O Hacker dos desenhos escrita por pedrojonassm


Capítulo 13
Capítulo 11 parte 2


Notas iniciais do capítulo

Eu deveria ter cortado melhor né?



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Um enorme tornado estava se formando ali e no chão estava ele, o hacker, usando os poderes para criar o tornado, e, por algum motivo, ele estava falando justamente o que os dois precisavam para poder desmascara-lo.

— Isso ainda não é o suficiente, preciso  mais, será muito fácil ser popular com esses poderes, depois de enjoar de destruir tantas coisas, até que salvar é legal, mas não tanto quanto destruir — Ele falava e movimentava suas mãos rapidamente, criando um tornado em sua frente que já estava maior que 10 vezes o seu tamanho, mas ele não era afetado pelo vento devido seu imenso poder, que estava contido em seu anel e o robô também não se importava com o vento extremamente forte, sua aerodinâmica foi feita para isso e estava tudo sendo transmitido para eles ao vivo e em 4k.

— Então é esse o plano, ele é o cara que causa essas destruições.

— E tudo isso para que as pessoas saibam quem ele é, tudo isso porque....

— Ele quer ser famoso — Rhyama disse e os dois se entreolharam. Tudo estava, não só sendo enviado para eles, como baixado também e eles estavam enviando tudo ao vivo, hackeando os canais de TVs para que os outros vissem tudo, então o tornado foi lançado para cima da cidade e não muito depois, o helicóptero surgiu e ele agiu, retirando o tornado de lá, da mesma forma que criou e a mosca estava seguindo ele, então ele entrou no helicóptero novamente e havia duas pessoas lá, a repórter e um policial, que colocou as algemas nele rapidamente, retirando o sorriso do rosto dele.

— O que está acontecendo? Por que estão fazendo isso comigo? — Ele perguntou tranquilamente, mas não estava muito preocupado, afinal, ele poderia sair dali quando quisesse e ele iria fazer isso.

— Como você pode fazer isso? Você poderia ser um herói, mas causar a destruição para poder impedi-la, isso não é heroísmo.

— Você, meu amigo, vai para a cadeia — Ele olhou ao redor, então viu a mosca ali ao seu lado, então olhou atentamente para a mosca, ele estava usando seus poderes para descobrir de onde ela era, para poder destruir a pessoa que fez com que todo seu ato de heroísmo fosse por água abaixo.

— Não, obrigado — Ele disse, então arrebentou as algemas e pegou a mosca, fazendo com que Rhuan e Rhyama pulassem da cama quando ele fez isso tão bruscamente — Eu vou matar vocês pessoalmente, sentir esse prazer e só depois, eu destruirei esse mundo completamente — Ele disse e esmagou a mosca, agora eles viam pela câmera do helicóptero e ele estava saindo dele, a cabeça do policial havia sido explodida e dava para ouvir o terror da repórter, então ele disparou alguma espécie de poder no piloto e saiu voando, então perdeu o sinal e a última coisa que se ouviu foi o grito da repórter, então se perdeu o sinal.

— Você acha que... — Rhuan falou, então ouviu-se o estrondo da porta voando, ela havia sido totalmente quebrada, junto com a parede.

— Apareça, apareça! onde quer que esteja — Ele falou e viu os pais dos dois no sofá — Vocês, sabe, isso é triste — Ele falou e começou a carregar o poder em sua mão — Eu realmente achei que nós poderíamos ser amigos, mas já que estamos aqui e que vocês fizeram isso comigo, eu vou matar vocês dois, a começar, pelos seus pais! — Ele disparou o raio na mãe de Rhuan e Rhyama e ela começou a gritar e  a virar pó, até sobrar apenas o esqueleto, que também virou pó — Sua vez — Ele disparou novamente e dessa vez uma fenda de fogo se abriu e começou a queimar o pai dos dois vivo.

— Fujam meus filhos, fujam! — Ele gritava, até morrer.

— Dois já foram, faltam — Ele parou de falar e arregalou os olhos, então ele piscou duas vezes e voltou a falar — Acabou e agora eu vou destruir essa dimensão, eu devia ter feito eles sofrerem mais, isso foi por acabar com minha festa, Rhuan e Rhyama — Ele cuspiu onde os pais de Rhuan e Rhyama estavam e depois voou para destruir aquela dimensão.

— Onde estamos? — Rhyama perguntou para seu irmão, que estava ao seu lado tão confuso quanto ela.

— Eu não faço a mínima ideia.

— Eu não tenho muito tempo, então falarei rápido — Hope disse surgindo e antes que os dois pudessem parar o susto, ela já havia começado a falar — Ele roubou meus poderes e destruiu meu lar, seus pais morreram, mas ele não sabe que vocês dois existem, ele pensa que foram seus pais quem fez aquele robô, essa dimensão é a única que eu tenho certeza que ele não vai destruir, portanto vocês estarão seguros aqui, assim como os outros que eu trouxe, mas não tenho poder suficiente para dar alo para vocês — Ela falou e começou a desaparecer — Meu tempo acabou, me desculpem se vocês não entenderam, eu tenho que ir — Ela disse e desapareceu, fazendo com que Rhuan e Rhyama se entreolhassem.

— Certo, então nossos pais morreram e ele vai destruir aquela dimensão, temos que nos virar aqui, Rhyama.

— Eu sei, vamos ser fortes, nossos pais se orgulhariam disso — Rhyama disse chorando, então ela enxugou a lágrima e olhou para Rhuan — Você não chorou, como?

— Simples, nós não morremos quando deixamos de viver, nós morremos quando deixamos de amar — Rhyama arregalou os olhos com a fala de Rhuan, então ele olhou para ela e ela acenou a cabeça positivamente — Vamos nos cuidar bem.

***

Pedro e Robson chegaram na próxima arena e ficaram lá parados por um tempo, mas ninguém aparecia, nem nada acontecia.

— O que estão esperando? — Matt perguntou.

— Alguém, geralmente aparece quando estamos em uma área grande como essa — Robson respondeu.

— Vamos devagar — Pedro falou, então pisou em uma placa de pressão — Essa não — Flechas foram disparadas dos lados e Pedro se defendeu levantando duas rochas em cada lado, de modo que não fosse acertado pelas mesmas.

— Armadilhas! Mas quem fez?

— Provavelmente Rhuan e Rhyama — Pedro falou, então luzes se acenderam e lá estavam Rhuan e Rhyama e entre eles estavam vários quadrados de várias cores, cada um uma armadilha diferente.

— Vamos passar direto — Matt falou, mas Pedro colocou o braço na frente dele, impedido ele de passar, então apontou para as grandes armas atrás de Rhuan e Rhyama.

— Se fizermos isso, eles morrem, temos que jogar o jogo dele.

— Eu vou — Robson falou e começou a andar pelo “campo minado”, evitando armadilhas, até que ele ativou uma que desceu espinhos enormes de cima, mas ele segurou com as luvas, então começou a correr, desviando das armadilhas, evitando flechas, lança-chamas, etc. então chegou em Rhuan e em Rhyama e golpeou os dois, então eles caíram no chão e as luzes se apagaram e se ligaram novamente e tudo havia sumido.

— Isso foi muito legal — Pedro comentou e se preparou para correr, mas Matt falou com ele antes.

— Aqui começa o chão de metal, daqui eu sou um peso morto, não vou poder ajuda-los muito lá, boa sorte — Ele disse.

— Certo, nós temos que ir, até daqui a pouco, Pedro e Robson disseram em uníssono e Matt entrou no chão e desapareceu.

***

Todos os heróis que já foram mostrados tiveram histórias ruins, a maioria, geralmente relacionadas ao amor, seja pela sua paixão, irmão ou até pelos pais, que acabaram morrendo, mas não devido a eles, pelo menos não propositalmente e de maneira direta, diferente dele, que não os matou propositalmente, mas sem querer e diretamente, e, embora tenha esquecido disso completamente, seu coração continua abalado com isso e ele não sabia o porquê disso, Nilton sempre se sentiu o coração triste e nunca soube o porquê.

— Alô, mãe? Não, eu não estou em casa ainda, mas chegarei em breve, qualquer coisa a senhora me liga e como está papai? No trabalho ainda? Certo, então tá, até mais tarde — Nilton disse e guardou o celular no bolso, então olhou para baixo — Mano, tenho certeza de que o eu de antigamente não faria isso — Ele comentou para si mesmo. Ele estava em cima do prédio mais alto daquele bairro e estava sentado na beira dele, observando a cidade — Que tédio, não tem nada para fazer, essa história de ficar poderoso parecia empolgante no início — Ele comentou ainda entediado.

Algum tempo atrás, aproximadamente 3 ou 4 anos, Nilton era apenas uma pessoa normal, até que, começaram a surgir os monstros em seu mundo, na verdade, apenas o primeiro que surgiu foi o suficiente, afinal, aquele monstro passou por ele e nele havia um risco de pincel no rosto.

— Você aí, por que não está fugindo? — O monstro perguntou apontando para ele.

— Não tem para que eu fugir, pode me matar se quiser, acabei de vir de uma entrevista de emprego e tenho certeza de que não me sai bem — Ele respondeu sério, então o monstro apontou novamente para ele.

— Você tem os olhos frios, assim como eu, então permitirei que você permaneça vivo — Ele disse e foi embora.

— O que você está procurando? — Ele perguntou para o monstro, que se virou e respondeu.

— Um garoto que tem queixo estranho, foi ele que fez isso comigo, por isso eu vou matar ele — Ele respondeu e voltou a andar e Nilton voltou a andar e encontrou um garoto de queixo estranho.

— É esse garoto? Eu deveria avisa-lo — Ele disse de olhos arregalados, então fez com que voltassem ao normal e falou novamente — Não me importo, tanto faz — E foi embora.

— Olá moleque, se lembra de mim — O monstro disse quando estava bem perto do garoto — Pois é, eu vou matar você agora — Ele disse e socou onde o garoto estava, mas ele não foi atingido, devido alguém ter voltado atrás e salvo ele.

— Muito bem moleque, corra, cai fora daqui! — Nilton disse e o garoto assentiu e correu para longe.

— O que pensa que está fazendo, acha mesmo que pode salvar aquele moleque!? Quando eu te matar eu vou matar ele inteirinho.

— Quando eu era criança, eu sempre tive o sonho de ser um herói — Nilton dizia enquanto tirava seu terno que usou na entrevista — Espero que esteja pronto, porque eu não vou parar até estar morto — Nilton disse e correu para cima do monstro, que o socou e o fez voar longe, então ele se levantou e correu para cima do monstro novamente e isso aconteceu de novo, então ele se levantou, e, agora sim, ele desviou do ataque do monstro, subindo em seus braços até chegar em seu rosto, então arrancou seu olho, e, junto ao olho, vários órgãos saíram de dentro do corpo dele, além do grito, mas o que Nilton não percebeu foi que, agora, ele estava com uns cortes no corpo e havia novas células dentro dele, mesmo sem ele perceber, ele ficaria extremamente forte, mas ele não sabia disso.

Então ele começou a treinar, correr vários quilômetros todo dia, 100 flexões e 100 agachamentos, 1 ano e meio depois ele estava bastante forte, mas ainda estava insatisfeito, mais 1 ano e meio depois, ele estava, finalmente satisfeito e agora o mundo estava completamente cheio de monstros, mas seus poderes eram tão fortes, que ele não sentia mais a emoção de sua primeira batalha, ficou muito poderoso com os poderes que ganhou, mesmo achando que havia ganhado, apenas super força e agilidade..

Hoje ele está no alto de um prédio, sentado esperando algo interessante acontecer e, como sempre, nada acontecia, ou melhor, acontecia, mas não era nada que ele não precisasse de apenas um golpe para destruí-lo, até hoje, afinal, ele nunca havia visto o Hacker antes, se bem que, ele não sabia que era ele quando o enfrentou pela primeira vez, o hacker havia apenas enviado um imenso meteoro para cima daquele mundo.

