Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 100
98- Desculpe-me


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo (de novo) mais um post, espero que gostem!



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Nanda POV

O tempo foi passando, e eu sentia cada vez mais meu bebê crescendo dentro de mim. John continuava vindo me ver, no entanto, ficava muito pouco tempo comigo. Sua feição piorava a cada dia, e ele parecia muito triste, com algo engasgado em sua garganta, que o proporcionava grande dor. Eu queria poder fazer algo por ele, mas ele parecia insistir em esconder algo de mim... eu sentia sua falta....

Rose continuava comigo; sempre, aliás, na maioria dos momentos, se retirava apenas para caçar. Jake ainda não aceitava a idéia de que eu seguisse essa gravidez, e fazia questão de deixar sua opinião bem clara. Leah ainda chamava meu bebê de monstrinho, mas eu já havia até me acostumado. Edward ainda parecia indiferente a tudo, mas não fazia mais menção de tirar meu filho, mas também não dizia que havia o aceitado.

Um mês se passou desde então. Agora eu estava no sexto mês de minha gestação, e minha barriga cresceu ainda mais. O bebê estava chutando muito ultimamente, e as marcas pelo meu abdômen estavam piorando. Do tom róseo que tinham passaram para o vermelho escuro, eu evitava ao máximo roupas que expunham minha proeminente barriga, mas com todo aquele tamanho, esta tarefa se tornava a cada dia mais difícil.

Alice POV

Estava em meu quarto, lendo um livro qualquer quando sinto minha visão começar a perder o foco.

Edward estava em seu quarto... parecia muito pensativo.

De repente ele se levantou do sofá e desceu as escadas rapidamente. Foi em direção à cozinha, onde deparou-se com Esme.

“O que foi filho?”

“Eu... eu estou cansado disso! Eu sei que não devia rejeitá-lo, mas ele não pode... matá-la!”

“Está falando do bebê, não é mesmo?” O olhar de Esme se tornou cálido.

“Sim... Acha mesmo que, como Carlisle disse, há muitas chances disso tudo dar certo?”

“Acho sim, meu filho, e acho também que você deveria apoiá-la. Não sabe como fico triste por vê-la lutando sozinha pelo nascimento do próprio filho...”

“Mas ela não está...”

“Não falo de Rose ou de Alice. Estou falando do pai do ser que ela carrega, resultado do amor lindo de vocês dois, que nem o tempo conseguiu abalar...”

As palavras de Esme se chocaram diretamente contra o seu peito, provocando uma dor lacerante. Eu via em seu rosto, ele estava percebendo tudo isso, que ele estava renegando tudo que seu amor por Bella gerou.

“Filho... escute a voz da razão. Apoie-a. Se escutar seus sentimentos, verá o quão errado é o que está fazendo à ela. Você a ama, então, assim como ela, ame também a criatura que carrega...”

Ele não sabia se conseguiria, mas saberia muito menos se não tentasse. Então vi a decisao em seus olhos, ele faria... por ela...

“Tudo bem Esme. Eu vou... tentar... vou apoiá-la! Por Bella!”

“Vai lá filho!” Ela ia se virando para continuar o que fazia, quando Edward começou de novo:

“Esme...”

“O que?”

“Eu... Obrigado!”

Esme apernas lhe sorriu

De repente ficou tudo escuro, provavelmente ele foi até ela, fazer o que tinha dito, e os bebês me impediram de ver o que ia acontecer...

Ele finalmente ia aceitar os filhos? Que bom!

Agora tinha outro problema... Rose. Mas este ia resolver eu mesma.

Fui até a sala, onde Nanda estava deitada e Rose bem ao seu lado.

“Rose... eu... er... preciso falar com você!”

“Agora não Lice. Ed está em casa, e o vira-lata está lá fora...”

“Tá certo. Mas eu só quero um minuto... é urgente! Vem aqui, até a cozinha...”

“Tá... mas só um pouco...” ela se virou para Nanda “... Daqui a pouco eu volto!”

Ela veio para a cozinha, e eu comecei a falar bem baixo com ela.

“Rose, você precisa deixar a Nanda sozinha...”

“Você ta louca?”

“Escuta... o Ed vai acertar as coisas... você precisa deixar ela sozinha. Eu tive uma visão... ele decidiu... vai aceitar o filho!” Bati palminhas, estava completamente eufórica.

“Humm... não sei não...”

“Rose... irmã... você não quer a felicidade dos dois? Do bebê??”

“Claro que quero! Eu.. eu... Ok Lice! Mas você me paga se algo errado acontecer!”

“Não vai! Agora temos que esvaziar a casa. Só Esme fica, por enquanto”

Conseguimos, depois de muito esforço, tirar todos da casa. Os dois precisavam daquele momento só para eles...

