Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 51
Capítulo 31 - Parte 01 (051)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Quando Sara abriu a porta de sua casa teve de esclarecer a garganta, viu Gilbert entrando vestido com uma calça jeans e uma camiseta azul assim como seus olhos, ele trouxe em uma de suas mãos um buque de rosas que ficaram a frente de seu corpo como um escudo. Será que estava com medo da reação de Sara?

— Entre. – Disse simplesmente, mal cumprimentando o homem que quase comeu com os olhos por alguns segundos.

— Bom dia Sara, como você está? – Ele falou irônico impondo a educação.

— Desculpe. – Sorriu. – Bom dia, eu estou mais ou menos, e você? Não ligue para mim, não acordei de muito bom humor, acho que são os hormônios. Nosso filho está incomodando um bocado. – Disse sentando-se ao sofá e fazendo um gesto para que ele também o fizesse.

— Filha. – Ele disse simples.

— Como?

— Tenho certeza que é uma menina.

— Bem pelo contrário, meu sexto sentido diz que é um menino. – Ela arqueou a sobrancelha. 

— Não. – Ele negou também com a cabeça. – É uma menina e uma menina muito bonita. Vai ter olhos castanhos e seus cabelos também. – Ele sorriu.

— Eu, - ela bufou – eu não vou discutir com você, até por que tenho certeza que meu filho é um menino.

— Certo Sar, nós não vamos discutir pela nossa filha. – Ele brincou. – Isto é para você. – Ele então lhe alcançou as flores.

— Obrigada. – Sara disse recebendo. – São lindas. – Então ela aproximou seu rosto do buque de rosas e inspirou seu cheiro. 

Sentiu um enjoo no mesmo momento, levantando-se do sofá às pressas, largou o buque sobre a primeira cômoda que viu pela frente e rezou para chegar a tempo no banheiro. Não conseguiu, despejou todo o desjejum no chão. Gilbert fez questão de limpar tudo com medo que ela vomitasse novamente, e em poucos minutos já estavam na sala novamente.

— Parece que não está muito feliz com nossa filha. – Gilbert brincou.

— Filho. – Retrucou birrenta. – E não diga isso, eu estou extremamente feliz por esse pequeno ser que carrego dentro de mim, o grande problema em si é tudo que ele tem me causado. Já conversei com ele algumas vezes, mas parece que ele não se importa nem um pouco se eu fico zonza, enjoada e se a comida não fica mais que uma hora em meu estômago. – Suspirou. – Mas independente disso, eu nunca estive tão feliz, nunca me senti tão realizada, e nunca amei tanto alguém como amo essa criança que ainda nem conheço.

— Nem a mim? – Gilbert murmurou fixando seus olhos nos de Sara.

— Isto é diferente e você sabe. Não podemos comparar. – Ela sorriu de canto. – Mas eu sei exatamente o que você queria perguntar, e sim, ainda sinto por você o mesmo que sentia na América, em Tulum e Cancun. Ainda me recordo dos momentos com carinhos e esquecer não é algo simples. O maior problema Gilbert, é perdoar.

— Então, me deixe explicar. – Ele levantou a sua mão e delicadamente acariciou o rosto de Sara, percebendo o quando sentira falta da textura de sua pele. Seus beijos, e principalmente seu amor.

— Você está aqui para isso, não está?

— Então. – Ele tirou a mão do rosto de Sara, e levou a sua nuca. – Por onde começo?

— Que tal pelo começo?

— Está certo. – Ele respirou profundamente. – Tudo começou com a sua partida, você foi e não me disse nada, eu não sabia o que havia ocorrido, e então recebi sua carta. Ou melhor, o que achava que era sua. Nela dizia que você não me queria mais, que havia gostado de tudo que passamos, porém que você não queria mais saber de mim, que não queria ficar comigo, e que minha proposta era incabível, pois você não voltaria para os Estados Unidos.

— Mas não foi isso que eu te mandei. – Disse Sara colocando a mão sobre os lábios perante a surpresa que ele lhe falara.

— Eu sei disso. Depois descobri que fora Teri quem sabotou a carta, ela disse para Julie que era minha secretária. Julie esteve lá e não me achou, acreditou em Teri e ela se aproveitou da situação. E também foi Julie quem esclareceu tudo, pois ela já havia lido a carta.

— E então? – Sara quis que ele continuasse.

— Então que eu não sabia que Teri havia falsificado a carta e...

— E você foi se refugiar nos braços dela não é? – Disse Sara amargurada recordando-se da ligação que fizera para Gilbert e fora Teri quem atendeu.

— Não. Eu tentei ligar para você mil vezes, mas sempre dava fora de área. Não conseguia falar contigo.

— E então foi para os braços da Teri?

— Não. Eu nunca fiquei com ela, por que você diz isso?

— Por que ela atendeu seu telefone na única vez que consegui te ligar, dizendo que você estava no banho depois de estarem juntos. – Falou simples, mas tinha vontade de chorar ao lembrar-se daquilo, nunca estivera tão enciumada.

— Isso foi mentira dela. – Gilbert contestou.

— Então como ela teve acesso ao seu celular?

— Eu não sei. – Disse simples. – Talvez na agência, quando fotografo o meu telefone fica no escritório, eu  não sei. Só sei que depois que eu te conheci, eu não consegui ficar com nenhuma outra mulher.

— Tentou?

— Nem pensei na possibilidade. – Respirou profundamente. – Depois disto, depois de tentar te ligar, eu comprei alguns fardos de bebidas e comecei a tomar, a misturar. Abri o computador e a primeira notícia que vi fora que a Sara Sidle ainda era casada. – Ele lançou um olhar fixo a Sara. – Não li o resto, quase quebrei o notebook com a força que o fechei e voltei a beber mais. Depois não me recordo de mais nada, somente quando Julie chegou em meu apartamento como uma louca pronta para me matar por algo que eu havia lhe dito.

— E você não se lembra da ligação? Do que você me falou quando estava bêbado? – Sara franziu o cenho.

— Não. – Disse resignado.

— Muito conveniente, não?


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