Entre o certo e o errado escrita por Deh


Capítulo 1
Jemma


Notas iniciais do capítulo

Hello people ^^
Olha eu aqui adicionando história sem saber ao certo se conseguirei finalizar ^^ (sorry, eu tento me livrar dos hábitos ruins, mas não consigo)
De qualquer forma, espero que gostem *-*



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 Jemma May Coulson sempre se orgulhou de seu nome, afinal de contas ela havia recebido o nome da avó de seu pai, quem o ajudou a criar depois que o pai de seu pai faleceu; enquanto o seu nome do meio era o nome de sua família materna e, obviamente seu próprio sobrenome, com quem compartilhava com a irmã e o pai.

É um bom nome, entretanto, a primeira coisa que Jemma teve que fazer ao entrar para a SHIELD foi abrir mão dele. Ela ainda se lembra de receber sua nova identidade diretamente das mãos do diretor Fury, quem disse que seria mais seguro para todos os envolvidos se ela utilizasse outro sobrenome, sendo assim ela optou por utilizar o sobrenome de solteira da vovó Julie, tornando-se assim o homônimo oficial de sua bisavó.

E assim nasceu Jemma Simmons.

Ninguém na Academia sabia sobre sua verdadeira identidade e ela se orgulhava muito bem de ter mantido isso em segredo, por mais que Daisy sempre tenha dito que ela fosse uma péssima mentirosa, pela primeira vez na vida Jemma havia conseguido manter uma mentira.

Infelizmente, isso também significava manter Fitz, seu parceiro e melhor amigo, no escuro. No entanto, ela se convenceu que era por um bom motivo. Mas também não significa, que ela não tenha deixado escapar uma ou duas histórias sobre sua irmã mais velha.

Era um dia qualquer quando Jemma e Fitz receberam cupcakes e o pedido formal do agente Coulson para integram sua equipe.

Primeiro Jemma ficou confusa, pensando em quem ousaria pregar-lhe uma peça tão cruel, utilizando o nome de seu falecido pai, afinal não havia muitos agentes Coulson na SHIELD. No entanto, ela lembrou-se que o próprio Fury garantiu que ninguém descobriria sua identidade.

Em seguida Jemma se sentiu curiosa, e quem conhece Jemma Coulson, agora Simmons, sabe que esse é o seu combustível. Sendo assim, não foi difícil para ela convencer Fitz a aceitar integrar a equipe de campo, mesmo que nenhum dos dois ainda estivesse liberado para o combate, até porque o boato do “ônibus”, um moderno avião de operações dos anos 90, por si só deixou Fitz bastante interessado.

Obviamente ela sabia que sua mãe surtaria quando descobrisse que ela estaria em campo, sendo assim ela decidiu inventar a história do laboratório na Inglaterra quase que imediatamente ao ver a mãe e Daisy brigarem por causa do tal mochilão.

Jemma se sentiu culpada em mentir para a mãe, mas não queria que ela se preocupasse com ela e quando Melinda contou as filhas que estaria em campo novamente, Jemma sabia que havia feito a escolha certa. Afinal de contas, ela havia descoberto há um tempo qual é exatamente a função de um especialista e assim sabia que sua mãe precisava estar plenamente concentrada em campo, se ela quisesse vê-la novamente.

Jemma saiu de casa dois dias antes do embarque no “ônibus”, para alguns testes na SHIELD, não deixando de sentir o coração se apertar ao despedir-se da mãe e da irmã, pensando em quando as veria novamente. Certamente, nenhuma das mulheres May comentaram acerca dos múltiplos olhos marejados naquela despedida, mas Jemma fez questão de frisar que não era um adeus e sim um até logo.

Quando finalmente o dia do embarque chegou, Jemma e Fitz não poderiam deixar de estar mais entusiasmados com sua nova aventura, ambos tinham certeza que encontrariam coisas interessantes e fariam grandes descobertas, entretanto, organizar suas coisas no laboratório se mostrou um desafio com nenhum dos dois concordando em nada.

Não demorou muito para que eles fossem interrompidos por um agente.

—FitzSimmons? –Uma voz muito familiar os chamou.

E Jemma não poderia estar mais feliz, exceto que quando virou-se para encarar o dono da voz ela se viu encarando um fantasma.

—Agente Coulson? –Fitz disse obviamente confuso por estar diante de um homem morto.

—Você está morto. –Jemma disse quase que em um sussurro.

Phil obviamente esperava dois gênios quando verificou suas fichas, mas ele não esperava duas crianças, muito menos que uma delas fosse a sua própria criança.

—Sou Fitz e ela é Simmons. –Fitz os apresentou não notando a tensão entre a parceira e seu novo chefe, não tardando então em acrescentar. –Vou pegar seu novo comunicador senhor.

—Você não pode estar aqui Jemma. –Phil murmurou rápido.

—E você está vivo. –Jemma disse igualmente rápido.

—Conversamos depois. –Phil limitou-se a dizer antes que Fitz retornasse.

—Aqui está senhor. –Fitz disse prontamente e Phil agradeceu antes de sair dali, só pensando no que ele havia se metido.

Trazer Jemma para o ônibus era loucura, ele ainda pensava como Fury não o alertou e se isso não fosse o suficiente ainda havia Melinda.

—Deus, ela vai me matar. –Phil sussurrou para si mesmo ao constatar o óbvio.

