The Marauders escrita por Tessa


Capítulo 1
I: embarcando no expresso de hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!
Bom, quero começar esclarecendo algo: como a fanfic tem como foco os marotos, a maioria dos capítulos serão narrados e focados neles, porém, nesse ponto inicial, achei importante fazer esse capítulo específico narrado pela Lily, principalmente por conta do primeiro encontro dela e do Snape com o James e o Sirius no Expresso de Hogwarts, então não se acostumem muito com isso sksjssks
Por enquanto é só isso. Boa leitura, gente ♥️
P.S: Capítulo não revisado. Qualquer erro é pura falta de atenção. Também, está sendo postado pelo celular, então tentarei colocar os parágrafos certinhos assim que for pra o PC.



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LILY EVANS

 

Dia 1 de setembro de 1971. Finalmente. Estava contando os segundos para que esse momento chegasse. Nunca estive tão empolgada com algo na vida. Parecia loucura pensar que eu era diferente da minha família, que não só possuía poderes e habilidades sobrenaturais, mas que iria para uma escola de magia que me ensinaria tudo o que precisava saber a respeito desse dom que havia herdado de algum parente distante (segundo o que haviam dito ao entregar a minha carta).

Meus pais me ajudavam a colocar as malas na cabine do trem enquanto Petúnia esperava do lado de fora com a cara murcha. Seu olhar demonstrava um misto de tristeza e raiva, e eu me sentia muito mal por ela porque, apesar de ela não admitir, sei que queria estar embarcando comigo.

— Bom, acho que isso é tudo — minha mãe falou quando nos juntamos à minha irmã e os outros alunos que se despediam da família.

— Acho que sim — sorri para ela com satisfação.

— Promete que vai se cuidar e manter sempre contato com a gente? Vou querer receber notícias a cada semana para saber que está bem — pude perceber que ela estava com lágrimas nos olhos, mas ao mesmo tempo parecia extremamente feliz por mim.

— Eu prometo, mamãe. Não precisa se preocupar. Vou me cuidar bem — e, falando isso, a envolvi em um abraço bem apertado. Olhei para meu pai e vi que sua expressão não estava muito diferente de mamãe.

— Eu não ganho um abraço? — ele abriu os braços e sorri, indo em sua direção.

— Claro que ganha — seu abraço era reconfortante e transmitia uma súbita sensação de paz.

 — Estamos muito orgulhosos de você, filha. Aproveite bem essa jornada — ele disse ao nos afastarmos e meus olhos encheram de lágrimas.

Olhei para Petúnia e sorri, mas não fui correspondida.

— Posso te abraçar, Túnia? — minha voz estava receosa. Ela veio lentamente até mim e me deu um abraço de mal gosto — Me desculpa por isso. Queria muito que você pudesse vir comigo.

— Está errada. Não quero ir para uma escola para bichos estranhos como você. Aliás, é bom que esteja indo, assim, pessoas normais como nós poderemos ficar seguros — ela me respondeu com rispidez e aquilo me magoou profudamente.

— Não é uma escola para bichos estranhos, é muito feio isso que está dizendo. Na sua carta para o Dumbledore pedindo para vir comigo você não parecia pensar assim.

— Então você e o seu amiguinho andaram me espionando, mexendo nas minhas coisas? — ela deu um passo em minha direção e, ficando frente a frente comigo, cuspiu na minha cara.

— Petúnia! — minha mãe a repreendeu e ela foi de encontro a eles — Conversaremos sobre isso quando chegarmos em casa — seu olhar era sério e Petúnia cruzou os braços.

— É… é melhor eu ir. Vejo vocês no Natal — e, dando um sorriso forçado, entrei no trem e procurei uma cabine vazia.

Assim que encontrei, me direcionei para perto da janela e me encolhi. Sem que percebesse, as lágrimas já desciam em alta velocidade por minha face. Por que tinha que ser assim? Eu não pedi para nascer bruxa e não tinha culpa por Petúnia não possuir o mesmo dom. Por que ela não podia entender aquilo? Nós sempre tivemos uma ótima relação de irmãs até meus poderes começarem a aflorar. Eu a amava muito e tudo o que desejava era que pudéssemos ser inseparáveis como antes.

Queria poder aproveitar cada momento disso, mas com toda essa situação, não conseguia sentir essa satisfação que estava encubada dentro de mim. Apenas conseguia torcer para que ninguém mais entrasse aqui. Mas, é claro, como hoje nada estava correndo ao meu favor, dois garotos entraram e começaram a conversar. Tentei ignorá-los e não prestei atenção em seus nomes quando se apresentaram e nem em sua conversa, e eles tampouco prestavam atenção em mim. Pelo menos isso.

Pouco tempo depois, mais um garoto entrou na cabine e veio em minha direção.

