Fotos que Contam uma História – Ichigo e Orihime escrita por benihime


Capítulo 4
Um trabalho difícil – Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Bem, agora vamos complicar as coisas um pouco para nosso casal.
Vamos ler e descobrir como faremos para passar por está situação o/
E sim, a imagem que vocês vão ver vai ter uma retratação com os dois bem importante.



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Ichigo e Orihime estavam aproveitando ao máximo seu recém firmado namoro! Fosse apenas matar algum tempo estudando juntos, passeando pelas ruas, conversando, trocando alguns carinhos ou até mesmo nos treinos, os dois agora estavam juntos!

O mais divertido, para Inoue, foi contar a família de Ichigo. Ele a convidou para jantar em sua casa e avisou as irmãs e o pai que viria, portanto os três já esperavam por alguma notícia – não é como se soubessem ao certo o que os dois sentiam um pelo outro, mas o romantismo de Yuzu estava disparado e Ishin não era bobo.

Depois do jantar, contaram que estavam namorando e Ishin se descontrolou em euforia e palavras desconexas, enquanto chorando de emoção. A cena era ridícula, para dizer o de menos. Ishin parecia uma marionete de teatro completamente enlouquecida e emotiva, dando chaves de braço em Ichigo, sendo espancado pelo mesmo e se levantando de novo para continuar.

Orihime ria incansável e recebia gratificações de Karin e Yuzu. Estava uma grande ‘festa’ na casa. Yuzu foi fazer doces de sobremesa, Karin parabenizava Ichigo e Ishin se derretia na foto de Masaki. Muita animação até a hora de irem dormir. Com duas semanas de namoro, Ichigo e Orihime obviamente não dormiriam na mesma cama ou espaço e as irmãs ainda queriam falar com ela, então foi dormir no quarto das duas.

Ichigo ia terminar de colocar alguns moveis da casa no lugar, já que esta crise de Ishin foi mil vezes mais avassaladora que o de costume. Com os dois sozinhos e ele mais calmo, Ichigo percebeu seu pai sorrir satisfeito para ele.

— Agora meu filho tem até uma namorada muito linda. Cuide dela direito, Ichigo!

Essa noite foi um momento muito divertido para Orihime e divertiu muito os colegas quando contaram o ocorrido. Mas esse evento já tinha sido a meses! Agora era pensar em faculdades, exames de admissão e formatura.

Orihime queria estudar gastronomia, mas era uma faculdade bem cara, ela ainda teria que arcar sozinha com suas outras contas e o dono da padaria onde trabalhava queria muito que ela continuasse lá, porém, agora, em horário expediente normal. Preservar seu trabalho era a melhor forma de garantir um futuro e, depois, poder fazer o curso que queria.

Já Ichigo não conseguia decidir o que fazer. Não importasse o que escolhesse, Holows e almas não batiam ponto no trabalho ou escolhiam as horas de aparecer e seus treinos lhe exigiam muito física e mentalmente falando. Mesmo assim o trabalho com Ikumi-san ia muito bem e era mais flexível e ele já tinha juntado uma boa poupança com seus bicos auxiliando os clubes do colégio.

Bom, eram suas decisões por seus estilos de vida. Os dois conversavam sobre o assunto entre si, com a família e os amigos e não tinham conclusões diferentes, portanto estava decidido. Tudo parecia ir bem e pacificamente, até Ichigo ser chamado para um comunicado urgente na loja de Urahara.

Seus amigos não foram chamados e, quando chegou, reparou que Urahara, Tesai e Yoruichi estavam tensos e em guarda – talvez fosse algum shinigami tentando realoca-lo para Soul Society! Saiu de seu corpo e desceu para o campo de treinos já segurando o punho de Zangetsu. No campo ele encontrou Ichibei e Kyoraku muito sérios.

— Ichigo-kun! – Kyoraku o cumprimentou – Já faz tempo que não nos vemos.

— Boa tarde, Kyoraku-san. O que aconteceu? – a questão fez os comandantes repararem que ele estava em guarda assim como o grupo de Urahara.

— Acho que vocês estão entendendo errado a situação. – Ichibei tratou de acalmar os ânimos – Ninguém está aqui para te transferir para Gotei! – ele sabia exatamente que esta era a fonte do problema.

— Muito bem então. – Ichigo se acalmou um pouco e ficou à espera de uma explicação.

