She escrita por Mavelle


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Queria anunciar logo, mas, a partir da semana que vem, só teremos um capítulo por semana :( então essa semana ainda vamos ter o capítulo de hoje e o de sábado, maaaaaas acho que vocês vão gostar desses dois capítulos. Não sei por que rsrs
Enfim, espero que gostem

Beijos,
Mavelle



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Mais tarde naquele dia, Sophie estava se sentindo realizada.

Quando chegou em casa, foi ver as informações que conseguiu coletar, aproveitando, principalmente, que Posy não estava, e finalmente tinha conseguido informações com as quais podia trabalhar. Ficou tão feliz que abriu uma cerveja para comemorar enquanto via por cima os documentos que tinha recebido. 

Precisava encontrar com Andrea para repassar o pendrive com as informações e também para receber informações sobre o que devia fazer na noite seguinte, em que iria para a festa da Bridgerton. Ela já recebera informações de que aconteceria uma reunião do Sturoyal lá, entre Araminta, Kai, Rita e um novo investidor, o que ela simplesmente não conseguia entender. 

Sim, era ideal que fizessem suas reuniões em segredo e tentando manter o anonimato e que o melhor jeito de fazer isso era com uma multidão, mas por que tentavam usar a mesma festa pelo segundo ano seguido?

Quando terminou de olhar superficialmente os documentos, cerca de uma hora depois de chegar em casa, Sophie mandou uma mensagem para Andrea.

"Sophie: Preciso falar com você

Andrea: Pessoalmente ou pelo telefone? 

Sophie: É melhor pessoalmente

Sophie: Tem como me encontrar amanhã de tarde?

Andrea: Vem pra cá

Andrea: Tem muito tempo que eu não te vejo 

Sophie: Eu te vi semana passada

Andrea: Mas foi rápido e só trabalho 

Andrea: Faz tempo que eu não sento com você pra tomar vinho"

Desde que aquela missão tinha começado, Sophie evitava ir na casa de Andrea, já que, para todos os efeitos, elas não se conheciam. E, como Andrea não fazia mais o trabalho de rua na maior parte do tempo, algumas pessoas já sabiam que ela era do MI6, o que podia trazer suspeitas sobre Sophie. 

Mas ela precisava se encontrar logo com Andrea para passar as informações e sentia falta de ter uma boa conversa com ela.

"Sophie: Chego em vinte minutos

Andrea: Vou pedir a pizza"

Assim, Sophie guardou o notebook numa bolsa, calçou um sapato, pegou um casaco e logo pediu um uber. Não precisava trocar de roupa porque estava decente, mas deixou uma mensagem no telefone de Posy dizendo que tinha saído. Para Posy, ela não tinha amigos na cidade que não os do trabalho, mas simplesmente disse que ia sair para um bar porque estava com vontade de beber. Ela tinha saído com amigas da faculdade, então provavelmente não veria sua mensagem por um bom tempo, mas Sophie não queria preocupá-la se por acaso chegasse em casa e ela não estivesse. 

Menos de vinte minutos depois, Sophie tocou a campainha do familiar apartamento de Andrea.

— Você veio voando? - Andrea estranhou, ao abrir a porta para uma Sophie que estava com as bochechas rosadas. 

— Estão rosadas de frio, não por ter corrido. - Sophie disse, entrando no apartamento sem cerimônia. 

— Mesmo assim. - ela fechou a porta atrás de si. - Foram menos de vinte minutos.

— Estava sem trânsito. E eu posso estar ansiosa para te mostrar o que descobri. - ela deixou a bolsa no sofá e se virou para Andrea, já a puxando para um abraço. - Estava com saudade. 

— Eu também. - ela disse, depositando um beijo na bochecha dela. Em seguida, a soltou. - O que você precisava me contar?

— Bom - Sophie voltou para o sofá e pegou o notebook -, eu finalmente achei o que precisamos. 

— Achou provas das transferências? - ela parecia esperançosa enquanto se sentava ao seu lado no sofá. 

