A Saga E - A pirâmide Colossal escrita por Diego Farias
Notas iniciais do capítulo
Sintam a garra que eletrifica tudo.
Saori Kido observava o santuário do templo de Athena. Ela viu todos os cosmos dos deuses e o suor cobria o seu rosto. Ela fechou os olhos e abriu os braços elevando seu quente e calmo cosmo. Em seu cetro a deusa da justiça brilhava com a luz do sol.
—-- Eu orarei para que vençam meus cavaleiros... – pensou ela.
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Menos de vinte degraus separavam os deuses egípcios do cavaleiro de Áries. Seth sorria malignamente para o rapaz de cabelos castanhos e olhos esverdeados.
—-- Bastet não entendeu, por que temos que ir andando e não podemos ir pelo Duat? – ronronou a deusa gato.
—-- Não sente sua idiota? O cosmo de Athena fecha qualquer tipo de portal ou modo de se atravessar o tempo e o espaço! – disse um jovem homem que carregava um livrinho em suas mãos.
—-- Não seja tão rude, Tot! – riu Khonsu. – Só por que é o Deus da sabedoria não precisa humilhar a pobre, Bastet!
—-- Chega de papo! Não temos tempo para perder com um único cavaleiro de Ouro... – bradou Seth.
—-- Certo! – disseram Khonsu e Bastet ao mesmo tempo.
Kiki continuou imóvel quando viu o Deus da Lua e a Deusa dos Gatos romperem ao céu , elevando os seus cosmos.
—-- IMPULSO DOS FELINOS!!! – gritou Bastet.
—-- TEMPESTADE LUNAR!!! – gritou Khonsu.
—-- Hum... – riu Kiki fechando os olhos.
Seth encarou seriamente quando o cosmo do cavaleiro de Áries se elevou. Tanto a massa de energia que veio na forma de gato, quando a tempestade de gelo ao se chocarem contra uma parede de cosmo na frente de Kiki foram repelidas na direção dos deuses que foram pegos em cheio.
—-- Idiotas... – sussurrou Tot ainda lendo seu livro. – Atacando um inimigo poderoso sem conhecer suas habilidades.
—-- Não adianta! – disse Kiki encarando os inimigos no chão. – Meu “Cristal Wall” repele qualquer ataque, não importa o tamanho da força do mesmo! Senão quiserem morrer pelos seus próprios ataques, é melhor que se afastem e voltem para as profundezas do Duat. – Hm?
Foi a vez do Kiki se surpreender. Ele viu que seu muro de cosmo estava tremelicando. Ele notou que alguns bichos estavam andando em sua parede de cosmo e a estavam comendo. O suor frio desceu pelo rosto do cavaleiro de Athena em notar que eram escaravelhos.
—-- Isso é obra dá.... – disse ele lembrando-se.
—-- Parece que seu ataque não é tão perfeito assim, não é santo dourado? – dizia Serket subindo os degraus na direção de Kiki. – Vamos terminar o que nos impediram de terminar...
—-- Serket! – disse Kiki nervoso. – Dessa vez....Dessa vez, eu vou destruir você... STARLIGHT EXTINTION!!! ( Extinção Estelar)
Kiki levantou seu dedo indicador e Serket ficou admirada por um momento ter visto o espaço sideral ao seu redor. Da ponta do dedo de Kiki saíram várias estelas cadentes que ricocheteavam pelo perímetro. Serket riu ironicamente, e começou a elevar o seu poder. Então de repente da parte detrás da armadura uma cauda de escorpião se formou e se levantou, envergando-se para proteger a sua senhora.
—-- Impossível... Ela deteve o meu ataque....
—-- Se prepare para sentir meu doce veneno, cavaleiro de Áries! PICADA DO ESCARAVELHO!!!
A cauda de cosmo ouriçou-se e cortou o ar rapidamente. Ela atingira a barriga do cavaleiro de ouro com violência e o mesmo foi lançado contra a fachada da sua casa e depois abriu um buraco no pátio de frente para a sua casa.
—-- Ela...Conseguiu... – disse Bastet se pondo de pé.
—-- Ainda não... Mas conseguirá... – disse Seth orgulhoso. – Vamos!
Todos começaram a correr e atravessar a casa de Áries. Kiki, levantou a cabeça com dificuldade e observou os inimigos fugindo. Serket o observava com despeito e com um sorriso irônico.
—-- Agora que só estamos nós dois, eu não preciso ter pressa em acabar com você, certo?
—-- AHHH!!! – gritou ele quando a cauda de Serket o atingira nas costas abrindo uma cratera no patio da casa de Áries.
—-- Eu não sabia que vocês eram tão moles...Hm?
A Deusa dos escorpiões não entendeu quando foi olhar os escombros, e não viu o corpo do cavaleiro de Áries. Até que ela sentiu o brilho quente do cosmo atrás dela e viu Kiki a encarando seriamente.
—-- Pode queimar o seu cosmo quanto quiser... Não irá me superar...
—-- Eu luto por Athena! Enquanto houver vida em mim, haverá esperança...
