Forget Me Not escrita por Atlanta Claremont


Capítulo 1
Não se esqueças de mim


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, faz tempo que não escrevo nada novo mas tive essa idea para o projeto do Maio Weasley. Sempre pensei sobre os irmãos Prewett e na relação deles com a Molly, como deve ter sido dificil para ela perder os irmãos.
Esperem que gostem
bjs



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Tudo doía dentro de Molly. Era uma dor diferente de tudo que ela já havia vivenciado. Mesmo que ela já pudesse se considerar uma especialista em dor após ter parido nada mais, nada menos, do que três filhos, ela jamais havia experimentado nada parecido com o que estava sentindo com morte dos irmãos. Pensar no assassinato de Gideon e Fabian fazia seu corpo doer de maneira física. Sentia todos os seus ossos pegando fogo, porém, simultaneamente, ela tremia de frio. Parecia que alguém havia arrancado o coração do seu peito e substituído por um iceberg. Não sabia até quando poderia suportar. Perder seus irmãos, seus dois melhores amigos quebrou a sua alma e adoeceu seu corpo inteiro.

Molly não estava paralisada, antes estivesse, entretanto, tinha um marido e três filhos pequenos, entre eles um de apenas um ano, não podia se dar o luxo de desistir de tudo. Ela precisava seguir vivendo, mesmo que parecesse impossível e até errado viver em um mundo sem seus amados irmãos.

Gideon e Fabian a amaram e a protegeram quando ninguém mais no mundo o fez. Quando seus pais morrem de varíola de dragão eles responsabilizaram-se por todas as suas necessidades, a mimaram e insistiram sempre em trata-la como uma menina, mesmo quando ela já era uma mulher casada e mãe de três crianças. Eles eram divertidos, corajosos e inseparáveis, e o mais importante: a amavam imensamente.

Fazia uma semana que ela descobrira que eles havia sido mortos em uma emboscada. Cinco comensais, cinco desses monstros contra seus irmãos. Eles estavam em uma missão da ordem, ela odiava essa ordem, odiava essa guerra e mais ainda; odiava Voldemort e todos os seus seguidores. Sentia tanta raiva, tanto ódio e tanta tristeza que chegou a desmaiar, acordou um tempo depois sem saber onde estava.

Uma luz branca e forte foi a primeira coisa que viu quando abriu os olhos, achou que tivesse morrido, queria ter morrido. Pensava sobre a morte constantemente, seria assim tão ruim se fosse finalmente encontrara com sua família? Já não tinha os pais, e agora os irmãos... Contudo, percebeu estar em um quarto branco e calmo, ela não se lembrava desse lugar, seu quarto era rosa canela e possuía vários enfeites, não se parecia em nada com o lugar de agora.

Antes que pudesse se levantar um homem apareceu, ele era moreno e baixo, tinha um bigode cheio e estava todo de branco.

— Olá senhora Wesley, fico feliz que a senhora acordou. Eu sou o doutor Patill e estou cuidando da senhora

—   Doutor? Onde eu estou? O que aconteceu comigo?

—  A senhora desmaiou, fizemos uns exames e constatamos que a senhora está grávida. Meus parabéns, seu marido está lá fora ansioso para vê-la. Gostaria que ele entrasse?

Molly não respondeu, sua mente parou na palavra grávida. Ela não poderia estar grávida, poderia? Todas as palavras depois disso soaram como um zumbido na sua cabeça. O que aconteceu? Sua última lembrança era de estar chorando, mas porque estava chorando? Grávida? Ela acabou de ter um bebe, era Percy ou Charles? Sua mente ainda estava confusa.

— Senhora, consegue me ouvir? — Chamou o doutor tocando em seus ombros de forma enérgica. Ele a olhava com bastante atenção repetindo pausadamente o que já havia falado.

— Arthur está aqui?— foi tudo que ela conseguiu dizer.

— Sim, e quer te ver. Vou mandar chama-lo.

— Tudo bem.

Após alguns minutos de espera onde ela tentava processar tudo o marido chegou.