Quando o viu pela primeira vez, ele apenas deu de ombros e bocejou, então pulou para cima do meteoro e o socou, mas, pela primeira vez, o “inimigo” não foi destruído e ele foi rebatido de volta para o chão, mas estava sorrindo.

— Finalmente, alguém aguentou um golpe meu, agora vamos jogar sério — Ele disse quando chegou ao chão e já pulou novamente e acertou o meteoro e o atravessou — Aff, tédio — Ele comentou e foi aí que percebeu a besteira que fez, ele atravessou o meteoro e o fez em vários pedaços, mas não o destruiu completamente, o que causou grande destruição na cidade, destruindo várias casas e prédios e uma das casas, foi a dele — Essa não, não! Não! Não! — Ele falou e foi até sua casa, então caiu de joelhos pela destruição de sua casa, mas agradeceu, quando soube que seus pais haviam saído de casa, afinal, era aniversário de sua irmã e ele arregalou os olhos quando se lembrou disso — Eita, cara — Ele começou a correr, o mais rápido que podia até chegar em um mercado e comprar um presente e uma roupa elegante, então foi para a festa de sua irmã, que era em outra cidade e chegou bem a tempo de dizer surpresa — Surpresa! — Ele disse, junto aos primos, amigos e familiares dele e de sua irmã.

— Em cima da hora, não é — O pai de Nilton disse, cutucando-o com o cotovelo e Nilton acenou com a cabeça positivamente e seu pai deu uma risadinha de leve.

A festa começou, embora não fosse para ele, ele se divertiu bastante, mas se sentiu observado a todo momento, mas não encontrou nada suspeito, pelo menos, não ainda, mas havia alguém naquela festa que ninguém conhecia e ele estava não só bem escondido, como bem disfarçado e Nilton só descobriu isso no dia seguinte, entediado como sempre, até receber uma ligação.

— Alô, Pai? — Ele disse ao atender o telefone, era o telefone de seu pai, mas não era ele quem estava falando.

— Alô, camarada, você conseguiu impedir minha destruição, então eu vou te compensar, espero que goste de sua família malpassada — O tal homem disse e Nilton deu de ombros, enquanto falavam, Nilton já sabia onde o celular estava e já estava a caminho e estava entediado, mas não ia deixar de salvar sua família.

— Eu gosto da minha família viva, mas obrigado pela sugestão — Ele disse ao chegar no meio de uma floresta e avistar o Hacker que estava fazendo uma espécie de fogueira gigante para assar pessoas e o Hacker o olhou surpreso, mal havia acabado de desligar e ele estava lá e ele ainda nem sequer havia terminado de construir a fogueira — Eu vou deixar você vivo, mas minha família vem comigo — Ele comentou e andou para perto de sua família, mas antes de chegar até eles ele recebeu um soco e voou longe, mas estava sorrindo, afinal, ele nunca recebeu um soco tão forte.

— Se pensa que vou deixar você acabar com meu plano e sair ileso está enganado, camarada — O hacker disse sorrindo, mas, para sua surpresa, Nilton estava vivo.

— Nada mal, nada mal mesmo, eu estava esperando algo assim já faz um ano, vamos nos divertir! — Ele disse e avançou para cima do Hacker, que se defendeu socando— e acabou que os dois acertaram o soco do outro e isso causou um enorme vento, que fez com que várias árvores ao redor ficassem tortas, então eles começaram a fazer uma enorme sequência de socos e Nilton estava se divertindo, sorrindo — Finalmente, a emoção que sempre procurei — O hacker estava preocupado, nunca havia visto alguém com tanto poder e tamanha força, ele sabia que poderia resistir mas não para sempre e Nilton estava apenas se divertindo.

Se divertindo até demais! Devido a grande quantidade de poder que ele tem sem saber, ele começou a brilhar e esse brilho ficava mais forte a cada golpe que dava e a cada defesa que fazia, então, quando esse brilho começou a aumentar sem parar, o Hacker pulou para trás sorrindo.

— Você perdeu — Ele disse e foi para outra dimensão.

— O que ele quis dizer — Nilton perguntou, então ele olhou ao redor, todo estava sendo evaporado, como se fosse pó em água, com exceção dele e sua família, já havia sido totalmente evaporada e ele foi quem havia feito isso e sentiu o aperto no coração e caiu de joelhos no chão, e, quando ele fez isso, o planeta inteiro explodiu e ele ficou parado no mesmo lugar no espaço, até que ele explodiu também e desapareceu, mas ele não morreu, sua memória foi apagada e ele voltou a ser criança e acabou indo parar naquela dimensão e Liza o achou e cuidou dele como um filho. Quando cresceu ele sabia que ela estava do lado errado, mas ela era sua mãe e ele nunca soube do imenso poder que tem, afinal, Liza fez com que esse poder fosse retirado dele, fazendo com que ele virasse apenas um pequeno bruxo, mas seu coração sabia o que havia acontecido, e, por isso, ele sabia que quando tivesse a chance, ele iria para o lado correto.

***

Correndo como sempre, os dois estavam naquele imenso corredor, haviam enfrentado, sempre, apenas duas pessoas e agora, estava na hora dos mais poderosos aparecerem e eles não precisavam de ajuda, apenas de todo o seu poder de volta.

Surgiu apenas uma pequena esfera de energia, que foi jogada para cima dos dois, eles desviaram dela tranquilamente, mas quando ela atingiu o chão fez uma explosão tão grande que fez os dois voarem longe, para cima de Nilton, que recebeu os dois com um soco em cada e depois disparou outras esferas de energia nos dois enquanto voavam, mas eles rebateram, de volta para o lugar de onde veio e acertou Nilton em cheio, mas não causou nenhum dano, nem mesmo seu cabelo havia se mexido com a explosão, então Nilton avançou contra os dois e eles ficaram na defensiva, defendendo cada golpe rápido que ele tentava dar e ele ficava avançando contra os dois, já que o soco dele era tão poderoso que fazia com que os dois se movessem para trás a cada golpe, isso permitiu a brecha que eles precisavam, já que os corredores eram abertos e eles só precisavam permanecer um pouco assim até chegar em terra.

Não demorou muito para que eles chegassem em terra, afinal, Nilton havia acertado outro soco nos dois e os fez voar longe novamente, mas ele se teleportou e deu um chute nos dois que fez com que eles se chocassem violentamente no chão e assim que fizeram isso eles fizeram uma casa de pedra, que aprisionou ele dentro, mas ele saiu, dando um chute nos dois, então a ajuda chegou, Matt surge e puxa Nilton no chão, então várias pedras em formato de socos são jogadas nele e o acerta várias vezes na cabeça, impossibilitando que ele se teleportasse novamente e o nocauteou depois de alguns golpes.

— Obrigado — Pedro e Robson disseram se levantando.

— De nada — Matt respondeu — Parece que esse cara era bem forte mesmo, não é?

— Sim, eu só não sei como, ele não tinha todo esse poder quando nós o conhecemos — Pedro comentou.

— Isso pode até ser um problema — Robson admitiu e Pedro confirmou com a cabeça.

— Temos que tomar mais cuidado — Pedro disse e voltou a andar para a próxima arena.

— Sem correr dessa vez? — Robson perguntou ao notar a velocidade do amigo.

— Sim — Pedro respondeu — Até depois Matt — Pedro disse, mesmo sabendo que ele já havia desaparecido.

***

— E agora, eu o entrego para você, meu filho, o grande tridente — O pai dele disse, entregando para Kayke o tridente — Você mereceu, meu filho — Comentou ao entregar e dizer que, três dias atrás, ele disse exatamente o contrário, e, já que essas são as histórias dos heróis, por que não contar?

— Você nunca merecerá isso, eu vou entregar para seu primo, que merece isso muito mais do que você — O pai de Kayke disse na cara dele e com raiva no tom da voz. O tridente, na verdade, não continha poder, pelo menos não de início, era apenas uma arma qualquer, que simbolizava o poder da família de Kayke, que eram poderosos devido à grande indústria que eles tinham, que o símbolo dela era o tridente e quem o tinha, era o dono da fábrica, era o que dizia a regra da família.

— Eu agradeço a escolha, senhor — O primo de Kayke agradeceu. Kayke pouco se importava com o fato de receber ou não o tal tridente, afinal, ele nunca se importou com poder, só se importava com sua família, se eles estivessem bem, ele está bem.

No mesmo dia, Kayke estava em um ar, bebendo tranquilamente, até que seu primo chega sorridente no bar e se senta ao lado dele e a primeira coisa que Kayke faz e olhar para ele e estender a mão.

— Parabéns, primo, eu espero que você seja um bom governante — Ele disse esperando o comprimento do primo, mas ele recebeu foi uma risada sarcástica.

— Você é um idiota — Ele disse rindo, então parou de rir e falou sério — Eu vou herdar tudo o que é seu assim que eu pôr as mãos naquele troço, eu vou expulsar você e sua família daqui e ainda vou ser o herói, foi muito difícil conviver com você e sua família idiota — Ele começou a rir e foi embora.

— Você pode falar mal de mim, bater em mim, mas nunca ouse em tocar em minha família — Ele disse e se levantou bruscamente — Garçom! A conta! Eu tenho assuntos pendentes a tratar.

Kayke saiu de lá rapidamente, ele sabia que, apenas dizer para sua família o que seu primo, afinal, mesmo dizendo sempre que nunca quis aquele tridente, que não se importava em ser poderoso, mas eles nunca acreditavam, então ele vai mostrar o que o primo realmente quer e o primeiro local que ele vai, é a casa de seu primo. Kayke sabia que ele não estaria lá, pelo menos, não ainda e sabia que teria pouco tempo antes dele chegar em casa. Quando chegou na casa de seu primo, ele não sabia por onde começar, a casa era enorme e o que ele estava procurando, teria de ser algo que mostrasse o que seu primo realmente gostaria de fazer com aquele troço, ou seja, a fábrica.

— Muito bem, vamos ver o que nós encontramos aqui — Ele comentou a si mesmo e começou a procurar pela casa e meia hora depois ele já estava frustrado — Nada! Eu não encontro nada! — Ele disse e bateu na mesa, fazendo com que todos os objetos em cima dela tremessem, com exceção de um — O que temos aqui? — Ele disse e mexeu naquele objeto e acabou descobrindo que aquele objeto não se mexeu pois fazia parte da mesa e a mesa estava grudada no chão, então ele começou a mexer nela e acabou abrindo aquele troço e dentro dele tinha um botão — Interessante — Ele disse, mas quando foi apertar ouviu o som da porta se abrindo, então ele se escondeu.

Seu primo apareceu na sala andando, Kayke achava que seu primo sabia que alguém havia ido em sua casa. Seu primo olhou para o lado e para o outro, mas não olhou para cima, que era onde Kayke estava. Foi aí que Kayke percebeu que seu primo não sabia que havia alguém em sua casa e sim estava tendo certeza que ninguém veria ele apertando o botão.

Aperta, espera (1 segundo) aperta, aperta, espera (2 segundos), aperta, aperta, aperta e espera. Pronto, ele saiu de perto do botão, deixando Kayke com uma sobrancelha arqueada, afinal, nada havia acontecido, então, ele quase cai quando vê seu primo atravessar a parede, a mesma parede que, a pouco, estava sólida, então ele caiu no chão, mas sem fazer barulho.

— Interessante — Kayke disse e apertou o botão da mesma maneira que seu primo havia apertado, então ele notou, que a parede começava a se mexer, como se virasse liquido, então ele a atravessou e deu de cara com um enorme laboratório, o que foi sorte, já que seu primo estava lá, então ele começou a ouvir o que ele estava planejando e acabou descobrindo que ele não queria a fábrica, ele queria o tridente para ativar uma máquina enorme que tinha ali.

— Tudo bem, Troi me explica de novo como isso funciona — O primo de Kayke pediu para outro homem que estava lá, um homem de cabelos e olhos castanhos, sorriso grande, e, sem dúvida, muito inteligente. Kayke acabou de descobrir o verdadeiro nome do hacker, mas não sabia disso, pelo menos não ainda.

