causa disso, os dois vão ter que ir embora.

—Isso é realmente só uma vingança ou você está com ciúmes porque ela vai sair com o Nicholas? – Perguntou Lupin, levantando uma das sobrancelhas.

—Ciúmes eu? –Perguntou ofendido – Se eu quisesse, já teria ficado com ela. – Finalizou a frase convicto do que dissera, angariando as gargalhadas dos amigos.

—Ah claro, com toda a certeza – Caçoou Lupin.

—Claro que teria, ela deve ser caidinha por você – Disse Potter, em tom de ironia. – Vai até sair com outro para te esquecer.

—Ultimamente, vocês estão gostando de tirar com a minha cara. – Reclamou, Black. – E só para a informação de vocês, eu nunca daria o prazer a ela, de beijar esses lábios macios.

—Como se ela quisesse. – Retrucou Remus, recebendo um olhar fuzilante de Black.

—Mas isso não vai ser perigoso? – Perguntou Pedro, cortando a zombaria anterior.

—Que perigoso, que nada, nós já fizemos coisa pior. Ou não? – Perguntou, o encarando.

—Sim, mas... – Dizia Pettigrew, antes de ser interrompido pelo amigo.

—Então está combinado. – Ditou Sirius – Nós só precisamos elaborar a parte do plano, em que você se transforma em rato no Três Vassouras.

—Eu posso chegar lá cedo e quando perceber que eles entraram, eu vou ao banheiro, me transformo em rato e depois assusto todo mundo. – Apresentou a ideia. – Mas um de vocês... –Apontou para James e depois para Remus – ... precisa estar comigo, para me resgatar depois da bagunça.

—Perfeito! –Afirmou Black, animado – Eu vou permanecer na forma de cachorro, caso eles queiram ficar juntos, após a confusão. – Riu, junto com os amigos – A única coisa ruim, é que eu não vou conseguir ver a reação dela, no momento em que você aparecer como rato.

—Mas vai conseguir ver, quando eles saírem correndo de lá. – Afirmou James.

—É verdade. – Disse Black, rindo. – Bom, o importante é que eu vou arruinar o sábado da Mcguire, e isso já o suficiente.

—E ainda vai receber uns beijinhos dela, quando estiver na forma de cachorro. – Afirmou Potter, se divertindo com a situação.

—Alguém vai ter que ganhar, e esse alguém não vai ser o Nicholas. – Disse, convicto.

(...)

 

Como combinado durante a semana, Nicholas e Elizabeth foram para a aldeia de Hogesmeade com os seus respectivos amigos, e ao chegarem no local se separaram deles, para que pudessem ficar a sĂłs.

—Eu estou muito feliz que você tenha aceitado sair comigo hoje. – Afirmou o corvino, sorrindo para a garota.

—Eu também estou muito feliz. – Retribuiu Lizzie, animada.

—Quando o Henry me disse que você estava interessada em me conhecer melhor, eu estranhei porque normalmente o pessoal da Sonserina só interage com eles mesmos. – Informou.

—Uma boa parte é assim mesmo, mas o azar é todo deles. – Afirmou a garota – Afinal, como eles vão conhecer pessoas novas, ficando naquela bolha.

—Ainda bem que você é diferente – Disse o moço, se preparando para pegar na mão de Elizabeth, porém e antes que pudesse se aproximar totalmente dela, um latido o interrompeu.

Lizzie, assim que ouviu o ladrado, logo olhou para trás e constatou que se tratava do cachorro que havia conhecido há algumas semanas.

—Olha, é o Peludinho. – Disse animada, se agachando e chamando o cão, que se aproximou do casal. – Oi, como você está? – Perguntou, acariciando os pelos do cachorro.

—Você conhece esse cão? – Perguntou Stewart, aparentemente incomodado com aquela cena.

—Sim, teve uma vez que eu vim para cá, e nós ficamos amigos. –Respondeu, antes de dar um beijo na fuça do animal – Ele não é fofinho?

—Cuidado, ele pode te morder. – Avisou Nicholas alarmado, que ao tentar se aproximar de Mcguire, recebeu um rosnado do cachorro, para que se afastasse.

—Ele não vai te machucar, Peludinho. – Informou Lizzie, que ao acariciar os pelos da cabeça do animal recebeu uma lambida em resposta.

—Bom, de mim ele não gosta. – Informou o corvino, cruzando os braços e encarando a cena com impaciência. – Vamos, agora?

—Vamos. – Respondeu a aluna – Olha, hoje eu não posso ficar muito com você, porque eu estou em um encontro com esse moço bonitão aqui, mas semana que vem eu venho só para te fazer companhia. – A estudante acariciou o animal novamente e se levantou para caminhar ao lado de Nicholas, até o estabelecimento que haviam combinado de ir.

—Bom, como eu estava falando ... – O rapaz tentou pegar na mão de Lizzie novamente, mas fora impedido pelos latidos do cachorro. – Não é possível, esse cachorro está tirando com a minha cara.