— Ei, está tudo bem? — Severus perguntou e sentou-se ao meu lado — É por causa da Petúnia, não é?

Fiz que sim com a cabeça e ele continuou:

— Anime-se, garota! Você está indo para Hogwarts! Imagina o tanto de coisas boas iremos fazer lá. Se quiser, posso te deixar me pendurar de cabeça para baixo e fazer cócegas até eu não aguentar mais — imaginei a situação e, por fim, acabei soltando uma leve risada — Além disso, quem sabe não caímos na mesma casa? Espero que você venha para a Sonserina comigo.

Abri a boca para responder, mas um dos garotos pareceu prestar atenção nessa última parte e tomou a frente:

— Fala sério! Sonserina? Eu preferiria ser expulso do que ser mandado para lá! Você não? — perguntou encarando o garoto da frente.

— Na verdade, toda a minha família é da Sonserina — respondeu com um leve sorriso.

— Pô, e eu achei que você era legal — o comentário parecia insultante, mas ele havia falado em um tom de voz brincalhão.

— Mas eu espero acabar com essa tradição — respondeu ainda sorrindo — E você? Se pudesse escolher, para qual casa iria?

O garoto se levantou e, como se estivesse segurando uma espada, respondeu:

— Grifinória, a casa dos corajosos e destemidos, assim como meu pai — seus olhos brilhavam por trás dos óculos que usava ao falar tais palavras.

— Se você prefere ter músculo do que cérebro, então sim, a Grifinória é uma ótima casa para você — Sev respondeu, em deboche, e eu imaginei o que estava por vir. Agora não.

— E você, para onde quer ir? Já que não tem músculo nem cérebro — um dos garotos retrucou e, pela primeira vez, notei que possuía cabelos longos.

— Vamos embora, Sev. Vamos procurar outro vagão — cortei-o antes que pudesse responder qualquer coisa e logo me adiantei em levantar, sendo seguida por ele.

Severus caiu de frente e percebi que o garoto de óculos colocou o pé para que ele caísse, falando em seguida:

— Nos vemos na escola, Snivellus.

Puxei Sev para fora e procuramos outra cabine. Nunca havia me deparado com pessoas tão arrogantes na vida.

— Agora sou eu quem te digo: iremos viver coisas incríveis lá, não deixa esses idiotas te abalarem — Severus deu um leve sorriso e, assim, nossa viagem até Hogwarts ficou mais leve.

     

   —__X___

 

Mesmo depois de entrar no Salão Principal, não conseguia deixar de me encantar com cada pedacinho daquele lugar. Hogwarts era, definitivamente, o lugar mais belo que já tinha visto em toda a minha vida. O lago que nos trouxe até aqui, o teto que mostrava o céu (literalmente), até mesmo o Poltergeist que nos recebeu com brincadeiras irritantes eram coisas fascinantes de se ver, e eu mal podia acreditar que era tudo verdade.

— Quando eu chamar seus nomes, sentem-se nessa cadeira. Colocarei o chapéu sobre suas cabeças e ele os selecionará para suas Casas — professora McGonagall (como havia se apresentado) falou após o chapéu cantar uma linda canção sobre os quatro fundadores das Casas.

Prestei atenção atentamente a cada aluno, mas meu cérebro focou apenas nas três figuras que estiveram comigo na cabine mais cedo.

— Black, Sirius — o garoto de cabelos longos se aproximou da cadeira e, passados uns 3 segundos, o chapéu gritou gritou:

— Grifinória! — os alunos da Casa gritavam e aplaudiam animados e percebi um enorme sorriso se formar em seu rosto.

Depois de algum tempo passado, a professora chamou meu nome. O chapéu mal havia encostado em minha cabeça quando gritou:

— Grifinória! — sorri e fui em direção aos meus colegas que aplaudiam, também, mas não sem olhar de relance para Sev, que parecia não muito animado. Ele me deu apenas um leve sorriso em resposta.

— Pode sentar aqui — o garoto de cabelos longos de mais cedo apontou para um lugar ao lado dele, mas acabei recusando e sentei do outro lado.

— Potter, James — e, mal encostando em sua cabeça, o chapéu gritou:

— Grifinória! — então, animado demais da conta, o outro garoto que havia colocado o pé para Sev cair veio em direção à nossa mesa. Que ótimo.

Finalmente, depois de muitos nomes sendo chamados, a professora chamou o de Severus.

Sem demorar muito, ele gritou:

— Sonserina! — e a mesa do outro lado do salão irrompeu em aplausos.

Uma sensação de tristeza me percorreu imediatamente. Tínhamos caído em casas diferentes. Só esperava que isso não atrapalhasse nossa amizade.

Porém, naquela época, nem conseguia imaginar como estava errada com esse pensamento.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, comentem! A opinião de vocês é muito importante pra mim.
Anyway, até mais ♥️



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