These bonds will never break escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 1
Capítulo único - These bonds will never break


Notas iniciais do capítulo

*Encontrei ambas as fanarts no Pinterest. Não consegui descobrir quem são os autores, e peço que alguém me informe se souber pra eu poder colocar aqui.



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These bonds will never break

                - Ichigo.

                Ele sentiu seu corpo gelar ao ouvir a voz de Shinji e temer uma notícia ruim.

                - A Rukia-chan e o Abarai... Eu acabei de terminar de operar... Dessa vez, era tarde demais pra curá-los só com reiatsu. Então eu tive que operá-los, para suturar o reishi nos lugares necessários.

                Ichigo inspirou fundo, e mesmo mantendo sua expressão neutra, Shinji não deixou de notar sua apreensão.

                - Relaxa... – Shinji lhe mostrou seu costumeiro sorriso de moleque – Sua mina tá bem – ele disse mais baixo.

                - Mas... Nós...

                - Qual é, Ichigo? – Shinji perguntou indignado – Todo mundo por aqui sabe o que existe entre vocês desde que se conheceram. O que não sabemos ainda é porque vocês dois têm sido idiotas o suficiente pra não darem nenhum passo à frente até hoje. Eu te aconselho a pensar sobre isso. Estamos em guerra...

                O suspiro do shinigami ruivo o deixou saber que ele tinha absorvido suas palavras.

                - Vem. Você já pode vê-los.

******

— Ichigo...

                Perdido em pensamentos e preocupações, o shinigami mestiço não ouviu seu nome ser chamado. Como Rukia tinha lhe dito na época em que tinham lutado contra os bounts. Aquele moinho da vida estava girando de novo, estavam envolvidos em outra guerra, e como tantas vezes antes, um deles estava gravemente ferido. E agora ele próprio estava muito mais envolvido nessa guerra do que qualquer shinigami ou ser espiritual, mestiço ou não, que eles já tivessem conhecido, fazendo até mesmo alguns fatos, já aparentemente bem esclarecidos em sua vida, parecerem diferentes.

                - Ichigo – ela o chamou mais alto, observando o shimigami de costas para sua cama, e começando a se perguntar se ele estava dormindo em pé ou se deveria atirar algum objeto nele para chamar sua atenção.

                Ele também estava ferido, como ela podia ver pelas bandagens envolvendo seu braço esquerdo e uma faixa presa entre seus cabelos ruivos. Mas não foi preciso chama-lo novamente, sua voz finalmente chegou a ele, onde quer que ele estivesse devaneando no momento.

                - Rukia! – Ele saltou em surpresa, virando-se para olhar para ela, no que Rukia também pode ver bandagens envolvendo todo o tronco de seu corpo e um curativo na bochecha direita – Você realmente deveria estar falando agora?! – Ele exclamou em sua eterna preocupação com ela, fazendo-a sorrir ao se lembrar de momentos parecidos com esse no passado.

                - Você não estava ouvindo? – Ela respondeu calmamente – Minha condição foi estabilizada, não foi...? Eu esperava que você prestasse um pouco mais de atenção, idiota...

                - Por que você... Eu vejo que sua atitude está em perfeito estado...! – Ele disse ironicamente, brincando com ela.

                - Ichigo! – Ela o repreendeu, sem estar realmente zangada, e ficou feliz quando o olhar dele mudou de preocupação para alívio, e então para aquele carinho que sempre tinha para ela.

                O ruivo caminhou até a cadeira ao lado de sua cama, e sentou-se para ficar mais próximo da altura dela. O olho direito da shinigami permanecia coberto por um curativo, mas o esquerdo, com aquela cor violeta tão mágica e bonita, que ele temera novamente nunca mais ver, o fitava com o mesmo afeto.

                - Você veio aqui para proteger a Soul Society... Obrigada.

                - Claro! Bem... Não que eu pudesse fazer alguma coisa dessa vez – ele falou, fingindo indiferença, fazendo Rukia sorrir novamente, em todos esses anos, ele não mudara nada na forma como tentava disfarçar o que estava sentindo em alguns momentos.

