SURPRESAS!!! (Parte 1)

 

Capitulo 23

 

 

Bella

 

 

Meu primeiro mês de faculdade passou rapidamente, mas também não tenho tempo nem de respirar é uma correria só. É do trabalho para a faculdade e da faculdade para o hospital e depois para casa ou para o apartamento de Edward que esta sendo reformado por Esme para que nos mudemos para lá. Quando chego em casa é só o tempo de jantar e Edward me arrasta para o quarto, onde nos amamos loucamente. Ele é perfeito e tem me ensinado cada coisa que fico com vergonha até de lembrar.

Não sei quanto tempo vou aguentar esse ritmo, tenho me sentido muito cansada e para ajudar meu estomago resolveu me atormentar novamente.

Edward vinha me perturbando para que me consultasse com um gastroenterologista, mas eu mal tenho tempo de almoçar com ele, que agora anda muito ocupado também, pois retomou seu horário normal de trabalho e voltou a assumir o comando de sua empresa que ficara nas mãos de Emmett e Jacob enquanto Edward estivera de licença.

Edward ainda se consulta com a Dra. Denalli uma vez por semana, eu é que não tenho tempo para nada mais.

Hoje esta sendo um dia especialmente cansativo, não dormi bem a noite (culpa de Edward) e ainda por cima meu estomago esta me matando, estou enjoada desde cedo e mal começou a aula, não vejo a hora de poder ir para casa. Acho que vou direto para casa hoje, minha mãe vai entender, afinal é apenas um dia.

- Nossa Bella que cara é essa – perguntou Alec me observando atentamente – Parece que vai desmaiar a qualquer momento. – Comentou preocupado.

- Realmente hoje estou péssima – falei apenas.

- Amiga o que você tem? – perguntou Tanya se sentando ao meu lado. O professor nos olhou com uma cara e depois continuou a falar sobre anatomia.

- Depois conversamos ok – falei e voltei a me concentrar na aula, o que estava muito difícil. 

Na hora do intervalo não consegui comer nada meu estomago fervia e a todo momento eu tinha que ir ao banheiro.

Angela e Tanya insistiram para que eu fosse até a enfermaria tomar um remédio, mas eu não quis e continuei assistindo as aulas. O sinal para a ultima aula bateu e eu me animei em uma hora poderia finalmente ir embora, foi nessa hora que meu celular resolve tocar.

- Alo – atendi meio distraída.

- Por favor a Sra. Isabella Cullen perguntou a voz do outro lado de forma impessoal.

- É ela mesma – respondi vendo o professor entrar na sala de aula – O que deseja?

- Sra. Cullen é a respeito de sua mãe – disse a voz e eu senti meu sangue gelar nas veias. - O que aconteceu – perguntei interrompendo a mulher.

- É necessário que a Sra. compareça ao Cullen’s Hospital – informou a mulher – isso é tudo que me passaram.

- Estou indo agora mesmo – falei já me levantando, meu estomago dava voltas e nem sei como não vomitei ali na frente de todos.

- Professor aconteceu algo com minha mãe e preciso ir ao hospital – avisei já saído da sala sem ao menos esperar por uma resposta.

- Bella me espera vou com você – disse Alec me segurando pelo braço – Você esta tão pálida que parece que seu sangue evaporou. – comentou ele tentando fazer graça.

 

Não me importei em responder minha preocupação era ir logo para aquele bendito hospital e saber o que estava acontecendo com minha mãe.

Nem percebi que Alec pegou as chaves da minha mão e me conduziu ao banco do passageiro.

Meu coração parecia querer sair pela boca e minhas mãos suavam tanto que tive que esfregá-las no meu jeans.

Ele rapidamente me levou ao hospital e desci praticamente correndo do carro e entrei na recepção, passei direto e fui aos elevadores. Céus quanta demora para chegar no terceiro andar.

A porta abriu e sai tão atordoada que não vi que praticamente toda família Cullen estava ali. Edward e Carlisle vieram em minha direção, senti meu coração falhar uma batida.

- O que aconteceu com minha mãe – perguntei desesperada as lagrimas já desciam pelo meu rosto.

- Calma meu amor – disse Edward segurando minhas mãos – Ela esta bem, fique calma.

- Não minta pra mim Edward – pedi sem conseguir conter o choro – uma  mulher me ligou pedindo que viesse pra cá.

