Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 5
Capítulo 3 - Parte 2 (005)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Sara havia chego no apartamento onde Julie estava morando, era muito bonito e bem confortável. Estranhava não estarem em uma casa grande e luxuosa onde disse que vivia com Nicolas.

— Foi você quem saiu de casa? – A voz de Sara soou espantada.

— Preferi, deixei-o com a casa para ele e que morra! – Disse com um ar divertido na voz. – Era muito grande, difícil de limpar, aqui é tudo muito mais cômodo e nem necessito de uma empregada. – Ela piscou para Sara.

— Putz, achei que nem precisaria fazer a cama pela manhã. – A voz de Sara saiu manhosa e irônica.

— Achou errado, mocinha. Vá arrumar-se. Tem um quarto disponível ao fim do corredor.

Sara pegou suas malas e as levou para o quarto.  Brincava com Julie Finlay, ela sabia melhor que ninguém que Sara que não se importava de fazer tarefas domésticas, exceto lavar louça. Então com certeza ela faria isto se Sara passasse a roupa. Para Sara estava de ótimo tamanho.

Então Sara colocou a mala preta sobre a cama e...

— Ah, meu deus! – Gritou.

— O que houve? – Julie veio correndo.

— Minha mala, está sem... Sem o cadeado. – Sara estava desesperada.

— Você deve haver se esquecido de coloca-lo.

— Não, eu nunca esqueço. E se roubaram algo? A minha... – Sara colocou as mãos na cabeça. – Oh meu deus! 

— Abra e olhe Any! – Julie disse, parecia tão obvio.

Sara abriu, e pode gritar novamente. Aquela não era sua mala. Havia roupas de homem lá dentro, e não, sua câmera não estava lá. Foda-se o notebook, tablet ou qualquer outra coisa de valor. Queria sua câmera! Onde estava sua maldita câmera! A queria de volta.

...

— Que merda Julie. – Sara estava irritada, deveria ser a centésima vez (sendo otimista) que Julie ouvia esta frase.

— O que foi dessa vez Any? – Julie virou os olhos.

— Minha mala. Liguei para lá...

— E ai? – Julie logo notou que o que vinha por aí não era nada bom.

— Disseram que hoje é feriado. Foda-se que é feriado. Falaram que somente poderão ver isto amanhã por que a esquipe responsável está de folga hoje. Como pode isso? Eles não tem voo hoje?

— Não Any. Só que tem corte de pessoal. Menos pessoas vão trabalhar. 

— Finn, eu não dormi a noite inteira. Quero minha câmera.

Os olhos de Sara estavam mareados. Sabendo que Julie não poderia resolver nada, foi para seu quarto. Abriu a mala, e começou a vasculhar os pertences da pessoa.

— Ele também deve estar mexendo na minha câmera. – Disse para si mesma. Eram roupas masculinas, e tinham um cheiro ótimo, um cheiro que poderia tragar durante um dia inteiro. De algum modo, isso a acalmou um pouco.

Tirando algumas roupas da mala, ficou vislumbrando que tipo de homem a usaria. Será que Gilbert Grissom usaria uma daquelas roupas? Ele ficaria bem, com uma das camisetas brancas e a calça jeans. 

Havia um perfume ali dentro também, o mesmo perfume que estava impregnado nas roupas. De algum modo achou que conhecia esse perfume. O inalou mais uma vez com vontade, devia lembrar-se. Não, não recordou.

Tinha lido em algum livro que a memória olfativa era uma das melhores para recordar momentos importantes e sensações. Aquele perfume lhe trazia uma ótima sensação, a única coisa que se lembrava de suas mãos tremendo. 

Oh céus! Tremiam naquele momento.

Guardou tudo dentro da mala, lá era lugar destas coisas. Amanhã as levaria de volta para o aeroporto, e se tivesse sorte traria sua câmera de volta sã e salva. Algo dentro de si dizia que deveria conhecer o dono desta tal mala.

...

Gilbert ao final da noite anterior deixou a mala no chão. O cadeado era de senha, e não se recordava ainda de haver colocado um cadeado em sua mala. De qualquer modo foi dormir. Quando acordou, viu Hank mergulhado em uma poça de saliva.

— Oh Hank, de novo não.

Era a terceira vez nessa semana que Hank acordava assim, estava salivando mais que o normal. Não havia mais cobertores limpos para colocar em sua cama.

— Irá para o veterinário se continuar assim. 

Disse para Hank antes de pegar a sua guia, prendeu em sua enforcadora. 

— Vem, o que precisa é de um passeio.

Gilbert então desceu as escadarias. Não descia com Hank de elevador, era bom para o cão fazer exercícios e para ele também. Logo na primeira arvore Hank pode aliviar-se. O passeio não durou mais de meia hora.

Ao chegar em casa, Gilbert tirou a guia e enforcadora de Hank, e ela por sua vez saiu passeando pela casa e tomou quase um litro de água. Gilbert realmente necessitava de uma namorada, já estava vedo Hank como um filho. Isso sempre havia sido assim na verdade, o diferente, é que agora ele conversava com ele, dividia seus sentimentos com ele, estava começando a soar estranho até para Grissom.

Hank também deveria estar estranhando.

Foi para o quarto e olhou novamente para a mala. Podia quebrar aquele cadeado ali mesmo, um alicate e tudo estaria resolvido. Ou não, talvez tivesse de serrar. Não importa, mas força bruta seria ainda mais fácil que recordar-se da senha que havia colocado no cadeado.

Nem o cadeado havia se lembrado- de ter colocado. Mas a mala era a mesma.

Tentou então começar a desvendar o cadeado. Primeiro tentou as combinações mais óbvias. 1234 não deu certo.  4321 menos. Era quatro números apenas, isto dava uma possibilidade de que? Umas dez mil combinações? Bem, agora eram apenas nove mil novecentos e noventa e oito.

Quando desistiu, foi para a sala, havia uma partida de baseball. E era feriado. Depois resolveria isto. Ah, havia se esquecido. Hoje iria em uma festa, tinha combinado com alguns amigos. Sua vontade mesmo era ficar em casa, mas disseram-no que estava muito trancado, necessitava caçar algumas mulheres para sentir-se homem novamente. As brincadeiras por The Sense nunca terminariam.


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Notas finais do capítulo

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