— Sim. - Sophie sorriu. - E entregues de bandeja depois de dois meses de segredo total. 

— Tem certeza de que não foi algum tipo de armadilha, então? 

— Eu chequei a sala procurando por câmeras escondidas no começo da semana, e chequei de novo enquanto limpava hoje. Minhas escutas continuam no lugar em que estavam.

— Mas não é estranho ela se entregar assim?

— Ela é cuidadosa, mas acha que ninguém teria coragem de mexer na sala dela, então hoje irritaram ela e ela deixou as coisas abertas por descuido. - Sophie deu de ombros. - Tem sido assim desde que eu me entendo por gente. 

— Bom, menos mal que esse é um padrão, então. - Andrea disse, se sentindo um pouco aliviada. 

— É sim. Acredite em mim. 

Sophie abriu o computador e mostrou os emails e comprovantes que tinham sido enviados. 

— Bom, pelo menos alguma coisa está dando certo. - Andrea disse. - Você vai para a festa amanhã, certo?

— Sim. - ela confirmou. - Iria mesmo que não fosse ter a reunião. Na verdade, acho que estaria mais inclinada a ir sem a reunião.

— Pensando em nos trocar num futuro próximo? - Andrea perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Bom… - ela começou, mas não sabia como terminar. 

Porque não tinha certeza da resposta para aquela pergunta.

Se tivesse sido no final do ano anterior, ela responderia “jamais!”, mas depois desse ano, quando não se sentiu mais do que uma peça guardada num armário, que devia estar pronta para ser retirada apenas quando necessário… estava com sentimentos mistos quanto ao trabalho e quanto ao seu futuro dentro do MI6. Depois que tudo isso com o Sturoyal acabasse, iria perguntar à chefia quais eram as suas opções.

Sabia que, sem um diploma da faculdade, teria muita dificuldade de achar um emprego que pagasse tão bem quanto o MI6. Tinha acumulado um bom dinheiro ao longo dos últimos anos, principalmente porque tinha guardado o que ganhou com a venda da casa e da floricultura; talvez, se calculasse tudo muito bem, pudesse fazer uma faculdade. 

Ou talvez não.

Tinha se conformado de verdade com a ideia de não fazer faculdade e não sabia se queria mesmo voltar para uma sala cheia de pessoas que mal tinham idade para dirigir para arriscar um diploma que podia (ou não) lhe dar a oportunidade de ganhar um pouco melhor. 

Entretanto, ainda não se sentia pronta para dizer adeus ao MI6 no momento. Não quando se sentia tão animada quanto quando começou a treinar. 

— Pergunta sensível? - Andrea questionou após alguns momentos de silêncio. 

— Talvez. - Sophie disse. - Eu só estou gostando bastante de toda a coisa de ter uma rotina e de fazer a mesma coisa todos os dias. Mas é só um pensamento no momento e acho que não vai passar disso. 

— Então está pensando que poderia gostar de um trabalho mais normal. 

— É. Não no momento, mas talvez em alguns anos. 

— Entendi. Acho que é normal e saudável você pensar nisso, principalmente agora que você está experimentando trabalhar de uma forma diferente. Você entrou no MI6 muito nova e é natural você repensar essa escolha. 

— E foi uma decisão meio impulsiva no fim das contas, não é? - Sophie perguntou, mesmo já sabendo a resposta. 

— Um pouco. - Andrea sorriu. 

— Vai continuar gostando de mim se eu for civil? - ela perguntou, levantando uma sobrancelha. 

Andrea simplesmente passou um braço por ela e a puxou para mais perto. 

— Eu continuaria te amando ainda que você fosse uma criminosa. 

Sophie riu. 

— Acho que você já está exagerando um pouquinho aí.

— Não mesmo. - ela disse, passando uma mão pelos cabelos de Sophie. - Claro que eu ficaria chateada, para dizer o mínimo, se você entrasse no mundo do crime, mas não deixaria de te amar. 