                - Idiota... – Shinji falou, aparecendo de repente – Você não afugentou o chefe do inimigo? Se não tivesse vindo, a situação poderia ter sido muito pior. Deveria ficar mais orgulhoso, seu idiota.

                Após Ichigo sair às pressas, chamado por um oficial a mando de Mayuri, para discutir algo sobre sua zampakutou, Rukia permaneceu olhando o lugar onde ele estava momentos antes. Havia algo errado com ele, ela sabia.

                - Capitão Hirako... Por que o Ichigo... Estava com um rosto tão triste?

                - Ele também passou por maus bocados. A zampakutou dele se partiu ao meio e ele não pode salvar mais ninguém. Deve estar cansado, não precisa se preocupar.

                - Mesmo...? Esses são os únicos motivos? De alguma forma... Eu sinto que ele... Está carregando nos ombros algo muito mais pesado.

                Hirako a olhou pensativo por um instante. O que todos diziam estava certo. Não havia como Ichigo e Rukia esconderem algo um do outro. O outro sempre percebia. Tentando poupá-la por enquanto e não forçá-la logo após uma cirurgia, ele apenas sorriu.

                - O Ichigo vai ficar bem. Seja o que for, ele sempre resolve. Ele deve falar disso depois. Por hora você tem que descansar, se recuperar bem, especialmente pra quando ele voltar mais tarde.

                - Ele disse que vai voltar? – Ela perguntou surpresa.

                - Se ele decidir dar ouvidos a um dos conselhos que lhe dei, ele vai. É algo muito importante. E antes que pergunte, não é algo ruim, então sem estresse.

                - Sobre o que?

                - Só ele pode lhe dizer.

                Ela piscou e refletiu, conformando-se de que de nada adiantaria gastar energia tentando adivinhar, e olhou para Renji, ainda desacordado e visivelmente num estado muito mais grave que o dela.

                - Ele está bem – Shinji falou – Pior que você, mas tem boas chances de se recuperar.

                - E meu irmão? – Perguntou apreensiva.

                - O estado dele também é preocupante, mas ele está vivo e recebendo todos os cuidados necessários – respondeu, novamente não querendo que Rukia afetasse sua própria recuperação com a verdade difícil sobre Byakuya, embora não tivesse mentido, apenas omitido algumas informações – Agora realmente peço que descanse, Rukia-chan. Eu direi a todos que Ichigo tem passagem livre pra ver você a qualquer hora se isso a deixa mais feliz.

                Ela sorriu em agradecimento. Era bom ter Ichigo por perto, especialmente vivo e inteiro, depois de tudo que tinha acabado de acontecer.

******

                Estava tudo em silêncio quando Rukia acordou. Por um instante ela não sentiu necessidade de abrir os olhos, mesmo quando suas memórias da guerra voltaram. Não sentia mais dor, e mesmo seu olho coberto pelo curativo parecia melhor. Então ouviu um suspiro ao seu lado, e Renji e Byakuya chegaram a seus pensamentos. Isso foi um tiro doloroso em seu coração, e finalmente abriu seu olho que estava livre, para ver Ichigo olhando para ela. Pela luminosidade do lugar não havia se passado tanto tempo desde que ele fora embora.

                - Ichi... – falou baixinho, ainda retomando sua voz do tempo que dormira.

                Olhando para a cama ao lado, ela viu Renji, ainda desacordado e recebendo oxigênio por uma máscara. Seguindo o olhar dela, Ichigo tentou tranquilizá-la.

                - Shinji disse que ele continua estável, provavelmente esse idiota vai melhorar logo.

                Rukia sorriu, e tornou a encará-lo.

                - Ainda bem que você acordou logo. Eu estava quase indo embora sem conseguir falar com você – ele disse, sentando na beirada da cama ao lado dela.

                - Você precisa ir a algum lugar? Ichigo... O que está acontecendo? Hoje mais cedo... Eu sei que tem algo que você não nos contou.