— Muito bem, a máquina vai unir uma grande quantidade de partículas no tridente, já que é a única coisa pontuda que existe feita do material que queremos, ele vai lançar três raios para cima, nos salvando daquele meteoro que está vindo — Ele respondeu, deixando Kayke sem esperanças, já que seu primo não iria destruir nada, apenas salvar, mas o que ele quis dizer com acabar com sua família!?

— Isso é bom, restam dois dias para que eu consiga pegar aquele tridente, então seremos heróis. Bom, eu já vou indo, até mais.

— Tchau — Ele disse e o primo de Kayke foi embora — Idiota! Esse raio não vai destruir o meteoro, vai apenas garantir que todo por aqui seja destruído, é muito simples, três pontas, três aumentos Velocidade, tamanho e peso. Isso com certeza vai fazer com que o meteoro destrua tudo por aqui — Ele disse rindo e se retirou dali, deixando Kayke com os olhos arregalados.

— Meu primo também não sabe disso, mas ele não vai acreditar em mim — Kayke falou para si mesmo, então ele olhou os objetos que estavam ali — Eu sei o que fazer! — Ele disse e pegou alguns objetos e começou a mexer na máquina e acabou descobrindo que ele estava em baixo de sua casa, mais precisamente de onde seria entregue o tridente para seu primo e também que essa maquina estava em cima de uma plataforma que subiria até a casa e que havia, no chão de sua casa, uma espécie de escotilha que abriria para a máquina passar e seria a céu aberto, o lugar ideal para ativar a máquina.

Kayke terminou de aperfeiçoar a máquina somente tarde da noite, na verdade, tarde da manhã, eram duas da manhã e ele, somente agora, iria para casa para dormir e quando chegou lá, seu pai o olhou com cara feia, achando que ele estava bebendo, mas ele estava apenas bebo de sono. Então Kayke vai para seu quarto, toma um banho e vai dormir.

No dia seguinte, Kayke acorda quase na hora do almoço, então ele toma banho e se arruma e desce para almoçar, sentando-se ao lado de seu primo.

— Então, Kayke, não vai dizer nada para seu primo?

— Os parabéns por ele ganhar o tridente e a herança da família? — Ele perguntou — Já disse e ele disse que nós fomos um grande trabalho para ele conseguir o que queria, ele disse dessa maneira: Eu vou herdar tudo o que é seu assim que eu pôr as mãos naquele troço, eu vou expulsar você e sua família daqui e ainda vou ser o herói — Kayke disse tentando imitar a voz de seu primo, falhando miseravelmente..

— Como ousa falar assim de seu primo!? — O pai de Kayke disse se levantando e batendo na mesa e Kayke permaneceu tranquilo e não parou de comer — Ele é uma pessoa muito mais respeitável que você e ele, sem dúvida alguma, faria uma coisa como essa.

— É verdade, ele realmente me deus os parabéns, só que eu não disse isso, foi ele quem disse — O primo de Kayke disse, fazendo com que ele o olhasse, mas ainda sem parar de comer — Você estava bebendo, companheiro e estava na terceira garrafa quando eu cheguei — Isso é exagero, Kayke nunca bebeu mais do que 1 garrafa, a não ser que estivesse e um desafio com aposta, aí era diferente — E eu saí de lá rapidamente, antes de você terminar de falar.

— Isso é um absurdo, Kayke, você vai ficar no seu quarto até amanhã, agora! — O pai de Kayke disse apontando para o quarto de Kayke e ele foi, afinal, não havia parado de comer por que sabia que isso ia acontecer, então ele ficou em seu quarto, e, preparou a armadura para o dia que será entregue o tridente para seu primo, e, pouco depois de deixa-la limpa e guardar ela, seu primo chegou.

— Achou mesmo que você ia se safar dessa? — O primo perguntou entrando no quarto — Eles confiam mais em mim que em você, como teve coragem de dizer isso? Você realmente é mais idiota do que parece — Ele disse, esperou que Kayke respondesse e ele não respondeu, então foi embora.

— Sou mesmo muito idiota, primo e eu estou contando com isso, amigo — Kayke disse sorrindo, então ele se deitou e começou a mexer em seu computador.

O dia passou rápido, Kayke conseguiu fazer o necessário para poder adicionar em sua armadura e usar o poder do tridente sem se machucar, então ele teria de fazer alguns upgrades na armadura.

— Se isso der certo, eu vou conseguir usar o poder que a máquina dará para o tridente algumas vezes, então destruirei o meteoro.

Estava cedo, noite, mas cedo. Kayke já estava se preparando para dormir e seu primo estava se preparando para o grande dia de amanhã, enquanto o Hacker aguardava ansiosamente pelo dia de amanhã.

De meio dia, todos estavam bem arrumados e no quintal, havia um grande espaço vazio no meio, que seria onde seria entregue o tridente para o primo de Kayke, mas somente o hacker, Kayke e seu primo saiam disso. A roupa de Kayke era formal, mas por baixo dela ele estava usando a armadura que ele havia feito o upgrade necessário. Os trombones foram tocados, anunciando que estava na hora da entrega do tridente.

— Eu, agora concedo toda honra e herança da família a você, sobrinho — O pai de Kayke disse entregando para o primo de Kayke o tridente, e, agora, ele iria faer seu discurso.

— Lembram de ontem? Do que Kayke disse que eu falei? Pois é, é tudo verdade, eu expulso vocês daqui eu nunca mais quero vê-los.

— E como ousa fazer isso? Você ainda precisa ter a confiança do povo para nos tirar daqui — O pai de Kayke falou um tanto preocupado, então o primo de Kayke apontou para cima e agora o meteoro estava visível.

— Salvando todos eles — O chão se abriu rapidamente, revelando a imensa máquina que havia ali em baixo e o hacker, e, quando ela terminou de surgir, o primo de Kayke já havia encaixado o tridente em seu lugar.

— Ei, primo! — Kayke se pronunciou, chamando a atenção de todos — Tem mais uma coisa, esse seu amigo aí, ele não vai te ajudar a salvar ninguém, ele vai é matar todo mundo — Kayke disse, ele estava encostado em um pilar de braços cruzados e falando sério.

— Acha mesmo que eu vou acreditar em você!? — Ele perguntou.

— Eu sei que não vai, mas quem avisa amigo é, agora sai daí, seu amigo já ativou a máquina — Ele avisou e realmente a máquina já havia sido ativada e ele pulou de cima dela para não se machucar, devido que vários raios ficam circulando ao redor dela devido a enorme quantidade de poder dela. Então o tridente começou a brilhar e 3 raios foram lançados dele, um de cada ponta.

— Vejam, vocês foram salvos, graças a mim e a meu amigo... — Ele disse sorrindo, mas esse sorriso sumiu quando ele viu que seu amigo havia desaparecido.

— Eu avisei — Kayke disse, o meteoro já estava com 10 vezes seu tamanho, massa e velocidade e todos ali começaram a correr de um lado para o outro, então Kayke pulou na máquina, os raios começaram a atingi-lo, destruindo sua roupa, revelando sua armadura enquanto ele andava cada vez mais perto dela, então ele sobe nela e puxa o tridente dela, então ele o sua para quebrar a máquina, então ele coloca seu pé no enorme buraco que fez e dá um enorme grito, ergue o tridente e dispara, um raio extremamente poderoso, que descarregou a máquina totalmente.

— Uau — Foi o que todos disseram, ao ver o raio subindo, ele não só mudava de cor, com desenhava, fazendo um formato de um dragão azul que se movia, então quando ele atingiu o meteoro ocorreu uma enorme explosão, deixando todos de queixo caído novamente, agora um enorme desenho estava no céu, um dragão que estava correndo parado no ar, então começou a descer pequenos meteoritos do céu, o que sobrava do meteoro, mas todos foram destruídos antes de tocar no solo. Kayke estava em cima da máquina, então ele retirou seu pé do buraco e chamou seu pai e jogou o tridente para ele, então desmaiou logo em seguida.

Kayke acordou de tarde, em seu quarto e lá estavam sua família, incluindo seu primo, que estava preocupado, não só por quase ter matado todos, mas por dizer o que disse, fora isso estavam todos bem.

No dia seguinte Kayke recebeu o tridente de seu pai, que, agora, confiava nele, seu primo estava lá quando ele recebeu o tridente, já que Kayke explicou que seu primo só queria salvar todos e não matar todos, mas ainda sim seu primo recebeu um certo castigo por ter dito o que disse, mas ele estava bem, pelo menos até agora. Um raio surgiu do nada e acertou o primo de Kayke em cheio e o matou instantaneamente.

— Não acredito que vocês sobreviveram ao meteoro, mas já que estão vivos, eu cuido de vocês — O hacker disse surgindo e com uma voz assustadora, ele estava diferente do que Kayke viu naquele laboratório. Não demorou muito, o hacker já sabia do poder de Kayke, então o acertou com sua arma tirando-o de lá, ele não permitiria que nada o atrapalhasse de destruir aquele mundo, pelo menos não novamente e assim que Kayke havia desaparecido, o hacker destruiu tudo, mas Kayke nunca se esqueceu de nada, apenas não disse pois ninguém nunca havia perguntado para ele.

***

Pedro e Robson chegara andando até avistarem um imenso raio que, por pouco, não atingiu eles, então eles começaram a correr e Kayke surgiu esperando por eles, mas ele estava normal, ele não estava preto, diferente dos outros, então eles começaram a lutar, mas não estavam sérios.

— Ok, vocês já sabem que eu estou normal.

— Sim, sabemos.

— Mas, como?

— Minha mente é muito poderosa para feitos como esse, vocês precisam ter cuidado, os outros estão esperando vocês, Hekapoo, Sophie, Jinn, Luka e Goul, estão todos mais adiante.

— EU disse que não precisávamos mais correr.

— Nós não estamos mais correndo, Pedro.

— Bom, vocês conseguirão derrota-los, mas sugiro vocês tomarem cuidado com Toffe, ele parece ser fraco, mas é muito poderoso.

— Nós sabemos, obrigado — Pedro disse e Kayke parou de atacar, deixando levar um nocaute rápido e deixando que eles passassem, então ele foi absorvido pelo chão e foi se juntar aos outros, todos estavam em um lugar só depois de derrotados e lá seria onde o Hacker está.

***

— Acho que vocês dois acabaram de cometer o maior erro de suas vidas — Hekapoo disse olhando para Paul e Gustav que estavam sentados no chão da boate, afinal, haviam acabado de receber um imenso tapa das duas.

— Você acha? — Sophie perguntou sarcasticamente. Após ajudar Paul a se levantar, eles se viraram para olhar Hekapoo e Sophie saindo da boate, não para nunca mais vê-las, mas para saber quem elas eram.

— Pararam a festa por quê? Vamos continuar essa farra! — Paul e Gustav disseram em uníssono, então o DJ da festa começou a tocar novamente.

Essa fala dos 2 foi demais, foi tanto que fez com que Hekapoo deixasse uma lágrima cair, então ela voltou a andar, triste, mas agora fria. E Paul e Gustav as olharam mais uma vez, não para rir delas ou algo assim, pois estavam se lembrando de tudo, o que os deixou tristes, já que descobriram que nunca mais poderiam beijar elas, ou sequer tocar nelas como faziam e eles sentiriam muita falta disso, mas trato é trato e eles nunca deixarão de ser os treinadores, independente de quem seja.

Ok, se vocês chegaram a ler até aqui já devem saber do que estou falando, não poderia deixar essa história para trás, afinal, essa, com certeza, foi umas das mais duras, além de antiga, história, então, por onde começar?

Paul e Gustav estavam indo para a festa na boate a qual marcaram, foi então que um de seus amigos o encontraram e ele ofereceu uma coisa que eles queriam, eles não haviam percebido, mas o amigo deles estava morrendo de medo de algo.

— Paul! Gustav! Tudo bem?

