Novos Rumos escrita por CM Winchester


Capítulo 28
Capitulo 27 por Stephanie Potter




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/801521/chapter/28

Descemos as escadas, passamos por Fleur, Gui, Luna e Dino sentados a mesa tomando chá e saímos para o jardim.
— Muito tempo a atras Gregorovitch teve em seu poder a varinha das varinhas. Vi Você-sabe-quem tentando encontra-lo. Quando conseguiu soube que não estava mais com Gregorovitch. Grindelwald lhe roubara a varinha. Como Grindelwald descobriu que estava com Gregorovitch eu não sei, mas se o fabricante de varinhas foi suficientemente burro de espalhar esse boato não deve ter sido muito difícil. E Grindelwald usou a varinha para se tornar poderoso. E no auge do seu poder quando Dumbledore percebeu que era o único que poderia detê-lo, travou um duelo com Grindelwald e tomou-lhe a varinha das varinhas.
— Dumbledore tinha a varinha das varinhas? - Rony perguntou. - Mas então... Onde esta agora?
— Em seu tumulo. - Charlotte respondeu. - Onde deixei que ficasse.
— Em Hogwarts. - Harry falou. - Você-sabe-quem sabe onde esta. E esta lá agora.
— Harry. - Rony resmungou furioso. - Há quanto tempo você sabe disso... Por que estivemos perdendo tempo? Por que conversou com Grampo primeiro? Poderíamos ter ido... Ainda podemos ir...
— Não. - Harry falou ficando de joelhos. - Hermione tem razão. Dumbledore não queria que eu a possuísse. Não queria que eu a tomasse. Ele a deixou para Charlotte. Queria que eu encontrasse as Horcruxes.
— A varinha invencível, Harry.
— Minha obrigação é... É encontrar as Horcruxes.
— Ele esta em Hogwarts? - Charlotte perguntou e Harry assentiu. - Ele vai violar o tumulo do meu avô?
— Sim.
— Desgraçado.
— Temos que planejar o que faremos a seguir. - Falei. - Agora que já sabemos que Você-sabe-quem esta com a varinha das varinhas e que é verdade... Já temos noção do que vamos lidar. - Encarei Harry. - É só a porcaria de uma varinha. Não é isso que faz um bruxo ser bom, é sua inteligência e tudo mais. Vocês vão com Grampo ate Gringotes?
— Se Grampo aceitar o acordo. - Harry respondeu massageando a testa. - Vocês irão para a casa dos Diggory?
— Estive pensando em ir para Hogwarts. - Harry abriu os olhos e me encarou surpreso. - Você acha que a outra horcrux esta em Hogwarts.
— Mas é perigoso.
— Precisamos nos dividir, mas vamos cobrir mais espaço.
— Espere que possamos invadir o banco então podemos ir juntos a escola. Não vai ser fácil entrar na escola.
— Fácil vai ser, difícil é sair com vida. - Kate lembrou. - Mas já fugimos de coisas piores.
— Tivemos sorte. - Charlotte falou. - Muita sorte e perdemos pessoas pelo meio do caminho.
— Eu sei, mas... Isso aconteceu com nossos pais. Serena nos criou para esse momento. O momento que seguiríamos os passos dos nossos pais. Desta vez a historia é nossa.
— Lembre-se onde nossos pais estão agora. - Comentei amargamente.
— Sim. Todos nós sabemos que vamos perder mais pessoas, que podemos morrer. Essa é a guerra. Mas temos que trava-la. Temos que fazer isso por eles e por nós. E pelo futuro que queremos ter daqui para frente. Nossos pais lutaram para um mundo melhor para nós. Agora é a nossa vez de terminar o que começaram.
— Esta certo. - Harry falou. - Se formos ate o banco quero que esperem. Quando irmos para Hogwarts Você-sabe-quem saberá no mesmo momento. Ele domina aquele lugar. Ele vai saber o que estamos procurando. Vai sentir. Então quero estar junto quando forem.
— Ok. - Respondi. - Só temos que esperar qual vai ser a resposta daquele duende mau humorado.
No dia seguinte estávamos reunidos no jardim conversando. Charlotte estava conferindo o que ainda tinha em sua bolsa enquanto Kate girava a adaga entre os dedos observando a lamina contra o sol. As ondas quebrando na praia tinha uma paz.
— Esse lugar é maravilhoso. - Charlotte comentou observando o mar como eu. - Me deixa em paz. Tranquila.
— Eu não. Juntou duas coisas que odeio areia e sal. Sem falar desse sol. - Kate falou fazendo careta e eu bufei.
— Aqui pelo menos posso por meus pensamentos em ordem. - Comentei.
— Ate parece que você não tem uma penseira para isso. - Kate revirou os olhos depois sorriu. - E vai ter que admitir que sente falta do frio e da neve.
— Não sei onde quer chegar.
— Spphanie. - Kate imitiu o sotaque de Vitor e eu mostrei os dedo do meio para ela que gargalhou.