— Não vai acontecer. - ela disse com um sorriso. - Pode relaxar quanto a isso. Depois de 10 anos de “está vendo como o crime não compensa?” não acho que esteja planejando entrar em nada ilícito tão cedo.

— E eu achando que com 18 anos a maior parte do estrago já estava feita. 

— Deu tempo de corrigir e terminar de me educar. - ela disse, se aconchegando mais contra Andrea. - Imagina se eu tivesse seguido os passos do meu pai? 

Ao longo dos anos, Sophie descobriu a razão pela qual seu pai nunca parava em casa: quando quer que investigassem basicamente qualquer coisa, o nome dele aparecia. Richard Beckett estava envolvido de denúncias de corrupção a contrabando de cigarros, nunca como uma figura proeminente, mas sempre lá. 

E usava a floricultura para fazer lavagem de dinheiro. 

Foi uma das principais razões para Sophie vendê-la, inclusive. Não queria estar associada com aquilo de forma alguma. 

— Não consigo te imaginar num caminho como aquele. - Andrea disse, por fim.

— Nem eu. - Sophie admitiu. 

Nesse momento, a campainha tocou, certamente com o entregador vindo deixar a pizza. Andrea foi pegá-la e pagar o entregador, deixando a caixa em cima da mesa de centro, que ficava em frente ao sofá. Sophie pegou logo uma fatia, e se endireitou no sofá, abrindo um sorriso animado.

— Vou começar a montar o relatório. 

— Acho que você é a única pessoa a dizer isso animada na história do planeta. 

***

Na noite seguinte, Sophie estava num ambiente completamente diferente da noite anterior. Usava um vestido azul, saltos e maquiagem, tinha uma escuta e ponto e se sentia nervosa enquanto chegava ao salão de festas em que ocorreria a festa de fim de ano da Bridgerton. 

Era o mesmo salão em que a festa tinha ocorrido no ano anterior e, apesar de estar animada porque conhecia as pessoas que estariam na festa neste ano e seria mais fácil de se misturar, isso também dificultava um pouco o seu trabalho. Tinha de arranjar uma desculpa para ir até a mesa de Araminta, sendo que era sabido que as duas não se bicavam. 

O pior é que tinha arranjado uma desculpa, mas sabia que falar aquilo para ela devoraria sua alma. Fingir que tinha bebido um tantinho a mais e dizer para Araminta que era grata por tê-la influenciado a sair de casa doeria mais do que ela queria pensar.

Assim, por falta de uma ideia melhor, é o que faria. 

Ela e Posy chegaram cerca de 15 minutos depois do horário marcado e teve de esperar sua vez de entrar numa fila, esperando para serem recepcionadas por Kate e Anthony, que faziam questão de trocar algumas palavras com os funcionários. Quando chegou a vez delas, foram recebidas com bastante entusiasmo.

— Posy! - Kate disse, já abraçando Posy. - Você veio! 

— Sim! - ela a soltou e foi apertar a mão de Anthony. - O aniversário da minha irmã só é semana que vem então deu certo de eu vir esse ano.

— Ainda bem. Você por perto faz as coisas muito melhores. E Sophie! - Kate a puxou para um abraço também, o que a surpreendeu. Então a soltou e sorriu. - Fico feliz de te ver aqui. 

Então Anthony foi cumprimentá-la, já estendendo a mão para que ela a apertasse. 

— Prat… - ele começou, mas Kate deu uma cotovelada de leve nele, impedindo que ele falasse o que ela tinha certeza que ele diria.  - Prazer em finalmente te conhecer, Sophie. A Kate fala muito bem de você. - E Benedict está por aí em algum lugar, ele quase adicionou. Por favor, vá inspirar meu irmão e fazer ele sair da fossa

— É um prazer conhecê-lo, sr. Bridgerton. - Sophie disse, apertando a mão dele. 

