Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto
Teresa Lisbon e Patrick Jane estavam em New York. Não em um caso simples. Mas eles também disfarçados dentro do caso.
Aquele caso poderia comprometer a segurança nacional e ainda mais comprometer o andamento da equipe do FBI em Austin.
— Eu sei que estamos disfarçados, mas eu queria muito aproveitar o dia com a mulher incrível que eu tenho comigo. – Jane sorriu. – Eu sempre quis levar você para cá. Só nunca pensei que seria com a gente disfarçado.
— Mesmo assim, estou feliz por estar aqui com você. – Teresa sorriu. – Você pode me levar para a lua que eu não vou ligar.
— Mentirosa. – Jane sorriu e a beijou. – Com licença, eu gostaria de uma garrafa de vinho.
— Jane, você está disfarçado. – Cho disse, mas sabia que seria estranho. – Apenas não tente se embebedar.
— Da última vez ele quase foi despedido. – Wylie falou, rindo. – Ele deu uma cantada na Sra Abott.
— Graças a Deus que ele e Denis são amigos. – Cho brincou. – Rigsby, como vai?
— O restaurante está cheio de casais se beijando. – Ele sorriu para Grace. – Acho que eu vou fazer o mesmo.
— Sim, se a gente estar certo, Deveraux vai morder a isca e vamos poder encontrar a pista que falta para encerrar o caso. – Cho se sentou.
Jane e Lisbon se levantaram depois de quase uma hora de jantar. Deveraux nem sequer chegou perto do restaurante e a missão foi encerrada.
— Eu acho muito louco que ele não tenha aparecido. – Teresa acionou o alarme, que acionou o motor. – Bem, não há uma bomba.
— Seria previsível demais. – Jane entrou no banco do passageiro e sorriu colocando o cinto. – Vou tirar um cochilo enquanto voltamos para o hotel.
— Com certeza. – Lisbon manobrou o carro e foi em direção ao hotel.
Ela colocou uma música no rádio e começou a dirigir.
Olhando pelo retrovisor, ela notou um carro. Ela já havia visto ele antes, mas só agora reparou que ele seguia seu carro.
— Cho, acho que estão seguindo o carro. – Lisbon falou assim que o chefe atendeu.
— Tem certeza? – Kimball correu até o quarto de Wylie e entrou. – Lisbon E Jane estão sendo seguidos.
— Estou dentro do sistema, chefe. – O rapaz olhou para as câmeras de segurança acompanhando o carro de Jane e Lisbon. – Puxei o sistema e é do suspeito.
— Acho que não é mais suspeito. – Cho pegou outro celular enquanto mantinha contato com Jane e Lisbon. – Preciso de unidades perto da Times Square. Dois agentes federais sendo perseguidos. Foda-se a maldita jurisdição.
— Cho, estamos com problema. – A voz de Lisbon podia ser ouvida pelo celular. – Nããããoo!
Tudo o que os dois agentes puderam ouvir era uma batida e o telefone foi desligado.
Pegando a arma e o distintivo, Cho bateu na porta de Rigsby e Van Pelt que se arrumaram as pressas e correram para fora direto para um SUV estacionado.
Saindo da cena do acidente, Deveraux apenas deu uma risada maligna ao ver de relance Teresa e Patrick machucados no carro. Eles não sabia se os dois ainda estavam vivos, mas ele pouco se importou.
— Precisamos retirar os dois! – Um paramédico pegou um colar cervical e colocou em Teresa. – Moça, pode me ouvir?
— Jane? – Teresa gemeu, sentindo dor por todo o corpo. – Meu namorado. Ele está bem?
— Senhorita, qual é o seu nome? – A paramédica auxiliar perguntou.
— Teresa Lisbon. – Teresa olhou para ela. – Patrick, ele está bem?
— Ele está sendo retirado agora. – A mulher colocou um IV em Lisbon e a viu fechar os olhos. – Não, não. Teresa, fique comigo, ok?
— Estou cansada demais. – Teresa literalmente desmaiou.
— Precisamos voar com os dois para o hospital! – O paramédico disse quando finalmente conseguiram tirar Jane e Lisbon. – Eles são federais.
— Vamos! – O paramédico colocou Teresa na ambulância.
Cho olhava sem dizer uma palavra. Eles não foram autorizados a ir até os amigos, mas ambos seguiram até o hospital com medo.
