O Herdeiro de Hogwarts escrita por Minato Font


Capítulo 20
Capítulo 20




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— Qual idéia você teve meu pai?

— Vá até o mundo trouxa e traga alguém! - Salazar dava as ordens enquanto mexia em outros livros, até achar um com correntes o prendendo - Não quero enterrar outro filho, então cuidarei para que sua vida seja eterna.

— Isso me interessa, mas como pretende fazer isso?

— Seu irmão sendo um basilisco, agora ele é imortal. - Mamba se enrolava em torno de seu pai e sua irmã. - Afinal, ele é um híbrido com humano. Eu o tornarei sua horcrux, para que assim, você possa assumir seu lugar como herdeira de Hogwarts, como você tanto quer, embora eu já tenha aberto mão.

Dafne aparata para Londres trouxa, seduzindo um jovem que a acompanha até um beco. Ela o estupora e o leva para seu pai. Salazar lança um Encarcerus, para que ele fique amarrado em um canto, após lançar um feitiço para abafar os gritos do jovem, ele o desperta.

— Onde estou? - Gritava o jovem mortal, filho de um chefe de condado. - Quem é esse velho?

— Cale a boca! - Dafne deu um tapa em seu rosto, como já estava no chão, ele simplesmente olhou para o lado e gritou! - Ahh, conheça meu irmão.

— Você é uma bruxa! - Mesmo com medo, ele quis manter uma pose, que sua época cobrava dos homens. - Você vai ser queimada em praça pública, e eu irei adorar assistir.

Salazar mexia em suas coisas, e quando escuta o jovem falando isso, resolve se manifestar.

— Você realmente acha que nós, verdadeiros bruxos, morremos nas suas caçadas? Todas aquelas vítimas são meros trouxas como você! Mas, como uma morte de bruxos te dá tanto prazer assim, Dafne, mostre para ele o que nos agrada, os Slytherin.

— Claro meu pai! - Ela sorri e aponta a varinha para o jovem. - Crucio!

Ele gritava e se contorcia no chão. Os bruxos riam da tortura, mas logo ouviam uma voz sibilando algo, como eram dois ofidioglotas, entenderam o que Mamba queria dizer.

— Claro meu filho, somente precisávamos de um pouco de diversão.

Salazar faz um feitiço e uma adaga aparece em sua mão. Ele fura o braço de sua filha, sujando a lâmina com seu sangue e o crava no peito do menino caído no chão da sala, que morre na hora, mas o punhal se desfaz e fecha o ferimento, se tornando somente uma luz verde, que Salazar pega com sua varinha e joga em seu filho, agora um basilisco. Dafne se sente um pouco fraca, mas logo recupera suas forças, já Mamba, parece que nada lhe aconteceu.

— Pronto filha, descanse para depois triunfar.

(Léo) - Passados cinco anos, Salazar morre, e Dafne resolve voltar na escola, mas agora acompanhada de alguns soldados, ela fez um exército de Inferis. Eles somente serviriam de distração para os outros professores e os alunos mais velhos, enquanto os alunos se recolhiam para não serem vítimas. Só uma menina não conseguiu acompanhar o grupo de alunos voltando para suas salas, uma nascida trouxa, coisa que eu sabia que Dafne iria atrás.

— Avada Kedavra! - Antes do raio verde atingir a menina, caída no chão de um corredor, este raio é desviado, indo para uma parede. - Sabia que assim iria chamar sua atenção.

Leo aparata na frente da menina, encosta nela e ela aparata para dentro do salão comunal da Lufa Lufa.

— O que você quer aqui sua maldita? - Leo aponta sua varinha na direção dela. - Já te expulsei daqui uma vez, agora posso acabar com você de vez.

— Não, não pode!

Leo entendeu o que ela quis dizer, pois como sabia que iria começar um duelo, começou com sua abilidade de legilimência, como sempre fez.

— Horcrux? - Ele se espanta, mas levanta sua varinha novamente - Seu pai passou dos limites.

— Infelizmente ele morreu, mas eu estou aqui, para recuperar o que é nosso por direito.

Dafne lança um feitiço em Leo, que o desvia. Ele lança um em Dafne, que vira uma fumaça verde indo para outros cantos do castelo. Leo a imita e vira uma núvem de fogo.