— Comigo está tudo certo.

— Comigo também e como você está?

— Ótimo, obrigado, eu fiquei sabendo que vocês estão com a dama de fogo e a prima dela, certo?

— Isso mesmo, mas porque a pergunta?

— Ela não é muita areia para o caminhão de vocês? — Ele perguntou, os dois apenas não o socaram pois lembraram de umas coisas do passado, que confirmava isso, mas sempre encontravam coisas que dizia ao contrário, como, teve aquela vez em que Gustav passou com Sophie durante 4 horas apenas conversando, trocando beijos e abraços, e, as vezes, Paul se sentia seguro quanto a Hekapoo, ele sabia que ela era demais, mas, achava que fazia bem para ela, afinal, sempre a fazia sorrir e rir com o que falava, mas também tinham medo de decepciona-las, tinham medo de perde-las, então o amigo dos dois os pegou em cheio com as palavras — Essa pílula aqui ,ela não faz mal, mas te faz arrasar, tomem metade de uma cada que vocês vão arrasar, mas se não quiserem tudo bem, eu não vão fazer nada, mas tomem, aqui está — Ele disse estendendo um saquinho com 2 pílulas e Gustav pegou o saquinho, então ele e Paul se entreolharam, então, quando olharam para o amigo novamente, ele havia sumido.

— Para onde ele foi? — Gustav perguntou.

— E é eu que sei? — Paul perguntou — A pergunta é, nós vamos comer isso ou não? — Perguntou apontando para a pílula que estava nas mãos de Gustav.

— Vamos para a festa, a gente pensa nisso lá — Gustav respondeu, começando a andar para a boate e Paul acenou com a cabeça positivamente e começou a seguir ele.

— Você entregou para ele?

— Sim senhor.

— Ótimo, eu espero que você tenha razão.

— O que?

— Não falei com você, agora cai fora daqui! — O hacker mandou e o amigo de Paul e Gustav pulou fora — Se você estiver mentindo, eu nunca mais falarei com você — Ele falou apontando para a parede, então começou a andar, para sair dali.

Paul e Gustav estavam indo para a boate e olhando para a tal pílula que o amigo deles mostrou, e, quando chegaram na porta, cada um tomou uma pílula e entraram na festa, a princípio não sentiram nada, mas depois de 20 minutos, eles se esqueceram de tudo.

Não importava o que estava acontecendo lá fora, não importa se eles machuquem alguém, não importa se eles se machuquem, o que importa é a festa e a competição e o desafio que fizeram para eles foi para ver quem pegava mais garotas e essa competição durou muito tempo, afinal, eles eram muito bons, mas sentiam que estavam se esquecendo de algo, mas ignoravam. A cada garota que Paul pegava, Gustav conseguia outra e por aí ia, até chegar o momento em que as duas chegaram e elas chegaram no mesmo momento em que ambos estavam beijando outras e elas foram para cimas deles e deram um tapa em ambos.

— Acho que vocês dois acabaram de cometer o maior erro de suas vidas — Hekapoo disse olhando para Paul e Gustav que estavam sentados no chão da boate, afinal, haviam acabado de receber um imenso tapa das duas.

— Você acha? — Sophie perguntou sarcasticamente. Após ajudar Paul a se levantar, eles se viraram para olhar Hekapoo e Sophie saindo da boate, não para nunca mais vê-las, mas para saber quem elas eram.

— Pararam a festa por quê? Vamos continuar essa farra! — Paul e Gustav disseram em uníssono, então o DJ da festa começou a tocar novamente.

— Eu não acredito que eles fizeram isso! — Hekapoo disse do lado de fora da boate, estava em um banco na praça ali perto, segurando o choro, e, pela primeira vez, era Sophie quem estava a consolando, a abraçando e alisando seus cabelos, até que Hekapoo decide deitar no colo de Sophie e Sophie continua a alisando do mesmo jeito — Como você consegue? Não vejo nenhuma gota em seus olhos.

— Eu não sei, estou quebrada por dentro, mas tenho algo mais importante a fazer, te ajudar — Sophie disse retirando um pequeno sorriso de Hekapoo, então ela se levanta, sentando-se novamente no banco.

— Eu vou aceitar! — Ela disse determinada, fazendo com que Sophie arregalasse os olhos surpresa, ela até abriu os olhos para falar algo, mas foi interrompida por um beijo na bochecha que Hekapoo deu — Obrigada — Ela disse e sumiu, era tarde, depois de dizer essas palavras Hekapoo entrou no treinamento de sua mãe, para se tornar a dama de fogo e pouco depois Paul chegou, Sophie apenas o olhou e balançou a cabeça negativamente, Paul apenas caiu de joelhos no chão e bateu com força no chão, fazendo um pequeno buraco no chão.

— E Gustav? — Sophie perguntou, e, depois de não receber a resposta de Gustav ela o olhou e se espantou, ele havia desmaiado e estava deitado no chão inconsciente e Gustav também, só que pouco mais atrás — O que aconteceu com vocês dois? — Ela perguntou mais para si do que para eles, já que estavam desacordados.

— Eu disse para eles tomarem meia pílula, apenas — O amigo disse chegando e ele foi derrubado no chão rapidamente.

— Do que você está falando? — Ela disse em cima dele, com a mão no pescoço, o que o impossibilitou de falar, assim que percebeu, ela retirou as mãos — Desculpe — Ela saiu de cima dele e o ajudou a se levantar, ele olhou para um lado e para o outro, Sophie notou que ele estava preocupado.

— Um homem mandou... — Ele começou até ter sua cabeça explodida por um disparo que veio sabe-se lá de onde.

— Quem fez isso!? — Sophie perguntou e recebeu um dardo em sua perna e nele estava um bilhete “Cuide deles, se não eles vão morrer!” Era tudo o que dizia. Então ela ouviu tosses de Paul e de Gustav e correu para ajudar eles.

Não demorou muito para que Sophie chegasse no hospital com Paul e Gustav, que foram encaminhados para a ala de emergência e Sophie ficou espantada com o que os médicos disseram, ou melhor, o médico.

— Eles tomaram uma droga nova — O médico disse assim que Sophie chegou, respondendo sua pergunta antes mesmo de ela fazer a pergunta — Para nossa sorte, eu tinha o antídoto, mas vai demorar para eles acordarem.

— Mas que droga, eles nunca tomaram drogas... — Ela falava, quando lembrou do que o amigo dos dois disse “Eu disse para eles tomarem meia pílula, apenas”.

— Meia pílula — Ele disse, a fazendo voltar a atenção para ele — Se você tomar meia pílula você vira o cara, você dá conta de qualquer uma, mas se você tomar mais que isso.

— Acontece isso — Ela disse e ele confirmou com a cabeça — Como assim o cara? — Ela perguntou demonstrando o interesse.

— Geralmente isso acontece quando o homem tem medo de decepcionar a mulher, seja porque ele não dança bem, é tímido etc. mas o mais importante é quando ele a mulher é, digamos que, muita areia pro caminhão — O que ele disse fez Sophie arregalar os olhos e saiu dali, deixando o hacker sozinho — De nada, eu acho — Ele disse, então olhou para uma parede sério — Espero que esteja satisfeita, você nunca mais vai voltar — Ele disse e o anel brilhou, então ele tirou a roupa de médico e saiu do hospital.

Paul e Gustav acordaram dias depois, mas não se lembraram do porquê das duas terem terminado com eles e só descobriram isso pelo fato delas terem aceito o grande cargo como dama de fogo e dama de gelo, mas sabiam que havia sido culpa deles, afinal, elas já haviam dito que prefeririam eles a esse cargo, mas que se eles a decepcionassem, elas aceitariam esse cargo e fugiriam, para nunca mais ver eles.

***

Pedro e Robson estavam andando novamente, então chegaram na próxima arena, mas não havia ninguém novamente, eles andaram por lá e não havia armadilha, até que atrás deles uma porta aparece e se abre e depois uma imensa pessoa aparece correndo e tenta socar Pedro e Robson, que se defenderam do golpe poderoso de Goul, mas a defesa foi desnecessária, pois Goul não mirou neles, mas perto deles e fez dois buracos no chão, destruindo a parte de titânio e revelando água, que Goul ergueu e jogou para cima dos dois, que os fez voar longe então ela se congelou imobilizando os dois, então se aproximou dos dois lentamente, que estavam totalmente cobertos de gelo e destruiu o gelo totalmente, junto com eles, mas eles não estavam lá.

Rubro apareceu surgindo do chão e fazendo com que Goul voasse alto e Goul usou sua foice para puxar Goul para baixo, então fez a água subir e congelou, então Rubro disparou várias rajadas de fogo no gelo e desceu com as espadas transformadas em luvas, então desceu com força para dar um golpe final com um arco e flecha enorme, ele deu um chute em Goul e pulou, então disparou uma flecha e Paul e Gustav apareceram. Eles apenas fizeram uns movimentos com as mãos e abriram passagem para a próxima arena e fizeram um sim com a cabeça antes de Pedro e Robson seguir em frente e eles seguiram andando, então paul e Gustav desapareceram, atravessando a parede.

— Eu acho que eles não vão nos atrapalhar — Pedro comentou.

— Assim espero — Robson e comentou e eles seguiram em frente.

***

A diferença da idade entre as duas quase não é notável, mas elas possuem grande diferença de idade, afinal, Luka conhece ela desde seus 4 anos e Jinn ainda era uma criança, uma linda criança, como ela disse no dia em que a viu pela primeira vez.

— Eu atendo — Luka disse pouco depois de ouvir baterem na porta de sua casa, mesmo devido aos vários trovões que sempre a assustava, ela foi atender — Olá — Disse assim que ela abriu a porta, olhando ao redor, já que não havia ninguém ali, foi então que ela olhou para baixo, devido a uma leve risada de uma criança, avistou a cesta de piquenique que havia ali, então abriu e lá dentro estava a sua nova irmã, ela arregalou os olhos e correu chamando sua mãe, que, quando chegou, retirou a garota de dentro do cesto, então Jinn a viu completamente — Que linda — Foi o que ela disse, antes de entrar em casa e ir dormir, já que estava tarde da noite e chovendo muito.

Não demorou muito para que elas crescessem, Jinn e Luka não era amigas, eram irmãs e compartilhavam todo e qualquer segredo uma com a outra, mesmo sabendo que não deveriam, já que as duas eram extremamentes confiantes, mas possuíam amigas diferente e elas não queriam que as duas soubessem de todos seus segredos, mas sempre que reclamavam elas respondiam.

— Contou para a L, contou para a J, é só girar e entortar a perninha de baixo — Luka disse ao receber uma reclamação de uma amiga, que havia dito que não era para contar para Jinn o que ela acabou de dizer, Jinn apenas olhava a pequena briga entre as duas.

— Mas isso não é legal, segredo não é para contar para ninguém! — A amiga de Luka disse, a fazendo rir.

— Primeiro: Então porque contou para mim? Segundo: Esse é o nosso lema, o que uma sabe, a outra sabe — Isso era quase que totalmente verdade, já que esse era o combinado, mas tinha uma exceção.

Se uma souber de que garoto gosta de sua irmã, essa não deve contar quem é, pois a surpresa de saber disse é a melhor coisa do mundo, de acordo com as duas, mas elas não precisavam dizer isso.

— Isso é verdade — Jinn disse se aproximando de sua irmã e fazendo biquinho, a amiga de Luka revirou os olhos, se virou e saiu, então Jinn olha para Luka fixamente — Fiz besteira?

— Não, você sabe que fui eu que te contei além de ter contado para ela que te contei....

— Você sabe o que eu quis dizer — Jinn disse e Luka sabia mesmo, o maior medo de que elas tinham era que, mesmo que elas contassem os segredos uma das outras, as pessoas que contariam para elas não deixariam de ser amigas, elas marcaram isso desde sempre.