—Tadinho, não fala assim, é que ele está com ciúmes. – Informou Mcguire, se aproximando do cachorro novamente, e voltando a acariciar os seus pelos. – Vem, tenta passar a mão nele, para vocês virarem amigos – Ela gesticulou, para que o rapaz se aproximasse do cão – É só você mostrar a sua mão com a palma para baixo, para ele ver que você não vai bater nele. – Orientou Elizabeth, e antes que Nicholas pudesse tentar acariciar o animal, esse ameaçou avançar em seu sentido

—Definitivamente, ele não gosta de mim. – Afirmou, se afastando de medo.

—Faz o seguinte, entra no Três Vassouras e guarda um lugar para mim, que daqui a pouco eu te encontro lá. – Ditou Lizzie, o encarando.

—Tá bom, eu vou guardar o seu lugar. – O corvino concordou com a ideia da parceira e se afastou ao som do rosnado do cachorro, que só parou de ameaçar o estudante, quando recebeu um beijinho da aluna que o acariciava.

—Peludinho, você é um garoto muito ciumento. – Disse, recebendo mais uma lambida. – Olha, eu gosto muito dos seus beijinhos, mas agora eu preciso ir, porque eu quero receber um beijinho daquele moço que saiu daqui.

Elizabeth se levantou e apĂłs acenar em despedida para o cachorro, caminhou no sentido do estabelecimento que havia marcado de encontrar o corvino, e assim que chegou ao local, percebeu o rapaz acenando para ela, a fim de que o localizasse.

—Aquele cachorro não gostou de mim. – Afirmou Nicholas, no momento em que a moça se sentou ao seu lado.

—É que ele estava com ciúmes, ele também rosnou para o Henry quando a gente encontrou ele pela primeira vez – Explicou Lizzie.

—Ah, então não foi pessoal. – Disse aliviado – Bom, o que nós vamos pedir?

—Podemos começar com duas cervejas amanteigadas, o que você acha? – Sugeriu a estudante, recebendo uma resposta positiva do parceiro, que tratou de chamar um dos funcionários do local.

—O que os jovens vão querer hoje? – Perguntou o simpático senhor, parado ao lado da mesa em que estavam.

—Duas cervejas amanteigadas, por gentileza – Respondeu Stewart.

—Muito bem, logo eu trago para vocês. – Informou o homem, antes de se retirar e anotar o pedido da mesa ao lado.

—Desde a primeira vez em que te vi, na aula da professora Lovegood, eu não consegui parar de pensar em você, de como você é linda, e...– Disse Nicholas, olhando para os lábios da moça – ...eu queria muito ficar com você hoje.

—E você está esperando o que, para me dar um beijo? – Provocou Lizzie, se aproximando de Stewart, que posicionou as mãos no rosto de Elizabeth para que pudesse beijá-la, mas antes que conseguissem ficar juntos, um grito de pavor ecoou por todo o salão.

—UM RATO!!!! – Gritou uma mulher, responsável pelo efeito manada que esvaziou o estabelecimento em questão de poucos minutos, pois todos os clientes saíram correndo do local.

—Hoje está dando tudo errado. – Reclamou Nicholas, frustrado – Primeiro um cachorro que não foi com a minha cara e agora um rato que resolveu invadir o Três Vassouras.

—É verdade, acho melhor a gente tentar sair de novo semana que vem, antes que algo mais estranho aconteça. – Sugeriu a estudante.

—É, pode ser. – Disse desanimado – Se quiser eu te levo para a escola, você não deve ter decorado o caminho ainda.

—Não se preocupe, eu estou avistando os meus amigos daqui. – Informou Elizabeth – Te vejo durante as aulas. – Disse, antes de dar um beijo na bochecha do rapaz.

—Bom final de sábado. – Se despediu, admirando a garota se afastar dele e se aproximar dos amigos – Maldito cachorro. – Reclamou – E maldito rato.

Assim que Elizabeth se aproximou totalmente do trio, os companheiros a encararam confusos.

—O que aconteceu no Três Vassouras? E o que aconteceu com o seu encontro? – Perguntou Henry, preocupado.

—Apareceu um rato e todo mundo saiu correndo. – Explicou cabisbaixa – Por que eu tenho que ser tão azarada? Esse tipo de coisa sempre acontece comigo.

—E o Nicholas? Por que ele não está com você? – Perguntou Frank.

—Chegamos a um acordo, de que seria melhor que nós não tentássemos nada hoje.  – Fez uma pausa – Ficamos com medo de algo pior acontecer.

—Mas vocês vão tentar sair de novo, né? – Perguntou Raven.

—Sim, na semana que vem. – Respondeu Mcguire.

—Espero que semana que vem, não aconteça nada de errado. – Disse Frbak.

—Eu também espero. – Afirmou Elizabeth.


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Notas finais do capĂ­tulo

E aĂ­, o que acharam do cachorro fia da...



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