O dia dos namorados de Callen e Elisa iria ser maravilhoso e o agente sabia exatamente o que fazer.

Eram cinco da manhã quando Callen deu um beijo em Elisa, dizendo que precisava estar no trabalho mais cedo. Na verdade, ele estava indo para conversar com um amigo que estava em Paris pelo telefone e não queria estragar a surpresa.

— Eu te amo, querida. – Callen deu um beijo na testa de Elisa antes de sair.

Ele ligou o carro e sorriu, sabendo que o dia seria perfeito.

Elisa dormiu até as sete e meia. Ela teria 30 minutos até ter que sair. Pegando a toalha de banho, ela notou que Callen havia deixado um pacote sobre a cadeira dela. Abrindo ele, Elisa sorriu ao ver o conjunto de lingerie vermelho com fitas de cetim.

Ela sabia que Callen era um romântico e que vermelho era a cor favorita dele.

Passando o creme de banho que também havia sido um presente, Elisa se olhou no espelho. Ela escovou os dentes, o cabelo e saiu do banheiro já vestida com a roupa de trabalho.

Na cozinha, uma cesta de café da manhã a esperava. Ela pegou um muffin no segundo que a campainha tocou.

— Sim? – Elisa abriu depois de atender a porta.

— Senhorita Elisa McGee Pride? – O entregador entregou para ela um buque de rosas vermelhas. – Para você.

— Oh! – Elisa pegou uma nota de dez dólares e deu de gorjeta para o homem.

Elisa entrou e viu o cartão com as rosas. “Você é a melhor parte da minha vida. Te amo”. Ela sorriu porque era algo que Callen falava sempre.

Depois de colocar as flores na agua, Elisa fechou a porta e pegou seu conversível vermelho e foi em direção ao trabalho.

Ela se sentou na mesa e logo começou a trabalhar.

Enquanto isso, Callen estava terminando a vídeo conferencia com seu amigo. Ele tinha conseguido uma reserva em aberto para quando eles chegassem a Paris e também o hotel onde ele iria comemorar com a futura noiva.

Ele abriu a caixa do anel, sorrindo para a beleza da pedra dele. O anel era em formato de trevo com diamantes rondinados. O corpo todo em ouro 18k. foi um design único.

— Meu Deus, eu acho que Elisa vai desmaiar assim que ver o anel, Callen. – Kensi sorriu. – Todo mundo se casando. É lindo.

— Não podemos vencer você e Deeks e o pedido de casamento em um bungee jump. – Callen sorriu. – Mas talvez um pedido na Torre Eiffel possa chegar perto.

— Eu estou inclinada a concordar. – Kensi deu um sorriso. – Vá buscar ela, romeu.

Eram quase meio-dia quando alguém bateu a porta de Elisa. Ela o chamou e logo viu o entregador da promotoria com um pacote.

— Isso chegou para a senhorita. – Ele entregou. – Passou por inspeção.

— Com certeza. – Elisa sorriu. – Obrigada, Edgar.

— Sempre. – Ele saiu, sorrindo sabendo de quem era o presente e achando o conto de fadas perfeito.

Elisa abriu e encontrou um urso de pelúcia de pêlo cor de rosa. Ele tinha um coração nele escrito “I Love You”. Ela o colocou sentado de frente para ela e continuou o trabalho até o momento em que decidiu ir almoçar.

— Com licença? – Alguém chamou a atenção de Elisa. – Isso chegou para você, promotora.

— Ah, obrigada. – Elisa sorriu para a caixa com um almoço completo.

Batendo na porta da sala de Any, ela entrou e dividiu o almoço, uma vez que estava escrito para fazer isso. Era mais um plano de Callen. Any entregou a Elisa uma pequena caixa de joias e sorriu.

— Callen está jogando alto dessa vez. – Elisa olhou para o par de brincos de rubi. – “Quer vir para Paris comigo”?

— Eu acho que ele quer ter certeza que você nunca vai deixar ele com uma mala. – Any viu o olhar de Elisa.

— E eu nunca vou deixar ele, amiga. – Elisa sorriu. – Acho que vou para Paris.

— Boa viagem então. – Any sorriu. – E obrigada pelo almoço.

Elisa viu Callen parado do lado de fora da sala de Any e correu para os braços dele.

— Seu grande docinho. – Elisa o beijou. – Não acredito que você fretou um jatinho só para irmos até Paris.

— Eu iria fretar um navio, mas vou deixar isso para as duas semanas antes do primeiro aniversário de casamento. – Callen brincou. – Vamos?

Elisa segurou o braço de Callen e os dois foram em direção a limusine que os esperava na saída da promotoria.

— Meu Deus, você chamou uma limusine para a gente ir até o aeroporto? – Elisa se virou e beijou Callen na vista de todos.

— Grande estilo, grande plano e grande destino. – Callen abriu a porta para ela.

Logo eles chegaram ao aeroporto e Callen literalmente pegou Elisa nos braços e subiu com ela nos braços para dentro do jato.

— Any me disse que você não está tomando álcool por causa de um grande caso, então eu trouxe suco de laranja para você. – Callen sorriu. – Quando esse caso acabar, eu vou comprar a melhor champanhe.

— Vai valer a pena então. – Elisa tocou a barriga de um jeito disfarçado.

Logo eles estavam em Paris. Uma segunda limusine, uma taça de chocolate quente e bombons. Elisa olhou para onde eles estavam e não podia deixar de suspirar vendo para onde eles iriam.

— Cala a boca. – Elisa se empolgou. – A torre Eiffel?

— Sim, acho que a gente deveria uma vez ou outra, jantar nela. – Callen falou como se fizesse isso sempre. – Fique tranquila, a única pessoa que eu trouxe aqui foi Sam.

— Bem exótico. – Elisa brincou quando desceu da limusine. – Podemos subir?

— Claro. – Callen balançou a cabeça em diversão. – Surpresa!

A cúpula da torre se iluminou de vermelho e não havia mais nenhum casal por perto.

— Quer se sentar? – Callen afastou a cadeira para Elisa e a ajudou a se sentar. – Aqui está o seu guardanapo e rosas.

— Callen, você se importa se eu der meu presente antes do jantar? – Elisa viu o namorado sorrindo e permitindo que ela falasse. – Eu não estou em abstinência de álcool por um caso qualquer. É porque eu tenho esse presente para você.

Callen a viu abrir a bolsa e entregar um envelope.

— Acredite, é o melhor caso de todos. – Elisa o viu abrir o envelope e os olhos dele brilharem. – É o nosso bebê. Eu quis esperar até hoje para te fazer essa surpresa.

— Oh, meu Deus! – Callen estava emocionado. – Você está grávida.

— Sim. – Elisa soltou algumas lágrimas. – Esses hormônios da gravidez são poderosos.

— Bom, já que obviamente pulando etapas, eu vou te dar o meu. E pode ser menor que o seu, mas é de coração. – Ele se aproximou dela e se ajoelhou, abrindo a caixinha do anel. – Lise, todos os dias acordar ao seu lado é um prazer imenso e quero isso por toda a nossa vida. Quer ser minha esposa e criar esse bebê comigo?

— Podemos ter mais filhos? – Elisa literalmente perguntou e viu Callen assentir. – Eu aceito, sim. Eu me caso com você, seu delicioso.

Callen colocou o anel que tinha mandado fazer no dedo dela e a beijou.

— Lise, acho que vamos deixar o jantar esfriar. – Callen a viu sorrir e tampar a comida e o beijar.

— Melhor dia dos namorados de sempre. – Elisa sentiu Callen a levar para longe da borda e se sentou. – Me possua.

E ele fez isso.