Até meu último dia escrita por NatynhaNachan


Capítulo 2
Cap 2 - Equilíbrio


Notas iniciais do capítulo

E porque não ter uma aula mais do que desafiadora com seu samurai e ex-hittokiri particular?
Um mix de ideias confusas, ansiedade e flertes que tiram a pobre Kaoru dos eixos!
Boa leitura :)



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Kaoru e  Megumi, a famosa “kitsune” , sempre foram forças opostas da natureza : sombra e escuridão, água e óleo, dia e noite.

Por isso, no começo de sua amizade, haviam se estranhado muitas vezes, mas enfim se adaptaram e mantinham um relacionamento saudável.

Sendo a única mulher em quem Kaoru depositava confiança, decidiu se abrir com a mesma num chá da tarde num horário vago em seu consultório.

— Então você acha que o Ken-san está querendo te propor algum tipo de...Compromisso afetivo? Como um namoro?

A moça ainda não conseguia conter o vermelho de sua face.

—S-sim. Ele foi muito claro ontem, como nunca havia sido. E eu respondi, como nunca achei que conseguiria...- Kaoru se abanava de leve, engolindo o chá para conseguir se acalmar. – Ele também disse que ainda precisávamos conversar mais, para definirmos oficialmente....Pelo que entendi. - A instrutora brincava com os nós dos dedos.

— Bom, ele deixou claro que quer se aproximar de verdade de você...Então precisa estar pronta. – A médica pontuou sua frase com um olhar malicioso. – O que você sabe sobre os anseios masculinos, Kaoru-chan? – Ela apoiou seu queixo no pulso e parou para observar o espetáculo.

— O quê você quer dizer com isso ? – A voz da jovem pareceu subir de tom. – E-eu não sei nada deste tipo de assunto.- A moça mostrava seu nervosismo em cada detalhe mínimo de seu gestual.

—  Alguém, antes dele,  já mostrou interesse em se aproximar de você? Se apaixonou por algum colega de treino, algo assim? – A moça mais velha parecia se exasperar com a inexperiência de sua interlocutora.

 - Nunca me preocupei com ninguém do sexo oposto antes do Kenshin surgir no meu caminho há cinco anos atrás... – Kaoru engoliu seco e apertou os nós dos dedos, envergonhada. – Não sei como lidar com esse tipo de situação, relacionamentos nem nada disso. Só me preocupava em treinar e fazer jus ao meu estilo espadachim...O quão imaturo isso soa? – A enxurrada de palavras revelava o desespero velado nas emoções da moça. Ela apoiou uma mão na testa, claramente impactada com sua constatação.

— Calma, calma, Kaoru-chan, eu posso ajudar você a saber o que esperar e se preparar para o que está pela frente. – Ela deu leves tapinhas no ombro de sua jovem amiga. –Como já sei de seus sentimentos por ele, vamos pular o óbvio. – Ela alisou graciosamente sua xícara , dando uma piscadela para Kaoru. – Agora a química dos corpos :  o quão perto você já conseguiu chegar fisicamente do Ken-san, em todo esse tempo que se conhecem?

Kaoru parou para pensar. Suspirou, ponderou.

— O mais perto foi quando ele me carregou no colo, quando estava ferida em alguma batalha...Consegui até sentir o aroma dele. – A moça teve que beber mais chá para conter a vergonha. – Nunca mais perto, nada além de um abraço mais levemente apertado...Ontem ele afagou minhas mãos de uma forma mais intencional. – Os olhos dela se desfocaram momentaneamente.

— Ah, por favor. – Megumi se levantou exasperada , pegando papel e voltando a se sentar à mesa. – Você precisa desde o básico da anatomia . – E pôs-se a procurar material para desenho. – Depois partimos para os refinamentos .

— Anatomia? – Os olhos de Kaoru se arregalaram, sem saber o que esperar daquilo.