— Os sensores do 12º Esquadrão e do Esquadrão Zero estão detectando energia dos portões do inferno na área da Gotei. A teoria atual é que durante o incidente com os Quincys, o desequilíbrio das partículas espirituais no mundo afetou o inferno. – Ichibei rapidamente explicou o problema.

— Estamos sob risco iminente de uma invasão de prisioneiros do inferno ou até mesmo que algum Kushanada saia de lá. Por conta disso estamos montando linhas de defesa em todos os planos. A ideia é que Ishin, Ryuken, Urahara, Tesai, Yoruichi, Ishida, Chad e Inoue façam a defesa de Karakura e você venha nos ajudar com a defesa da Soul Society. – Kyoraku explicou qual seria o plano de ação.

Era claro que não precisavam pedir para ele ir ajudar e que podia fazer isso de Karakura, porém Ichigo tinha consciência que os poderes de seu Holow respondiam a energia do inferno – algo extremamente mais perigoso que simplesmente uma invasão de prisioneiros. Por mais que tudo fosse comprovado e ele não se importasse de ajudar, não podia negar que existia o risco de ser mantido na Gotei pela Central 46. Eles ainda não aceitavam o fato de que sua permanência em Karakura era segura, por enquanto.

Tudo a se considerar e ainda correndo risco com seu relacionamento com Orihime, Ichigo acabou aceitando a oferta. Se perdesse o controle e matasse todos a sua volta, não faria sentido nenhum seu conceito de proteger a todos. Ele iria para Gotei apenas na sexta feira depois das aulas – dando tempo de contar a todos do plano dos shinigamis.

Já no dia seguinte, Ichigo começou suas conversas. Falou primeiro com sua família e explicou as condições de sua decisão. Por mais que a família não tenha gostado da ideia e fosse arriscado, sabiam que, com o risco do Holow dele se descontrolar, ele jamais colocaria aqueles a sua volta em perigo. Depois falou com seus amigos e pediu que Ishida avisasse Ryuken, mas não falou com Orihime. Era ela quem ele não sabia como iria encarar!

Mas precisava! Pediu para se encontrarem no parque uma tarde e lhe contou a verdade.

— Orihime, eu vou precisar ir para Soul Society por um tempo. – ele viu o sorriso dela desaparecer imediatamente – Há um risco iminente de uma fuga do inferno e é mais seguro eu estar lá para ajudar e proteger vocês aqui. – ela sabia que ele estava certo, mas não significava que tinha gostado da ideia.

Os olhos tristes não se encontravam, a neve que começou a cair não fazia diferença e os dois não sabiam o que fazer. Os riscos eram grandes demais para colocar tudo a perder, independente de qual decisão tomasse, depois do que enfrentaram para chegar até ali.

— Ichigo... – ainda era difícil para ela parar de chama-lo por ‘Kurosaki-kun’, mas conseguia as vezes – Volte sem falha! É uma promessa! Se você não voltar, eu vou ficar brava e vou até lá te buscar! – Orihime não perderia a esperança tão fácil e sabia que, se Ichigo prometesse, seria cumprido!

— Eu prometo, Orihime. – ele a abraçou e os dois ali ficaram por muito tempo até irem para o apartamento de Orihime. Os dois passaram a noite juntos conversando e no final ele adormeceu no sofá dela.

Com a chegada do dia, ele se despediu de todos e passou pelo Senkaimon. Kyoraku teve certeza de conversar com o Esquadrão Zero sobre o problema de Ichigo e ficou decidido que, não importava como, iriam manda-lo para casa quando tudo acabasse e fosse seguro. Urahara passou instruções claras da sequência de kidous necessária para conter e separar os Vizards se necessário e que deveriam chama-lo na hora se algo ocorresse.

Com todos em suas devidas posições em Karakura e na Soul Society, a tensão prevalecia conforme o tempo passava.


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Notas finais do capítulo

E agora hein? Como vai rolar essa confusão? Só lendo o próximo para descobrir.

Para aqueles que reparam que uso o Inferno como parte das minhas histórias, vocês devem se lembrar que lá no comecinho do anime tivemos um hollow que o Ichigo despachou para lá e o 4º filme da franquia trabalho o lugar de forma incrivel; porem no curso do resto do anime ele ficou mais 'esquecido', então uso nas mihas histórias para ser lembrado e pq a apresnetação do espaço no filme foi de tirrar o folego



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