Deadly Sins escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
First Sin




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Grisha Callen sorriu ao entrar na casa onde morava com sua namorada Elisa. Eles haviam ido morar juntos logo na primeira semana de namoro. Eles na verdade não estavam querendo perder tempo em ficar juntos.

— Olá, querida. – Callen a beijou com paixão. – O que temos para almoçar?

— Nada se você continuar a me beijar assim. – Elisa o beijou de volta. – Que tal ir até a despensa e pegar um pouco de pimenta para mim?

— Pimenta. – Callen lambeu os lábios e foi em busca da pimenta.

Elisa sorriu, sabendo que ele iria encontrar o presente que ela comprou para ele. Foi em uma noite chuvosa depois de fazer sexo que ele contou a ele um de seus sonhos de infância.

Comprar um carrinho de controle remoto. Ele nunca tinha tido condições quando era pequeno passando de casa adotiva a casa adotiva.

Então Elisa passou em frente a uma loja de brinquedos naquele dia e viu um carrinho igual ao que Callen havia descrito. Ela entrou e o comprou para dar um pouco de alegria ao homem que ela amava.

— Lise... – Callen tinha um olhar fofo. – Você realmente comprou para mim?

— Sim. – Ela desligou o fogo. – Eu lembrei do que você me contou e eu encontrei esse e pensei que se algum dia tivermos filhos, você pode dar a ele.

Deixando a caixa sobre a mesa de jantar, ele a beijou com paixão e verdadeira adoração.

— Eu sou um homem sortudo por ter uma mulher como você na minha vida. – Callen sorriu e a puxou para o quarto. – A gente pode pedir comida depois. Agora eu quero te mostrar uma coisa.

— Hmm, se é o que estou pensando, acho que vou preferir pedir comida. – Elisa o beijou e o sentiu colocar ela no colo. – Adoro pimenta.

— Então acho que esse vai ser meu sabor de camisinha. – Callen sorriu e a beijou de novo.

Eles não faziam ideia de que do lado de fora da casa, sentada em um carro, Anna estava tirando fotos do casal. Ela queria entrar dentro casa de Callen e bater em Elisa apenas por ter sido a nova namorada de Callen.

Ela poderia ter recusado o trabalho na CIA, mas era muito melhor que ficar em vez de trabalhar em missões disfarçada.

Ligando o carro com uma mulher no porta-malas, Anna cantou pneus, sabendo que em breve seria mais que apenas uma ex namorada que se tornava uma psicótica.

Elisa olhou para a janela no momento em que ouviu o cantar de pneus, mas acho que eram os filhos de uma vizinha distante.

Anna abriu o capo do carro e puxando uma arma, atirou na cabeça da mulher de cabelos loiros

. Ela tirou o anel de noivado e o jogou no rio. Deitando o corpo da moça, que em tudo isso era inocente, Anna deu outros dois tiros e foi embora.

Não demoraria muito para ela ser achada.

Honolulu, Havaí.

Casa de Steve McGarrett.

Steve McGarrett estava completamente feliz. Ele e sua namorada Ana estavam em êxtase conjugal. Era perfeito como a foto dos dois ficava na estante da casa. Eles haviam se encontrado por acaso depois de um assalto onde ela havia dominado o bandido.

— Eu amo o jeito em que nós dois combinamos. – Ele a beijou. – E em como eu e você parecemos almas gêmeas.

— Almas gêmeas no combate ao crime? – Ana sorriu. – Eu estou no paraíso com o homem que eu amo.

— Desculpe, estou interrompendo. – Danno se desculpou com um sorriso conhecedor. – Mas o crime nunca dorme nem tira pausas. Temos um corpo.

— Certo, estou indo. – Steve deu um último beijo em sua namorada e foi com seu parceiro para a mais nova cena de crime. – Danno, dirige.

— Eu dirigir? – Danno fez uma cena de olhar para fora antes de entrar. – Acho que vai chover hoje então.

— Muito engraçado, bubu. – Steve sabia que Danny não gostava desse apelido e usou exatamente para provocar o amigo. – É que eu me sinto no paraíso.

— Bem, se eu tivesse entrado seis minutos depois, Deus me livre. – Danno disse dramaticamente. – Mas fico tão feliz por você e Ana estarem juntos.

— Ela me recuperou de um jeito que eu não sabia que era possível. – Steve sorriu. – Acho que morar junto com ela só solidificou o que a gente sente um pelo outro.

— Acho que vamos ter um Steve McGarrett casado em breve. – Danny provocou e suspirou quando eles chegaram a cena de crime. – Vou avisar que esse crime é horrível.

— Todos são, Danno. – Steve ficou frente a frente com uma mulher morta, morena apoiada em uma arvore. – Meu Deus.

— Senhores, está é Laura Shiva. – Noelani informou. – Um tiro na cabeça e mais dois tiros no peito.

— Os tiros do peito foram os que a mataram? – Danno perguntou.

— Não, eles foram disparados depois dela ter morrido. – A legista levantou o cabelo moreno dela e mostrou a marca. – Acho que ela foi drogada, trazida aqui, alguém atirou nela, a deitou aqui nessa posição e disparou dois tiros post-mortem.

— Quem faria isso para uma mulher que parecia ter tudo? – Steve ouviu um grito vindo de um homem.

— LAURAA! – Era o noivo de Laura que havia sido informado pela polícia e que agora sofria em desespero.

— Senhor. – Steve se aproximou dele. – Sinto muito pela sua perda.

— Eu não posso acreditar. – O homem viu o corpo de Laura em uma posição de deitada. – E ela está naquela posição. A mãe dela está vindo para cá.

— Pode me dizer algo sobre o seu noivado com ela? – Danno precisava descobrir algo sobre.

— Estávamos felizes em finalmente ter chegado a data do casamento. – Heitor continuava a chorar. – Ela disse que uma mulher a chamou para experimentar um doce novo de uma padaria local.

— Sabe quem é essa mulher? – Junior perguntou.

— Na verdade ela é morena, tem uma cara de Haole. – Heitor olhou para o corpo da noiva, agora coberto. – Eu tive uma sensação estranha quando ela não respondeu minhas mensagens. Achei que ela estava nervosa.

— Vamos encontrar quem fez isso. – Lincoln garantiu ao homem.

— Acho que agora o casamento virou um funeral. – Danny comentou quando Heitor foi ao encontro da mãe de Laura. – Talvez devêssemos vasculhar o telefone dela.

— Sim. – Lincoln viu Steve hesitando. – Steve?

— Onde está o anel dela? – Steve perguntou, deixando todos surpresos. – Ela estava noiva. Deveria usar um anel ou aliança. Ela nem tem brincos.

— Sim, e segundo a melhor amiga ela sempre usou aquele anel. – Tani falou. – Será que foi um roubo?

— Heitor mencionou a posição do corpo. – Lincoln lembrou. – E sinceramente parecia que ela estava deitada na cama assistindo televisão.

Todos olharam para o pobre noivo e a mãe da vítima. Havia algo de errado nessa história e Steve sabia que havia uma tempestade vindo.

Ele não sabia o porquê, mas sentia que ela estava se aproximando. E ele rezou que todos os amigos estivessem protegidos.


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