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Na sede do dojo Kamiya , o ex-battousai acabava de limpar o chão dos quartos e do local dos treinos também. Era um modo de continuar a exercitar seu corpo , dissipar suas ansiedades e refletir.

Se perguntava o que Kaoru deveria estar sentindo, além da ansiedade e da surpresa que haviam ficado evidentes no dia anterior .

Assumia para si mesmo que essa seria uma reação mais do que normal, devido ao fator inesperado de sua revelação...Nunca haviam se falado tão declaradamente quanto no dia anterior.

Pensava em tentar prosseguir aquela conversa hoje, mas a instrutora parecia tímida e nervosa demais. Havia achado melhor dar algum espaço e descontraí-la primeiro.

Por isso não tinha estranhado quando a mesma havia lhe pedido para passar o pós-treino de Yahiko, depois da aula formal, já que havia se comprometido com um chá no escritório de Takani Megumi. 

— Kaoru ainda não voltou? – Yahiko secava o rosto com uma toalha, depois da sessão extra. – Ela saiu apressada logo depois da aula porque havia combinado de tomar chá com a Megumi...Você não achou estranho?

— Nem tanto. – O samurai acabava de guardar seus utensílios domésticos. – Mulheres conversam entre si, é normal. – Ele deu um meio sorriso. – Mas não acho que ela demore a voltar.

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Não muito depois todos já estavam limpos e prontos para a refeição noturna, quando ouviram largas passadas e uma voz alta: 

— Cheguei na hora certa ! – Sano adentrou , descontraído como sempre, já deixando sua espada num canto. – O que tem de bom pra hoje? – As sobrancelhas dele arquearam em dúvida.

— Não perde a mania de chegar sem avisar. – Kaoru deu um suspiro cansado, acenando para que ele entrasse , com o rosto um tanto contrariado. – Olá para você também, Sanozuke.

— Mas o melhor da vida são as surpresas, não é Kenshin? – Abraçou o amigo de lado, espalhafatosamente, dando uma piscada nada discreta, com o samurai ruivo sorrindo sem graça, desconfortavelmente tentando se livrar do aperto.

— E como vai a vida, Sano? – Yahiko se aproximou, com um tapa leve no ombro do amigo.- Ainda apostando por aí?

— Menos do que gostaria. – O rapaz alto seguiu a fila de pessoas, adentrando a cozinha.

E assim o jantar ocorreu costumeiramente. Colocaram as novidades em dia, riram, brigaram e encerraram a noite com animadas despedidas.

Yahiko se retirou para ler um compêndio de artes da espada, emprestado da biblioteca de Kaoru.

Já o casal se encontrava não muito longe; estavam sentados, admirando o jardim.

— Parece que hoje o tempo ficará limpo. – O ruivo tentava diminuir a distância. – Foi boa sua reunião com Megumi?

Kaoru chutava pedrinhas levemente. O encarou devagar.

— Sim. Ela mandou lembranças. – Respirou levemente. – Fazia tempo que não nos víamos, tivemos uma boa conversa. – Ela sorriu sinceramente, parecendo estar agradecida pela amiga tê-la recebido.

Realmente, havia tido uma aula perturbadora sobre corpos humanos e a parte “física” do que acontecia entre casais. Mas se sentia grata por ter aprendido ao menos o mais básico; era um conforto extra poder desabafar um pouco de suas ansiedades com a médica.

Continuava preocupada e um pouco nervosa, mas se lembrou das palavras dela :  “ Tudo acontece a seu tempo, Kaoru, não se preocupe. Ken-san nunca vai te forçar a nada. O que ele faz agora é querer aproveitar a vida e ficar com quem ele realmente gosta. ”

Palavras de uma inesperada e não-oficial irmã mais velha.

— E já conseguiu se recuperar do susto de ontem, com o Yahiko? – Ele riu baixo.

— Foi difícil, mas consegui; ele parecia um fantasma. – Ela sorriu amarelo, esfregando um os braços, insegura.

