A Saga E - A pirâmide Colossal escrita por Diego Farias


Capítulo 28
Marin


Notas iniciais do capítulo

Está preparado (a) para descobrir o porque a antiga amazona de Águia não estar em saint seiya Omega.



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 A nona casa zodiacal foi tomada pelo brilho dourado. O Deus das Tempestades se via no espaço sideral, com seus pés sobre uma nebulosa e acima de usa cabeça, a constelação da criatura, metade homem, metade equino, brilhava intensamente atrás do homem antes conhecido como: Pégasus.

  Seiya disparava os seus meteoroso na velocidade da luz e mal deu tempo do deus se desviar. Seth, numa tentativa desesperada, cruzou seus braços para se defender. Os meteoros atingiam a sua escultura e o deus das tempestades não acreditava que sua poderosa armadura estava trincando.

 

  ― As esculturas dos quatro grandes foram forjadas com um material especial que só existe nas profundezas do Duat. Como que um ser humano como esse foi capaz de trincá-la? ― pensou Seth.

  Seiya urrou como uma besta selvagem e Seth arregalou os olhos ao notar que a cosmo energia explodiu. Os meteoros começaram a se unificarem num único ponto, até se tornarem uma espécie de estrela cadente.

    ― Então... ― Seth parecia tremendamente assustado. ― Este é o poder daquele que é conhecido como matador de deuses?

  ― Deus Seth! Você zombou do testamento de Ailos. Mal sabia você que o espírito dele descansa em mim! Sinta a fúria de Ailos... DEVASTAÇÃO ATÔMICA!

   Seth não conseguiu mais ficar de braços cruzados e muito menos ver o que vinha em seu caminho. A luz dourada era tão intensa, brilhante e quente, que parecia que o próprio sol estava vindo em sua direção.

  A colisão foi inevitável e o grito do deus das tempestades ecoou por toda a nona casa. Ele sentiu o seu corpo aquecer e sentiu sua escultura abandonar o seu corpo. Ele foi lançado para trás, enquanto destruía tudo ao seu redor. O ataque de Seiya escapuliu pela entrada da casa de sargitário e seguiu até o horizonte, onde destruiu completamente um morro.

  Quando a luz baixou, Seiya estava sozinho em sua casa zodiacal, de punho estendido, observando toda destruição que causara. Ele respirou profundamente e olhou com tristeza para a sua armadura sagrada que exibia alguns sinais de destruição. Ele encarou o caminho que levaria a Aquário e pensou em Saori.

   ― Srta Saori! ― ele dizia como se soubesse que ela estava ouvindo. ― Finalmente acabamos com todos os deuses egípicios. Está segura. Eu vou subir as dozes casas e juntos pratearemos pelos guerreiros mortos nesse confronto.! ― lágrimas começaram a correr pelos olhos de Seiya. ― Tenho certeza de que se me vissem agora, brigariam comigo, relembrando-me que todo cavaleiro nasce com a certeza de que a qualquer momento pode morrer por sua missão. Me desculpe pelo meu momento de fraqueza, Athena.

  ― Derrotou todos os deuses egípcios, foi? ― a voz cortante e gélida de Seth veio às suas costas.

   Seiya virou-se com seu punho dourado erguido, mas foi engolido por um breu intenso e macabro. Ele viu seu cosmo dourado se apagar e não conseguia ver mais um palmo a sua frente.

   ― O que foi, Seth? O deus das tempestades é adepto de “esconde-esconde”?

  ― Eu lhe disse, anteriormente, que a caos tem três formas: Areia e Ventos, Chamas e esta é a terceira: Trevas. ― Seiya sentiu um arrepio. ― E não são trevas comuns. São trevas que sugam todo feixe de luz que encontrarem.

  ― Vamos ver se isso é verdade! ― Seiya fechou os olhos e começou a elevar a sua cosmo energia intensamente. Um sorriso vitorioso surgiu em seu rosto, mas logo ele desapareceu, quando seu cosmo se extinguiu. ― Impossível.

  ― Sim! Meus parabéns por me obrigar a usar isso. Ninguém nunca antes me forçou a isso. Eu contarei sua história no novo mundo criado por Rá. Agora morra, Seiya de Sargitário - Ex matador de deuses.

   Seiya tentou retrucar, mas sentiu um golpe em seu queixo que o impulsionou até o teto da sua casa zodiacal. Ele penetrou na estrutura e expeliu bastante sangue pela boca e algumas cavidades do corpo. Não satisfeito, Seth o atingiu no estômago, puxou-o pelas pernas e girando-o, lançou-o de forma perpendicular para que ele atingisse algumas pilastras e abrisse uma cratera no chão com seu próprio corpo.

  Seiya sentia que os golpes do deus estavam mais poderosos. Ele estava usando o seu poder total dessa vez. Ou não. Ele ainda não havia acionado o seu modo divino. Então, ele precisava arranjar um jeito de sobrepuljar essa habilidade.

   ― Ainda não desistiu? ― a voz do deus voltara a ser carregada de deboche. ― Só vai descansar quando minhas trevas drenarem todo o seu cosmo, humano?

