Em jogos de cartas.. Não jogue com os sentimento! escrita por Erzy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

E aí, pessoal, tudo bem?
Então, venho trazer uma one OkiKagu baseada em uma imagem que encontrei no google da @LOLI , espero que gostem, é algo bem leve de se ler.
Como faz um tempo que tenho me afastado da escrita, me perdoem os erros.
Boa leitura!!



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Poderia ser apenas mais um dia tranquilo no Yorozuya, mas é algo difícil de acontecer quando tem dois rivais juntos em um mesmo cômodo da casa.

Kagura encarava Okita Sougo fixamente como quem quisesse intimida-lo, mas o rapaz apenas sorria de modo sarcástico. Ela sabia que ele estava trapaceando, não tinha como ele ganhar três rodadas seguidas da grande Kagura-sama!

— Oe, mostre agora as cartas que você escondeu, policial corrupto! — gritou apontando seu indicador na cara do rapaz. — É essa sua honestidade para com os cidadãos de Kabuki?

— Ora, china, pensei que já estivesse acostumada a perder, mas pelo que vejo continua uma má perdedora. — comentou, fazendo uma veia saltar na testa da yato.

— Confesse que está trapaceando! — ela analisava o jogo perfeito do adversário, procurando alguma falha.

— Nunca faria isso. — sorriu debochado.

Então sem paciência a Yato foi para cima de Okita tentando prender suas mãos enquanto seu corpo pressionava o dele. Por alguma razão a tensão e o constrangimento cresceu entre eles, as bochechas da ruiva se destacaram com o vermelho, mas ela não se distanciou do policial, era orgulhosa demais para isso.

— Vamos, me mostre as cartas, sim? — nesse momento Sougo soltou uma das mãos e empurrou a cara da yato com toda a força que tinha, tentando desvencilhar-se.

— Pelo jeito só levando uma surra pra uma catarrenta entender! — exclamou, preparando-se pra uma nova briga entre eles. Sempre os encontros acabavam em socos e chutes, não que ele não gostasse, mas conversar com Kagura era algo muito difícil de acontecer e quando acontecia, a companhia dela se tornava agradável mesmo com os costumeiros insultos entre os dois.

— Como se você conseguisse tocar em uma bela e forte dama como eu, sim? — nesse momento a yato colocou uma perna de cada lado sobre seu quadril e de forma rápida imobilizou as duas mãos de Okita, deixando seus rosto próximo o bastante para ouvir a respiração de ambos.

Já não era de hoje que ele vinha se sentindo estranhamente estranho perto da baixinha, ficava nervoso com a aproximação dos dois durante os conflitos nas ruas de Kabuki. Seu coração palpitava feito louco, sua respiração ficava irregular e ver pirralha o deixava intrigado com os sentimentos que ela lhe causava, exatamente, como estava fazendo agora.

Kagura estava hipnotizada com os olhos rubros de Sougo, parecia que algo a puxava cada vez mais perto dele, concentrando-se nos lábios úmidos do loiro, ela pensava o quão maluca deveria estar, e o quão ansiosa estava para poder sentir o gosto dele. Ela reparou que ele, lentamente, fechou os olhos e seu corpo sabia o que tinha que fazer, e o fez. Fechou seus olhos levando suas mãos ao rosto de Okita, sentindo ser envolvida pelas mãos dele em sua cintura.

Estava sendo uma sensação tão nova para ambos, diferente dos chutes, puxões de cabelo, balas perdidas, insultos gratuitos, diferentes dos rivais declarados, lá estavam Kagura e Okita vulneráveis e entregues um ao outro.

— Sougo, você está aqui? — perguntou Hijikata ao abrir a porta do quarto de Gintoki, mas só conseguiu ver um corpo sendo arremessado para longe, e uma cabeleira ruiva passar correndo pela mesma porta que entrou. — Oe, estão brigando novamente? Vocês não cansam?

O moreno se aproximou de Okita que estava encolhido do outro lado do cômodo um pouco preocupado devido a força com que atingiu a parede, onde causou uma rachadura que já sabia que o amante de açúcar iria encher seu saco querendo extorquir mais que sua obrigação.

— Você está bem? — perguntou enquanto tragava seu cigarro.               

— Me deixe em paz... — Sougo escondeu seu rosto com as mãos tentando evitar que seu superior notasse a vermelhidão que predominou sua face.

— Aconteceu alguma coisa? Seu rosto está vermelho como de um garoto de mangá shoujo envergonhado. — provocou.

— Não é nada. — respondeu simplesmente, sem cometer nenhuma tentativa de assassinato contra Hijikata.

o.O__o.o__O.o

Enquanto isso na sala, Kagura enfiava sua cabeça dentro de um balde de água suja que o Shimura estava usando para passar pano na casa, tentando fazer com que toda a vergonha e quentura do seu rosto amenizasse.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! —gritou a ruiva com a cabeça dentro do balde, enquanto era observada pelo óculos.

— Kagura-chan? —chamou-a.

— Vou cometer seppuku, Shinpachiiiiiiii!


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Bye!!



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