— A senhori...- Ela o fuzilou com o olhar. – Você, você....Desculpe, força do hábito. – Ele coçou ligeiramente a cabeleira. – Você tem medo de fantasmas? – Ele já estava encostando ligeiramente seu braço no dela.

— Bom, eu nunca vi nenhum, mas também não quero ver, entende? – Ela o encarava, tentando soar casual. – E você ?

— Medo? Tenho, mas não de fantasmas. – Ambos sorriram juntos. – Na verdade, hoje em dia só tenho um. – Ele a olhava divertidamente.

— Do que? – Ela havia ficado genuinamente curiosa.

— De uma palavra. – Ele se empertigou em sua pose. – E bem curta.- Caprichou no ar de mistério.

 Seu lado infantil veio à tona, fazendo-a puxar o braço dele.

 – Qual palavra?

— Não. – Ele a olhou , esperando.

— Não? – Ela parecia confusa.

— Exatamente. Não. – Ele se divertia com a incredulidade dela. 

— Mas é uma palavra tão comum... – Ela coçava o queixo, delicadamente. – Quer dizer que você não gosta de ouvir “nãos” ? Muito egocêntrico de sua parte. – Ela cruzou os braços, o encarando divertida.

— Eu não sou egoísta, eu só tenho medo de um possível “não” da minha vida, que ainda não aconteceu. Com os outros eu lido bem. – Ele chacoalhava os pés, a olhando.

A moça o encarava, tentando entender.

Um “não” futuro....

— Bem...É só trabalhar para que ele vire um “sim” ! – A moça se acendeu , cheia de energia. – Tudo na vida exige esforço. Pois então, essa é a chave. – Ela explicava, como boa professora que era. – Não desanime. – Sua mão repousou de leve no ombro dele.

Ele não acreditava em como ela poderia ser tão ingênua. Tinha que ser ainda mais claro.

— Jamais irei desanimar . - Ele a olhou sorrindo, se voltando mais de frente para ela. - Sempre me esforçarei... - Ele media o olhar dela, a encarando mais de perto. -  ...Por você, Kaoru. – Ele tomou levemente a mão dela na sua, o olhar ainda sorridente , mas discreto. Ele ternamente observava a reação dela

Kaoru não sabia o que fazer consigo mesma; não conseguia deixar de estar surpresa pelas constantes demonstrações explícitas de Kenshin, que agora pareciam incluir uma singela declaração de amor.

Resolveu fazer jus a seu sobrenome guerreiro e colocar sua coragem à prova.

— Bem, é só fazer a pergunta correta para ter a resposta desejada. – Ela conseguiu manter sua voz estável e a expressão facial quase polidamente curiosa, como que o encorajando.

Ele a encarou, desafiador; deixou a cabeça pender delicadamente de lado, a examinando. Ela esboçava um sorriso do mesmo mínimo calibre, estendendo sua mão livre para que ele a tomasse também sob seus cuidados.

— Logo. – Ele se aproximou e beijou a testa dela, fazendo-a olhá-lo, de súbito. – Já me sinto mais determinado do que nunca. – Ele alisou uma mecha do cabelo dela . – Boa noite, Kaoru; bons sonhos. – E ainda a olhou atentamente, afagou mais uma ligeira vez as mãos dela, antes de se levantar e dar as costas ao sair do recinto.

— Boa noite. – Ela  tomava um fôlego extra enquanto sentia a temperatura alta das bochechas (devia estar corada) e olhava para o estrelado céu noturno.

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Após algumas horas de um treinamento conjunto,  Kaoru quase havia se arrependido em ter cobrado do ex-battoussai sua aula. Yahiko havia aproveitado para se juntar a ambos, mas havia deixado o treinamento para não se atrasar em seu compromisso na cidade.

