Tinha magia na história, umas partes um pouco estranhas que ele não tinha entendido, tinha uma rainha má e um gato que filosofava e desaparecia. A protagonista tinha que fazer escolhas e parecia precisar provar o óbvio.

Ele se concentrou em pequenas frases que lhe faziam refletir, pensou consigo se sua pequena de cinco anos , por exemplo, o que era impossível e possível e como que para fazer o possível, Alice precisava acreditar no impossível.

— Então eu posso aprender a voar?

Lhe perguntou pensando em algo impossível.

— Se acreditar que é possível, pode conseguir fazer tudo.

Umas das últimas coisas que aprendeu com ela foi que o eterno poderia durar apenas segundos.

— É como nossas noites de história. – Rose suspirou, virou para o lado e dormiu.

Rony beijou sua testa lhe desejando boa noite e desejando que essas noites, mesmo feitas de minutos, durassem eternamente.