— Sei sim, mas não se preocupe, ela vai ficar com desgosto por um tempo, mas ela gosta de mim, ela vai voltar a ser minha amiga, não se preocupe com isso, tá bem? — Luka mentiu e Jinn acenou positivamente com a cabeça. Luka sabia que, possivelmente, aquela amiga nunca mais olharia para a cara dela, mas a irmã é mais importante que sua amiga, pelo menos, era o que ela pensava.

Foram os anos passando e o amor entre as duas aumentando, elas jamais suportariam uma se perder da outra ou coisa do tipo. Até chegar aquele momento da escola em que as garotas começam a gostar de garotos e as duas gostaram do mesmo garoto da sala, do novato, até que uma descobriu quem ele realmente era e a outra não acreditava no que ela dizia.

— Por favor, ele é um garoto paquerador, Jinn, não vá para o Baile com ele — Luka implorava, mas Jinn ignorava, estava cega pelo amor que não existia.

— Você está com inveja porque ele convidou a mim e não a você — Jinn disse e a campainha tocou, era ele e quando Jinn abriu a porta que o viu arregalou os olhos, ele estava lindo, ela piscou algumas vezes antes de voltar a si e ir para o baile, mas ela não percebeu que Luka a seguiu e ficou observando os dois até aparecer um momento certo para aparecer. Luka não estava com ciúmes dele, estava com ciúmes dela, não queria perder a irmã para alguém como ele e foi quando ela saiu para o banheiro, que ele entrou em ação.

— Eu não acredito que ele teve coragem de fazer isso — Luka disse com raiva ao ver ele beijando uma garota que se aproximou dele, Luka desviou o olhar para a garota de cabelos azuis que saiu do banheiro e olhou aquela cena com os olhos arregalados e logo lágrimas desceram daqueles olhos e ela correu para fora do baile com as mãos nos olhos. Luka foi para onde ele estava e deu um tapa forte em seu rosto, ele girou e caiu no chão — Isso é pelo que você fez, seu idiota — Ela disse e se retirou do local, ela sabia muito bem o local onde ela iria, afinal, foi Luka que mostrou aquele lugar para ela, mas quando chegou lá, Jinn não estava sozinha e estava com algo em sua cabeça, Luka reconheceu aquele garoto e aquele chapéu que ela estava usando, afinal, ele era o garoto que disse para Luka que estava apaixonado pela irmã dela — Finalmente você criou coragem — Ela disse, sorrindo, se agachou e saiu dali, ela sabia o que iria acontecer ali, mas mesmo assim olhou e ele estava beijando ela e atrás deles estava a lua, uma visão linda de se ver, um amor que Luka sabia que seria mais forte que o de irmã — Mandou bem, garoto — Ela comentou e foi para casa, ela sabia que Jinn estava em boas mãos e não queria segurar vela de jeito nenhum, o que ela não sabia, era que ele também tinha irmão, mas, diferente dele, estava sentado no balanço da praça sem fazer nada, Luka chegou perto e sentou no balanço ao lado e notou que o garoto segurava um bracelete, algo que Luka sempre quis ter.

— Olá, tá triste porquê? — Ela perguntou, ele engoliu em seco e a encarou.

— Eu não tenho a coragem que ele tem — Ele disse e fitou seu irmão.

— Dele!? ele não  tem coragem — Ela disse e ele arregalou os olhos e a encarou — Foi muito difícil fazer com que ele tivesse coragem disso — Ela disse deixando uma lágrima descer em seu rosto — Minha irmã estava triste, foi o que fez ele criar coragem — Ela disse, se esforçando no máximo para que ele não percebesse que ela estava chorando.

— E porque você está chorando — Ele perguntou, então ela percebeu que seu esforço foi inútil.

— Ela conseguiu um amor, eu queria ter essa sorte — Ela disse, então ele se levantou e a beijou, depois saiu, deixando o presente dela no colo de Luka, que ficou de olhos arregalados com a surpresa que o garoto acabou de lhe dar, então ela abriu o presente e colocou o bracelete — Obrigada — Ela disse depois de colocar o bracelete, então ficou olhando o menino se distanciar, até sumir de vista — Eu não sabia que os dois eram irmãos — Ela disse e olhou para o bracelete — Será que foi ela quem contou? — Se perguntou, afinal, havia apenas uma pessoa que sabia que Luka queria um bracelete e essa era sua irmã, que estava ao seu lado agora, sentado no mesmo balanço do menino que acabou de beijar Luka.

— Você me seguiu? — Jinn perguntou, Luka respondeu fazendo um movimento com a cabeça, então Jinn viu o bracelete — Então, ele teve coragem? — Ela perguntou e Luka respondeu com a cabeça positivamente novamente.

— Pelo visto, o seu também — Luka disse sorrindo e olhando para ela e Jinn ficou vermelha, mesmo tendo guardado aquele chapéu de panda, parece que alguém estava tomando conta dela, ou melhor, estava vigiando ela — Certo, vamos para casa, ela disse e elas se levantaram.

— Ele te disse que gostava de mim? — As duas perguntaram em uníssono — Sim — Responderam, rindo, então elas foram para casa. No dia seguinte, haveria aula e as duas estavam ansiosas para ver os dois de novo e os presentes dos dois faziam parte do visual delas agora, mas quando chegaram na escola, aconteceu algo que elas não esperavam.

Uns garotos estavam jogando bola ali e eles jogaram a bola no meio da rua, Luka e Jinn estavam atravessando e pegaram a bola, então elas foram empurradas para fora da rua, Luka estava prestes a reclamar quando viu o carro bater nos dois garotos que acabaram de salvar a vida das duas e o carro seguiu em frente até sumir, sem perder o controle, sem frear, sem pedir desculpas, sem pagar pelo que fez.

A primeira coisa que Luka fez depois dos dois garotos terem sido atropelados foi memorizar a placa do carro NPZ-2250, para poder lamentar a perda dos dois garotos que, ontem mesmo, a deixaram feliz. Jinn ficou abraçando sua irmã enquanto chorava molhando a roupa dela e Luka segurava o choro, mostrava apenas o rosto de desespero, com os olhos arregalados e a boca aberta, se sentia culpada, por não ter olhado para os dois lados da rua, se sentia culpada, por matar a pessoa a qual sua irmã havia se apaixonado e a pessoa que ela havia se apaixonado..

Na tarde do mesmo dia Luka fez o que podia para descobrir o dono daquele carro e Jinn a ajudou, elas iriam colocar justiça naquele homem. Luka acordou com o som que o computador fez depois de descobri a localização do carro daquela pessoa que havia matado os dois garotos, ela estava deitada na mesa, havia pegado no sono, Jinn ainda estava dormindo. Luka se levantou, trocou de roupa e deu um beijo na testa de sua irmã, mas não ia sair sem estar com uma arma, ela abre o guarda roupa e dentro dele uma caixa e lá dentro está a invenção que faz as modificações das armas, Luka fez com que seu bracelete pudesse se transformar, mas para isso precisou trocar sua forma inicial e escolheu sua arma favorita, um bastão e quando ela estava saindo.

— Você acha mesmo que vou deixar você ir sozinha — Jinn disse, ainda deitada na cama, mas quando se descobriu Luka viu eu Jinn estava mais preparada para isso que ela, sempre achou fascinante o jeito que Jinn sabia se virar com coisas simples.

— Está esperando o que? Vamos logo! — Luka disse sorrindo, então Jinn se levantou e a acompanhou para a casa de Troi.

Chegando ao local, a primeira coisa que Luka fez foi transformar seu bracelete em uma arma de choque, afinal, as luzes daquela casa ainda estavam ligadas e dava para perceber que havia alguém acordado ali. Depois de analisarem a casa, elas descobriram uma janela aberta e usaram ela para se infiltrar naquela casa e depois de entrar lá, não demoraram muito para achar o tal homem, e, quando o viram, dispararam nele, mas nada aconteceu, ele estava lendo um jornal, elas acertaram em seu pescoço, mas ele não se moveu com o tiro.

— Vocês devem estar procurando por ele — Ele disse apontando para o lado, havia um corpo ali, mas estava cortado ao meio e estava pingando sangue, o que deixou as duas de olhos arregalados — O carro era dele, mas eu quem estava dirigindo, fiquei triste por não conseguir mata-los antes, mas foi só descobrir quem eles gostavam e pronto! — Após dizer isso ele dobra o jornal e se vira para elas, revelando o rosto — Como o amor é patético.

— Quem é você? — As duas disseram e ele começou a rir devido elas estarem tremendo de medo, então colocou a mão no bolso, estava retirando sua arma.

— Eu vou deixar vocês vivas, já que vocês não podem interferir em nada e já que eu matei alguém que vocês amam — Ele apontou para as duas — Quanto a pergunta de vocês duas, eu sou apenas um hacker qualquer — As duas arquearam uma sobrancelha, ele sorriu e atirou, levando elas para a outra dimensão — Agora que já cuidei daqueles dois, está na hora de destruir tudo por aqui — Ele disse, então começou a rir.

Enquanto as duas, tiveram sorte, Hekapoo estava treinando sua velocidade quando elas apareceram em sua frente, Hekapoo não conseguiu desviar, resultando em uma grade colisão, que acabou que levou todas a se conhecerem melhor, já que a habilidade de Luka chamou a atenção e Luka conseguiu convencer a Hekapoo para que Jinn ficasse com ela, mesmo recusando no início, Hekapoo viu as habilidades de Jinn e permitiu que as duas treinassem juntas, mas havia uma condição, elas teriam primeiro que crescer, afinal, eram muito jovens ainda e só depois, elas se tornariam imortais, assim como Jake, Paul e Gustav, que Hekapoo sabia que eram grandes treinadores.

***

Pedro e Robson pularam bruscamente para trás assim que viram as granadas que chegaram perto de seus pés, a explosão não foi tão grande comparado as outras explosões que viram hoje, o que surpreendeu foi o que veio depois da explosão, antes da chama baixar, dispararam contra os dois e as balas pegaram fogo, o que foi vantajoso, já que estava escuro, então eles fizeram escudos e defenderam das balas disparadas, mas logo tiveram de retirar o escudo devido a outra granada que apareceu ali, esse diferente da outra, eles reconheceram muito bem de quem era aquela granada e sabiam que não era uma distração. Então pularam para longe novamente, então alguns robôs pequenos apareceram e o agarraram perto das bombas, eles eram pequenos, mas bastantes fortes.

— O que são essas coisas? — Robson perguntava enquanto tentava retirar alguns robôs de perto.

— São robôs, provavelmente feitos por Jinn — Pedro respondeu — Nós não conseguimos vê-las, nós temos que fazer algo, alguma ideia?

— Eu tenho, mas preciso de sua ajuda, sabe quando Rayol iluminou aquele lugar naquele episódio de Controlado? — Robson perguntou e Pedro entendeu rapidamente.

Robson pulou para longe e jogou várias placas de metais em vários lugares aleatórios, então as granadas explodiram e Pedro fez com que esse fogo fosse direcionado em todas as direções, fazendo uma espécie de onda de fogo, que, quando atingiram as placas, as fez pegar fogo, iluminando o local, e, finalmente, vendo as duas garotas que acabaram de pousar no chão devido a onda de fogo, então os dois avançaram contra elas, devido as granadas, Luka teve de recuperar tudo que perdeu para poder fazer o bastão, mas não teve tempo, recebendo um soco e sendo nocauteada, enquanto a Jinn, ela foi atingida por uns bumerangues quando tentou jogar mais robôs para cima dos dois.

— Ok, essa foi legal, agora só restam duas pessoas e se elas estão assim, as duas também estão — Pedro disse e Robson acenou positivamente com a cabeça.

— Vamos logo com isso.

***

Hekapoo acabou de chegar em sua casa e agora estava na frente de sua mãe e acabou de dizer que havia aceitado se tornar a dama de fogo, mesmo estando chorando.

— Você tem certeza? — Sua mãe perguntou, ela admitia que o que ela mais queria, era que sua filha única escolhesse a mesma profissão que a mãe atualmente.