- Vem Bella veja você mesma – disse ele me levando para o quarto de minha mãe.

O medo era maior do que a vontade de entrar, mas Edward não mentiria pra mim numa situação dessas. Parei em frente ao quarto e hesitei em entrar, olhei para ele e Edward assentiu, respirei fundo e entrei.

Eu esperava qualquer coisa menos o que vi diante dos meus olhos. Pisquei varias vezes para ver se era mesmo verdade, o choque foi tão grande que não consegui sair do lugar.

- Mãe... – falei tão baixo que nem sei como ela ouviu. – Mãe... você... acordou – os soluços mal me deixavam falar. Senti quando Edward me enlaçou pela cintura e me levou para perto da cama, eu chorava descontroladamente.

- Filha me dá um abraço – pediu Rennee chorando também.

Me atirei em seus braços sem pensar em mais nada a não ser que minha mãe estava ali na minha frente. Chorei por todos os momentos de angustia que passei ao seu lado sem saber se ela acordaria algum dia, chorei pelos momentos em que precisei dela dos seus conselhos, de uma palavra de carinho e não pude ter, chorei por sentir novamente o calor de seus braços ao meu redor o calor que só uma mãe pode dar aquele calor de aconchego de estar finalmente em casa de estar segura.

- Eu estou aqui meu amor – disse Rennee tentando me acalmar – o pior já passou agora tudo vai voltar ao normal. – afirmou ela com aquela sua voz calma e segura que me fez tanta falta nesses meses todos.

Eu não conseguia fala só chorar, ela já estava encharcada pelas minhas lagrimas e eu não sabia o que fazer para parar.

- Pai ela esta em choque – ouvi Edward conversando com Carlisle.

- Acho melhor lhe dar um calmante – respondeu Carlisle.

- Bella vem sentar-se aqui um pouco – sugeriu Edward colocando uma mão em minhas costas, eu simplesmente me agarrei ainda mais a minha mãe tinha medo que fosse um sonho que ao soltá-la ela voltaria a dormir.

- Shiii... calma minha querida – pediu Rennee me acariciando os cabelos – Sente-se um pouco e procure se acalmar a mamãe não vai sair daqui – assegurou ela fazendo com que eu me afastasse um pouco.

Edward me levou até uma poltrona no canto do quarto e o Dr. Cullen me deu um comprimido e um pouco de água.

Aos poucos fui me acalmando, Edward ficou o tempo todo ao meu lado fazendo carinho em meus cabelos e sussurrando palavras de conforto que só fez aumentar ainda mais o amor que sinto por ele. Percebi Jasper do outro lado da cama seu rosto também molhado pelas lagrimas, Alice estava ao seu lado lhe apoiando.

- Como foi que você acordou – perguntei a minha mãe que me olhava preocupada e me senti mal por ter perdido o controle daquele jeito, afinal ela devia estar muito confusa e ainda estava fraca devido ao longo período inconsciente.

- Não sei eu simplesmente acordei – respondeu ela com um sorriso tão lindo - Então uma enfermeira entrou e me viu e saiu correndo, logo depois o Dr. Cullen entrou e me explicou o que aconteceu. – explicou ela com seu jeito calmo e seguro de falar.

- Você sente alguma dor – perguntei ansiosa, não quero que minha mãe sofra mais do que já sofreu.

- Não agora não no inicio doeram meus olhos por causa da luz – afirmou ela firme. – Mas agora já estou bem só não enxergo as coisas muito bem – comentou Rennee meio apreensiva – mas o Dr. Cullen disse que é normal.

- Nós faremos uma série de exames para checar como você esta – declarou Carlisle – Mas agora você precisa descansar – afirmou de forma profissional sem admitir recusa.

Me levantei fui até sua cama a abracei novamente sentindo seu cheiro e seu calor.

- Amanhã eu venho te ver – afirmei lhe beijando – temos tanto que conversar.

- Eu sei minha filha – disse ela de forma serena – Jasper me disse algumas coisas.

Após um pigarrear do Dr. Cullen me afastei dela relutantemente e sai com a promessa de voltar amanhã bem cedo.

Uma sensação tão grande de paz me envolveu que pensei por um minuto que estivesse flutuando.

Minha mãezinha estava acordada e bem, essa era a melhor coisa que podia ter me acontecido.

