Estagiários escrita por Julie Kress


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Como deixei em aberto em Colegas de Trabalho, aqui está a Short sobre os estagiários.

É minha primeira fanfic sobre os nossos rapazes.

Espero que curtem e embarquem nessa deliciosa loucura!!!

Ótima leitura a todos!!!



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P.O.V Do Freddie

Era o meu primeiro dia na Editorial Market, após um longo teste seletivo apenas dois rapazes conseguiram as vagas para o Estágio de Publicidade. Claro, eu era um deles. Me senti mega orgulhoso por ter conseguido, não ralei duro à toa, foram noites sem dormir me dedicando ao máximo. O segundo estagiário era um rapaz que veio de Los Angeles.

Com o meu histórico escolar impecável, com meu CV brilhante e com o meu incrível diploma, é claro que a vaga final seria minha.

Assim que cheguei na Editorial, fui encaminhado para a sala do meu futuro chefe. Nevel Papperman liderava toda a equipe do setor de Publicidade, ele seria o encarregado de escolher o melhor estagiário para sua equipe de funcionários.

Adentrei sua sala impecável, mediculosamente harmoniosa com arranjos de flores e perfume de jasmim. Pelo visto o meu concorrente estava de fato um pouco atrasado.

— Freddward Karl Benson, sou um dos...

— Já olhei sua ficha, faça a favor de sentar e aguardar o seu colega. - O homenzinho loiro e um pouco gorducho nem me olhou direito.

Sorri amarelo sentando no sofá de dois lugares.

Não demorou nem 5 minutos para ouvirmos batidas na porta.

— Entre! - Sr. Papperman mandou.

Esperei um loiro bronzeado e californiano atravessar a porta, mas quem entrou na sala foi um rapaz moreno e esguio com cabelos medianos.

Na verdade, ele parecia um indiano.

Usava óculos de grau, tinha aquele estilo elegante e todo engomadinho.

Antes que pudesse se apresentar, o Sr. Papperman ordenou para que ele sentasse ao meu lado.

A reunião começou com o nosso futuro chefe explicando o Programa do estágio.

O homem era um tanto arrogante, um tagarela nato. Ouvimos tudo calados e atentamente.

Era a minha chance de conseguir o emprego com um ótimo salário.

Só havia uma vaga... Esta seria minha.

— Alguma pergunta? - Nevel Papperman nos encarou.

— Sou novo na cidade, senhor. Como está na minha ficha, vim de L.A. O Programa de estágio vai cobrir os custos do alojamento, alimentação e transporte? - Perguntou o tal de Albert Oliver.

— Mas é claro, meu jovem. Vocês dividirão um Flat, fica há 20 minutos daqui. O ônibus da empresa vai passar na porta, e cada um receberá um Ticket de alimentação no valor de 250 dólares. - Informou.

Gostei de saber daquilo, pelo menos eu iria economizar bastante.

Moradia, comida e transporte pagos pela empresa.

— Senhor, eu sou excelente com Tecnologia, aos 13 anos desenvolvi um Aplicativo e posso ser de grande ajuda na...

— Peça permissão para falar, Sr. Benson. Não estou aqui para ouvir ninguém se gabando. Já analisei as fichas de vocês! - Levantou. - Não admito que venham puxar meu saco, muito menos me bajular. Sou o diretor da equipe de Publicidade, vou analisar o desempenho de ambos, se quiserem a única vaga que resta, terão que dar suor, sangue e lágrimas! - Ele não estava exagerando?

— Sim, senhor. Já entendi. - Falei.

Olhei para o meu concorrente, ele me encarou de volta.

— Que vença o melhor! - Sr. Papperman cruzou os braços atrás das costas e sorriu diabolicamente.

[...]

P.O.V Do Beck

Analisei o meu concorrente, o cara era de Seattle. Pela postura e vestes, além de querer se gabar por ser um possível gênio da Tecnologia, ele com certeza não passava de um nerd metido à Playboy. Claro que eu confiava no meu taco, a coisa chata era que teríamos que dividir o mesmo alojamento.

Nevel Papperman se mostrou bastante profissional apesar de ser um homenzinho arrogante. Entendi que não seria tão fácil trabalhar com ele.

Desistir? Nem pensar, a vaga de emprego iria ser minha.

— O meu assistente vai entregar os tablets com a minha agenda, sejam bem-vindos e boa sorte, rapazes! - Nos acompanhou até a porta.

Agradecemos e saímos para o nosso tour na Editorial.

— Isso aqui é um paraíso! - Comentou todo animadinho.

Duas lindas mulheres passaram por nós, uma loira e uma morena.

— Veio para trabalhar ou azarar as mulheres? - Perguntei.

— Vim conseguir a vaga, é melhor pegar suas malas e vazar, engomadinho! -

— Ramirez, venha logo! - A morena elegante se virou.

Era mesmo um espetáculo de mulher.

Dois rapazes passaram por nós carregando pastas de couro.

— A vaga será minha! Eu não vim de longe para perder, sabichão! - Avisei.

O tal de Benson era mais baixo que eu, tinha cara de esnobe e topete impecável.

Um playboyzinho da cidade.

Começamos a discutir rumando para o elevador.

[...]

— Publicidade não é para qualquer um, quero muita criatividade e autenticidade. Vamos trabalhar num comercial de ração para gatos, só aceito ideias fabulosas. - Papperman nos avisou.

— Os gatos poderiam falar no comercial, podemos usar montagens e eu posso criar um site de vendas online para atrair o público, minha tia Katia têm 15 gatos em casa e...

— O que te faz pensar que gatos falantes atrairiam um bom público de consumidores? Você por acaso conhece algum gato que fala, criatura? - Perguntou nosso chefe.

Olhei para o Benson prendendo o riso.

Ele ficou todo sem jeito.

— Tenho uma ideia melhor, o comercial pode ser rodado no parque, os gatos adoram brincar, não é mesmo? - Opinei.

Papperman se virou para mim.

— Te dei permissão para falar, estrupício? Meu Deus do céu, me sinto trabalhando com pirralhos de 15 anos. Sejam mais criativos e autênticos! Senhor, eu preciso de muita paciência! - Massageou as têmporas.

— Permissão para falar, senhor! - Pediu o Benson.

— Fale. - Papperman sentou na mesa de escritório.

— Gatos gostam de ração com molho, o comercial pode ser rodado num abrigo de animais com os bichinhos carentes! - Sugeriu.

— Excelente ideia, Sr. Benson! - Saltou da mesa. - Vejo que não têm apenas músculos, você possui cérebro! - Parabenizou meu concorrente.

— Obrigado, senhor! - O metido deu um sorrisinho de lado.

— Não adianta jogarem charme para cima de mim, sou muito bem comprometido. Não namoro estagiários, só modelos internacionais! - Nosso chefe se gabou.

Benson e eu nos olhamos com vontade de rir.

Por quê diabos daríamos em cima do nanico?

— E você, Sr. Oliver, alguma ideia para o projeto? - Me encarou segurando um leque vermelho, se abanando de leve.

Era um daqueles leques chineses.

— Já que o comercial será com os animais de um abrigo, com o preço bom da ração, 5% poderiam ser doados como fundos para o abrigo. - Falei dando uma ideia.

— Sugestão aprovada. Vou até adotar um gatinho. Excelente primeiro dia de estágio, rapazes. Já estão dispensados para o almoço. - Nos liberou.

Meu colega me fuzilou.

Eu era competitivo.

Ponto para mim, ponto para o Benson.

Estávamos empatados.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do prólogo???

Curtiram a ideia???

Querem continuação???

Comentem e favoritem, é importante. Bjs



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