— Sim, não tenho nenhuma dúvida disso — Hekapoo respondeu enxugando as lágrimas que desciam pelo seu rosto.

— O que te fez mudar de ideia com relação a ele? — A mãe perguntou séria e logo notou que Hekapoo não queria falar sobre isso, afinal, ela começou a alisar seu braço esquerdo e a olhar para o chão — Eu te disse que ele não era o homem certo — Comentou, fazendo com que Hekapoo parasse de alisar seu braço e olhasse para ela com uma cara de dúvida — Sabe a minha chama? — Ela perguntou sorrindo.

— O que tem ela? — Hekapoo perguntou e fez com que sua mãe risse.

— Bem, ela indica quando se acha o amor verdadeiro, no caso, o seu pai.

— Está me dizendo que foi a chama que fez você se apaixonar pelo papai? — Ela perguntou de olhos arregalados, fazendo com que sua mãe risse novamente.

— Não, ela apenas dá um aviso, na época em que isso aconteceu eu não sabia o que era, eu estava namorando outro homem quando eu vi seu pai pela primeira vez, então a chama fez o aviso.

— E como é esse aviso? — Hekapoo perguntou, mostrando interesse.

— Depende da pessoa que está com ela, varia. No começo eu pensei que não fosse nada, mas seu pai conseguiu me conquistar facilmente e eu acabei com meu namorado para ficar com ele, mas ele não aceitou bem.

— E o que aconteceu? — Ela perguntou, vendo que sua mãe havia retirado o sorriso.

— Ele me agarrou e tentou me levar para a casa dele, só que seu pai viu e me salvou, foi aí que a chama fez o sinal novamente e eu soube o que significava.

— Mas se fez o sinal naquele momento, quer dizer... — Hekapoo disse, até ser completada por sua mãe.

— Que foi ele que me disse o sinal, na verdade, me deixando envergonhada naquele momento — A mãe dela disse dando uma leve risadinha — Ele me salvou, mas não foi por isso que eu me apaixonei por ele, mas a chama sabe seu sentimento e ela nunca errou.

— Certo, mas o que tem haver com eu e Paul? — Ela perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Depois de a filha da dama de fogo nascer, a chama me contará quando você encontrar o amor verdadeiro, já que você é minha filha.

— Quer dizer que quando eu vir a pessoa com quem eu vou me apaixonar....

— Eu vou saber, isso se você ainda não tiver ganhado os poderes, ainda — Hekapoo arregala os olhos e pensa um pouco, então se levanta e olha para sua mãe com determinação.

— Vamos começar — Ela disse, fazendo com que sua mãe sorrisse e encarasse com um rosto desafiador.

— Tem mais uma coisa que eu gostaria de dizer, algo que você não sabe.

— E o que é?

— Você vai ter que escolher pessoas para treinarem aqueles que fizerem seu desafio, que você escolherá, e, eu não quero te magoar, mas Paul e Gustav possuem habilidades úteis.

— Entendi o que você quis dizer — Hekapoo disse e se afastou para que sua mãe pudesse se levantar.

— Vamos começar então.

Depois de uns dias treinando, Hekapoo descobriu que sua prima, Sophie, decidiu se tornar a dama de gelo e faria os treinos com ela, já que eram bem parecidos e foi aí, em uns dos primeiros dias de treinos juntas que Hekapoo deu uma tesoura dimensional para Sophie abrir um portal e quando abriu, Jake passou por ele, colidindo no chão e arrastando por alguns metros e desmaiando. Depois de cuidar dele por algum tempo, ele acorda e enfrenta as duas sozinho e vence as duas, as prendendo e perguntando o que estava fazendo ali, até que os pais de Hekapoo e Sophie chegaram e cuidaram dele, mas elas disseram que ele era legal e que estava confuso então eles o soltaram, e, com o tempo, os três viraram amigos e criaram um laço de confiança e Jake virou o trinador primário, já que ele quase derrotou os pais das duas, mas caiu devido uma tábua do chão ter sido quebrada e ele ter ficado preso, mas ninguém se machucou, com exceção da tábua.

Depois de anos treinando, tanto as duas quanto Jake, Jake saiu em busca de uma aventura, onde aprendeu a fazer e utilizar poções, enquanto as duas continuaram treinando juntas, até encontrarem as outras duas treinadoras.

Hekapoo e Sophie estavam apostando uma corrida como de costume, treinando suas velocidade, até que, do nada, Hekapoo colide em uma pessoa que apareceu ali do nada e Sophie consegue parar bem a tempo, antes de bater em Jinn. Assim que se levantou, Luka correu para perto de sua irmã, não sabia o que havia acontecido, mas sabia o que faria.

— Relaxa, a gente não é bicho não — Hekapoo falou em seu tom sarcástico.

— Falou a dama de fogo que está criando chifres e tem uma chama na cabeça — Sophie disse brincando, Hekapoo a encarou com u olhar frio e depois riram.

— Ok, está bem, quem são vocês duas?

— Como sabemos se devemos confiar em vocês? — Luka perguntou séria e as duas riram de leve.

— Acho que vocês não tem muita escolha, não é? — Sophie disse, então o bastão de Luka se transformou no bracelete e ela relaxou o corpo, se retirando da posição de combate.

— Como fez isso? — Hekapoo perguntou, se referindo a rápida transformação do bastão em bracelete.

— Meu nome é Luka e essa é minha irmã Jinn.

— Olá — Jinn disse acenando timidamente.

— Como vieram para aqui, vocês não são as primeiras pessoas que apareceram do nada aqui.

— Está me dizendo que acha que a mesma pessoa que trouxe Jake aqui foi a mesma que trouxe elas? — Sophie perguntou e Hekapoo acenou com a cabeça positivamente.

— Para ser sincero nós não sabemos nem sequer onde estamos, mas sabemos que um homem atirou na gente e vua lá, estamos aqui.

— Arma? — Sophie e Hekapoo falaram em uníssono.

— Jake não falou nada sobre uma arma — Hekapoo comentou baixo o suficiente para que somente Sophie ouvisse.

— Sim, mas ele também não se lembrava de muita coisa.

— É verdade, mas pode ser que não tenha sido a mesma pessoa.

— Sim, pode não ter sido.

— Certo vocês se lembram de mais alguma coisa?

— Bem, nós perguntamos o nome dele e... — Luka respondeu, até ser atrapalhada por Sophie.

— E?

— Ele disse que era apenas um hacker qualquer — Jinn respondeu e Hekapoo e Sophie se entreolharam.

Depois dessa pequena conversa, Hekapoo decidiu ver as habilidades de Luka e acabou descobrindo que tanto ela quanto a irmã eram extremamente boas em relação a tecnologias e as duas acabaram sendo chamadas para ser as trinadoras também e treinaram ao lado de Sophie e Hekapoo durante alguns anos, até que decidiram sair em sua própria aventura, onde Luka acabou virando famosa devido ao seu cabelo e as tecnologias dela e de sua irmã, então Hekapoo e Sophie finalmente entraram na fase final de seu treinamento e tiveram de parar de se ver, mas se encontraram novamente, anos depois, quando tiveram de falar com eles novamente, foi doloroso para elas, mas elas conseguiram fazer isso.

— Oi — Hekapoo disse sem olhar nos olhos dele, ele demorou para responder, devido estar surpreso com a presença de sua ex-namorada, mas assim que acordou, Paul respondeu.

— Oi, quer entrar? — Ele perguntou e Hekapoo entrou e lá dentro estava Gustav, comendo pipoca e os dois estavam jogando antes dela chegar.

— Eu preciso que vocês façam uma coisa — Ela pediu.

Eles aceitaram rapidamente, sabiam que haviam feito besteira e iriam compensar isso, mesmo sabendo que nenhuma das duas lhes daria outra chance e eles preferiram não falar para ela sobre aquela droga que tomaram, sobre porque tomaram, mas iriam proteger elas, pois sabiam que, mesmo tendo feito besteira, ainda as amavam e não se perdoarão se elas se machucarem, mas também disseram que não iriam ensinar a fusão para ninguém, afinal, esse foi o pedido do mestre dos dois antes de morrer, Hekapoo concordou com a condição deles e foi embora, de ano em ano aparecia alguma pessoa que fazia o desafio dela, mas ela nunca aparecia, porque não queria.

Mais alguns anos depois, a diferença do tempo já estava ficando notável entre a terra e a dimensão de Hekapoo e foi aí que as duas últimas vítimas do hacker apareceram, Pedro e Robson, os mais fracos, ou, pelo menos deveriam ser.

— Apareceram mais um, que ótimo — Hekapoo disse revirando os olhos, mas ela não percebeu que haviam dois ali, pelo menos não ainda — Espera, são dois — Ela disse avistando Pedro pelo binoculo, foi aí que a chama fez o sinal e ela ficou aborrecida — Sério mãe? Ele? Já apareceram muitos homens que são bons e é com esse moleque que a chama avisa? — Hekapoo falou consigo mesma — Bom, eles vieram para cá de algum jeito — Ela disse e os olhou colocando o binóculo novamente e foi aí que ela deixou o binóculo ali e correu, ele finalmente achou a arma do Hacker, então ela passou direto por ali e tomou a arma de Pedro — Onde conseguiram isso?

— Nós meio que não sabemos, Hekapoo — O fato daquele garoto ter falado o nome dela a pegou de surpresa, ela arregalou os olhos e viajou, quando voltou percebeu que ele estava falando algo, mas decidiu ignora-lo.

— Se vocês a quiserem de volta terão que passar pelo desafio da arma surpresa — Ela acabou de inventar esse nome, seria a mesma coisa do seu desafio, apenas que ao invés da tesoura eles ganhariam a arma de volta.

— Eu só acredito vendo, mas aceitamos seu desaf...

— Robson disse, até Pedro colocar a mão na boca dele impedindo ele de falar e o encara "falando" que teve uma ideia.

— Pode ficar com a arma, ao invés disso nós podemos ganhar tesouras dimensionais? — Pedro perguntou, chamando a atenção da ruiva, que já sabia a resposta.

— Para isso vocês terão de fazer o meu desafio, o desafio da dama de fogo e é muito mais demorado que esse.

— Ok, aceitamos — Pedro respondeu na hora, o que a fez arquear uma sobrancelha.

Hekapoo não estava se lembrando de Marco, que estava nesse desafio, portanto criou clones que seriam destruídas assim que passassem pelos portais, então deu o livro para os dois e quem pegou foi Robson, que ganhou o dom do olho no mesmo instante, já que Marco estava tendo muito progresso, no início ele não sentiu nada, apenas algum tempo depois, então Hekapoo os levou para o primeiro treinador.

— Ela destruiu minha arma, ela vai pagar por isso! Mas, já que eu não preciso mais dela, vou começar minhas coisas por aqui, falta pouco para se igualar o tempo. Não sei o que você viu naqueles dois para dar aqueles poderes para eles, mas não posso fazer mais nada, pelo menos não por enquanto — O hacker falou para Hope, que somente ele quem podia ver.

— Eu também não sei porque fiz isso — Ela comentou fria, mesmo não estando ali, afinal, ela estava dentro do anel e somente o Hacker quem podia ver — Eu acho que isso foi perda de tempo — Ela disse e desapareceu novamente, era raro as aparições dela, já que para aparecer ela precisava usar seu poder e o Hacker a esgotava muito, mas conseguia acumular de vez em quando o suficiente.

***

Isso era algo que eles não queriam, mas já estava certo. Pedro e Robson estavam em frente as duas, Hekapoo e Sophie, eles admitiam que elas eram lindas, mas não sabiam que elas ficariam bonitas de preto e realmente ficaram.

Todos estavam em posição de combate, prontos para defender qualquer ataque, mas ninguém se movia, Pedro e Robson não queriam machucar elas e elas também não, mesmo estando controladas, os sentimentos delas eram mais fortes que a dominação que estava sobre elas.

— Porque elas não estão nos atacando? — Robson perguntou depois de um tempo esperando.