   Seiya parecia um vagalume. Sua cosmo energia reascendia toda vez que as trevas de Seth a drenavam. Seiya estava se esgotando rapidamente, mas para a surpresa do deus das tempestades, ele conseguiu se colocar de pé.

   ― Entenda algo que eu vou lhe dizer, Seth! ― para desespero do deus, a cosmo energia do sargitariano estabilizou-se como uma fina camada dourada no meio da escuridão. ― Nenhum dos cavaleiros de Athena tem a sua vida por preciosa. Todos estamos dispostos a queimar as nossas vidas por aquilo que acreditamos. ― o deus liberou um som de dúvida ao notar o inimigo pegando o seu arco e flecha depositados nas costas da armadura. ― Esta flecha dourada voou na direção de muitos deuses. Ela atravessou os corações de Lúcifer e Éris, e ainda conseguiu arrancar o capacete da armadura de Poseidon, ferindo-lhe na testa. Então, não zombe da determinação dos humanos, Seth!

   Seiya posiciounou a flecha em seu arco e mirou a esmo. Ele ajoelhou, sentindo a fraqueza lhe tomar, mas com um novo urro de guerra, seu cosmo se ascendeu.

   ― QUEIME COSMO! MESMO QUE VOCÊ NUNCA MAIS SE ASCENDA NOVAMENTE. GUIE ESTA FLECHA ATÉ O MEU INIMIGO! AIOLOS E TODOS OS CAVALEIROS DE SAGITÁRIO ANTERIORES, ME AJUDEM A PROTEGER A DEUSA QUE TANTO AMAMOS! ― Seiya sentia os efeitos da exaustão. ― VOE FLECHA DOURADA DA JUSTIÇA!

   Quando ele largou a flecha e ela enveredou-se para o vazio e escuro, seu corpo tombou para trás e caiu inerte no chão. Um silêncio tomou as trevas da casa de sagitário, mas logo, a gargalhada de Seth cobriu o lugar.

   ― MORTO! ACABADO! EU, SETH- O COMANDANTE DAS TROPAS DE RÁ, DERROTEI O MATADOR DE DEUSES!... O quê?

   As trevas pareciam estar sendo iluminadas ao longe. Seth não acreditou no que seus olhos lhe mostravam. Era primeiramente um pequeno ponto luminoso, mas ele vinha lentamente, iluminando tudo a sua frente.

   ― Aquilo é... ― a flecha disparada por Seiya vinha em sua direção. Mesmo no escuro parecia que ela sabia exatamente onde ele estava. ― Nessa velocidade, ela nunca poderá me tocar, mas ainda sim... ― parecia que faltavam palavras para o deus das tempestades. ― Ainda sim, é algo absurdamente assustador para um humano... O quê?

   Seth começou a pensar que estava ficando louco. Atrás da flecha começaram a serem projetadas as imagens de antigos cavaleiros que trajavam a mesma armadura dourada de Seiya. Eles encaravam o deus da tempestade com seriedade e determinação e mesmo escondido nas trevas, todo o seu ser tremeu diante daqueles meros humanos.

      

Seiya, Gestalt, Sísifo, Ailos, entre outros, de outras épocas e realidades. Seiya estava materializado na própria flecha como se ela fosse a extensão do seu punho que vinha diretamente na direção do deus das tempestades.

   ― Então era verdade? A flecha de Sargitário está destinada a sempre atingir um deus?

   Seth foi arrancado de seus pensamentos ao notar que flecha foi impulsionada no meio da sua escuridão. Ele foi revelado pela luz dourada e só teve tempo de inclinar o corpo para a sua esquerda. A flecha dourada atingiu o tórax do lado direito e arrancou um grito de dor excruciante do deus.

  As trevas tremularam, assim que o sangue divino gotejou pelo chão. Seth encarou o corpo do cavaleiro dourado que jazia no chão desacordado. Ele cambaleou em sua direção, deixando o sangue sagrado cair de sua boca e da ferida em seu peito.

   ― E-eu... Não posso deixá-lo viver... Seiya de Sagitário. Você é perigoso demais.

   Seth pegou a sua espada caída no chão e ia arrastando-a na direção do inimigo caido. Ele elevava seu tenro cosmo para que a lâmina atravesse a armadura dourada. Ele lançou um último olhar de respeito ao menino que o ferí-ra tão gravemente.

   ― Pare imediatamente, deus Seth! ― ele parou a centímetros da cabeça do Pégasus e assustou-se ao sentir ondas de cosmo dourado no meio de suas trevas. ― Não deixarei que encoste um dedo sequer em Seiya.

   Ele olhou para trás e viu que uma porta se abriu no meio de sua escuridão e que uma amazona de cabelo azulado marchava seriamente em sua direção. Ela exibia uma cosmo energia brilhante e cheia de vida.

   ― Como? Como que minhas trevas não lhe causam nenhum dano? Como consegue exibir sua cosmo energia dourada neste lugar?

