Always - O Mistério Continua escrita por Any Sciuto


Capítulo 24
O Fim Dos Inimigos




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Mary Meadows viveu praticamente sua vida em um culto ou outro. Ela encontrou em Benjamin Cyrus, uma espécie de marido, mas isso foi destruído quando a BAU entrou na vida de todo mundo.

Cyrus tinha morrido e uma das esposas dele havia terminado sua obra e ela estava viva. Ela aceitou a identidade falsa apenas para armar uma vingança épica contra a agencia, mas quando ela percebeu, a BAU se “separou” do FBI e se juntou a outra agencia.

Agora ela se viu amando outro homem, mas ele era casado. De novo. Timothy era como se fosse uma versão completamente nerd de seu marido.

Então, a farsa da morte de Delilah McGee e agora, Meadows estava com vontade de acabar com Penelope. A agente era a pessoa por trás das descobertas da agencia sobre Cyrus.

— Mary, você não acha que vai apenas matar uma agente federal e ficar por isso mesmo, não é? – Benjamim Merva olhou para ela. – Escute, talvez possamos apenas sequestrar, pedir um resgate e fugirmos deixando a garota e ouro agente.

— Vá catar seus coquinhos, Merva. – Mary colocou um rolo de silver tape. – Eu quero a cabeça daquela vadia da Penelope Morgan. Eu poderia estar com um filho de Cyrus.

— Talvez você devesse fazer uma terapia. – Merva deu uma risada. – Mary!

— Merva, eu sei que você sabe que é uma missão suicida. – Mary deu um beijo na bochecha dele. – Adeus.

O outro homem revirou os olhos, esperando que a mulher ficasse bem ou quem sabe desistisse. De qualquer forma, ela iria presa por ser do bando de uma traficante de armas e drogas.

— Que Deus tenha piedade da sua alma, Mary. – Merva apenas suspirou, sabendo que ela nunca mais voltaria.

Fechando a casa, ele decidiu fazer a única coisa. Ele entrou em uma delegacia e se rendeu.

Penelope fingiu uma cara de choro assim que o repórter apontou mais uma vez a câmera para ela. Agora ela entendia como JJ ficava cada vez que tinha que ser a cara.

— Eu sei que vamos nos reerguer de algum jeito. – Penelope olhou para Derek. – Eu vou dar uma saída.

— Ela ainda está atordoada com os eventos. – Derek deu um sorriso falso. – Desculpe, qual foi a sua pergunta?

Penelope se afastou um pouco da confusão. Ela era forte, mas estava realmente sobrecarregada esta noite. Fingir que uma psicopata havia tentado matar ela e suas filhas era demais.

Ela observou um carro parando e torceu para que fosse alguém diferente dessa vez, mas mesmo ela não poderia prever o que aconteceria em seguida.

Mary desceu do carro, com um controle remoto nas mãos. Um pacote mais atrás do carro explodiu, atraindo a atenção e provocando a correria que ela desejava.

— Olá, Penelope. – Mary agarrou a técnica pelo pescoço e começou a tentar arrastar Pen com ela. – Por favor, apenas coopere comigo.

— Você realmente não quer fazer isso. – Penelope alcançou o bolso da calça que usava e tirou uma pequena lixa de unha. – Você acha que não contávamos com a sua vinda?

Penelope não esperou para ouvir uma resposta. Ela literalmente cravou a lixa na perna da mulher morena e conseguiu se livrar de Mary com os movimentos que Ziva havia ensinado a ela.

— Sua cadela! – Mary apontou a arma para Penelope, que agora tinha a própria arma. – Uma arma cor de rosa? Jura? Acha que eu me assusto com você?

 - Pois deveria. – Penelope engatilhou a arma. – Acredite em mim, Mary. Eu sei bem como atirar com uma dessas. Derek me ensinou.

— Você por acaso tem permissão para atirar? – Mary deu uma risada e tentou mirar em alguma parte visível de Pen. – Fique parada, sua vadia.

— Uma coisa que você nunca previu, Mary. – Hotch apareceu em sua visão periférica. – Penelope já tem uma, mas nunca havia usado antes.

— Essa vagabunda não tem culhões para atirar em mim. – Mary logo ouviu um tiro e sentiu uma queimadura em seu ombro. – Vadia!

Mary puxou a arma com o outro braço e atirou na direção de Penelope, bem no peito. Pen voou para trás e Mary acabou sendo feita de alvo humano, caindo ao chão completamente morta.

— Baby Girl! – Derek correu até a esposa e tentou ver se tinha algum ferimento. – Bebê?

— Derek. – Penelope ofegou de dor. – Você não sabe a porcaria da dor até levar um tiro na carne e no colete.

— Você nos assustou, Pen. – Callen ajudou a amiga a se levantar. – Tem certeza que está bem?

— Estou, sim. – Penelope olhou para as unhas. – Ah, vou ter que retificar. Minha unha quebrou.

Todos deram gargalhadas da retificação. Era muito Penelope mesmo. Derek ajudou Penelope a se arrumar depois do tiro e depois de ver que tudo foi transmitido.

— Sem medo, ok? – Derek beijou a esposa. – Só a gente e Tim sabe o que Meadows fez das nossas vidas.

— Bem, agora ela foi para o inferno com Vance, Any e todos os que tentaram fazer mal a nós. – Pen beijou Derek e sorriu para Tim. – Vai ter comemoração hoje?

— Bem, Delilah está oficialmente viva, Jhonny, Morgan e Penny estão com minha irmã e eu então vou buscar minha esposa, levar ela para um jantar e quem sabe uma programação adulta. – Tim sorriu. – Então, me liguem caso algo mude. Caso contrário, vejo vocês na segunda.

Gibbs sorriu ao ver Timothy feliz pela primeira vez desde que tudo começou. Ele estava indo para casa, brincar com a esposa e ele não poderia julgar.

— Jethro. – Jenny chamou a atenção do marido. – Podemos ir para casa? Quero conversar com você.

— Ah, ok. – Gibbs se despediu de todo mundo e seguiu Jenny para casa.

— Abby, agora que Meadows está morta, você pode contar porque Bishop literalmente se entregou para a gente? – Steve estava curioso. – Quero dizer, ela disse que foi pela filha, mas devo acreditar?

— Ela decidiu se entregar porque teve a consciência de fazer algo certo. – Abby assoviou. – Está bem, eu conto. Quando ela viu o que Any iria fazer com Penelope, ela pensou em como se sentiria se Any fizesse o mesmo enquanto ela estava grávida. E ela pesou os prós e contras de ser parceira de crime de uma traficante.

— E....? – Callen pressionou um pouco.

— E também, descobriu que ela provavelmente teria mais dois anos de vida. – Abby viu os rostos chocados. – Eu recebi uma ligação informando que Bishop quer que eu seja a executora de seu testamento quando ela morrer.

— Puxa. – Torres se sentiu mal. – Ela tem uma doença terminal?

— Sim, ela tentou de tudo. – Abby explicou. – E como último esforço, ela resolveu que Any não era alguém que ela queria servir na hora da morte. Acho bom.

— Caroline me chama de pai e Abby de mãe. – Torres suspirou. – A gente conversou com ela sobre o que está acontecendo. O juiz da Carolina do Norte deixou que Bishop deixasse a cadeia.

Todos se olharam porque naquele momento, Beautiful da Christina Aguilera começou a tocar de um carro. Eles não sabiam se ficavam tristes ou se apenas deixavam a informação ir.

Abby ouviu seu celular tocar e respirou fundo reconhecendo o número. Nunca era uma coisa boa quando a ligação vinhas as três da manhã.


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