                A expressão no rosto dele se contraiu, e seu olhar entristeceu de novo.

                - Realmente... Parece que eu não consigo esconder nada de você, baixinha.

                Ela sorriu.

                - Se você ficasse mais atento a si mesmo, talvez não fosse como um livro aberto.

                Dessa vez o sorriso foi dele.

                - Antes de qualquer coisa... Eu preciso falar com você. Por isso Shinji conseguiu que ninguém fique aqui por perto por enquanto. Eu não tenho muito tempo.

                Rukia inspirou fundo, preocupada com o que poderia ser, mas lembrando-se do aviso de Hirako, não é algo ruim, tentou manter a calma.

                - Rukia... A minha zampakutou quebrou durante o bankai. Eu ainda não sei o que vou fazer. E fui chamado pra encontrar uma tal de Divizão Zero.

                Rukia arregalou os olhos.

                - Mas... Ele são...

                - Eu sei. Já me contaram. Ainda não chegaram aqui, e não sei do que se trata. Ou quanto tempo isso pode levar. E eu ainda vou buscar um jeito de reparar Zangetsu. Então... Eu quase deixei você morrer sem dizer algo muito importante, e acho que foi uma espera estúpida e longa o suficiente.

                - Ichi...

                Ela não sabia explicar, mas a forma como ele a estava olhando fez seu coração acelerar.

                - Rukia... Quando a guerra acabar... Se nós sobrevivermos...

                - Seu idiota! Não fale uma coisa dessas, temos que sobreviver!

                Ele sorriu, amava a determinação dela.

                - Nós perdemos muito tempo – Ichigo falou, fazendo-a ficar em silêncio outra vez – Muito... Se você quiser... Poderíamos deixar nosso laço mais forte?

                Ele se calou por um instante, analisando as reações dela, no momento em silêncio e de olhos arregalados, com mil questionamentos e emoções no olhar.

                - Você... É a segunda mulher que eu mais amei na minha vida – Ichigo falou mais baixo, apesar de Renji, seu único expectador, estar claramente inconsciente – E eu não quero correr o risco da minha vida se extinguir antes de você saber disso.

                Rukia suspirou, agora realmente sentindo o coração disparar. Ela sabia que a primeira mulher a quem Ichigo se referia era Masaki, mas nunca esperou ser essa luz para ele agora, por mais que no fundo, ela quisesse isso inconscientemente, há muito tempo.

                - Estamos numa guerra... – ele continuou – Onde nunca se sabe de nada. Mesmo se isso não fizer diferença pra você, eu queria que soubesse.

                Ele tentou manter a calma diante da falta de fala de Rukia, ainda não tendo certeza do que ela podia estar achando disso, até que a pequena lentamente levou uma de suas mãos para fora do cobertor e segurou a dele, sem deixar de encará-lo, e sorriu.

                - Ichigo... – ela sussurrou com carinho – Eu também não acredito agora que eu quase morri sem nunca te dizer.

                - Dizer o que?

                - O mesmo que você acabou de falar, seu tonto.

                Ele riu.

                - Você nunca vai perder essa mania de me insultar em nossos melhores momentos?

                - Nunca. E pretendo importuná-lo com isso pelo resto das nossas vidas.

                O suspiro dele e o olhar em seu rosto quase a fizeram se derreter.

                - Seja o que for que a Divisão Zero queira com você, ou o que vai acontecer daqui pra frente, eu vou lhe dar uma ordem. Você não pode morrer. Você vai voltar pra mim. E quando o meu irmão acordar, nós vamos falar com ele sobre isso.

                O sorriso de Ichigo aumentou. Ele ainda não sabia muito sobre o estado de Byakuya, só que era ainda mais grave que o de Rukia e Renji, mas com chances de recuperação.