—-- O.k... Então venha com tudo que você tem.
E mais uma vez eles elevaram seus cosmos e dispararam um contra o outro com seus punhos a postos.
—-- Hm? – disseram os dois quando um raio caiu entre eles.
—-- Mas, o que é isso? – disse Serket sem entender.
—-- Esse cosmo...
O céu que estava limpo começou a fechar. Um forte vento começou a soprar. Relâmpagos cortavam o céu terrivelmente e caiam por todos os lugares do santuário. Até que alguém começou a subir as escadarias em direção a Áries.
—-- Shaina! – disse Kiki surpreso. – Shaina de Ophiuchus...
—-- Ela... – disse Serket com pouco caso. – Hm?
Serket esquivou no último momento da garra da amazona. Shaina riu e atacou novamente, e depois velozmente desviou do movimento da cauda de Serket.
—-- Você não pode ter ficado tão veloz, em tão pouco tempo! – disse a deusa.
—-- É por que no nosso primeiro encontro, eu não a ataquei com tudo que tinha... Mas ficou muito feio para mim, por isso que vou lavar minha reputação acabando com você! – disse Shaina investindo velozmente.
Serket irou-se ao ver que sua cauda, por mais que fosse rápida, não conseguia pegar Shaina. A amazona sempre conseguira evadir e contra-atacar. Serket era obrigada a desviar e não via chance para um ataque perfeito.
—-- Essa maldita se mexe como um raio... – pensou ela. – Mas não por muito tempo...CHAMAMENTO DOS ARACNÍDEOS!
Uma sombra circulou uma area aos pés da deusa. E da mesma, começaram a emergir vários escaravelhos. Kiki sentiu um mal estar se lembrando da última vez que Serket os invocara.
—-- Agora, não poderá se aproximar amazona! Caso contrário, meus escaravelhos a comerão!
—-- Eu não tinha a menor intenção de chegar perto de você mesmo... – disse Shaina elevando o braço direito.
A amazônia dourada recebeu um raio que veio dos céus bem na palma de sua mão para terror de Serket e Kiki. Os cosmo dourado dela crescia como nunca e a deusa do outro lado parecia perplexa.
—-- Kiki ! Não há mais nada que fazer aqui... Eu vou detê-la, vá e ajude os outros cavaleiros...
—-- Certo... – disse ele correndo com dificuldade.
—-- EU NÃO VOU...
—-- PREOCUPE-SE COM VOCÊ !!! GARRAS DO TROVÃO!.... – gritou Ophiuchus atingindo o chão.
A garra eletrificada fatiou o chão como se o mesmo fosse feito de papel. Os relâmpagos ricochetearam pelo chão e carbonizavam os mascotes e Serket. A deusa também foi atingida pelo ataque e urrou caíndo sobre seus próprios joelhos, enquanto sua armadura fumegava.
—-- Mal... Maldita...
—-- Eu lhe disse que não havia golpeado com tudo que eu tenho... Se prepare para...
—-- COMO OUSA TOCAR UMA DEUSA!!! – explodiu Serket em fúria. – EU VOU REDUZILA A PÓOOOO, OPHIUCHUS !!!!
Shaina se manteve com a guarda alta, enquanto via o cosmo vermelho da deusa elevar-se monstruosamente.
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Enquanto isso. Geki observava o relampejar da casa de Áries. O cavaleiro de Touro estava já aposto na segunda casa quando viu de longe os deuses correndo na sua direção. O ex-diretor de Palaestra estava com seus braços cruzados e de repente ergueu o punho esquerdo.
Bastet se surpreendeu por ver que o cavaleiro de Touro bloqueou seu ataque de olhos fechados. A deusa gato ronronou e acabou se lançada novamente contra a escadaria sendo atingida por feixes dourados liberados pelo cosmo de Geki.
—-- Ela não aprende mesmo! – disse Hórus com vergonha.
—-- Não sei como passaram pelo Kiki, mas saibam que em “Touro” será o túmulo de vocês...
—-- Hum... Parece que seu gênero é o da força bruta, certo? – disse alguém.
Geki se virou surpreso e viu que Tot estava no interior da casa, lendo o seu pequeno livro. O Deus da sabedoria fechou seu manuscrito e abriu um sorriso para o cavaleiro de Touro.
—-- Eu gosto de caras como você... Que acham que tudo se resolve na força bruta! Vamos ver o que você pode fazer contra a minha inteligência! – disse ele.
—-- Mas, o que você acha que está....
—-- Parado! – ordenou Tot.
Os olhos de Geki se arregalaram quando ele se viu paralisado. Os deuses egipicios passaram rindo e debochando do cavaleiro que estava imóvel como um estátua.
—-- Você precisava de ver seu rosto agora, juro por Rá que você riria de vocês mesmo! – disse Tot com um sorriso triunfante.
—-- O que esse cara fez comigo? – pensou Geki assustado.
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Shaina ficou surpresa ao ver o desenho de um escaravelho no céu. O tempo começou a mudar novamente e nuvens roxeadas começaram a enchê-lo.