— O que aconteceu Leo? - Dafne volta ao normal, e dispara mais uma sequência de feitiços nele - Achei que você fosse mais experiente em duelo. Perder dois filhos e uma esposa o fez ficar fraco?

— Como você sabe? - Leo também assumiu sua forma humana novamente - Como você pode saber disso?

Dafne ria e se defendia dos feitiços que ele lançava.

— Eu tenho meus meios de obter as informações aqui dentro. E fora isso, eu que mandei um conhecido meu levar seus filhos até a floresta proibida, onde você não consegue observar tudo e mata-los! Mas sua esposa, essa eu tive o prazer de deixá-la se contorcendo de dor.

— Maldita!

Ele lança um Avada Kedavra, mas ela desvia do feitiço, novamente virando uma fumaça verde e indo parar no grande salão, logo sendo acompanhada por Leo.

— Não sabe como eu gostei de ver aquela sonsa gritando enquanto o crucio contorcia todos os músculos dela, acho que foram duas horas. Até cansei meu braço, mas valeu a pena.

O ódio de Leo o consumia por dentro. Ele lançou um Avada Kedavra, que desta vez, ela não desviou, mas nada aconteceu, ela somente foi para trás. Leo aproveitou que ele conseguia controlar o castelo e fez uma porta se abrir, no qual ela atirou um feitiço achando ser alguém, e quando notou a armadilha era tarde.

— Flipendor! - Leo acerta sua rival assim que ela torna a olhar para ele, a fazendo voar e ficar desorientada. - Você pode ser eterna, mas farei que sua eternidade seja a pior possível, a fazendo desejar a morte mais que tudo no mundo.

Ele olha para um quadro, e o faz levitar até ficar atras dela.

— Petrificus Totalus Maxima! - Ela fica paralisada na posição que estava. O observando, vendo e ouvindo tudo, mas não conseguindo se manifestar. - Vamos ver o que você acha de passar uma eternidade presa em sua mente.

Pela legilimência dele, ela ria e dizia que ela poderia fazer o que quisesse, se ela conseguia controlar qualquer um dentro das muralhas do castelo. Ele lança um feitiço, a colocando como se tivesse sentada em uma cadeira e com um braço apoiado em uma mesa, como era o conteúdo do quadro.

— Será que você consegue controlar os outros de outra dimensão? - Dito isso, ele lança um feitiço que a faz se misturar com o quadro, a colocando sentada em uma cadeira e com o braço apoiado em uma mesa, que embora ambas estivessem inteiras, o resto do quadro demostrava um ambiente de total destruição e pobreza, coisas que ela odiava. - Agora, essa é a sua realidade. Não verá nada além do breu, presa na sua mente diabólica. Aproveite sua vida eterna. Ele tira sua capa e cobre o quadro. O colocando na sala precisa, em meio a diversos outros.

(Voltando ao presente)

— Eu só esqueci que ela era excelente em legilimência. Quando o feitiço do fogo maldito consumiu a sala, eu sabia que o quadro dela não seria consumido. Mas um dos comensais retornou aqui, pegou o quadro e o levou para algum lugar fora do castelo, eu só estou tranquilo em uma coisa, ninguém pode desfazer o feitiço que eu fiz, ela irá continuar trancafiada no quadro pelo resto da eternidade sem morrer, sem se mexer, espero eu que esteja em um porão, observando somente o escuro sem conseguir se manifestar em nada.

— Mas, você acha que o responsável por isso continua aqui no castelo?

— Acho Hermione! A princípio eu até suspeitei de Draco, mas ele estava vendo os mortos e feridos, escondido em um canto do castelo. Então não seria ele.

— Eu não sou mais o único que toda a família foi da Sonserina! Tem o Gaunt agora.

— Eu sei! Principalmente pela família Gaunt ser extremamente ligada a esse lado do Salazar, de não ter piedade.

— Ele demostrou um interesse pela Mione! - Harry finalmente se manifesta, depois de digerir tudo o que viu - Eu me senti extremamente desconfortável com isso, mas, preferi me calar. Ela é bem mais poderosa do que eu, sabe como se defender!

— Mesmo assim, é melhor vocês tomarem cuidado. Ele não é uma ameaça para mim, mas para vocês, suas vidas correm grande perigo!


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