Aproveitou aquele momento para estudar seu rosto rapidamente. Parecia bem melhor do que quando o tinha visto em agosto, quando estava com uma aparência abatida e tinha fortes olheiras debaixo dos olhos. Agora sabia que a filha deles tinha passado por um tratamento de leucemia e que agora estava recuperada e bem, o que refletia no rosto dos pais, que pareciam ter uma aura de felicidade circulando-os. 

Depois disso, eles desejaram uma boa festa e as duas se afastaram, mas Sophie refletia sobre o casal com quem tinham acabado de falar enquanto se afastavam. Havia algo de diferente entre eles no ano anterior e neste ano. Claro que com um ano a mais juntos eles estavam mais confortáveis na presença um do outro, mas havia outra coisa diferente também. Se antes Sophie podia ver afeição entre eles, agora era impossível não ver o olhar de adoração de um para o outro. Além disso, a postura dele parecia mais protetora em relação a ela do que um ano antes. 

Se tinha algo que seus anos de treinamento no MI6 a tinham ensinado era a analisar todas as pessoas numa sala. Quem quer que estivesse se portando como se quisesse parecer natural demais, provavelmente estava fingindo alguma coisa. No caso, eles não tentavam. Simplesmente o eram.

E como agora tinha tido a oportunidade de vê-los pela empresa, cada vez mais acreditava na sua teoria de que tinham brigado antes da festa no ano anterior. 

Ela já tinha ouvido histórias de como eles só tinham dito que estavam juntos depois de meses de especulação dos outros funcionários, que estavam todos convencidos de que havia algo entre eles. 

Não tinha recebido nenhuma informação pela escuta, o que acreditava ser um sinal de que tudo estava mantido, mas seguia atenta. 

Tinha arranjado uma mesa com Posy e alguns outros funcionários do departamento de marketing. Não os conhecia, mas eram amigos de Posy e foram bastante gentis com ela. Depois de alguns minutos, viu Teresa numa das mesas com o marido, aproveitou para pegar uma bebida e foi cumprimentá-la. Depois Rudolph, que também era da equipe de limpeza, chegou e se juntou a eles e Sophie ficou conversando com os três por um tempo, antes de sair de lá e passar mais uma vez pelo bar. Tinha de aparentar estar bêbada para que seu plano funcionasse, então estava para começar a tomar sua segunda bebida dentro de um espaço de vinte minutos quando uma voz levemente familiar chamou.

— Oi, Sophie. 

***

Pela primeira vez em quatro anos, Benedict tinha ido para a festa da Bridgerton de bom grado. 

Quer dizer, se fosse realmente contar, devia ser a primeira vez desde sempre, mas ainda tinha um certo interesse em ir antes de se afastar do cargo como vice-CEO. Assim, tinha ido para a festa nos três anos anteriores muito mais por insistência de sua mãe do que por vontade real de participar. 

Esse ano, entretanto, a vontade de participar vinha dele.

Achava difícil que Prata estivesse ali novamente, mas aquele era o único evento que os conectava. Ela podia gostar de invadir festas desse tipo e encantar pessoas tristes e isoladas num canto. 

E ele era um sonhador, então não faria mal estar lá de bom grado naquela noite. Sabia que acabaria sendo manipulado a ir como todos os anos de qualquer jeito, então estar lá por querer era bom, e tinha sido exatamente isso que tinha dito a Kate naquela tarde. 

Como em todos os sábados, ela foi deixar Charlotte em seu ateliê para que pudesse pintar. Tinha deixado a porta fechada, mas destrancada, como geralmente fazia e estava analisando algumas possibilidades. A diretora da Galeria do Museu Nacional tinha gostado tanto da Lady In Silver que tinha lhe dito que, assim que tivesse alguma coisa pronta, era só entrar em contato que ela reservaria uma data para ele. 

Então, sem sucesso, ele tentava pensar no que poderia fazer, quando uma vozinha conhecida ressoou pela sala.