 

 

Edward

 

 

Me partiu o coração ver Bella chorar daquela forma, mas eu entendia, afinal ela passou por tantas coisas nesses últimos meses e sem contar com o apoio da mãe. É visível a alegria em seus olhos ela parecia flutuar de tão feliz que estava. Estávamos no corredor do hospital e minha mãe veio ao nosso encontro e abraçou Bella.

- Ah minha filha estou tão feliz por você – disse Esme com lagrimas nos olhos.

- Eu nem sei o que estou sentindo – admitiu Bella ainda nos braços de minha mãe. – Até parece um sonho e estou com medo de acordar. – Comentou ela com um sorriso lindo.

- Não é sonho meu amor – falei lhe dando um selinho – tudo vai se ajeitar agora você vai ver.

Fomos em direção ao elevador e nesse momento Alec Volturi que estava na sala de espera veio até nós.

Senti todos os meus músculos se retesando e Bella percebeu isso e se virou para ver o que estava acontecendo.  

- Bella você esqueceu as chaves do carro comigo – falou o cretino na maior cara de pau.

- É mesmo Alec eu sai tão desesperada que acabei esquecendo de você – comentou ela em tom de desculpa – Obrigada por me trazer até aqui – agradeceu pegando as chaves e se virando para mim.

- Alec me trouxe eu não estava em condições de dirigir – me explicou ela e então se virou para o cara de pau do Alec. – Mas como você vai ir embora seu carro ficou na faculdade.

- Eu levo ele até lá Bella – sugeriu Alice e pelo olhar que me lançou ela percebeu meu desagrado. – Vamos Jass – chamou a baixinha e piscou para mim me fazendo rir.

Ela percebeu meu descontentamento com a presença do cara de pau disfarçado de bom moço e resolveu agir. Alice não deixa escapar nada, é por isso que eu a amo tanto.

- Obrigado Alec por ajudar minha mulher – falei ressaltando as ultimas palavras -Vamos para casa amor – estendi a mão em sua direção – me dá as chaves que eu dirijo.

- Mas e seu carro – perguntou Bella estranhando – Minha mãe leva ela veio de taxi.

Depois de tudo resolvido fomos para o estacionamento e assim que entrei no carro notei que algo estava errado.

- Bella o que houve? – perguntei estranhando sua expressão.

- Você não precisava tratar Alec daquela maneira – reclamou ela visivelmente irritada.

- Eu não fiz nada – me defendi, só me faltava essa agora me indispor com Bella por causa daquele idiota que não tem semancol.

- Ele me fez um favor Edward e você o tratou de forma tão seca – comentou ela triste.

- Bella você não percebe que ele esta afim de você? – perguntei de forma mais calma possível. – eu fico enciumado me desculpe.

- Edward quantas vezes eu preciso te dizer que é você que eu amo – declarou ela com um suspiro.

- Eu também te amo, mas é difícil ver outro homem perto de você – admiti desanimado e peguei em sua mão. – Prometo me controlar, ok. – Prometi lhe acariciando a mão enquanto dirigia com a outra.

- Você precisa entender que eu vou conviver com outros homens – explicou ela me olhando enquanto eu dirigia. – Serão anos de faculdade, depois a residência medica e meu trabalho como medica em todos esses lugares haverão inúmeros homens ao meu redor e se você tiver uma crise de ciúmes toda vez que me ver perto de um deles isso não vai dar certo. – Comentou ela desalentada e me deixou aflito.

- Bella eu vou me controlar eu juro – falei tentando lhe passar uma segurança que nem eu mesmo sentia. – Prometo que vou tentar me conter – assegurei mais confiante.

- Você precisa confiar em mim Edward ou nosso casamento não vai dar certo – afirmou Bella parecendo tão mais velha do que eu ou ao menos mais madura.

- Eu confio em você Bella – afirmei seguro. – Eu não confio é nos homens perto de você. – Falei tentando me explicar. – Você é linda é uma mulher muito desejável e isso deixa os homens babando por você – expliquei – como acha que me sinto vendo outro homem desejando a minha mulher. – perguntei retoricamente.

- Como você acha que eu me sinto vendo as mulheres praticamente se atirarem em cima de você – retrucou Bella me olhando atravessado.

Com aquilo acabamos rindo e levei sua mão aos meus lábios lhe dando beijos em cada um de seus dedos.

Estacionei o carro na garagem e puxei-a para meus braços lhe dando um longo beijo.