Enquanto isso no laboratório, Jemma se pôs a mexer com suas coisas enquanto absorvia o fato que o pai, o mesmo que ela pensou que estivesse morto nos últimos dois anos, está vivíssimo e ela está prestes a embarcar em algumas missões com ele.

—Você é a piloto? –Fitz disse atraindo a atenção de Jemma, fazendo com que ela se virasse em sua direção e mais uma vez tivesse uma grande surpresa.

A frente de Fitz estava Melinda May em toda a sua glória e mal humor, o respondendo com um simples aceno.

—Eu sou Fitz, ela é a Simmons. –Fitz disse fazendo com que o olhar de sua mãe recaísse sobre ela.

Para qualquer agente destreinado a agente May lhe dirigia um olhar sem emoção, mas Jemma a conhece há tempo suficiente para saber que atrás daquela máscara, há o olhar irritado de Melinda May.

—Olá. –Jemma se força a dizer, enquanto Fitz vai buscar o comunicador de sua mãe.

Para a sorte de Jemma, ele não demora muito, já que ela permanece congelada encarando a mãe como uma criança que foi pega fazendo uma travessura.

Melinda por sua vez não espera que Fitz termine de explicar todos os detalhes técnicos e sai logo do laboratório, obviamente indo direto à procura de Phil, que tem o azar de estar no corredor.

Ela acaba o arrastando para dentro de seu novo quarto e ao fechar a porta ela disse instantaneamente:

—Como diabos você arrastou Jemma para isso?

Embora ela soubesse que parte da culpa era dela, afinal de contas ela havia os selecionado, mas como diabos ela iria imaginar que Jemma Simmons era sua Jemma?

—Eu juro que não sabia que Simmons era a nossa Jemma. –Coulson não demora a se defender.

—Claro que não. –Melinda bufou.

—Embora ela compartilhar o mesmo nome que minha avó, possa ter sido um fator decisivo na minha escolha. –Phil se viu confessando.

Melinda bufou mais uma vez, recriminando-se por não ter se atentado a esse detalhe.

—Você tem que manda-la de volta. –Melinda disse sem pensar duas vezes.

—Melinda.... –Phil diz seu nome em quase uma suplica.

—Phil nós estaremos fazendo Deus sabe o que e você quer arrastar nossa caçula para essa loucura? –Melinda diz quase que frustrada.

—Ela é uma das melhores May. –Phil esconde o orgulho e tenta ser profissional, afinal por mais que ele também esteja preocupado com a filha, ele não pode negar que é bom estar próximo a ela novamente, depois de tanto tempo longe.

—Ela não foi liberada para combate. –Melinda diz lembrando-se dos detalhes atualizados recebidos essa manhã.

—Ela é uma cientista e não uma especialista May. –Coulson tenta apontar que a filha não estará em risco.

—Coulson... –Melinda diz seu nome quase que em alerta.

—Ela é uma das melhores, senão a melhor em sua área Melinda e eu preciso dos melhores. –Phil argumentou.

E então Melinda o encarou em silêncio, lembrando-se de sua missão paralela, ela também precisava dos melhores e ninguém estaria mais motivado do que ela, senão Jemma.

É arriscado, ela pensa, mil hipóteses passam em sua mente, entretanto, Melinda se vê dizendo:

—No menor sinal de perigo, eu mesma estou mandando-a de volta para casa. –Melinda bufa.

—Feito. –Phil diz prontamente, enquanto Melinda se vira e começa a desfazer sua mala.

Phil a encara de costas, pensando se deve dizer algo, mas por fim opta por permanecer em silêncio, afinal de contas ele acaba de ter uma pequena vitória e não quer fazer com que Melinda mude de ideia. Sendo assim, ele sai a tempo de encontrar Ward acabando de chegar.

—Agente Ward. –Phil inicia a conversa com seu especialista, enquanto o apresentava o ônibus.

Até que é interrompido por May já vestindo seu traje de voo e dizendo sem emoção:

—Se quiser desfazer suas malas seja rápido, decolamos em cinco minutos.

Phil não pode deixar de pensar no quão bem ela ficou usando aquele traje que há muito tempo estava abandonado no fundo da gaveta, mesmo enquanto ela lhe entrega uma pasta e continua a falar:

—Temos uma pista sobre o local de operações da Maré Crescente.

—Ótimo. –Coulson diz o mais profissional que pode enquanto se esforça para focar sua atenção no conteúdo da pasta e não na esposa.

—Precisamos pôr a conversa em dia. –Ele diz lhe dando uma rápida olhada, enquanto ela limita-se a assentir, afinal de contas tirando a breve conversa que tiveram sobre manter Jemma no avião, eles não conversam há dias.

—Ela é quem eu estou pensando? –Grant Ward pergunta enquanto Phil lê as anotações.

—Ela só pilota. –Coulson diz desinteressado, sem ao menos desviar o olhar do papel que lê.  

—Melinda May e ela só pilota? Fala sério, o que o senhor está tramando? –Ward diz e Phil decide que já é hora de pôr fim a essa conversa.

—Melhor guardar suas coisas. –Phil diz antes de se retirar para seu escritório.

—Esses hackers e seus apelidos. –Phil diz sentado em sua poltrona vendo a postagem de algum anarquista que se autodenomina “Skye”.


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Notas finais do capítulo

Saber o que vcs acharam é muito importante para prosseguir com o projeto *-*



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