  ― Para o seu azar, eu - Ìntegra de Gêmeos não sofro com os efeitos da sua forma de caos. Essas trevas não são mais do que uma dimensão de caos e senhor deus, eu sou uma especialista em distorcer dimensões! ― Seth arregalou os olhos. ― Prepare-se para dizer adeus as trevas que tanto lhe orgulham. OUTRA DIMENSÃO.

   Seth chegou a largar a espada, assustado, por ver que as trevas estavam sendo drenadas por uma espécie de buraco negro acima da cabeça da amazona dourada. Íntegra saboreava o desespero da divindade e riu ao vê-lo decepcionado de se encontrar novamente na casa de sagitário.

    ― Você é uma matadora de deuses?

  ― Todos somos! Todos estamos dispostos a lutar por Athena! Pelo amor e a justiça! ― ela estendeu seus braços para frente e o deus não conseguia exibir o seu cosmo devido ao ferimento em seu peito. ― Parece que deuses também tem seus limites. Se prepare, Seth! Vou derrotá-lo como derrotei, Khonsu!

   Ìntegra arregalou os olhos e seu cosmo se apagou. Seth estava de olhos fechados e já se preparava morrer, mas sentiu um cosmo familiar e encarou cena com surpresa.

   ― Você deveria se envergonhar, Seth. Além de desobedecer, Lord Rá, você ainda perdeu vários soldados contra esses vermes da deusa Athena. ― dizia uma voz feminina que fez Íntegra arregalar os olhos.

   A amazona de gêmeos estava paralisada, graças o punhal dourado que havia atravessado o seu abdômen pelas costas. Ela tentou virar-se para trás para certificar-se de suas suspeitas, mas uma luz branca a atingiu em cheio e seu corpo ricocheteou, enquanto era atingido por mil fagulhas de luz, e colidiu contra a sacada do segundo andar da casa de sagitário.

   ― O que está fazendo aqui, Ìsis? ― disse o deus olhando com nojo para a mulher branca que usava uma escultura em formato de corpete branco, ombreiras, caneleiras e teara. O seu rosto era coberto por uma máscara prateada que encaixava-se perfeitamente entre os cabelos ruivos e encaracolados. ― Eu já estava prestes a levar a cabeça de Athena, mas... mas o matador de deuses...

   A deusa se aproximou de Seth e com um giro de mão, ela desintegrou a flecha dourada disparada por Seiya. O deus das tempestades olhou para trás, estranhando o som da lâmina da sua espada sendo branida. Ísis a encarava e parecia satisfeita com a arma.

  Enquanto isso, o cavaleiro de ouro de sagitário começava a recobrar a consciência, dentro da cratera. Sua visão estava embassada, mas ele podia ver alguém vindo em sua direção, carregando uma espada em sua mãos.

   ― S-seth? ― Seiya conseguiu ficar de joelhos, prostrado. Mas notou que o par de pernas eram femininas. ― Mas você...

   A deusa Ísis entrou em foco e ela sorria, vendo-se refletida na íris do antigo cavaleiro de Pégasus. Ela saboreava a sua dúvida, o seu medo, a sua tristeza e decepção.

 

  ― Não pode ser... Você estava o tempo todo? Como pode, Ma.... ― a espada de Seth transpassou o seu peito. O cavaleiro de ouro encarou o rosto familiar da mulher que foi como uma mãe para ele em sua infância e inicio de adolescência com remorso e pavor. ― Ma-Marin!

   A deusa ísis largou a arma e fez questão de arrancar aquela máscara que era o último vestígio de sua antiga vida como amazona de Athena. Seiya sentia sua vista enegrecendo, mas conseguiu focar seus últimos segundos de vida, olhando o rosto por detrás da máscara de amazona.

   ― Saiba que sua mestra lutou muito para não se tornar o meu receptáculo, mas no fim foi inutil. Ela está vendo tudo, sentindo tudo e mesmo que por um milagre, ela conseguisse me expulsar, ela para sempre viverá com o fato de que pelas mãos dela, Seiya de Sagitário foi morto.

   Seiya vomitou um pouco mais de sangue e tombou para o lado com suas últimas lágrimas caindo pelo seu rosto. Isis arrancou a espada de seu peito e lambeu o sangue do antigo pupilo de seu receptáculo. Seth encarou-a com pavor.

  De longe, em todo o santuário. Todos os cavaleiros vivos sentiam e choravam a perda do cavaleiro mais fiel a Athena.

   ― Vamos Seth! Você precisa pagar pela sua rebeldia. Rá já esperou demais.

   Isis saia da cratera, mas algo veio pelo ar e criou uma linha rente aos seus pés. Ela sorriu ao sentir um cosmo dourado inundado de ódio.

   ― Estamos de saída. Ninguém mais precisa morrer.

  ― Você precisa... ― a nova guerreira de cabelos esverdeados estava ofegante e com uma voz embargada. ― Deixe-me lembrá-la que você nunca ganhou de mim, numa batalha no mano a mano. Eu vou expulsar esse lixo de você com as minhas próprias garras.

 

  A deusa começou a elevar a sua energia pura e cândida que rivalizava com a cosmo energia dourada e peçonhenta da amazona dourada do outro lado. 

  ― Depois não diga que eu não a avisei... Shaina de Serpentário.


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