Destino Mortal escrita por Cleyson


Capítulo 1
Quebrando Planos


Notas iniciais do capítulo

Gente perdoe qualquer erro( que eu sei que vai ter muitos)
mas é pq aconteceu do nada eu terminei e queria logo postar e além disso minha beta esta muito ocupada nesse exato momento por isso pega leve ae na hora de criticar ahsuashau' espero que gostem...
OBs:Capitulo reescrito espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/80049/chapter/1

[POV. Mary]

Hoje será um dia mais chato que os anteriores. Estou aqui, sentada neste ônibus, rodeada de pessoas que não gostam de mim, exceto uma pessoa, minha grande e única amiga, Beck.

 O que fazer para o tempo passar mais rápido? Além de estar o maior calor, aquela garota não pára de me olhar. Ela só pode estar achando que quero roubar o namorado dela! Era só o que me faltava, até parece que um garoto daqueles poderia se interessar por mim, ou eu interessar-me por ele, se bem que ele não é de se jogar fora, não.

 Será que dá para piorar o meu dia?

- Gente, vamos dar uma pequena pausa para um lanche. – diz o professor Jack, de geografia, digamos que ele seja o meu professor predileto, sempre tirei médias ótimas na matéria dele. HÁHÁ.

- Eu e minha boca, ninguém merece! -

-Mary, você não vem? – diz Beck, minha única amiga, aliás, não sei como ela pode ser minha amiga, é bom saber que ela se preocupa comigo.

-Não, estou sem apetite. Obrigada, ficarei aqui mesmo. -

-Tudo bem, então. -

Espero que eles não demorem, não sei mais se vou aguentar ficar trancada aqui dentro. Maldita hora em que eu vim nessa viajem de estudos, nunca nem tive vontade de conhecer o Pará, para mim deve ser um estado normal como qualquer outro. Fazer o quê?  Agora não posso voltar no tempo, como eu queria ter uma segunda chance. AFF!

Pelo menos há um lado bom, não terei que ficar em minha casa, afinal, o clima lá não está bom, depois daquelas malditas notas vermelhas nada mais voltou ao normal. O que posso fazer? Dedico-me tanto aos estudos, mesmo assim não parece estar dando resultado, e o pior é que meu pai e nem mesmo minha mãe me entendem, eles acham que vou para escola apenas para conversar com os “amigos”, mas nem isso eu tenho. Minha vida está um verdadeiro inferno.

-Mary, trouxe um sanduíche de frango para você. -

- Oh Beck, muito obrigada. Depois eu como, estou sem fome.

-Ok. -

-Bom meus jovens, vamos em frente! O Pará nos espera. -

- AEEEEEH! UUUUHUUU... -

- Nossa, pelo menos eles estão empolgados. -

-Mary, você está se sentindo bem? – diz minha amiga Beck, preocupada comigo.

-Sim, só estou com uma sensação de que algo ruim vai acontecer. Entende-me? -

- Mais ou menos. Mas não se preocupe, tudo ficará bem. -

Lembro-me que essas foram as ultimas palavras de Beck antes de o professor Jack gritar:

-Segurem-se todos! -

-O que houve? – Foram minhas primeiras palavras após o ocorrido, minha vista estava embaçada, não conseguia enxergar nada além de Beck ao meu lado totalmente ensaguentada, sem nenhum sinal de vida. Aquilo não podia estar acontecendo.

-Por favor, fale comigo! – gritei. Logo me desesperei e levantei-me com muita dificuldade, mas consegui, foi então que ouvi uma voz que pela primeira vez era pronunciada para mim.

-Mary, não se mexa! Estamos na ponta de um penhasco, qualquer movimento fará com que o ônibus caia. Você está bem? – disse Thomas, preocupado comigo, em um tom de voz que eu só ouvia de Beck, mas como ele sabe o meu nome? Nunca nem nos falamos.

-Sim. Tive apenas alguns arranhões, nada sério. – disse a ele, ainda impressionada com sua atitude.

- E Kelly, está bem? – disse eu pela primeira vez preocupando-me com ela, Kelly sempre foi a garota mais popular da escola, consegue tudo o que quer. Fico feliz uma vez na vida por não ter amigos, pelo menos amigos como ela.