— Arthur, onde estão os meninos?

— Eles estão bem, estão com a tia Muriel.

— O que aconteceu?

— Eu não sei bem, quando cheguei em casa você estava caída no chão do quarto. Nunca fiquei tão assustado, achei que... — ele não completou. Molly sabia o que ele queria dizer, Arthur pensou que ela tivesse atentado contra própria vida. Não que ela não pensasse sobre isso, imaginou diferentes formas de faze-lo sem que os filhos a encontrasse, mas Percy estivera excepcionalmente manhoso esse ultimo mês, chorava constantemente e só parava quando o pai chegava em casa. Ela passava boa parte do tempo com o filho em seu colo, e mesmo que o som do choro constante a estimulasse ainda mais a desistir, isso não era o tipo de coisa que se fazia segurando um bebe.

—Ah! Meu Merlin— Molly exclamou com a possibilidade de que seus filhos a tenham visto caida no chão.

Então Molly se lembrou, lembrou que estava pensando nos irmãos, e que seu peito doía tanto que sentiu que estava parando de bater e que de repente ele começou a disparar incontrolavelmente e ficou muito difícil respirar. Sua vista começou a escurecer e suas mãos a suarem muito, ela tentou se apoiar na cômoda para chegar até a cama, mas caiu antes de conseguir. Então sentiu o gelado do chão sobre sua pele e agora estava ali naquele quarto de hospital.

— O doutor disse que estou grávida.

— Eu sei. Isso é ótimo não? Podemos ter a nossa menininha, que tal?

Uma menina. Molly lembrou que quando engravidou pela primeira vez e os irmãos fizeram uma aposta, Fabian apostou que seria um menino e Gideon uma menina. O irmão, mais velho que Fabian por questão de minutos queria muito uma sobrinha, ele tinha um instinto mais protetor, sempre foi o mais cuidadoso da dupla... E se fosse uma menina agora do que adiantaria?

— É – foi tudo que Molly conseguiu dizer.

— Sei que está cansada, mas eu vou te ajudar. Posso pedir uma licença no trabalho— disse Arthur carinhosamente.

— Não, não quero que se prejudique no trabalho — Molly respondeu rapidamente. As coisas já eram difíceis com três filhos e ficariam ainda mais com outro a caminho. E, na verdade, ela não queria Arthur como babá, a preocupação constante dele só tornaria tudo mais difícil.

— Tudo bem, mas se as coisas ficarem muito difíceis é isso que vou fazer.

— Eu amo você — ela disse sinceramente.

 

                                 *

   Para Molly saber que nunca mais veria seus irmãos era difícil nos dias calmos, e praticamente torturante nos dias ruins. Esse era um dos dias ruins, ou melhor, pior do que o normal. Ela estava sendo um péssimo dia. Os dentes de Percy estavam nascendo e ele não parava de chorar escandalosamente, Bill e Charles estavam brigando mais do que nunca e seu estomago resolveu que não aceitaria nem ao menos o cheiro de comida. Como alimentaria os próprios filhos? Bill disse que não comeria mais nenhum pão de banana no almoço. Charles caiu da escada correndo atrás de um pequeno dragão de brinquedo e estava com o braço enfaixado. A casa estava um caos e Arthur logo chegaria. Ela não conseguia ser boa para os filhos, não conseguia ser boa para o marido e muito menos conseguia ser boa para ela mesma. Ela nem ao menos pensava sobre isso, um pouco de bondade. O que seria do seu próximo bebe se tudo que ela conseguia pensar era em deitar na cama e nunca mais sair? Ela não suportava a ideia de ter que saber o que estava fazendo mesmo que não tivesse a mínima ideia do que fazer.

Molly estava irritada, Arthur a tratava como se fosse quebrar a qualquer instante. Todos paravam de falar quando ela chegava, ela não aguentava mais o olhar de pena que todos a lançavam, pareciam ter medo que ela fosse se partir ou explodir a qualquer momento, e talvez ela fosse porque era essa a sensação que tinha sempre que se olhava no espelho, era uma barriga grande demais para seis meses. Porém, ela realmente não se importava muito com isso, só queria esquecer a dor e seguir a vida.