— Provavelmente pelo mesmo fato que trouxe Macleine de volta — Pedro respondeu — Mas não podemos ficar aqui para sempre, temos que ir logo, temos que passar por elas — Pedro falou e disparou uma rajada de fogo em Hekapoo, que, ao sentir a chama, se move e faz a rajada voltar para cima de Pedro, mas na cor escura agora e mais poderosa, afinal, Pedro tentou impedir a rajada dela de chegar perto disparando várias rajadas em cima daquela, mas não dava certo, a rajada chegou nele e ele não se machucou por pouco, já que fez um escudo grande, mas recebeu um golpe, já que no mesmo momento que viu que Robson havia recebido um golpe de Sophie, que havia dado uma voadora nele e Hekapoo deu uma sequência de golpes em Pedro, que depois de receber os três primeiros, começou a se defender e a se esquivar, enquanto isso Robson e Sophie trocavam socos correndo..

Pedro desiste de se defender e agarra Hekapoo e a joga para cima, então dispara várias rajadas de fogo para cima de Hekapoo, então pula, Hekapoo rebate as rajadas, mas não consegue fazer com que elas voltem para Pedro, mais sim para cima de Robson, que estava quase dando o golpe final em Sophie, mas não pode devido as rajadas de Hekapoo, mas Pedro a acertou em cheio, apagando-a instantaneamente.

— Eu sabia que era uma clone — Pedro comentou antes de cair no chão, Sophie congelou o chão e prendeu Robson no chão, mas ele conseguiu sair rapidamente, então Sophie desapareceu, entrando no canto escuro.

— O que está acontecendo? — Robson perguntou quando Pedro conseguiu chegar perto dele patinando nos patins que ele acabou de fazer.

— Agora elas começam a brincadeira — Pedro disse apontando para o beco escuro, então várias chamas pretas surgiram e estavam se aproximando rapidamente, então apareceram, ali estava 10000 Hekapoo mais fortes preparadas para matar os dois — Elas começaram, vamos começar, quem assopra — Pedro disse e olhou para Robson, que já estava com uma vela pronta — Ok então — Pedro disse, então puxou bastante ar nos pulmões então Robson ficou em sua frente e Pedro assoprou, liberando todo o ar de uma vez, o vento foi poderoso o suficiente para fazer com que Robson avançasse em alta velocidade para cima das 10000 clones que estavam vindo para cima dos dois, mas esse não era o plano, o plano era bem melhor.

Robson se concentra e faz suas espadas, ele estava deslizando no gelo e iria usar o vento para arar, ele movimenta os braços abrindo eles, então os fecha como se fosse abraçar o corpo e fez uma enorme onda com o gelo que estava no chão e essa onda apagou todas as clones que estavam ali e Robson conseguiu parar totalmente.

— Deu certo — Pedro falou.

— Isso foi muito legal, agora onde elas estão — Robson perguntou, então Pedro pulou para cima dele e defendeu um golpe de Hekapoo, ele segurou o braço dela e a jogou no chão, então girou e a jogou contra Sophie.

— Você sabe que quando elas acordarem elas vão te matar, não é? — Robson perguntou e Pedro deu de ombros.

— Fazer o que, vamos logo — Ele disse e começaram a correr, estava na hora de finalmente se encontrarem com o Hacker novamente.

***

Finalmente a hora chegou, Pedro e Robson passaram por cima de todos os amigos que foram capturados e controlados, pela maioria, já que Kayke não estava sendo controlado por ele, seja lá quem for.

Depois de mais alguns metro correndo, eles finalmente chegaram a um portão e o abriram rapidamente, o chutando e ali estava ele, o tal hacker dos desenhos, mas a imagem estava estranha, havia somente uma lâmpada ligada e a sala era enorme e a luz iluminava justamente ele, que estava sentado em uma espécie de trono, com as mãos apoiando o queixo e estava curvado.

— A porta estava aberta, precisava mesmo chutar? — Ele perguntou olhando fixamente os dois, que o encarava com raiva na face — O que foi?

— Quem é você? Por que fez tudo isso? Como fazemos para reverter o efeito deles? — Pedro e Robson perguntaram ao mesmo tempo, o Hacker sorriu e se acomodou em seu trono, ficando com a coluna reta.

— Eu sou apenas um hacker qualquer, eu fiz porque quis e — Ele se levantou e abriu os braços — Vocês estão falando dessas pessoas? — Ele gritou e as outras luzes foram acesas, mostrando todos os heróis que eles haviam acabado de enfrentar, mas eles estavam presos em uma espécie de vulcão de pedra e estavam desacordados, mas estavam normais — Sabe, nem ela sabia que vocês seriam capazes disso, eu não queria que vocês morressem, por isso dei os poderes que vocês têm.

— Do que está falando? Nós não temos nenhum poder — Robson protestou, o Hacker riu e levantou a mão para frente, mirando nos dois e ele brilhou, então uma espécie de luz que estava circulando Pedro e Robson surgiu e foi sugada pelo hacker.

— É, realmente não tem mais — Ele respondeu e disparou contra Robson, que se defendeu, mas saiu voando e colidiu contra a parede, então ele avançou contra Pedro, que começou a se defender, mas o hacker era forte demais, ou, pelo menos, parecia que era, já que todo soco que ele dava fazia com que Pedro movesse o corpo todo, mas Robson chegou para ajudar e tentou dar uma espadada no Hacker, mas uma calda a pegou.

— Isso não vai dar certo, moleque — Toffe disse e puxou a espada de Robson e começou a fazer uma luta de espadas contra ele. Robson estava suando frio, preocupado, fazendo movimentos defensivos quase sem pensar, já que Toffe atacava rápido e com calma, com um braço nas costas. Pedro tentava evitar que mais golpes do Hacker acertassem seu rosto, o interessante era que o hacker usava a mão direita para tirar a defesa e a esquerda acertava um golpe no rosto dele. O rosto de Pedro já estava sangrando, ou seja, essa batalha já estava perdida, principalmente agora, que tanto o hacker quanto Toffe chutaram seus oponentes contra a parede.

— Ai, isso não costumava doer tanto — Pedro comentou.

— É claro que não, mas é melhor se acostumar com isso, o pior estar por vim — O hacker disse, então um brilho verde atrás dele apareceu, originado da varinha que Astral havia escondido e quem estava segurando era ludo.

— Levitato — Ele disse, silaba por silaba e descia a varinha, que estava na altura de seu rosto, até seu rosto aparecer. Pedro e Robson se entreolharam e Pedro tentou lançar uma rajada de fogo em Ludo, mas apenas uma faísca saiu, então a mágica aconteceu.

Os dois foram jogados até o teto, apenas com um movimento da varinha para cima, então foram jogados para o lado, depois para baixo e para a esquerda, destruindo paredes, os locais onde os amigos deles estavam presos, estantes, etc. eles perderam, sozinhos não conseguiriam derrota-los, por sorte, eles receberam ajuda.

Matt surgiu do chão e pulou alto e disparou Pedras contra os três, Ludo, Toffe e o Hacker e libertou todos que estavam preços, levantou as rochas e destruiu o chão, fazendo um campo de terra para que ele lutasse. Ele facilmente prendeu todos e fez com que Ludo se separasse da varinha, então ele foi até Pedro e Robson, que estavam se levantando.

— Obrigado Matt — Pedro agradeceu se levantando — Vai lá ver como os outros estão — Pediu e Matt foi. Chegando perto de Robson, Matt notou que ele estava desmaiado, mas vivo, então ele verificou os outros, todos estavam bem, apenas desmaiados, por alguma razão, Jinn estava sem sua touca, mas estavam bem, todos estavam de volta ao normal, mas vivos.

— Quem é você? — Pedro perguntou quando chegou ao lado da “cela” do hacker, Pedro estava andando mancando e com uma mão alisando o braço ferido.

— Sabe, eu realmente esperava que isso acontecesse, que Matt aparecesse e salvasse vocês dois, é incrível com vocês me deram tanto trabalho, mas ao invés de responder eu vou te fazer uma pergunta, o que todo desenho tem em comum? — Ele perguntou e sorriu, pelo rosto dele Pedro percebeu que ele ainda tinha mais uma carta na manga.

— Não tem nada em comum — Pedro disse dando de ombros, causando risos no hacker.

— Pense direito — Ele disse e se afastou sorrindo, Pedro colocou a mão no queixo e depois arregalou os olhos e começou a socar a “cela” do hacker para impedir que ele fizesse isso.

— Foi você quem colocou aquela comida lá — Pedro gritou sem parar de socar a cela, sua mão já estava sangrando.

— Exato — Ele disse, então todas as poções que Matt estava protegendo surgiram, de Hekapoo, Sophie, Kayke, todos, mostrando que todos estavam vivos, então o hacker pegou uma espécie de controle e apertou o único botão que tinha e as tampas das poções começaram a fechar, Pedro deu meia volta e correu para perto de Hekapoo, então se sentou no chão e a colocou em seu colo, chorando. Hekapoo começou a tossir e a cuspir sangue, assim como todos os outros, com exceção de Matt, Pedro e Robson, então o pior que Pedro podia imaginar aconteceu, todos morreram — Não existe um desenho sequer em que o personagem defeque o alimento, o que quer dizer que, desde aquela “festa” depois de ter sobrevivido ao ataque de Maclaus, eles estão com o veneno que acabou de ser ativado e agora todos morreram — Ele explicou, mesmo sabendo que não havia ninguém ouvindo. Pedro se levanta e vai para cima da cela do Hacker, ele estava com várias poções na mão e estava esperando Pedro chegar perto para encara-lo novamente, haviam quatro poções que ainda estavam no chão, o resto estava em suas mãos — Sabe, é nessas horas que eu gostaria de ter uma mão maior, mas deve ser o suficiente — Ele disse e se levantou, então quebrou todas as poções em suas mãos e o líquido caiu no chão, a maioria, já que alguns respingos voaram para toda parte, Então ouviu-se os gritos de Matt, Pedro o viu ele colocando as mãos na cabeça e se vaporizando e junto com ele as “celas” onde os outros estavam presos e foi aí que Pedro percebeu, Toffe e Ludo também estavam mortos..

— Minha nossa — Pedro disse, antes de receber um enorme soco do hacker.

— Isso é o que acontece quando se mexe com O Hacker dos desenhos! — Ele disse, a cada palavra ele dava um soco em Pedro, até que no último golpe, ele usou as duas mãos e se descuidou, afinal, o anel dele tocou em Pedro.

Pedro agora estava em um lugar pacífico, havia uma árvore e um grande gramado, dava para ver um lago ali perto, mas não havia ninguém, apenas Pedro.

— O que é isso!? Onde estou? — Pedro disse depois de perceber estava em um lugar diferente — Vai fugir, porque não me mata logo? — Gritou chorando de leve, então caiu de joelhos no chão.

— Quem é você? — Hope disse surgindo ao lado de Pedro, assustando fazendo com que ele pulasse um pouco longe — Durante todo esse tempo eu reuni os seres mais poderosos que ele via para tentar derrotar ele, então vocês aparecem e, sem querer, eu dou os poderes mais fracos que posso dar e você e seu amigo consegue ser mais forte que todos eles juntos? — Ela perguntou, fazendo com que Pedro arqueasse uma sobrancelha, afinal, ele não estava entendendo nada.

— Eu vou tentar explicar bem, sabe aquele anel que ele usa, que estava na mão direita? — Ela perguntou e Pedro acenou a cabeça positivamente — Eu estou presa ali, sou toda a fonte de poder dele, desde que ele me capturou, me dando esse presente.

— Como assim? Você aceitou o presente dele?

— Eu não sabia que ele ia fazer isso tudo, está bem! — Ela respondeu e se sentou, se escorando na árvore — Eu sei de tudo que ele fez, ele me deu esse presente e me pediu apenas para que eu fizesse com que essa dimensão e a da terra ficassem iguais em relação ao tempo.

— Então foi ele, quer dizer, você.