— Não sabia que haviam tantos exercícios para trabalhar o equilíbrio. – Kaoru suspirava, secava a testa pela quinquagésima vez, e tentava se concentrar para não cair. – Nunca mais vou tropeçar depois de hoje. – Ela sorria entredentes, ainda concentrada, acabando seu percurso em cima de uma corda pênsil.

— Certamente, seu equilíbrio está beirando a perfeição. – Kenshin permanecia ao seu lado, observando. – É uma excelente aluna, Kaoru.

Ah, ainda não havia se acostumado a ouvir seu nome sair tão espontaneamente dos lábios dele. Errou o último milímetro de seu passo. 

Ele a livrou de uma queda,  desenroscando seus pés da corda.

Segurava-a confortavelmente em seus braços.

— Tudo bem, não se domina tudo em um único dia. – Ele sorriu gentilmente, demorando um pouco mais que o normal ao devolvê-la ao chão. 

— Muito obrigada pela ajuda , Kenshin. - Ela tocou os pés no chão ajudada por ele e se arrumou rapidamente, rumando para a área externa. -  Não terei problemas para dormir hoje. – A jovem se prostrou no pilar externo do dojo, respirando fundo e tentando relaxar. – O cansaço com certeza irá me vencer.- Os olhos fechados pesadamente ilustraram seu cansaço.

— Um minuto. – O samurai rapidamente saiu de sua presença e se colocou à frente dela em poucos segundos, sorrindo cordialmente. -- Precisa se hidratar – Ele colocou o copo de porcelana cuidadosamente nas mãos dela. 

— Obrigada. – Ela sorriu. - E não precisa se preocupar, eu me cuidarei. – Ela começou a sorrir, desvencilhando suavemente suas mãos. 

Ele a encarou com um brilho no olhar.

— Posso fazer um último teste então? – Ele arrumou de leve o cinto da calça, se preparando para algo.

Ela deixou seu copo em um canto e o encarou, com energia renovada.

— Claro que pode. – A chama do desafio brilhava em seu olhar.

— É só um exercício de presença. O equilíbrio irá ajudá-la no silêncio e na captura de....Bem, no caso, minha captura. – Ele acabou de ajustar suas vestes e se colocou confiante à frente dela.

— Certo, podemos começar. – Ela deixou as costas eretas e se virou de costas para ele. – Pode ir...- Antes dela terminar sua fala já havia notado ele se mover.

O objetivo era encontrar onde ele havia se posicionado, e se mover de acordo com o que conseguia ouvir da parte dele. Precisava pegá-lo, e tinha certeza que não seria rápido.

Usou seu silêncio, seus ouvidos e até seu olfato. Toda vez que ela sentia se aproximar, percebia a presença dele sumir. 

Desvantagens de tentar detectar um ex-hitokiri.

Foi de súbito que Kenshin se aproximou, fazendo um rápido giro em torno de uma das pilastras de madeira onde Kaoru se encontrava, a cercando : permanecia menos de um passo à frente dela ;  estendeu um de seus braços , com sua mão indo parar atrás da nuca dela ,apoiando- se no batente, a outra mão repousando em sua cintura.

Ele a encarou, um mínimo sorriso em seu olhar, esperando um lamento ou exclamação de derrota. 

Ela o encarava , inabalada em seu ânimo. Esta era a Kaoru, versão contrariada.

— Pois você trapaceou no jogo, decidiu terminá-lo sem nem me dar uma chance. Eu ia conseguir no próximo minuto! – Seu olhar exalava fúria.

— Ficamos mais de dez minutos escapando um do outro, foi suficiente. – Ele ainda a encarava , mas agora com algum divertimento no olhar. – Não haja de forma tão imatura.- Ele pontuou a provocação com um suspiro leve, com direito a fechar de olhos.

Ela se inflamou, endireitando ainda mais suas costas . Não estava preocupada com a proximidade neste momento.