Molly queria um tempo. Entretanto, o tempo era um elemento cruel demais, pensava enquanto olhava para própria barriga. Queria que o tempo parasse para ela poder desmoronar um momento. Ela precisava muito de um tempo. Só que o mundo não parava de girar, nem a vida parava de acontecer para ela poder descansar. O tempo passava, sempre em frente, rápido demais, sem nem ao menos respeitar a sua dor, o seu luto. Ela queria ter tido mais tempo com os irmãos. Ela queria que o mundo acabasse, mas o mundo nunca acaba, parece ser eterno.

 

                                        *

Sete meses haviam se passado e o bebe era impossível. Não parava chutar um minuto sequer, de longe essa era sua gravidez mais difícil. Era difícil dormir, era difícil comer, era difícil respirar... Um contraste interessante, pensava. Como ela poderia se sentir tão vazia sendo que estava sempre acompanhada? Havia um pequeno ser crescendo dentro de si, mas em boa parte do tempo, quando ela não sentia tristeza ou desespero, não sentia nada.

— Que tal Ginevra?— Arthur perguntou certa noite em que jantavam, ou ele jantava e ela só fingia comer.

— O quê?—  questionou distraída.

— Ginevra, se for menina— Arthur completou.

Ela queria dizer que tanto faz, mas deu um sorriso com toda energia que ainda lhe restava e disse ser um bonito nome, foi tudo que conseguiu pronunciar a respeito.

Uma semana depois uma nova proposta surgiu.

— Precisamos comprar roupas para o bebe— Arthur afirmou como se tivesse feito uma grande descoberta.

Ela já estava com sete meses e eles não haviam feito uma única compra. Havia ganhado alguns presentes, mas não lembrava bem o que.

— Não, não precisamos— Molly percebeu que isso não era o suficiente então continuou- Ainda temos muitas coisas dos outros que podemos usar. As roupas que Percy usou ainda estão em ótimo estado.

— Mas se for uma menina— Arthur insistiu.

— Não vai ser uma menina- Molly respondeu rispidamente encerrando o assunto.

Ela não sabia como sabia, mas não seria uma menina. Ela não queria uma menina, nem seria justo se fosse, não sem Gideon ali para segura-la.

O bebe começou a chutar, parecia irritado. E se fosse uma menina, pensou ela?

Molly estava cansada, queria que a criança saísse logo, se sentia invadida, mas sete meses ainda era muito cedo.

Sentia corpo estava cheio, sua cabeça cheia, mas seu coração vazio. Porque era tão difícil sentir algo? Será que ela ainda conseguia amar? Será que ela ainda amava os filhos, ou o marido? Ela sentia tanta falta de amar Arthur.

Então, mais uma vez ela sentiu tudo girar, a gravidade a puxando para baixo, tentou lutar contra essa força que se apoderava de seu corpo, mas já era difícil demais.

Quando abriu os olhos, estava novamente no hospital, tubos e fios por toda parte, ela queria entender o que estava acontecendo.

O mesmo doutor que a atendeu na primeira vez disse que ela havia desmaiado novamente, o bebe corria risco de vida.

Não

Molly não podia perder esse bebe. Um sentimento de posse percorreu seu peito. Era o seu bebe, não podiam tomar isso dela, ela não queria perder ele também.

Molly havia se esforçado tanto para não ama-lo, para não o querer, contudo isso era impossível. O bebe estava lá sempre pulando, ele a recordava de que estava viva. Era como se seus chutes a fizessem lembrar de respirar. Ela precisava daquele filho, precisava que ele vivesse. Passou as mãos pela barriga, tudo estava quieto, nada se mexia.

— Olá bebe— Molly sussurrou acariciando a barriga— Você não pode me deixar está bem? Eu sou sua mãe. Sei que nunca conversamos antes, é que eu não estou em um bom momento. Mas se você ficar eu vou ser uma boa mãe, eu prometo.