— Eu peguei o presente e fiz o pedido, então, quando coloquei o anel ele me absorveu, eu consegui retirar todos de lá e trazer para cá antes de entrar totalmente no anel, e, de vez em quando, trazia alguém que eu achava que pudesse derrota-lo, mas toda vez que trazia alguém, ele dava um jeito dessa pessoa se esquecer do que aconteceu e não ligar para ele.

— Lait, ele realmente muito esperto.

— O nome dele é Troi e ele não tem nada a ver com Lait Yagami — Ela disse séria — E não me atrapalhe por favor.

— Certo.

— Ele passava por dimensão em dimensão e destruía tudo usando meus poderes, eu não sei porque ele não destruiu essa ainda, ele decidiu rouba-los naquele dia, mas nem eu sei porque, ele apenas, do nada, foi atrás de vocês dois, como se estivesse sendo controlado, então, quando você falou aquelas coisas, eu me impressionei e não queria que você morresse aqui, então eu dei poderes para você e para Robson, os mais fortes que podia dar naquele momento, já que estava muito fraca, mas agora que você conseguiu me ver, eu vou te ajudar — Ela disse, se levantou e se aproximou de Pedro — Mas vou logo avisando que você não vai gostar — Ela disse e Pedro não teve tempo nem de arquear uma sobrancelha, ela o beijou, um grande beijo, então o lugar onde estavam começou a rachar e a brilhar e ela encerrou o beijo, deixando Pedro de olhos arregalados — Mate aquele desgraçado — Ela disse, então sumiu e tudo ficou branco para Pedro.

Pedro voltou para o mesmo momento em que saiu, as duas mãos do Hacker, Troi, estavam em seu rosto, tudo em câmera lenta para ele, então tudo ficou em sua velocidade normal e Pedro foi jogado na parede com força, levantando uma grande quantidade de poeira.

— Um já foi, falta um — O hacker disse e se virou para Robson.

— Ei — Pedro gritou, chamando a atenção do Hacker, que, quando olha na direção onde Pedro estava recebe um poderoso golpe e voa longe — Eu ainda não acabei com você — Ele disse, então avançou contra o hacker que, pela primeira vez desde que começou, estava com o rosto sangrando e eles começaram a batalha.

A batalha estava bastante equilibrada, Pedro usava todos os quatro elementos para atingir Troi, desde o sangue, até o fogo, mas decidiu não usar suas espadas, não ainda, então eles se encontraram e Troi acertou um enorme soco em Pedro, mas agora ele não sentia muita dor e seu rosto nem sequer moveu com a força do golpe, então Pedro girou e chutou o hacker para cima, então pulou alto e o chutou de volta para o chão, abrindo uma cratera com o impacto, então desceu com força, o Hacker se levantou e tentou chuta-lo antes que ele o socasse, mas Pedro fez com que suas luvas se transformasse nas espadas, e, sem que o hacker percebesse, cortou o anel no meio, sem cortar o dedo ou a mão dele e recebendo o chute e voando longe.

— Seu idiota, você não pode me vencer! — Troi gritou, então recebeu um golpe poderoso de Hope e desmaiou.

— Porque não o matou? — Hope perguntou quando viu que Pedro estava se aproximando — Você sabe que não usou nem metade de sua força total.

— Eu sei, eu estou de óculos e eu acho que tem alguém que merece mata-lo mais — Pedro disse e Hope afirmou positivamente com a cabeça — Mas antes, eu quero uma coisa dele — Pedro disse e preparou mais uma poção de memória, que foi desativada pouco depois de ter sido feita, depois da cabeça de Troi ter sido explodida por um golpe de Hope.

— Você vai mesmo beber essa poção? — Ela perguntou.

— Vou, mas não agora.

— Certo, eu sei o que planeja, me procure quando voltar, eu poderei ajudar.

— Muito obrigado, mas como vamos voltar.

— Você tem seu poder de ver o futuro em perfeito estado agora, me diga você — Ela disse, então Pedro piscou quatro vezes seguidas e viu tudo o que vai acontecer.

— Por enquanto, sim.

— Você vai permitir? — Ela perguntou, deixando Pedro vermelho, ele sabia do que ela estava falando.

— Você é bonita, mas eu acabei de... — Ele foi interrompido por outro beijo dela, então ela sumiu — Perder uma pessoa.

— O que aconteceu? — Robson perguntou se levantando bruscamente.

— Muita coisa, temos trabalho para fazer, vamos! Matt, você já acordou?

— Estou menos mal, obrigado.

— Ótimo, você vai com a gente.

— Para onde? — Robson perguntou.

— Parece que as tesouras dimensionais são feitas de 4 em 4, a má notícia é que também perdemos Reika e Astral — Pedro disse.

— O que? — Robson perguntou.

— A boa notícia, é que Hekapoo sempre anda com uma tesoura — Pedro disse olhando para o corpo de Hekapoo — E seus poderes também foram restaurados — Ele disse se levantando e indo em direção a Hekapoo, deixando Robson com uma sobrancelha arqueada.

— Restaurados?

Ao chegar ao lado do corpo de Hekapoo, Pedro hesitou por um segundo, mas logo vasculhou pelo corpo dela para pegar a tesoura dimensional, que estava dentro do sutiã dela.

— Essa eu não entendi — Robson comentou se aproximando de Pedro depois de ficar um tempo com Sophie — Porque ela esconderia aí? Já que, convenhamos, ela tem um belo corpo.

— Exato, ela tem um belo corpo, mas todos sabem que ela é, se tocar nela você morre, então eles sempre hesitavam — Pedro comentou olhando para a tesoura.

— Enquanto aos meus poderes, o que você quis dizer com restaurados? — Robson perguntou.

— Foi o Hacker que nos deu nossos poderes, pelo que entendi e ele nos tirou os poderes quando começamos a lutar.

— E como ele fez isso?

— Isso é uma boa pergunta — Pedro disse e mostrou a poção do Hacker para Robson — Mas eu ainda não posso responder.

— Mas eu posso — Matt disse surgindo, todos os corpos dos amigos estavam enterrados, incluindo o do Hacker — Lembra quando o Hacker derramou aquelas poções no chão? — Ele perguntou e Pedro acenou positivamente com a cabeça.

— Pera, o que!? — Robson falou.

— O hacker destruiu grande parte das poções e derramou elas no chão, ele deixou somente as nossas e a de Hekapoo e Sophie, o resto tudo foi derramado.

— Ata.

— E quando ele derramou, a terra absorveu e eu... — Ele foi interrompido por Robson.

— Você é o planeta inteiro.

— Exato, eu sei da história de todos eles e sei como ele conseguiu o anel, mas não sei como, já que eu não bebi a poção dele, mas vou contar-lhes tudo o que sei.

Então Matt, contou todas as histórias dos heróis caídos, para Pedro e Robson e mencionaram que ele deveria escrever um livro com tudo o que sabe, mas depois que tudo isso acabar.

Isso mesmo, Matt, eu, sou o narrador desse livro, admito que é estranho escrever seu próprio nome e falar em terceira pessoa, mas eu tentei.

Depois de Matt contar a eles tudo, os três tiveram de caminhar para fora do castelo, parece que havia uma torre que não permitia que as tesouras funcionassem, por isso ninguém conseguiu entrar ou sair daqui, mas assim que saíram, eles foram direto para a casa de Hekapoo, onde sabiam que encontrariam suas tesouras.

— Chegamos — Pedro disse depois de atravessar o portal — Eu sempre pensei que fosse mais difícil usar isso — Ele comentou fitando a tesoura.

— Certo, mas como vamos achar as tesouras? Você sabe que Hekapoo deve ter escondido elas muito bem.

— Eu não sei, você sempre soube usar esse olho melhor que eu — Pedro comentou e Robson acenou positivamente para ele, então Robson deu um passo a frente e levantou seu tapa-olho, revelando seu olho que estava completamente biônico.

Robson conseguia ver o abrigo de Hekapoo completamente, como se fosse uma planta 3.

D, ele via as estruturas que sustentavam, as coisas dentro, armadilhas, completamente tudo, exceto as tesouras, mas ele viu uma carta lá e nele estava escrito os nomes dos dois e Robson conseguia ler ele completamente.

— Ei, Matt! — Robson chamou após ler tudo.

— O que foi?

— Onde Sophie está? — Robson perguntou.

— O que tem ela? — Pedro perguntou para Robson.

— Parece que Hekapoo decidiu brincar de caça ao tesouro — Robson disse sorrindo.

— Porque você está rindo? — Pedro perguntou, então levanto o dedo — Sério, achei que só eu fosse leso o suficiente para rir disso.

— Rir do que? — Matt perguntou.

— Caça as tesouras — Os dois responderam juntos.

— Como vocês dois podem estar brincando agora? Muita gente morreu, vocês não se lembram do que contei?

— É claro que sim, por isso precisamos ir logo, ainda dá tempo de salvar todo mundo — Pedro respondeu — Ok, onde está Sophie? — Ele perguntou.

Matt os levou para o lugar onde ele havia enterrado todos, um cemitério de Pedra, que ele mesmo nomeou de Cemitério dos heróis caídos e Sophie estava ao lado de Hekapoo, em um dos maiores túmulos dali, não demorou muito para que Matt fizesse com que Sophie aparecesse.

— Então, onde está a próxima pista? — Pedro perguntou.

— Bem... — Robson disse olhando para baixo.

— Ok, entendi já — Pedro disse e ficou de costas. Sophie não concordava, mas Hekapoo a convenceu a deixar a pista dela em um lugar onde nenhum dos dois procuraria.

— A boa notícia é que não precisei tirar, ou seja, eu não vi nada, a má notícia, é que acho que não vai ser fácil encontrar aquelas coisas — Robson disse com o papel em mãos, ele havia acabado de retira-lo do corpo de Sophie, ele estava preso na calcinha da mesma.

Essa pista os levaram para o lugar onde eles encontraram Reika e Astral, onde encontraram outra dica, que os levaram para a biblioteca onde Marco havia levado Hekapoo e Jake, esse foi um pouco difícil de encontrar, já que estava no meio de vários livros e eles ficaram lá por um tempo, já que lá dentro havia várias pistas.

— Quando Hekapoo teve tempo de fazer isso? — Robson perguntou enquanto lia mais uma dica que encontrou.

— Ela teve um mês inteiro, acho que foi suficiente — Pedro respondeu.

— Eu concordo — Matt afirmou.

A última dica da biblioteca os levou para a casa de Paul e Gustav, no quarto secreto deles onde haviam ganhado a habilidade de se fundirem, Pedro aproveitou para aprender esse truque enquanto Robson procurava usando seu olho, depois dali,  eles foram para a casa de Luka, onde encontraram uma dica dentro do robô que eles haviam enfrentado juntos, que os levou para onde haviam enfrentado Ludo na primeira vez e lá encontraram o último bilhete e eles apenas gritaram.

— Matt! — Ambos gritaram ao ver que Matt estava com as tesouras o tempo todo.

— Foi mal, ela disse que era para vocês descobrirem — Matt comentou e fez aparecer as tesouras dos dois, em cada uma estava escrito os nomes deles.

— Obrigado — Agradeceram ao pegar a tesoura.

— O que você vai fazer com a tesoura dela, Pedro? — Matt perguntou, então Pedro o entregou.

— Guarde-a, quero que ela fique com você e você vem para a terra com a gente — Pedro disse e abriu um portal.

— Certo.

Depois de dizer isso, Matt pegou as poções e passou pelo portal ao lado de Pedro e Robson, Pedro estava com a poção do hacker nas mãos e estava bebendo ao atravessar o portal, e, depois de atravessar, eles foram recebidos.

— Mãos para o alto! — Um homem disse e havia guardas com ele, todos com armas carregadas apontando para os dois — Sou péssimo com armas, então não tentem fazer com que eu atire em vocês sem querer — Ele falou sério e Pedro e Robson ainda estavam tentando absorver o que havia acabado de acontecer.


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