Gilbert não pode acreditar quando viu aquela linda sequencia de copas terminadas em As. Engoliu seco ao ver o olhar de Sara cheio de malícia e vencedora. Ela se recostou no sofá. O jogo havia acabado.

O dono dos olhos azuis então se levantou e começou a baixar a roupa intima revelando seu membro sobressalente, visivelmente rígido.

— Está excitado querido? – Falou com certo cinismo. 

— Sempre quando te vejo querida. – Respondeu em mesmo tom. – Vou ver se tem morango e chantili na geladeira do hotel, se não peço para subirem minha ama. – Falou em tom de brincadeira.

— Lhe aguardo. – Disse ela enquanto reunia as cartas e colocava na mesa de centro, e voltava a deitar-se no sofá. 

Ele teve de pedir pelo telefone o desejo de Sara, que ele suspeitava ser desejo de grávida, logo ele envolveu uma toalha na cintura para receber o pedido que não demorou mais que alguns minutos para chegar. O olhar de Sara brilhou tanto ao ver os morangos que ele tinha certeza: Era desejo de grávida.

Ele pegou a bandeja com as vasilhas e fora até o sofá, sentou-se no espaço que estava livre ao lado do corpo de Sara que estava esticado no móvel e com a cabeça no braço do mesmo. Ele pegou um morango pelas folhas, mergulhou ele no chantili e depois levou até a boca de Sara que mordeu de modo tão sensual que quase o fez  contorcer-se de prazer.

Não podia deixar de analisar o corpo de Sara ali, somente de roupa intima tão próximo dele nu, que dava vontade de repetir o que haviam feito no chuveiro. Ele a via morder os morangos e saboreá-los em sua boca de modo tão sexy que ele tinha certeza de que isto era uma provocação, mas o auge fora quando seu lábio sujo de chantili fora limpo com uma língua quente e precisa.

— Oh Sara... – Ele não pode deixar de murmurar.

— O que foi? – Ela sorriu, sabia que a cada segundo atingia mais seu objetivo de fazê-lo louco.

— Sabe o que me lembra ao ver você deitada assim nesse sofá?

— Hm...

— Você deitada no meu sofá lá no meu apartamento, tocando-se para mim enquanto me via em Sense. – Murmurou. – Não imagina como aquilo me excitou.

— Gostaria de ver novamente? – Fixou seu olhar no dele, fitando-o lasciva.

— Oi? – Ele perguntou não acreditando no que ela estava dizendo. Por alguns segundos se perguntou se ela falava sério.

— Gostaria de me ver tocando para você novamente?

— Não tenho nenhum vídeo de Sense aqui no momento.

— Não precisa, tenho lembranças muito melhores que com certeza me animam muito mais. Cancun, Tulum... Hm... – Suspirou com um leve gemido no intuito de provoca-lo.

— Oh Sara, está brincando com fogo. Faça. Faça para mim.

Primeiramente ela tirou a parte de baixo de sua roupa intima, depois teve de sentar no sofá para desprender seu sutiã e conseguir tirá-lo também. Gilbert colocou a bandeja com as frutas e o doce sobre a mesa de centro. Não queria perder um momento do show que Sara estava preparando para ele. Ela então se deitou bem acomodada no sofá.

Sara desceu a mão pela barriga acariciando seu bebê, por alguns instantes como em um ultimo gesto de ternura. Logo as mãos estavam seguindo para seus próprios seios e não precisaria de muito mais para se excitar.

— Gosta de mandar ou de ser mandada?

— Demorou demais para responder-me mocinha. Eu que mando, e terá de fazer tudo que eu mandar. – Gilbert ainda sussurrava em seu ouvido.

Ela levou fechou os dedos em pinças e seus mamilos expostos começaram a ser estimulados, os apertou algumas vezes enquanto a lembrança do modo que Gilbert sussurrava em seu ouvido nas preliminares vinha em sua cabeça como se estivesse fazendo aquilo agora. Aquela havia sido a primeira noite na casa dele, e desde então só de sentir aquele hálito quente em seu ouvido se enchia de tesão. 

Sua boca em formato de “o”, liberou um gemido baixo, quase como se estivesse ofegando. Seus olhos fechados podiam imaginar muito mais. A brincadeira em seu mamilo continuou, apertando-o com cada vez mais pressão, no limite entre a dor e o prazer. Ela se lembrava de como Gilbert conseguia atingir essa força sem erro e provocá-la nela aquele misto de receio com uma sensação maravilhosa que a deixava completamente úmida, como estava ficando agora. 

Em seguida, com os mamilos bem expostos, ela os soltou e com as mãos abertas deixou que as palmas roçassem em seus bicos, mal se encostando a eles, provocando-os ainda mais. Seu corpo reagia ao seu próprio toque de uma maneira incrível, provavelmente por saber que Gilbert a observava, e ele também quase não se continha. Sua vontade era tomar aquela mulher em seus braços naquele momento, seu membro duro já estava ereto pronto para penetrá-la quando bem entendesse.

— Pegue sua mão e coloque sobre sua buceta e faça o que estava fazendo antes. – Disse sussurrante, porém com tom autoritário.

Céus! Ele já havia lhe dito isso. Aliás, lhe ordenado isso. Aquele tom autoritário em sua voz já lhe causaria um orgasmo, pois seria capaz de fazer absolutamente tudo para ele se pedisse daquela maneira. Como se ele houvesse mandado naquele momento ela deslizou sua mão em curvas pelo seu corpo até chegar a sua intimidade. Desceu a outra mão em seguida da mesma forma, sem pressa.

Colocou uma das pernas sobre a cabeceira do sofá e a outra perna sobre o colo de Gilbert, para que elas ficassem mais abertas, além de ele ter uma vista privilegiada do que iria acontecer. Com uma das mãos ela abriu os lábios vaginais, e com o dedo indicador da outra mão começou a passar a ponta delicadamente em seu clitóris. 

— Oh, Gris... – Gemeu baixinho chamando por ele.

— Agora enquanto massageia seu clitóris, imagine minha língua ali, dando leves chupadas, vários beijos depositados e minha língua brincando levemente com ele.

Não estava nem no começo e já sentia como se fosse explodir. Aquelas ordens dadas a tanto tempo, pareciam ser pedidas novamente agora. Com dois dedos massageou seu clitóris o apertando com mais força e pode sentir sua intimidade contrair-se e relaxar deixando-a ainda mais molhada.