Molly se lembrou de antes, quando ela vivia pelos filhos, ela era uma boa mãe, sabia que era e poderia ser novamente.

— Eu vou ser boa para você— prosseguiu implorando— e você vai ter um pai incrível. Vai ter irmãos que vão brincar com você também, mas para isso você precisa ficar. Você não pode desistir, eu não posso te perder.

Mas era isso, Molly entendeu enquanto chorava agarrada a própria barriga. O preço do amor é a perda. Será que ela conseguiria passar por mais uma? Porém, antes que pudesse refletir sobre os próprios sentimentos ela sentiu uma dor forte, como se algo atravessasse sua espinha. Começou a suar frio, eram as contrações, Molly sabia, já tinha experiência, só que ainda não estava no tempo.

Após algumas horas de uma dor insuportável que pareciam dias Mollly precisava fazer força, mas ela não conseguia, estava cansada. Seu corpo estava cansada e sua alma também. Tinha medo de que seu coração também desistisse, e que fosse para sempre. Se agarrou na ideia de seu filho, seu bebe desconhecido, imaginava como seria seu rosto, provavelmente seria ruivo, e se fosse uma menina? Agora a ideia parecia ótima, ela adoraria que fosse.

Sentiu uma dor mais forte do que todas até agora, ela queria gritar, a criança queria sair, mas algo estava errado, ela sabia. Toda a equipe de medibruxos estava a sua volta, falavam coisas sem sentido, uma luz branca surgiu novamente, não, ela não queria aquilo. Não queria apagar novamente ela precisava estar acordada. Contudo, ouviu a voz de Gideon a chamando.

           

            *

 

  Quando Molly deu por si Gideon estava na sua frente sorrindo e estendendo sua a mão para segura-la. Logo atrás, vinha Fabian com o seu olhar maroto e com os braços abertos como se fosse abraça-la. Molly tentava entender onde estava, o lugar não era estranho, lembrava o jardim da sua casa quando era menina, a casa que morou antes dos mais morrerem. Fazia anos que ela não pensava naquele lugar, não tinha ideia de como ainda lembrava dele. Sentia o cheiro dos biscoitos de canela que sua mãe fazia, misturado com o perfume das não se esqueças de mim que rodeava o lugar. Ela olhou para as pequenas flores azuis que enchiam seu caminho, ela amava aquelas pequenas flores azuis arroxeadas. Fabiam costumava fazer coroas para ela com essas flores e coloca-las em seu cabelo chamando-a de princesa Molly-Mole do reino encantado dos Prewett. 

— Onde eu estou?— questionou ao irmão quando percebeu que ele segurava uma linda coroa de flores nas mãos.

— Em casa! Mas que pergunta — Fabian respondeu como se fosse obvio

— Mas... não— Molly queria dizer que isso não fazia sentido — Eu morri?

— Há mais tempo do que nós parece — respondeu Gideon.

— O quê?

— Você vive como se estivesse morta, mas esqueceu de ser enterrada — Gideon falou cruzando os braços, como costumava fazer quando queria lhe chamar a atenção.

— Eu particularmente acho isso uma ofensa a nós, os mortos de verdade- completou Fabian

— Vocês não podiam, não tinham o direito de ter morrido.

— Ora Molly desde quando cumprimos regras?

— Me deixaram sozinha.

— Você não está sozinha.

— Mas é diferente, vocês não podia ter me deixado para trás.

Molly sabia que estava sendo infantil, ninguém tinha culpa por morrer, mas ela estava com raiva. Eles simplesmente não tinham o direito de deixa-la sozinha.

— Infelizmente não podemos fazer nada a esse respeito, mas toma — Fabian entregou-lhe uma coroa de flores.

— Quero ficar aqui com vocês — Molly disse enquanto o irmão colocava a flores em sua cabeça. Ele lhe sorria e o mundo parecia esta certo de novo, era como se coração tivesse voltado a bater no ritmo certo.

