Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 8
Capítulo 5 - Parte 1 (008)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Como aquilo havia acontecido mesmo? Onde as coisas mudaram de rumo? Foda-se, Sara havia gostado muito do rumo que tudo havia levado.

A mais ou menos uma hora atrás Gilbert Grissom estava com ela, tomando um belo gole de café, quando disse que não conseguira tirar os olhos dela durante toda noite, e agora estava deitada sobre sua cama. Céus! Inferno! O que seja, era maravilhoso.

Total e completamente consensual e seus corpos pareciam tão conectados que precisaram grudar-se. Talvez fosse aí. Quem beijou quem afinal? Gilbert havia aproximado sua boca oitenta por cento e Sara os vinte, ou havia sido o contrário? Dane-se.

O que importa é que os beijos prontamente começaram, e haviam deixado todo o café de lado e entregaram-se ao beijo por completo. Sara foi caminhando de costas enquanto Gilbert caminhava de frente a guiando até o quarto. Logo estavam deitados, logo estavam sem roupas.

Gilbert acariciou toda a sua intimidade sem pressa, apesar da vontade que tinha de penetrá-la logo, começou a estuda-la e ver em que pontos Sara sentia mais prazer. Era a primeira vez que Sara não tinha que controlar-se para não gritar o nome de Gilbert na cama, estava com ele de verdade.

— Gris... – Gemeu baixo com felicidade, quando Gilbert penetrou dois de seus dedos em sua intimidade.

Quando seus dedos foram tirados e este espaço que ficara vazio foi preenchido por seu membro, eles gemeram quase juntos. Gilbert começou a mover-se sem pressa, enquanto deslizava sua mão pelo corpo de Sara. Ele estava fervendo, estava mais quente que seu próprio corpo.

Que mulher maravilhosa, Gilbert pensou consigo mesmo antes de chegar ao ápice. Chegaram ao clímax quase ao mesmo tempo.

Depois Gilbert deitou-se ao lado de Sara, e a abraçou carinhosamente. E assim estava neste momento, nua, abraçada a Gilbert. Isso era melhor que qualquer foto ou autografo. Pela primeira vez, um de seus maiores fetiches era realizado. Transar com Gilbert Grissom. Não, fazer amor com Gilbert Grissom. Ele havia sido tão carinhoso, tão gentil, havia preocupando-se tanto com o prazer de Sara que isto não poderia ser simplesmente uma transa.

— Camisinha. – Gilbert gritou então. – Nós não usamos preservativos. – Ele falou assustado. Como aquilo podia ter acontecido? Será que Gilbert estava tão enfeitiçado por aquela mulher que havia se esquecido de algo tão importante? Maldição.

— Não necessita te preocupar, não tenho doenças e não posso engravidar, pois estou gr... – Sara pensou no que ia falar, e de repente converteu-se em loucura. – Oh meu Deus, meu bebê. – Como não havia pensado nele antes? Para falar a verdade, era a primeira vez que dizia “meu bebê” em relação ao feto que poderia estar dentro de si.

— Você está grávida?

— Sim... – pausou – Não... – pausou novamente – Não sei. – Respirou fundo. – Talvez esteja, tive problemas com meu ex-namorado, minha menstruação atrasou, mas o médico disse que deveria esperar um pouco para fazer o exame. – Sara começou a ficar nervosa. – E se a droga que usaram fez mal ao meu bebê. – Naquele momento todas as ações e reações que teve, além da felicidade de estar com Gilbert Grissom sumiram. Estava completamente preocupada com seu bebê.

— Sara, se acalme. O hospital fica a poucas quadras daqui. Levo-te lá, e depois te levo para casa. Certo? – Disse tentando acalmá-la. Mas por que fazia isto? Não tinha nenhuma responsabilidade com aquela mulher. Sentia-se responsável. Merda de consciência.

Foi quando ouviu um grande barulho na cozinha.

— Hank! – Gilbert gritou.

Claro, Hank havia feito uma bagunça na cozinha. Puxado tudo que havia em cima da mesa para o chão. Mas quem mandou deixar comida exposta na mesa? Era uma tortura imensa para um pobre cão. Quanto tempo ela deve ter ficado babando em volta da mesa tomando coragem para atacar o que tinha nela? 

Sara foi atrás de Gilbert e viu a bagunça que Hank havia feito. Caiu na gargalhada.

— Do que está rindo? – Gilbert fitou-a sério.

— É... Nada! – Sara conteve então seu riso e aproximou-se de Gilbert para ajudar a limpar as coisas.

— Não precisa ajudar-me aqui. Vá vestir-se enquanto ajeito tudo.

— Como farei isto? Tenho só o vestido e a sandália. Não tenho mais roupas.

— Pode colocar uma de minhas camisas sobre o vestido se você se sentir mais confortável. – Gilbert sorriu.

Sara então foi para o quarto. Começou a procurar seus sapatos, já havia até esquecido de sua câmera quando viu embaixo da cama uma mala, igual a sua, e com um cadeado. Então puxou a mala. Oh céus, o código funcionou e abriu.

— A minha câmera. – Sara gritou tão alto que provavelmente todo prédio havia ouvido.

Gilbert sem entender foi correndo para o quarto e viu Sara abraçada na mala, em sua mala. 

— O que está fazendo com minha mala? – Gilbert indagou sério.

— Essa não é sua mala, essa mala é minha. Minha câmera. – Seus olhos brilhavam radiantes. – Minha doce câmera.

A mala estava aberta. Como Sara havia conseguido abrir tal cadeado? Logicamente Gilbert associou que essa mala realmente fosse de Sara.

— Sua mala? Então cadê a minha?

— Na casa de Julie, sobre minha cama. Devo ter me confundido e pegado a mala errada. São idênticas. Confesso que quando vi em uma loja uma mala parecida com a de meu ídolo, tive de comprar, e nela ficam apenas meus itens mais valiosos. – Sara fitou novamente sua câmera. – Minha câmera! Minha linda câmera! 

— Pelo visto essas coisas são muito importantes para você? Não? – Gilbert sentou-se do lado da cama, vendo Sara ajoelhada no chão em frente a mala, seu sorriso era encantador, de pura felicidade.

— Você não tem ideia. Pelo menos agora tenho roupa para ir ao hospital, e minha câmera está de volta.

Sara então começou a beijar a caixa da câmera mais uma e outra vez, não podia conter-se, era sua vida dentro de uma mala. Podia ser algo material, porém que significava muito. Finalmente seu coração estava completo de novo.

— Estou com ciúmes desta câmera já. – Gilbert brincou ao ver Sara beijando-a tanto.

Sara sorriu. O que era aquilo? Gilbert estava insinuando que queria seus beijos? Sara não podia acreditar. Seu dia começara bem, extremamente bem.

Não resistiu em beijá-lo. E Gilbert aceitou-o com toda vontade. Porém terminaram apenas em beijos. Sara continuava preocupada com o bebê. Precisava saber se existia, e se ele existia se estava bem. Não admitiria fazer mal a outra vida, uma vida que nasceria de si mesma, por conta de uma grande besteira. 

Rumaram ao hospital.


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