A Beautiful Lie escrita por Lara Campos, karolcosta


Capítulo 3
Capítulo 2 - Amor ou Loucura?


Notas iniciais do capítulo

OOOI, gentee to aki postando mais esse cap desta fic que estou gostando muito de escrever e até me pego curiosa ás vezes pelo resto da história antes msmo que eu a escreva Espero que curtam ;**



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Era incrível a sensação do auto controle. Depois de algum tempo, ele realmente aparece, e chega a ser apalpável de uma certa maneira, ao levar em conta a certeza de que você é sempre mais forte, veloz e superior as vítimas.

Maria sabia desde o início sobre o meu dom de "acalmar" e sabia usá-lo até em mim mesmo quando defendia suas vontades. Era surpreendente a força de vontade daquela mulher. E era irresistível, para mim, passar um segundo sequer da minha eternidade longe dela. Éramos atraídos como ímas e encaixávamos como engrenagens. Ela era a parte negativa que me puxava ao seu encontro mesmo eu estando relutante,ficando indefeso - neste caso - pela inexperiência da idade e a manipulação sobre a qual vivia. E era ela também a parte de cima das engrenagens que girava para o lado que queria e me fazia segui-la sem escolhas.

O dia em que completei 6 meses ela abriu o jogo comigo e contou a verdade sobre a Guerra Civil e os exércitos de recém criados. Fiquei mais empolgado do que ela esperava ao ser promovido coronel das "tropas" de vampiros e tinha certeza de que me mataria para salvar sua não-vida num campo de batalha se fosse necessario.

Os treinamentos eram pesados para aqueles que não tinha nenhuma experiência militar e a decaptação de membros e cabeças - quando em situações graves - de recém nascidos era constante. Maria se divertia ao ver minha pose de militar e gostava de brincar assim durante nossas intimidades. Ela era o coronel e eu apenas um soldado que a obedecia prontamente.

Em campos de batalha era de forma arrasadora como ganhávamos e se não tivessemos que destruir os recém nascidos antes de alcançarem um ano de idade, teriamos continuado sempre com o mesmo exército porque não tinhamos prejuízo.

Ela nunca estava presente nas lutas e eu gostava de que ela não se arriscasse. De baixo de toda aquela forma de mulher havia dentro dela a mais delicada flôr. Eu anciava preserva-la mesmo quando ela inssistia em participar, mas no fundo ela gostava era de observar e não mover um fio de cabelo.

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Havíamos acabado de deixar o local onde os recém-criados ficavam. À noite, perambulávamos caminhando de um lado para o outro, à procura da palavra certa a dizer ou do movimento certo. Maria soltou minha mão e disparou correndo em direção à porta de nossa casa, que já estava bem próxima. Ela imprimia uma velocidade muito pequena, quase humana, enquanto eu a seguia e seus passos me levaram até o nosso quarto onde ela já estava deitada sorrindo como uma criança. Aproximei-me.

_Eu preciso que você faça algo para mim, Major.
_O que você quiser – disse ofegante enquanto ela sussurrava com sua voz doce em meu ouvido -.
Maria podia retirar o que quisesse de mim. Eu lhe ofereceria minha alma se ainda a possuisse, ofereceria meu sangue se ele ainda circulasse em meu corpo, meu coração bateria por ela se isso ainda fosse possível.
_Seja meu mais uma vez – nem sequer hesitei – Hoje e para sempre.
_Hoje e para sempre – repeti hipnotizado pelos seus lábios que roçavam meu pescoço levemente como uma pluma -.

Beijei-a na altura de sua testa e desci meus lábios arrebentando todo e qualquer pedaço de pano que impedisse que nossos corpos se tocassem. Voltei meus lábios percorrendo o mesmo caminho de volta e senti Maria estremecer junto ao meu rosto.

_Sabe que essa é a melhor parte não sabe? – perguntou-me sorrindo -.

_Claro que sei. É por isso que a reproduzo com o maior empenho – retribui seu sorriso com um duas vezes mais radiante -.

Voltei a beijá-la, desta vez na boca, enquanto ela deslizava suas mãos na tentativa de arrancar minhas roupas também, mas eu reprimi seus movimentos. Insatisfeita ela se colocou de joelhos sobre mim num piscar de olhos e nem sequer pude reagir. Maria fuzilou em seu olhar todo o seu desejo que emanava em seu corpo e retirou minha camisa num gesto dominador. O que eu poderia fazer?

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_Eles virão para o ataque frontal, assegurem-se de que seu aperto nao será fatal, ok?

_Certo – todos assentiram num uníssono -.

Aquela seria nossa batalha mais díficil, ou mais desafiadora.

Deixei a pequena sala onde trinta vampiros residiam prontos para o próximo confronto e convoquei dois deles para que viessem junto comigo. Jared e Mark, dois dos mais novos. Eles não haviam completado nem dois meses de vida como vampiros e já não passariam disso. Puxei Maria pelo braço antes de executá-los.

_É isso mesmo que vou ter que fazer, mais uma vez?

Maria me olhou docemente e ao mesmo tempo ameaçadora.

_Apenas faça. Eles não são hábeis o bastante.

Virei-me num movimento rápido, passei a mão sobre o ombro de cada um dos garotos e pedi para que eles pensassem na melhor coisa que pudessem. Desloquei seus pescoços num só virar de mãos e deixei-os caídos no chão saindo para tomar um ar.

_Onde vai, Jasper?

_Ao lago.

_Vou com...

_Sozinho.

Maria se calou e pela primeira vez senti o poder da situação sobre mim. Ela não poderia falar nada, eu estava matando friamente e mais friamente a cada dia que passava, algo que ia totalmente contra minha natureza.

Enquanto eu olhava a chegada dos nômades pude sentir a raiva passar por todo o meu corpo, consumindo cada pedaço de sanidade que eu ainda possuia, ali, sentado à beira daquele lago cuja serenidade de nada adiantava diante a tantos homens sedentos pela morte de seus semelhantes, porém rivais.

Por um instante pensei em recuar, pensei em não revidar seus ataques ou só deixar que eles enfiassem suas espadas pelo meu corpo. Nada daquilo estava fazendo o devido sentido e o amor de Maria ainda me levaria à loucura.

_E a ela estou indo – falei para que meu eu, somente ele, escutasse a insanidade dos meus pensamentos mais levianos, e para que ele aceitasse que Maria seria a mulher pelo qual eu lutaria e faria qualquer coisa, mesmo que isso me levasse à ruínas.


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Notas finais do capítulo

eai? gostaaaaaram?