Dependendo da forma como você escolhesse contar a história, ela começava em uma madrugada insone. Uma madrugada na qual Rose Weasley não tivera escolha a não ser pensar sobre Scorpius Malfoy. Scorpius que ela conhecia há tanto tempo que parecia que sempre estivera em sua vida. Scorpius que seu pai desejou que ela odiasse, algo que a garota nunca conseguiu. Scorpius que um dia fora um menino tímido em um trem. Scorpius que era o melhor amigo de Albus. Scorpius com quem ela dançara em um baile. Scorpius que era seu rival no Quabribol, mas que nunca parecia se importar em perder para ela. Scorpius que era seu vizinho. Scorpius com quem ela criara uma tradição, com quem ela bebia em bares, com quem compartilhava noites de sexo incrível. Scorpius que era seu amigo. Scorpius que ela amava. Que vinha amando há algum tempo, se fosse honesta.

O fato era que a Weasley não sabia muito sobre amor romântico. Sua única referência era Alastair. O que não era uma boa referência. Scorpius, contudo, não era McLaggen e ela já não era uma menina com coração partido. A vida recomeçara. Rose achava que precisava ser corajosa e fazer o mesmo.