Nanda POV

Eu estava deitada, com Rose bem ao meu lado, como vinha sendo por todos esses meses. De repente Alice aparece a chamando, e ela vai.

Elas demoraram cerca de 10 minutos e vieram juntas para a sala. Alice tinha um sorriso de orelha a orelha e Rose revirava os olhos ao olhá-la.

“Nanda.... er... eu vou... ahn... caçar com Alice... Daqui uma hora nós voltamos...”

“Mas...”

“Não se preocupe. Jogamos uns ossos pros cachorros e eles xisparam!”

“Rose, não fale assim!”

“Mas e os outros?”

“Oras Nanda, não questione tanto! Já voltamos... xau! :P”

E elas se foram, sem sequer me dizer se havia mais alguém na casa. Eu ia me levantando para procurar por alguém, até ele aparecer... Edward.

Ele me encarava com confusão no olhar, mas eu não tive tempo sequer para raciocinar, um pouco depois de ter me levantado, tive uma forte tontura, mas antes que caísse, Edward veio em minha direção e me apanhou.

“Nanda!”

“Edward... não precisa falar nada contra a minha gravidez. Isso acontece mesmo tá? E...”

“Calma Nanda! Eu só ia falar pra você tomar mais cuidado...”

A atitude dele me deixou espantada. Em sua voz não notei mais aquele tom de raiva, o qual ele costumava usar quando se referia ao bebê, e nem indiferente, esse era... carinhoso.

“É... eu vou tomar..”

“Nanda... eu... er... queria te dizer que eu... eu... Eu não quero mais te ver assim, sozinha... não quero mais que você lute sozinha pelo nascimento dessa criança, eu... eu quero te apoiar. Vou fazer o máximo para amá-la, enquanto estiver dentro de você, e depois que não estiver mais, eu...”

Ele estava mesmo dizendo tudo aquilo? Que ia aceitar nosso bebê?
Lágrimas começaram a rolar pelas minhas bochechas, umedecendo a bata que eu usava.

“Não chore amor...”

Peguei a mão com qual ele secava meu rosto e segurei firme.

“É de felicidade... Eu... eu... estou tão feliz. Sempre nos imaginei assim... como... uma família, e agora eu tenho!”

“Sempre teve... eu é que estava cego demais para perceber o quanto você sofria Nanda... me desculpe...”

Então ele selou meus lábios com um beijo doce e terno, como há tempos não fazia. Eu já tinha certeza que todos os meus dias seriam ao lado de Edward, mas esse sentimento só aumentou com seu gesto.

Mas, na hora mais inoportuna possível, o bebê desferiu um forte chute em meu abdômen. Inoportuna porque ultimamente os chutes estavam muito fortes, e se Edward visse as marcas...

“Ai!” Coloquei as mãos sobre a barriga, e outra lágrima rolou, mas desta vez era de dor.

“Nanda... o que foi? O que está acontecendo??”

“Nada não... eu só... Ai!”

“É claro que é alguma coisa! Deixe-me ver...” E antes que eu pudesse impedir, ele levantou um pouco de minha bata, revelando minha barriga branca, repleta de bolas vermelhas. Ele as olhava chocado.

“Nanda, quem fez isso foi...”

“Ele só é um pouco forte Ed... nada que eu não agüente...”

“Agüentar? Nanda, isso vai durar mais três meses... você acha mesmo que vai agüentar? Em um mês isso piorou muito mais do que eu pensei que pioraria. Isso... isso... não pode continuar!”

“Ed... não fale assim... Ainda a pouco você falou em aceitar...”

“Antes de ver isso!” Ele apontava para minhas marcas.

“Mas eu o amo! Você não entende?”

“Mas está... te machucando. Como pode amar um mons...”

Mas ele parou. Como um deja vu, me recordei da mesma frase que ele não completou a pouco... mas não era dita ao meu bebê, e sim a uma garota muito parecida comigo, mas dos olhos chocolate... à Bella...

“Edward... ouça. Você sempre se considerou um monstro por causa de sua imortalidade. Eu nunca achei que fosse um, assim como esse bebê aqui...” Alisei minha barriga “... Também não é. E assim como eu amo você, eu o amo!”

“Mas estes machucados...” Ele passou a mão pelo meu ventre, e quase instantaneamente estacou. Seus olhos estavam arregalados. Ele não tirava os olhos e muito menos a mão de minha barriga. O que teria acontecido?

“Edward... o que foi?”

“Eu... eu não acredito! O que é isso?”


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Notas finais do capítulo

tcharam!!! o que será que aconteceu com o Edward? Alguem arrisca um palpite???



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