— Arry? - Fleur estava chamando da porta.
Os outros três que estavam em uma discussão paralela mais a frente pararam e se viraram para a loira.
— Arry, Grrampo gostarria de falarr com você. Ele sta no quarrto menorrzinhe e diz que naum querr que o oucem. - Harry assentiu e Fleur entrou.
Nos juntamos e seguimos ate o quarto do duende.
— Cheguei a uma conclusão Harry Potter. Ainda que os duendes de Gringotes considerem isso uma vil traição, decidi ajuda-lo....
— Que ótimo! Grampo, obrigada, estamos realmente...
— Mediante pagamento. - Grampo falou.
— É claro que não ia sair barato. - Falei.
— Quanto você quer? - Harry me lançou um olhar pedindo autorização afinal aquele ouro é meu tambem. - Temos ouro.
— Não em ouro. Tenho ouro.
— Então o que você quer?
— A espada. A espada de Godrico Gryffindor.
— O que? Esta brincando não é? - Kate perguntou e o duende negou com a cabeça.
— Não posso lhe dar isso. - Harry falou. - Lamento.
— Então temos um problema.
— Podemos lhe dar outra coisa. - Roy falou. - Aposto como os Lestrange tem um montão de coisas, pode escolher o que quiser quando entrarmos no cofre.
— Não sou ladrão moleque! Não estou tentando obter tesouros a que não tenho direito!
— A espada é nossa...
— Não é.
— Somos da Grifinória e ela pertenceu a Godrico Gryffindor...
— E antes de Gryffindor, a quem ela pertenceu?
— A ninguém. Foi fabricada para ele, não?
— Não! Outra vez a arrogância dos bruxos! Aquela espada era de Ragnok, o Primeiro e lhe foi tomada por Godrico Gryffindor! É um tesouro perdido, uma obra-prima do artesanato dos duendes! Pertence aos duendes!
— Pertence a mim. - Kate falou. - Foi deixado no testamento de Dumbledore para mim.
— Não era de Dumbledore para ser deixado a alguém.
— Engraçado, quando estava sob a posse de Dumbledore em Hogwarts, vocês não foram exigi-la de volta. - Resmunguei e senti Charlotte agarrar meu braço.
Estava com uma vontade de bater na cabeça daquele duende e o deixar menor de tanta raiva.
— A espada é o preço pelo meu serviço. É pegar ou largar.
Harry nos encarou.
— Precisamos discutir os termos, Grampo, se concordar. Pode nos dar uns minutinhos?- O duende assentiu.
Nos reunimos na sala vazia.
— Ele esta brincando. - Rony falou. - Não podemos lhe entregar a espada.
— Ele estava falando serio. - Charlotte falou. - Desde o começo vi sua cobiça pela espada. Achei que fosse coisa de duende. Devia ter imaginado que iria querer a espada.
— É verdade? - Harry encarou Hermione e Charlotte. - A espada foi roubada por Gryffindor?
— Não sei. - Hermione respondeu. - A historia dos bruxos com frequência passa por cima do que fizemos a outras raças magicas, mas nunca li que Gryffindor tivesse roubado a espada.
— Deve ser uma dessas historias de duendes. - Rony falou. - Que contam que os bruxos vivem querendo passa-los para trás. Suponho que devemos nos dar por felizes que ele não tenha pedido uma de nossas varinhas.
— Os duendes tem boas razões para não gostar dos bruxos, Rony. Foram tratados com brutalidade no passado.
— Mas os duendes não são exatamente coelhinhos fofinhos não é? Mataram muitos de nós. E tambem lutaram deslealmente.
— Mas discutir com Grampo qual é a raça mais desleal e violenta não vai anima-lo a nos ajudar não é?
— E ficar discutindo aqui tambem não. - Charlotte falou depois lançou um olhar ao Harry. - Temos que tomar essa decisão rápido.
— Ok. - Rony falou. - Que acha disso? Dizemos a Grampo que precisamos da espada ate entrarmos no cofre e depois será dele. Tem a duplicata lá dentro não é? Trocamos as duas e lhe entregamos a falsa.
— Rony, ele saberia a diferença melhor que nós! Ele foi o único que percebeu que tinha havido uma troca!
— É, mas poderíamos dar no pé antes que ele percebesse...
— Isso é desprezível. Pedir a ajuda dele e depois trai-lo? E você se pergunta por que os duendes não gostam dos bruxos Rony?
— Ta, ta. Foi a única coisa em que consegui pensar! E qual é a sua solução?
— Precisamos lhe oferecer outra coisa tão valiosa quanto a espada.
— Genial. Vou arranjar uma das nossas outras espadas antigas fundidas por duendes e você poderá embrulha-la para presente.
Eles ficaram em silencio sabendo que o duende não iria querer nada além da espada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Novos Rumos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.