— Ficar aqui seria um grande erro — Fabian a repreendeu e isso era uma surpresa. Fabian nunca a contrariava, o papel de irmão mandão sempre era de Gideon, e ela amava essa dinâmica que existia entre eles.

— Sim, seria. Precisamos de você lá em baixo — Gideon completou.

— Isso é ridículo, é claro que não precisam, acho que seria melhor para todos se eu ficasse por aqui. Arthur poderia arrumar outra esposa, uma que fosse uma mãe melhor para os meninos.

Gideon riu.

— Essa foi a coisa mais idiota que já ouvi você dizer Molly-Mole, ninguém pode te substituir.

— Ninguém nunca vai substituir vocês também- Molly gritou jogando as flores do seu cabelo no chão — Ninguém nunca vai substituir vocês e mesmo assim vocês não voltaram — sua voz agora era falha em tentar conter as lágrimas  —  Vocês estão aqui, sabe lá Deus que lugar é esse.

— Molly nós não podemos, não temos escolha — Gideon argumentou.

— E oque que eu faço com o buraco no meu peito? Eu não quero esquecer vocês, não quero esquecer como esqueci o papai e a mamãe.

— Você não vai — disse Gideon

— Não iremos deixar — completou Fabian

De repente os rostos dos irmãos irmãos começaram e desfocar, era como se eles estivessem sendo levados para um outro lugar.

—Voltem- berrou Molly— O que está acontecendo?

Molly olhou novamente para as flores que a rodeava, não se esqueças de mim, mas esquecer fazia parte do processo. Quando os pais morreram ela jurou que jamais iria esquece- los, só que agora após tanto tempo já não pensava neles diariamente, já não lembrava como era o timbre de voz da sua mãe, e os olhos de seu pai, quais eram mesmo a cor dos olhos do seu pai? Ela não queria que os irmãos sumissem em sua memória assim como lentamente os seus pais se foram.

Olhou em volta a procura dos irmãos, eles haviam sumido, agora só havia ela e as flores. Deitou sobre elas e fechou os olhos esperando que tudo aquilo não passasse de um sonho. Logo acordaria em casa com a sua família, prepararia um suco de abóbora para Arthur e os meninos enquanto esperava os irmãos aparecerem para o jantar como faziam todos os domingos, e focada em colocar toda sua energia nesse pensamento ela adormeceu.

                                      *

Molly acordou cansada e confusa. Aquilo foi um sonho? Reconheceu o hospital e lembrou o porque estava ali. Passou as mãos pela barriga e sentiu ela menor. Seu bebe, o que tinha acontecido com seu bebe?

— Doutor. Alguém  —  Ela berrou. Uma mulher toda de branco apareceu para vê-la.

— Que bom que você acordou —  a mulher disse gentilmente.

— Cadê o meu bebe? Onde está o meu filho?

— Vou chamar o doutor Patill para falar com você.

Molly estava apreensiva, seu bebe havia nascido e ela nem sabia o que tinha acontecido. Logo em seguida o doutor Patill apareceu.

— Infelizmente tivemos algumas complicações senhora Weasley e tivemos que fazer um parto emergencial. Devido a essas complicações e os bebes precisaram ficar em observação, mas logo a senhora vai vê-los.

Molly sentiu um grande alívio em seu peito, mas  algo não fazia sentido.

— Os bebes? Como assim os bebes?

Molly viu a enfermeira voltando com dois bebes no colo.

— Parabéns senhora Weasleys, são gêmeos. Dois meninos. Já falamos para seu marido que a senhora acordou e logo ele virá.

Gêmeos, aquilo não podia ser real. Molly os segurou no colo, dois meninos, eles eram lindos. Ela olhou seus rostinhos perfeitos e foi como nada mais no mundo importasse. Os dois sorriram ao mesmo tempo, e naquele momento ela soube que jamais se esqueceria.

Fred e George—  Ela disse quando Arthur perguntou —  Eles são Fred e George.


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