— Pois eu chamo isso de injustiça. Sou adulta e madura o suficiente para saber disso! – Ela parecia estar se segurando para não atacá-lo fisicamente, o que sempre fazia ao ser contrariada por Yahiko, por exemplo.

— É mesmo?  - O samurai semicerrou os olhos. – Pois...- Ele se aproximou lentamente da lateral de seu rosto, a encarando de um modo totalmente diferente do que a moça já havia visto da parte dele; ele se afastou milimetricamente para alisar uma mecha do cabelo dela, mirou seu ouvido e caprichou no grave de sua voz. – Você, Kaoru... - A garota manteve o queixo erguido para encará-lo , a arte de respirar parecendo quase impossível. -... Ainda tem um pouco de maturidade a adquirir daqui pra frente.

Ela não sabia como reagir. Era um claro desafio manter-se na presença dele sem vacilar , como uma verdadeira moçoila inexperiente. Era o que realmente era no fim das contas, não? Mal sabia como ainda respirava....Queria, urgentemente, aguentar firme. Precisava mostrar que era uma mulher, não uma garota : para si mesma e para um certo samurai que continuava a olhar como se ela fosse sua fonte de água e ele estivesse se sentindo o mais sedento dos homens. 

—  Tudo bem. – Ele acabou dando um passo para trás e respirando um pouco mais fundo, abaixando a cabeça. – Podemos concordar com uma desistência mútua, se quiser. – E riu baixo, com os lábios fechados, ainda querendo provocar minimamente a jovem instrutora.

Ela o olhou de volta, maçãs do rosto avermelhadas; já tinha decidido aceitar o convite dele para se relacionar e ele estava deixando mais do que claro o que queria nesse momento. 

E ela também queria o mesmo. Já fazia muito tempo. Tempo demais.

O puxou pelo colarinho com as duas mãos ,ficou nas pontas dos pés, compensando a mínima diferença de altura, e tocou os lábios dele com os seus.

Ele sentiu a pressão dos lábios dela fechados nos seus e ficou surpreso; sentia que ela estava parada na mesma posição, com direito a biquinho . Não conteve um sorriso, se aconchegou junto ao corpo dela e a enlaçou pela cintura; com o braço livre acariciava sua nuca. Retomou com mais profundidade o contato com os lábios rosados dela, os moldando para dar lugar a um beijo genuíno.

Ela se deixou envolver pelo calor dos braços dele e começou a relaxar um pouco mais; a professora virava aprendiz, dando vida a esse tão desejado beijo. Ela enlaçou o rapaz com ambas as mãos atrás de seu pescoço, tentando assimilar as novas sensações que vinham numa avalanche pelo seu corpo.

Os minutos se alongaram e ninguém manifestava sinal de pressa até que ouviram os sinais de uma nova tempestade que se aproximava. E foi um ensurdecedor trovão que os aproximou ainda mais.

Kaoru interrompeu o beijo num pulo e enterrou a cabeça no peito do parceiro, puxando-o ainda mais para si.

Ele, por sua vez, olhou em volta rindo levemente e com um suspiro afagou os cabelos dela, fazendo o queixo dela se voltar para cima, olhos azuis dela nos dele. 

— Precisamos tirar as roupas... – Ele acariciava o queixo dela enquanto ela o olhava com o maior espanto do mundo neste momento. -... Do varal – Ele apontou, rindo. 

Ele observou, com ternura no olhar, a moça, já em tom arroxeado, se recompor .

— C-Claro, você tem razão. - Seu rosto tenso, porém tentando manter bravamente a normalidade.- Precisamos correr ou vamos ter que lavar tudo isso de novo  - Conseguiram deixar tudo no lugar antes de Yahiko voltar quase juntamente à chuva.


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Notas finais do capítulo

Santas tempestades oportunas!
E é com esse desfecho que o casal finalmente engata um novo tipo de relacionamento.
Será?
Aguardem as cenas dos próximos capítulos!
Sugestões/dúvidas/exclamações são bem - vindas nas reviews!



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