                - Você não precisa ordenar. Já é isso que eu pretendia fazer mesmo. Mas Byakuya não está aqui agora pra me cortar inteiro – Ichigo sussurrou ao se aproximar e beijar suavemente o ponto entre seu nariz e sua testa, ouvindo Rukia rir com cócegas e o choque de felicidade que a atravessou, enquanto os dois entrelaçavam suas mãos.

                A shinigami o puxou para baixo quando ele se afastou, prendendo seus olhares um no outro, e Ichigo se esqueceu de como falar, tomando seus lábios com cuidado, fazendo Rukia também fechar os olhos e retribuí-lo.

                O contato foi breve, mas intenso, e pelo suspiro dela quando se afastaram, ela queria que o momento durasse mais.

                - Você passou por uma cirurgia e está recebendo cuidados intensivos – Ichigo falou baixinho e carinhosamente – Não deve se esforçar muito, nem o mínimo – disse, tornando a beijá-la, mais suavemente e por mais tempo dessa vez, antes de se afastar e beijar um ponto ao lado do curativo em seu olho, fazendo-a suspirar com o contato – Eu deveria ir logo... – falou, se pondo de pé novamente e vendo-a sorrir, a tristeza em seu olhar violeta esquecida por enquanto.

                - Ichigo, só mais pouco. Fique.

                Ele pareceu pensar, e sentou-se na cadeira ao lado de sua cama, quando outra vez eles deram as mãos.

                - Obrigada – Rukia lhe disse com um sorriso, ao qual ele retribuiu – Mas eu não acho que é só isso que você não tinha me contado.

                Ichigo arregalou brevemente os olhos, como se tivesse esquecido a questão por um momento, e seu olhar ficou sério.

                - É que... Eu ouvi algo estranho enquanto lutava com o chefe dos invasores.

                - O que?

                - Eu não sei se devo contar. Se essa informação pode ser perigosa pra você ou mais alguém aqui.

                Agora Rukia ficou realmente preocupada.

                - Ichigo... Nós já estamos todos em perigo, e lutando uma guerra juntos. Se você sabe de alguma coisa, deve compartilhar, mesmo se não for comigo. Vamos nos ajudar nisso. Você já sabe em quem pode confiar.

                Ele ficou pensativo por um longo tempo.

                - A Soul Society acabou aceitando os vizards, e eu... Mas você acha que eles aceitariam um quincy? – Ele sussurrou a última parte, deixando Rukia chocada.

                - Que história é essa?! – Ela murmurou.

                - Eu não sei. Não tenho certeza de nada, mas... O chefe deles... Ele falou alguma coisa sobre minha mãe, e sobre quincies, disse que eu não sei de nada, e que voltaria atrás de mim. E ele é assustadoramente parecido com Zangetsu.

                Olhando para Rukia, ele a viu muda e de olhos arregalados.

                - Ichigo... Eu não sei. Soube que o comandante se foi, ele certamente não aceitaria, mas sendo você... Talvez... E não posso falar pelos outros.

                - Rukia, por favor... Eu não tenho certeza de nada ainda, posso ter entendido errado. Pode ser mentira. Talvez a Divisão Zero saiba de alguma coisa. Até lá, não fale sobre isso. Eu mesmo falarei quando necessário. Eu não quero problemas pra você, só que se recupere logo e bem. Nós já perdemos muito. E se isso for verdade, certamente meu pai sabe, e mais alguém aqui já sabe também. Talvez eu, você e nossos amigos mais próximos sejamos os únicos ignorantes nessa situação, e ela nem chegue a ser um problema por isso.

                Ela assentiu.

                - E quando essa guerra acabar, eu vou falar com seu irmão – ele sorriu, tentando aliviar o coração dela – Então nós temos que sobreviver.

                Rukia sorriu quando Ichigo deu outro beijo em sua testa.

                - Durma um pouco – ele sussurrou contra sua pele – Se quando você acordar, eu tiver ido embora, não se preocupe. Eu juro que vou voltar. E se você precisar de mim, é só direcionar sua energia espiritual, eu vou ouvir – ele lhe disse mostrando a insígnia de shinigami substituto.

