CN Beyond: O Humano escrita por Primus 7


Capítulo 1
Capítulo 1 - A Carta


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! Aqui estamos com mais uma fanfic do universo CNB. Está se passará em futuro possível desse universo. Aviso que a história não será totalmente linear no tempo. Este primeiro capitulo se passará com Finn, os demais retornaram ao seu tempo criança até chegar a ele adulto novamente.



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Trilha Sonora completa aqui

 

Trilha Sonora - Through the valley - Shawn Mendes

Um homem caminhava pelas ruínas de uma antiga metrópole, um símbolo de uma era já esquecida pelo mundo e que agora se encontra devastada pelo tempo e pela radiação. Este homem usava por cima de ser corpo um manto feito da pele de um Urso-Demônio, a tinha um capuz feito da face da fera que cobria suavemente seu rosto. Usava uma armadura improvisada que não cobria algumas partes de seu corpo e carregava um mochila verde desbotada e de uma alça só nas costas. Não pode se esquecer também da espada vermelha em forma de cruz que levava na cintura e da máscara de gás que usava para se proteger dos gases tóxicos emitidos dos vapores do chão. Os vapores afetavam os seres bípedes mas não faziam mal a vegetação rasteira crescente.

Por onde ele passava, o homem viu mais e mais destroços de veículos e outras máquinas, todas cheias de poeira e cobertas do mofo e vegetação que cresceu com os anos. Havia um letreiro enorme soterrado parcialmente no chão após cair há muito anos de um dos prédios, apenas se podia ler a palavra “DexLa...” de cabeça para baixo. Ele olhava tudo isso e imagina como era este mundo que não conheceu, onde seus iguais reinavam. Imaginava-se viver nessa era na qual ele ouvia muitas histórias de heróis e heroínas, vilões e vilãs e se perguntava o que os levara isso. Dizem que foi uma guerra violenta e que arrancou um pedaço do mundo. No entanto, seria uma guerra contra quem exatamente? Um força maligna que veio a este mundo e destruiu tudo? Ou teria sido os próprios movidos pelo ódio e o medo de si mesmos? Talvez ele jamais saberia. O que se sabe é que esta guerra levou fim da espécie inteira e deixou uma cicatriz enorme no mundo.

O homem andou mais dois quilômetros a frente por aquelas ruas desérticas sem qualquer sinal de vida inteligente. Ele passou anos procurando mais sinais da presença humana, na expectativa de achar outros como ele, claro que foram todas em vão. Depois de andar tudo aquilo, desistiu e voltou por onde veio. Mesmo se algum humano tivesse vivido ali e sobrevivido tanto tempo sob aquelas nuvens tóxicas, qualquer pista ou sinal de sua presença já havia sido apagada. Mais uma vez, seu esforço foi em vão. Não havia como negar, talvez ele fosse o último humano.

Ele retornou até os limites da antiga cidade, lá havia um placa desbotada na entrada de uma ponte onde alguém conhecido tirava um cochilo em cima de uma pedra. Era um canídeo humanoide amarelo, um buldogue que andava sobre duas patas. Seu corpo estava cheio de cicatrizes, marcas de um passado trágico. O cão estava de ressaca por ter passado a noite afogando ás mágoas e acabou desmaiando ali, usando sua própria mochila de armas como travesseiro.

— Acorda Jake. Tá na hora de embora. — Disse o homem.

— Finn, você já volto? Mas você tinha acabado de sair? — Questionou com sua cachola rodando.

— Eu fiquei mais de cinco horas fora, seu dorminhoco. — Alegou ao remover a máscara e o capuz revelando seus cabelos longos dourados e sua grande barba espeça. — Vamos, tá na hora de irmos.

— Espera, quem é esse que está atrás de você? — Perguntou Jake ao lentar-se.

Surpreso, Finn se virou e deparou-se com uma figura encapuzada andando a cavalo que o fez sentir um calafrio subindo pela espinha. Pelo manto preto que cobria o rosto, imaginou ser um Ceifador Sinistro, uma criatura que já havia se deparado algumas vezes no passado. Por garantia, colocou sua mão na espada e ficou atento a qualquer sinal de hostilidade. A figura retirou seu capuz revelando um rosto familiar para Finn e Jack de um homem baixo de cabelos brancos e vermelhos.

— Mordomo Peppermint! — Disseram ambos.

Peppermint era o mordomo pessoal da Princesa Bonnibel do Reino do Norte. Apesar de sua aparência amigável, era um grande mestre das artes ocultas, não sendo atoa que o bravo guerreiro Finn confundiu sua presença com a emissário da própria morte. Ele era confiança apesar de sempre esconder certas malicias que ninguém nunca sabia quais eram.

— Mestre Finn, Mestre Jake. É um prazer reencontra-los depois de tantos anos. — Afirmou o próprio.

— Se deu baita susto na gente, sabia? — Resmungou o cão que não gostou de levar um susto.

— Eu sei disso. — Respondeu dando uma discreta risada.

— O que faz tão longe de casa, Peps? — Pergunto Finn.

— Vim a pedido da própria Princesa Bonnibel para entregar uma carta para Finn, O Humano e Jake, O Cão.

Peppermint desceu de seu cavalo e retirou uma carta com selo do Reino do Norte de sua bolsa e a entregou à Finn. No exato momento, o rapaz abriu a tal carta e a leu.

Jake olhou nos olhos de seu irmão de criação e notou sua expressão familiar nele. Uma mistura de raiva com determinação e logo desconfiou do que se tratava.

— O que diz a carta? — Perguntou o cão.

Finn não respondeu na hora, movido por emoções fortes ele amassou o papel. Enfim, o dia que iria entregar o que prometera a muitos anos havia chegado.

— Jake, vamos voltar ao Reino do Norte. Chegou a hora cumprir uma velha promessa a uma amiga.

O HUMANO


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Notas finais do capítulo

[ Dicionário de Referencias e Easter Eggs ]
1) A Espada vermelha que Finn usa é a Demon Blood.
2) O letreiro caído no chão escrito “DexLa...” é da DexLabs, empresa do garoto Gênio Dexter. Citada várias vezes em Elemento X e O Laboratório.
3) Finn confundiu o Mordomo Peppermint (Mordomo Menta) com um Ceifador Sinistros. Ceifadores Sinistros foram mencionados em Terrível. Sendo Puro-Osso um deles.
4) Onde eu escrevi O Humano é onde imagino que se fosse uma série seria o momento em que a tela de título grandona apresentando aparecesse.



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