—-- Eu nunca tive tanta vontade de matar alguém, como estou de você, Ophiuchus... – dizia a deusa sem encará-la. – Seus pecados não tem mais perdão!
—-- Seu mal que você fala de mais... GARRAS DO TROVÃO!!!... – gritou Shaina investindo sem pena contra a deusa.
—-- FÚRIA DOS ARACNÍDEOS!!! – bradou Serket levantando a cabeça.
Shaina ficou perplexa quando viu que não só da cosmo energia de Serket como das nuvens do céu, uma tempestade de fagulhas roxeadas a atacavam. O seu ataque não foi suficientemente forte para contê-las, logo a amazona dourada foi atingida em cheio e foi lançada para fora dos territórios de Áries.
—-- Eu lhe disse... Seus pecados não teriam mais perdão.... – disse a deusa sorrindo.
Serket começou a caminhar na direção do interior da casa de Áries triunfantemente. Enquanto isso Shaina estava caída num buraco que abrira com o próprio corpo no caminho para Áries. De repente o céu rompeu-se numa densa chuva e o corpo da amazônia começou a ser encharcado pela mesma.
—-- Hm? – disse Shaina quando sentiu um cosmo poderoso ao redor do seu corpo. – Esse cosmo é...
—-- Shaina... Shaina... Não desista! Você foi a primeira entre muitas mulheres que lutaram pelo direito de vestir esta armadura! Pelo bem de Ophiuchus -a constelação da Cura, cure o mundo de toda essa violência e maldade... – sussurrava Athena.
—-- Athena-sama... – exclamou Shaina sentindo todo o seu corpo ferver novamente. – AHHH!!!!...
Serket já caminhava pelo meio de Áries quando de repente o som de um trovão lhe fez parar. A Deusa olhou para trás assustada, mas nada viu, mas logo sua atenção foi roubada para o alto quando escutou o som de um raio que rasgava o céu.
O Teto de Áries explodiu e um raio atingiu o chão alguns metros longe da Deusa. Ela protegeu os seus olhos, mas pode ver que existia algo dentro do relâmpago.
—-- Não pode ser... Você deveria estar morta!
—-- Não, não deveria... Eu represento o grande filho do Deus Apolo: Ophiuchus... O Grande médico que foi capaz de trazer a vida novamente ao próprio Zeus e curar milagrosamente uma série de enfermidades! Eu não posso morrer, enquanto não curar o mundo de vocês, seus lixos egípcios! Mas eu não posso viver com a minha velha alcunha para sempre!
Serket arregalou os seus olhos quando viu a cosmo energia da amazona explodir. A Deusa também invocou sua nuvem de fagulhas venenosas.
—-- DESSA VEZ, VOCÊ CAIRÁ SHAINA DE OPHIUCHUS!!! FÚRIA DOS ARACNÍDEOS!!!..
—-- Athena me permitiu ser a primeira mulher a vestir essa armadura de ouro! - disse ela saudosa, mesmo com a nuvem de fagulhas vindo na sua direção. - Então seria uma falta de respeito, eu não usar o nome da minha nova constelação guardiã! – orou Shaina com sua mão direita levantada em forma de garra. – TERRÍVEL SARAIVADA DE SERPENTÁRIO!!!
Uma explosão de vento e relâmpago tomou a casa de Áries. Uma serpente de energia elétrica envolveu Shaina e subiu ao céu e depois serpenteou bloqueando as fagulhas de Serket. Logo em seguida a víbora abriu sua boca e engoliu a deusa que que foi jogada longe, enquanto a eletricidade tomava o seu corpo.
Serket foi lançada longe com os destroços de sua armadura. Chocou-se contra o chão, gravemente ferida. Shaina a observava ofegantemente e fazia de tudo para continuar de pé.
—-- Uma... Uma deusa...derrotada por uma humana.? – lamentou-se ela, enquanto reduzia-se a pó. – Perdão mestre, Rá...
Shaina observou quando a deusa tornou-se pó completo e os restos de sua armadura viraram uma fumaça negra. Depois a amazona olhou pelo buraco que havia aberto no teto e mesmo de máscara sorriu ao ver o tempo que começava a clarear.Logo em seguida a amazona dourada despencou e caiu com o rosto em terra desacordada.
Enquanto isso Kiki corria como podia a caminho de Touro. Geki ainda paralisado observava com medo o deus da sabedoria que com um olho lia o seu livro, e com o outro observava o guerreiro.
—-- Mexa-se... – ordenou ele.
—-- Mas, como você... – disse Geki quando viu que podia se mexer.
—-- Como eu controlo o seu corpo? Sim, com palavras... Eu sou Tot – O Deus da Sabedoria fui eu que entreguei a magia ou como vocês chamam : “cosmo energia” aos humanos... Por isso ,meu caro, guerreiro de Touro... Não tem como você me derrotar...
Geki começou a elevar o seu cosmo, mas suava frio. O Touro estava nitidamente assustado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quais são as apostas de vocês para as 12 casas?
Acham que alguns dourados vão morrer?