— Tio Benny! - Charlotte entrou praticamente correndo e já o chamando. 

— Oi, princesa! - ele a pegou no colo e lhe deu um beijo na bochecha.

Ela olhou para ele, com os olhinhos brilhando.

— Tio, você não vai acreditar. 

— Eu pensei que você tivesse me dito que não ia contar, Lottie. - Kate comentou parando na entrada do ateliê. 

— Verdade. Tio, você não vai acreditar, mas eu não vou contar. - ela colocou a mãozinha sobre a boca e Benedict sorriu, engolindo uma risada. Percebeu que Kate estava na mesma situação. 

— Lottie, porque você não vai lavar as mãozinhas e colocar o avental enquanto eu falo rapidinho com a sua mãe? - ele sugeriu e ela saiu de perto dele, já indo fazer o que ele tinha pedido enquanto os dois observavam. E então foi abraçar Kate. 

— Vai hoje à noite? - ela perguntou quando o soltou, mesmo já sabendo da resposta. 

— Claro. Eu sei que é improvável, mas a esperança é a última que morre. 

Kate respirou fundo. 

— Meu espírito desesperadamente romântico tá exacerbado esses dias, então tenho fé que alguma coisa vai acontecer. - antes que ele pudesse dizer algo, ela acrescentou. - E não venha dizer que eu são os hormônios, se não eu te bato. 

Benedict sorriu. 

— Eu nem sonharia em dizer uma coisa dessas. Afinal, eu não quero que meu sobrinho nasça na cadeia porque a mãe matou o tio.

Ela deu uma cotovelada de leve nele. 

— Exagerado. 

— Parabéns, inclusive. - ele lhe deu um beijo na bochecha. - Não tinha falado com você ainda depois de o Anthony ter nos dito.

— Ele me mostrou o grupo de vocês.

— Mas é diferente. Você é minha amiga e eu tinha parabenizado o meu irmão. Tô muito feliz por vocês. 

— Owww. - ela disse, abraçando o braço dele. - Obrigada, Benny. 

Depois disso, Kate saiu para começar a se arrumar para a festa, deixando Benedict com sua aluna favorita pelo resto da tarde. 

E, sim, ela tinha acabado dizendo para ele que teria um irmãozinho ou irmãzinha e ele fez questão de fingir surpresa. 

Agora, já fazia mais ou menos uma hora que tinha chegado à festa da Bridgerton e ele se perguntava se o fato de ter ido de bom grado aumentava o tédio que estava sentindo. Daphne e Simon ainda não tinham chegado, sua mãe e Eloise estavam circulando pela festa e falando com literalmente todo mundo e Colin e Penelope estavam se agarrando. Claro que estava feliz por seu irmão estar feliz com alguém, mas era difícil ficar perto deles por muito tempo. Ainda estavam na fase excessivamente grudenta típica de início de namoro, apesar de já estarem praticamente morando juntos, já que eram raras as noites que Colin dormia em casa. 

É, o tempo passava rápido. 

— Estou indo no bar, vão querer alguma coisa para beber? - Benedict perguntou, antes de se levantar. 

Ainda tinha esperanças de encontrar Prata, afinal, a festa tinha apenas começado, mas a possibilidade de ela não aparecer era bem real. E, se ele ia mesmo ficar de vela a noite inteira, que ao menos ficasse de vela bebendo. Isso parece ainda mais triste, mas vai ser bem melhor passar por isso levemente bêbado do que completamente sóbrio, ele pensou. 

— O que? - Penelope perguntou, se afastando um pouco de Colin. 

— Vocês querem que eu traga alguma bebida? 

— Ah. - ela trocou um olhar rápido com Colin. - Não, valeu. Tem um garçom vindo com champanhe. E outro com canapés. 

— Vamos ficar bem. - Colin disse.

Assim, Benedict simplesmente se afastou da mesa e começou a andar na direção do bar, mas ainda não o tinha alcançado quando sentiu o mundo parar. 

Ela estava ali. 


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