- Acho que teremos que nos mudar para o pólo norte – falei brincando – Lá é quase desabitado, não correremos o risco de ficar perto de outros homens ou mulheres, que tal.

- É uma possibilidade – comentou ela entrando na brincadeira – Só espero não ter que te disputar com alguma foca ou ursa – debochou ela.

- Acho melhor ficarmos por aqui mesmo os ursos são bem grandes por lá – comentei rindo também.

- Seu bobo eu te amo – disse Bella me beijando e nesse momento ouvi seu estomago roncar e caímos na gargalhada.

- Nossa tudo isso é fome – perguntei já saindo do carro e dando a volta para abrir a porta para ela.

- Eu não consegui comer nada hoje – falou ela me olhando ressabiada.

- Bella você sabe que não pode ficar sem comer por causa da gastrite – ralhei e ela fez bico.

- Eu fiquei enjoada o dia todo – explicou ela – não consegui comer nada, mas agora estou com fome.

- Então vamos tomar um banho e depois jantar – falei já lhe arrastando escada acima.

- Hey é banho que vamos tomar ouviu? – reclamou Bella, mas eu sei que ela não resiste.

- Claro que vamos tomar banho – respondi na maior cara de pau.

Assim que entramos no banheiro começamos a nos despir, eu como sempre era o primeiro a ficar nu e imediatamente fui ajudá-la, afinal ela esta com fome não é mesmo.

Entramos no chuveiro e comecei a lhe esfregar as costas de um jeito bem gostoso essa mulher me deixa duro tão fácil já estou em ponto de bala. Depositei lhe um beijo ombro e senti Bella se arrepiar, era sempre assim entre nós um toque um gesto e já estamos loucos um pelo outro.

- Edward eu estou com fome – reclamou ela sem se virar.

- Eu também estou essa sua bunda me deixa louco sabia – falei em sua orelha.

- Uhm – gemeu ela se virando de frente para mim e me abraçando – você é muito mau sabia? – perguntou manhosa.

- Deixa eu te mostrar como eu sou mau – falei prensando ela na parede fria do banheiro.

Levantei suas pernas fazendo com que ela me enlaçasse os quadris e enquanto lhe beijava já fui invadindo seu corpo que como sempre estava pronto pra mim. Me movi bem devagar a principio só para provocá-la, ela fica louca com essa lentidão.

- Edward mais rápido – pediu rouca de desejo me mordendo a orelha me deixando ainda mais excitado. Essa mulher ainda acaba comigo.

- Uhm – gemi baixinho e comecei a acelerar os movimentos estocando cada vez mais forte e rápido como ela gosta, e eu como bom marido não posso decepcionar.

- Isso... mais... – pediu Bella me mordendo o ombro, e senti que ela se contraia ao redor do meu membro, fiz o que ela pediu e gozamos juntos.

 

Jantamos todos juntos em um clima harmonioso e feliz por causa da recuperação de Rennee.

Bella realmente estava com fome nunca a vi comer tanto até meu pai ficou observando. 

 Conversamos sobre a reforma do apartamento que segundo minha mãe ficaria pronto em uma semana.

Estou ansioso para me mudar, não que eu não goste de morar com minha família, mas não vejo a hora de ter meu canto com Bella. Só o fato de não ter o inconveniente do meu irmão nos perturbando já vai ser ótimo.

 

 

 

Bella

 

 

Esme me dispensou hoje do trabalho para que possa ficar com minha mãe no hospital e isso foi ótimo, pude dormir um pouco mais. Edward teria uma reunião com alguns donos de laboratórios e também iria mais tarde para a empresa por isso levantamos e tudo estava ótimo até eu ir escovar os dentes. Nunca em toda minha vida senti um enjôo tão grande, mesmo quando a minha gastrite estava muito atacada nunca vomitei daquela maneira. Edward que estava no banho veio me socorrer.

- Bella o que você tem? – perguntou preocupado ao me ajudar a levantar do chão.

O empurrei e voltei com a cabeça para dentro do vaso sanitário pondo o que não tinha para fora.

Edward molhou uma toalha e começou a passar em meu rosto, em minha nuca, sempre tão carinhoso é por isso que eu o amo tanto.

- Já estou melhor – falei tentando me levantar, mas antes que eu fizesse qualquer coisa ele me pegou no colo e me colocou na cama.

- Vou te levar ao medico – declarou resoluto – chega de adiar você vem passando mal a semana toda.