                Rukia assentiu

                - Obrigada, Ichigo... Por me contar – ela sorriu.

                Ele refletiu por um instante sobre qual das duas revelações ela estava falando, mas o tom de voz da shinigami era claro, e Ichigo também sorriu, erguendo-se da cadeira mais uma vez com um suspiro tranquilo.

                - Assim vou acabar acostumando mal você – ele falou, aproximando-se dela uma última vez e selando seus lábios quando ambos fecharam os olhos – Dorme, anã... – ele sussurrou, ouvindo Rukia rir baixinho.

Ela fechou os olhos em paz, quando Ichigo voltou a se sentar ao seu lado.

******

                Unohana entrou na Unidade de Cuidados Intensivos, conseguindo finalmente sorrir com alguma coisa depois de todas as coisas ruins que já presenciara naquele dia.

                - Parece que ele decidiu seguir seu conselho – ela falou para Shinji quando ele entrou atrás dela.

                - Já era hora. Quanta enrolação desses dois – ele disse parecendo indiferente, apesar da capitã já saber que era exatamente o contrário – Mas agora ele deve ir. A Divisão Zero está vindo, e exigem falar com ele.

                A capitã assentiu, observando a cena que nem mesmo ela queria desfazer agora. Rukia dormindo pacificamente, o monitor que mostrava os sinais de seu coração tão calmo e bem quanto ela. Sua mão livre entrelaçada com a de Ichigo, sentado na cadeira ao lado da cama e dormindo com a cabeça apoiada no colchão.

                - Se o capitão Kuchiki acordar... Terá uma bela surpresa. Mas se o pior acontecer... Ele poderá ficar em paz sabendo que ela não estará sozinha – Unohana falou.

                - Quem será que ele vai querer fatiar primeiro? Ichigo ou eu que dei a ideia?

                - Você salvou a vida da irmã dele, e Ichigo já fez isso por vezes a perder de vista. Então eu creio que nenhum de vocês dois – ela respondeu caminhando até Ichigo e tocando o ombro do jovem, que despertou ao sentir sua presença.

                Quando abriu os olhos, ele fitou Rukia, e vendo que ela dormia bem, olhou para cima a fim de identificar quem o acordara, saltando um pouco na cadeira ao ver Unohana.

                - C-capitã... Unohana – ele sussurrou surpreso, esperando um de seus olhares ameaçadores.

                - O capitão Hirako me informou que você estava aqui e que está autorizado a permanecer do lado dela. Eu não tenho objeções. No entanto, a Divisão Zero está chegando e o capitão irá acompanha-lo até lá. Eu verificarei como eles estão indo enquanto isso.

                Quando a compreensão chegou ao olhar de Ichigo, ele olhou para Rukia mais uma vez e levantou com um suspiro, finalmente libertando a pequena mão da shinigami e voltando a posicioná-la junto a seu corpo debaixo do cobertor.

                - Ela estará bem aqui esperando por você quando voltar. E pelo que esses monitores indicam, a recuperação está progredindo bem, apesar de fazer apenas algumas horas. Vá e resolva o que tiver que resolver. Somos muito gratos a você novamente, e, infelizmente, talvez ainda precisemos de sua força junto a nós nessa guerra.

                O shinigami mestiço assentiu, a determinação já clara em seus olhos, e voltou a olhar para Rukia, pensando por um instante e considerando todas as vezes que poderia ser a última vez que se veriam numa guerra. Mandando para o espaço o fato de estarem acompanhados, mais uma vez ele se curvou e beijou a testa da pequena.

                - Eu volto assim que eu puder. Até lá, descanse, pequena – ele sussurrou ainda próximo a ela.

                Fosse coincidência ou não, nesse instante Rukia sorriu em seu sono e continuou dormindo. Ichigo sorriu ao ver isso, e ergueu-se para partir.

                - Definitivamente vocês são algo além de tudo que já vimos – a capitã comentou – Ela ficará bem. Os dois ficarão – ela disse se referindo também a Renji – Agora você deve ir.


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