-Não. Ela perdeu muito sangue, mas assim que sairmos daqui procuraremos ajuda e tudo ficará bem. - disse ele, meio preocupado com ela.

-E enquanto aos outros? -

- Eu não sei se você viu, mas até agora parece que nós fomos os únicos que demos sinal de vida por aqui. -

-Eeeh... Então vamos logo. -

-Calma, esqueceu que estamos à beira de um precipício? Qualquer movimento fora do comum pode nos mandar penhasco abaixo. -

- Mas se ficarmos aqui, alguma coisa poderá nos bater e jogar-nos para baixo. -

-Você acha que eu não sei disso? Precisamos pensar em alguma coisa, rápido. Venha aqui e me ajude a levar a Kelly.  Éehh... Sua amiga, Beck, não deu nenhum sinal de vida? -

-Não, infelizmente não. – disse eu, já deixando algumas lágrimas caírem sobre o corpo de Beck.

-Sinto muito. Agora me ajude a levar Kelly para a porta do ônibus, mas com muita cautela e devagar.

-Sim. -

-Pronto, agora segure ela um instante sozinha, enquanto eu vou tentar abrir a porta.

-Droga! Parece que a porta está muito danificada com a colisão, parece que estamos presos aqui. E o pior que não tem sinal de celular nesse fim de mundo.

-O que faremos agora? – disse eu já com uma cara de quem não havia mais esperanças, a qualquer momento poderá vim outro veículo e bater no ônibus, aí acabou tudo! E a cada momento o ônibus escorrega mais, nós só temos alguns momentos de vida.

-Precisamos pensar e agir rápido! - disse ele com aquele rosto pensativo, que o deixava cada vez mais charmoso. Isso não é possível, estou me apaixonando por uma pessoa que mal falei. Por um momento ele olhou para os meus olhos, aproximou-se devagar e viu-me com aquela cara e falou:

-Calma, tudo vai dar certo. - ele limpou com seu dedo uma lágrima que descia em meu rosto. Aproximou-se mais ainda e no exato momento que nossos lábios iriam se tocar sinto apenas um forte impacto que me joga janela abaixo, junto com o ônibus.

A última voz que escuto é a de Thomas gritando meu nome, é então que estou chegando ao final do precipício quando...

-Mary!Acorde, estava tendo um pesadelo? A expressão em seu rosto estava desesperada. -

-Haaahaaa... -

-Será que dá pra você dizer alguma coisa além de “Haaahaaa

-Eu tive um sonho, nós precisamos sair daqui agora e rápido. Por favor, Beck, acredite em mim, vamos embora daqui. -

-O que houve? Vai ficar tudo bem. -

- Éeeehehhe... Você trouxe um sanduíche pra mim? -

-Sim. Como sabe disso? -

-E ele é de frango, não é? -

-Sim. Você está começando a me assustar, me conte direito isso, eu estou confusa e assustada. – disse Beck com uma cara apavorada, sem reação e ainda em estado de choque eu começo a gritar para todos ouvirem:

-Todos nós precisamos sair daqui! Vamos gente, rápido! Vai acontecer um terrível acidente, por que vocês não se mexem? Vamos! Precisamos sair desse ônibus! -

-Aí! Qual é a sua garota? Que historia é essa? Você pirou? – disse Kelly com aquela sua voz irritante.

-Por favor, precisam acreditar em mim. - novamente eu insisto, mas nada acontece além de deixar Kelly mais furiosa do que já estava.

-Se você não calar a boca, eu vou te encher de tapa garota! - novamente ela discorda de mim, mas se ela soubesse que irá morrer se ficar aqui, ela provavelmente me agradeceria.

-Calma aí, ô Kelly, a Mary não brincaria com isso, você sabe muito bem. - diz Beck tentando me proteger, mas naquele momento eu não queria saber de proteção, por mim poderia ser espancada, o que mais importava era tirar toda aquela gente do ônibus.