- Deve ser alguma virose – falei me sentindo cansada e com sono – já passou.

Pude vê-lo ao celular falando com alguém, mas não consegui entender o que dizia estava com muito sono.

 

Acordei com Edward me chamando e tive vontade de lhe xingar. Eu quero dormir.

- Me deixa em paz eu quero dormir – reclamei cobrindo a cabeça com um travesseiro.

- Você dormiu a manhã toda – falou ele sério – Levanta vou te levar ao medico.

- Você não tinha uma reunião? – perguntei tentando me lembrar de algo importante que tinha para fazer. – Minha mãe!! – lembrei de repente, me levantei rapidamente e se não fosse por Edward teria me esborrachado de cara no chão. Uma tontura me dominou e senti tudo rodar.

- Está vendo e ainda teima que esta bem – disse ele me colocando sentada na beira da cama e me fazendo vestir uma roupa qualquer.

Minutos depois descemos, com ele me carregando no colo apesar dos meus protestos. Todos já haviam saído para o trabalho ou para o colégio então ficamos apenas nós dois na sala de jantar enquanto ele providenciou um suco para que eu tomasse.

- Não quero comer – falei só de pensar em comida meu estomago revirava o suco desceu a força.

- Vamos então – disse ele me pegando novamente no colo e me levando para o carro.

- Eu posso andar sabia – reclamei – você esta paranóico. – debochei do seu exagero.

- Melhor prevenir você quase desmaiou lá no quarto – comentou ele me colocando no banco do passageiro de seu Volvo e dando a volta para entrar no carro.

 Fiquei quieta o resto do percurso até o hospital e devo confessar que Edward tem razão é melhor me consultar mesmo com um medico, durante todo o caminho tive que me esforçar para não vomitar novamente. Edward ficaria louco se eu sujasse seu bebê.

BEBÊ... não... não pode ser. Quer dizer poder pode, afinal nunca usamos nada para evitar. Mas será que estou grávida e como Edward vai reagir se for verdade. Ele nunca me disse nada sobre ter filhos e se ele não gostar de crianças.

Ai só de pensar nisso já estou ficando enjoada de novo.

Respira Isabella. – Ordenei a mim mesma. Não coloque o carro na frente dos bois, primeiro tem que saber se realmente esta grávida depois você se entende com Edward.

Isso... respirei profundamente tentando me acalmar e acalmar meu estomago que já estava se revoltando novamente.

Ainda bem que chegamos ao hospital assim que desci do carro e antes que Edward pudesse me pegar no colo de novo corri para dentro e fui direto para o banheiro. Depois de vomitar novamente senti as mãos de Edward me levantando e me ajudando a ir até a pia para me lavar. Lavei a boca e o rosto passei as mãos molhadas na nunca e me senti melhor, só então me dei conta de que Edward estava dentro do banheiro feminino.

- Este é o banheiro feminino Edward – lembrei-o indo para a port.

- E daí eu vim te ajudar e quero ver quem é que vai reclamar – disse ele desaforado.

Ele me levou para a sala de espera e me deixou sentada em uma cadeira enquanto preenchia minha ficha, nesse momento o Dr. Cullen apareceu na recepção e me viu ali.

- Bella você esta bem? – perguntou me olhando atentamente – Esta tão pálida.

- Eu passei mal e Edward me trouxe pra cá – expliquei sem entrar em muitos detalhes.

- Venha eu te levo lá pra dentro – disse ele me ajudando a levantar – Edward depois você faz isso vem conosco – chamou o Carlisle.

Fomos até uma sala e ele bateu e entrou em seguida.

- Leah você pode atender minha nora? – pediu ele a uma medica muito jovem e bonita.

- Claro Dr. Cullen – respondeu ela se levantando e vindo me receber.

- Sou Leah Clearwater, muito prazer – disse ela me estendendo a mão e depois para Edward, mas sem demonstrar interesse nele e isso já me alegrou.

Gostei dela muito simpática e atenciosa, após fazer varias perguntas me pediu uns exames que fiz ali mesmo no hospital e enquanto aguardava o resultado sair fui ver minha mãe, mas ela estava fazendo fisioterapia, então não pude conversar com ela.

Edward parecia um cão de guarda ao menor movimento meu ele estava ao meu lado, nos sentamos na sala de espera para aguardar os resultados nunca uma hora demorou tanto.