Imagines&Preferences - Harry Potter escrita por Pyxisz


Capítulo 1
CHARLIE WEASLEY ➤ Charlie n’era gay?




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Quando os Weasley planejaram fazer uma surpresa para Chales na Romênia, eles esperavam de tudo, menos encontrá-lo dormindo com uma moça ao seu lado.

Eles aparataram diretamente para o quarto dele, já que era o único lugar que conseguiam visualizar, pois tinham recebido fotos do ambiente previamente, e chocaram-se com a cena.

A família (muito grande), estava paralisada. Nem mesmo o despertador soando às exatas 8 da manhã foi capaz de tirá-los do estupor, mas quando a figura esbelta e loira começou a surgir do cobertor, desligou o barulho irritante do rádio relógio no criado mudo e começou a sair da cama, nenhum deles soube bem como reagir.

S/N levantava se espreguiçando como de costume. Sem nem mesmo olhar, passou as mãos nos cabelos ruivos do namorado como forma de carinho.

—Charlie, hora de acordar. – Disse com a voz rouca pelo sono. Recebeu como resposta apenas um murmurar incompreensível. Ele nunca levantava na hora, afinal. Colocou o primeiro pé no chão, e o contato com o piso frio foi o suficiente para dar uma despertada no seu corpo dormente. Abriu seus olhos pela primeira vez no dia e de relance viu algo incomum no seu campo de visão.

O grito ficou preso na garganta e seus olhos se arregalaram. Estacou no lugar e começou a encarar a gangue de invasores ruivos parados em frente a lareira do quarto.

Após o seu cérebro lerdo processar toda a situação, enfim um grito agudo ecoou por todo o cômodo. O som pareceu despertar quase todos os Weasleys ali presentes. Charlie, é claro, ainda dormia como uma pedra ao seu lado.

Dios mío, quién eres tú? Qué haces aquí?— Sua língua materna se fez presente e todos os ruivos desconhecidos na sala te olharam com confusão.

“Ora S/N, se você está na Romênia frente-a-frente com um assassino, ele certamente não falará espanhol.”

Doamne, cine ești tu, ce faci aici?—Repetiu em romeno, o desentendimento deles pareceu triplicar e eles te olharam ainda mais estranho.

Que diabos de assaltantes eram esses afinal? Parou para analisar a situação e, após o susto inicial, você pareceu identificar as pessoas paradas na sua frente. Quando enfim os reconheceu sentiu seu rosto empalidecer. Sem saber o que fazer na situação presente, e um tanto irritada pelo ruivo do seu lado não ter nem mesmo mexido um músculo, você simplesmente o empurrou da cama.

—Mas que inferno. S/N você enlouqueceu, foi? – Ele levantou os olhos em sua direção, alheio a tudo na volta dele.

Você apenas o olhou com um misto de sensações. Raiva, constrangimento, medo. Apontou para a plateia ali presente. Ele, momentaneamente, não teve reação e quando viu o olhar questionador da mãe, realmente considerou aparatar dali, a varinha estava debaixo do seu travesseiro, logo, seria fácil e rápido.

Enfim olhou para sua namorada e descartou a ideia, se ele fugisse agora não teria apenas uma Molly enraivecida atrás dele, teria uma Molly enraivecida e uma S/N completamente insana desejando separar sua cabeça do corpo.

—Hum... oi? -Foi a única coisa capaz de falar naquele momento presente. Mas mesmo assim, o suficiente para gera muitas reações na sua família.

—Eu quero todo mundo me passando meu dinheiro. -Ouviu-se Bill bem alto, sendo seguindo por um som de frustração dos irmãos mais novos.

—Estou indignado, eu tinha certeza que Charlie era gay. -Rony comentou retirando 10 galeões do bolso.

—Gay? Fred e eu nem achamos que ele fosse capaz de sentir atração por algo que não tivesse escamas e cuspisse fogo pela boca. -Jorge respondeu indignadíssimo.

Ao ouvir essa frase de um ruivo magrelo e alto você não conseguiu segurar a risada.

—EI! Minha vida sexual não deveria ser uma pauta de apostas para vocês... Até você Gina, que decepção. -Charlie se recuperou do choque enquanto via a cena de troca de dinheiro rolando na sua frente.

—Desculpe Charlie... Nunca te vi com ninguém... eu absolutamente apostei em assexuado. -A ruiva mais nova da sala respondeu com um ar de riso.

—Pode crer que não, um ser bem sexuado aqui. – O segundo filho mais velho da família não costumava se irritar com facilidade, mas no presente atual ele estava 75% enfurecido e 25% muito envergonhado. Se eles lhe perguntassem porque nunca ter comentado sobre namorar S/N a resposta já estava na ponta da língua.

Você se encontrava completamente alheia a situação, somente rindo no canto, muito satisfeita por ver o seu ruivo tão vermelho que as sardas nem estavam mais aparentes. Era esse o resultado por esconder o namoro.

—Que vergonha Charles Weasley, encontrar você em tais condições. -Molly estava embasbacada, para se dizer no mínimo.

—Mãe, eu nem sabia que a senhora viria aqui hoje, como gostaria que eu evitasse essa situação? -Ele respondeu a progenitora enquanto passava a camisa pela cabeça.

—Foi no mínimo chocante, inesquecível também. -Nem mesmo Percy conseguiu evitar o comentário sobre a situação cômica.

—Ahn... Bem, essa é S/N S/S. Minha... namorada? -Charlie mais questionou do que respondeu.

—Eu acho bom eu ser. Porque se disser que está brincando de casinha comigo por um ano eu vou tirar o que você tem no meio das pernas. – A loira o olhou ameaçadoramente.

Instintivamente o ruivo segurou seus bens. -Definitivamente, minha namorada. -Corrigiu agora com o tom mais firme.

—Esse era o momento que eu esperava Charlie... Como você dizia, ninguém vai por uma coleira em mim? -Bill caçoou do irmão mais novo, nitidamente se esbaldando de tudo o que estava acontecendo. Um silencio se instalou.

—Bem, como nitidamente meu filho não vai nos apresentar, eu faço isso. Molly Weasley, querida. Mas pode me chamar apenas de Molly. -A ruiva mais velha se aproximou da loura.

—Bem, sendo assim, pode me chamar apenas de S/N também. Um imenso prazer conhecê-la. -E a prova que você estava nervosa ficou aparente quando o seu sotaque latino se fez presente. Sentindo todos os nove pares de olhos em si sua mão começou a soar. -Bem, um prazer conhecer a todos, na verdade, mas eu estou verdadeiramente atrasada para o meu trabalho. -Mentira pura. -E tenho de ir. Espero que possamos nos encontrar novamente em melhores condições. -De preferência daqui a mil anos quando todo o seu constrangimento se esvaísse de seu corpo.Ádios. -E ela aparatou para seu apartamento, sem trocar de roupas ou fazer a refeição matinal que geralmente tinha com o namorado.

—Agora que ela se foi, Charlie e eu teremos uma longa conversa sobre tudo isso, principalmente sobre o fato de estar namorando a um ano e não ter falado nada. -O dito cujo, que já estava em pé, se encolheu um pouco com o os olhos severos da mãe, mas apenas sentiu que realmente estava encrencado quando viu os sorrisos maliciosos nas faces dos irmãos. Que Merlim o ajudasse.

 

 


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