Felizmente, apesar de todos os machucados, ferimentos e fraturas, Patrick e Teresa estavam bem. Mas eles não iriam voltar para o caso.
—Deus me ajude se eu colocar a mão naquele filho da puta! – Cho gritou. – Puta que pariu.
— Acho que agora chefe, temos que ir com tudo. – Grace disse com uma calma que assustava a todos. – E depois, quebrar os ossos dele.
— Eu tenho medo quando você fala com essa calma toda, Grace. – Rigsby sorriu. – Mas eu estou mais do que disposto a fazer o que ela quer.
— Quando você não quer, não é Wayne? – Cho deu um sorriso quando ouviu Jane falar. – Nossa, parece que o vinho de ontem caiu mal.
— O vinho E uma batida. – Wylie sorriu. – Fico feliz que você tenha acordado.
— Sim, eu também acho. – Teresa entrou usando um gesso cor de rosa. – Eu iria te perseguir até você acordar.
— Ei, não culpe o ferido. – Jane brincou. – Foi Deveraux?
— Foi e ele vai ter que fugir para o monte Evereste quando eu colocar minhas unhas vermelhas nele. – Grace apenas pegou a arma e a olhou. – O que?
— Grace Van Pelt Rigsby é alguém que eu gosto. – Jane brincou. – Perna e braço?
— Você bateu a cabeça, quebrou duas costelas, seu braço e as pernas. – Cho fez um inventário. – Lisbon quebrou o braço. Mas os dois vão ter seis meses de licença.
— Certo, eu consegui a localização de Deveraux. – Wylie sorriu. – Aliás, eu tenho minha permissão de porte e permissão para atirar com a minha arma.
Alcançando o bolso da calça o analista tirou uma arma .45 do bolso.
— Vamos? – Ele olhou com seu sorriso inocente.
— Vamos. – Cho, Rigsby, Grace e Wylie deixaram a sala deixando Jane e Lisbon.
— Quer atacar o minibar? – Teresa perguntou para o namorado.
— Demorou. – Os dois começaram com alguns salgadinhos.
Dentro do SUV, Cho, Rigsby, Grace e Wylie tinham o mesmo objetivo. Acabar com o serial killer mais doido desde lazarus.
Entrando na propriedade de James Edward Deveraux, eles sabiam que o homem era um maníaco. Cabeças de cervos mortos estavam no que pareciam colunas. Eles se aproximaram mais e perceberam que as roupas de seis das dez vítimas enfeitavam algumas estatuas.
— Esse cara é um doente. – Grace preparou sua arma.
— Com certeza. – Cho colocou seus óculos escuros. – Vamos caçar.
Grace foi por trás da propriedade, precisando de controle quando ela viu um cervo ainda sangrando. Deixando a imagem, ela se aproximou da porta traseira, contou 30 segundos e entrou.
Rigsby foi pela porta lateral. Ele não achou nada de bizarro, mas haviam quadros de bundas. Ele pensou que um homem com o dinheiro de James teria ao menos bom gosto.
Wylie entrou por um portão que levou a um grande jardim.
Cho entrou pela frente da casa. Tanto Cho quanto Rigsby e Grace ergueram as cabeças ao ouvir uma serie de tiros. Eles correram em direção ao som e ficaram congelados quando viram a cena.
Wylie se aproximou do jardim. Uma piscina grande e azul estava no centro. James estava com um drink nas mãos.
— Eles mandaram o técnico. – James se levantou, deixando o drink. – Bem, o agente Cho não é tão esperto.
— O agente Cho não me mandou aqui sozinho. – Wylie tinha perdido o medo. – Eu quis vir sozinho aqui.
— Como estão seus amigos, Wylie? – James pegou uma caixa e a jogou na água. – Eu iria dar a você dinheiro, mas desde que sua colega morreu, acho que...
Ele não terminou antes de Wylie acertar ele no rosto. James estava caindo, mas o puxou com ele para a piscina.
Wylie reagiu rápido e pegando a arma deu quatro tiros em Deveraux.
Cho apenas entrou, pegou a arma de Wylie e o tirou da água. James ainda estava vivo, mas nenhum dos agentes moveu um dedo para ajudar o homem.
Ele não tinha dado as vítimas nenhuma chance de sobreviver. Então ele realmente não merecia ter.
Todos voltaram para o hospital e dois dias depois, tanto Jane quando Teresa foram liberados. É claro que Cho preferiu ficar com todo mundo e dividiram champanhe e refrigerante.
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