-Que calma aí?! Me solta pra eu dar uma surra nessa idiota. -

-Kelly, pára e se acalma! - não acreditei no que vi. Era Thomas. Ele estava mesmo me protegendo ou estava tentando fazer com que sua namorada não arranjasse encrenca? Não sei, mas sei que depois daquela visão eu estava me apaixonando por ele ou coisa parecida.

-Vai ficar do lado dessa aí, é Thomas? - Kelly fala furiosa.

-Não, meu amor, eu só estou tentando te acalmar. -

-Ei gente!  Que bagunça é essa aí atrás? - finalmente alguém veio, quem sabe agora o professor Jack acredita em mim, ele sempre soube que eu sou uma aluna exemplar.

-É essa garota se fingindo de vidente só para chamar a nossa atenção. -

-O que foi querida? Você está bem, está com uma cara assustada. -

-Por favor, professor Jack, o senhor precisa acreditar em mim. Vai acontecer um acidente, o ônibus vai bater e ficar à beira de um precipício, todos nós vamos morrer senão sairmos daqui.

-Isso foi apenas um sonho, se acalme, no decorrer da viajem você vai ficar mais calma. – Droga! Minha ultima esperança era o professor Jack. E agora? Como vou tirar o pessoal daqui de dentro? Preciso pensar em algo rápido.

-Professor, eu acho melhor descer com ela, aí ela se acalma, e eu ligo pros meus pais para nos buscar. Posso ir? – diz Beck salvando tudo ali, a primeira parte já está feita, agora só falta tirar todos daqui, mas como?

-Espere, eu vou com vocês. - disse Thomas. Fiquei com uma expressão muito surpresa. O que houve? Ele acreditou em mim, ou só vai sair por medo? Uma dúvida se passava por minha cabeça naquele exato momento, quando aquela voz irritante me despertou.

-O quê? Você vai me deixar sozinha aqui, Thomas? -

-Não, venha comigo, ou você vai preferir ficar aí, só? -

-Oh, eu não acredito que você acreditou na historinha dela. -

-Você vem ou não comigo? -

-Não! -

-Ok, então vou só! -

-Pode ir. Ah, uma coisinha só, está tudo acabado, viu? -

-Adeus idiota... -

-Espere, por favor, escute seu namorado! - nem acreditei que estava tentando salvar a vida dela, ela poderia ser a maior vilã do mundo, mas não merecia morrer daquele jeito. Por mais que minha boca quisesse falar “Fica aí sua desgraçada” minha consciência dizia: “ saia desse ônibus”, foi então que falei:

- Por favor, Kelly escute a mim e ao seu namorado, saia desse ônibus e venha com a gente. -  não acredito que disse isso, eu estou implorando para ela não morrer, quem diria.

- Aahh, vá ver se eu tô na esquina, fica com ele pra você queridinha, ele não merece a mim mesmo. -

-Vou com vocês também, você também Jennifer. - diz o professor, convidando sua filha para sair desse “suicídio”.

-Mas pai, essa viagem vai ser muito irada, eu esperei tanto tempo por ela. -

- Se eu não for, você também não vai, acabou e ponto final! Agora pegue suas coisas e saia desse ônibus agora. - dizia ele agora a obrigando a sair do ônibus.

-Que saco! E tudo por culpa dessa garota aí! -

-Espere Jennifer, eu vou com você, essa viagem nem seria grande coisa mesmo. - dizia aquela moça ao lado de Jennifer. Quem era ela? Logo me vinha à cabeça que ela era Carry, digamos que quase uma “irmã” para Jennifer, assim como Beck é para mim.

-Sério? Não precisa estragar sua viajem por mim Carry. -

-Tudo bem. Pelo menos vamos ficar sem aula. -

-Ok! Então vamos. -

-Mas professor, e como nós ficaremos? - uma aluna gritava do fundo do ônibus.

-Vocês sabem se cuidar só, minha filha e, além disso, a professora Kimberly cuidará de vocês. -

-Pode deixar comigo, professor Jack. -

-Aff! Fazer o quê? Vamos lá galera. Continuando a viajem!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai gente gostaram???
Não reparem os erros de portugês por favor :$... deixem reviews please!!! preciso saber o que acharam