Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 260
The Five Kidnapps - NCIS, NCIS LA, NCIS:NOLA & Criminal Minds




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Era um dia estranho em quatro cidades ao redor dos Estados Unidos.

Washington DC estava recebendo um festival de flores. Luke e Penelope estava de folga e resolveram aproveitar o dia para ver a linda variedade de flores. Pegando a mão de Pen, Luke a levou ao redor da enorme quantidade de flores e parou em uma banca para comprar um lindo buque de rosas azuis, a novidade daquele ano.

— Para a mulher mais linda da minha vida. – Luke deu a Pen o buque e ela sorriu.

— Obrigada, amor. – Ela sentiu uma vontade de comprar um sanduiche e sorriu para ele. – Eu vou comprar um sanduiche enquanto você compra o café.

— Volte logo, querida. – Ele segurou as flores azuis e a viu ir em direção a um Food Truck.

Olhando para a variedade de sanduiches, Penelope não notou o homem atrás dela e o lugar que o caminhão estava localizado. O homem veio por trás e colocou um pano úmido na boca e nariz dela e segurou Pen de um jeito que ela teria que se esforçar e respirar mais rápido.

— Bons sonhos, agente Garcia. – O homem a arrastou para dentro do caminhão e jogou a bolsa com o celular dela em uma lixeira. – Vambora.

O motorista trancou tudo e desmontou a parte de trás, deixando tudo por lá.

Luke estava ficando ansioso quando Pen não voltou em minutos. Ele considerou a possibilidade de ela ter ido ao banheiro, mas ele seguiu para onde ela tinha desaparecido. Tentando falar com ela no celular, ele podia ouvir o toque se aproximando e ele deixou o próprio telefone cair quando viu a bolsa da Prada que ele havia dado a ela no lixo, junto com seus documentos, dinheiro e celular.

Pegando seu próprio telefone, Luke fez uma única ligação que mudaria tudo para mais uma pessoa da BAU.

— Dave, Penelope foi sequestrada. – Luke sabia que não era apenas uma suposição.

Los Angeles, Califórnia.

— Talvez a gente possa ir para aquele bar onde eles falam sobre futebol. – Sam disse ao telefone com Any. – E ficar no canto, se beijando.

— Certeza que eu vou adorar ir. – Any sorriu. – Quanto tempo até ter meu chocolate em forma de homem aqui?

— Se depender do transito eu vou chegar daqui a pouco. – Sam olhou para a estrada e parou vendo dois homens no meio dela. – O que...

— Cala a boca e entra! – Um deles apontou uma arma para Sam, sem se dar conta que ele estava em uma ligação. – Nós fomos contratos e temos que te levar para nosso chefe.

— Sam? – Any estava tremendo naquele momento. – Sammy....

Ela pegou seu celular no segundo que decidiu cortar a ligação. Correndo pela OPS em direção a Eric, isso chamou a atenção de Deeks, Kensi e Callen.

O último sabia que algo de errado tinha dado errado.

— Por favor, você tem que localizar ele! – Any estava gritando. – Ele estava falando comigo e depois foi parado.

— Any, o que está havendo? – Callen a fez se sentar. – O que houve com Sam?

— Eles raptaram Sam. – Ela deixou suas lágrimas caírem e Callen a colocou em seu ombro.

— Vamos achar ele. – Callen tinha a garota em seus braços como sua irmã. – Eric, ligue para Hetty e depois para Jenny. Coloque todos os NCIS’s conectados.

— Vou falar com a LAPD. – Deeks pegou seu celular.

New Orleans.

— Ele foi sequestrado? – Pride abriu a porta de seu carro. – Não, eu estou indo para o aeroporto agora, querida.

— Por favor, pai. – Elisa estava ansiosa. – Tome cuidado. Houve relato de sequestro de uma agente federal em Washington. Tudo indica uma conexão.

— Lise, eu prometo, eu vou... – Pride não concluiu quando alguém abriu a porta e o injetou com uma seringa, o fazendo ficar completamente apagado.

— PAPAI!! – Elisa sentiu seu mundo cair sobre seus pés.

A ligação acabou caindo e Elisa correu para Callen. Deeks pegou Any e a levou para o sofá enquanto Callen estava cuidando de Elisa.

— Eles o levaram também. – Elisa sentiu que tudo estava acontecendo. – Grisha, acha que pode ter conexão com a gente?

— Eu adoraria dizer não, Lise. – Callen sentiu seu coração doer assim que viu a esposa dele chorando. – Mas primeiro Penelope, minha prima é sequestrada, depois Sam e agora seu pai.

— Tenho más notícias. – Eric colocou os relatos de agentes sequestrados na tela. – Abby foi raptada com McGee há algumas horas.

Enquanto isso, em um galpão em Washington, três pessoas estavam amarradas a três cadeiras. Haviam mais duas vazias, mas prontas. Ambas as pessoas estavam desacordadas e completamente amarradas e amordaçadas.

— Acho que foi uma bela sacada sequestrar o casal. – Uma voz disse, dando risada. – E a loira, ela é perfeita.

— Sim, mas é minha. – Uma segunda voz foi dita. – Combinamos que cada um de nós teria sua vingança contra seus inimigos.

— Faltam ainda dois. – Siderov sorriu para os outros. – O meu e o do companheiro aí.

— Eles vão chegar logo. – O agora fugitivo Hamilton deu um sorriso. – Colocaram quatro audaciosos criminosos na mesma prisão.

Wick Rollins deu uma olhada para Penelope. Sem ela no seu caminho, Portia teria sido um alvo perfeito para mais um golpe. Mas essa garota havia se intrometido no seu caminho.

Mike Mauher se uniu a uma das ex-namoradas de Tim, cujo ciúmes de Abby a fez ficar possessa.

Siderov esperava por Sam, vindo diretamente da Califórnia. Ele adorava ter poder sobre o agente, mesmo que Michelle já tivesse morrido e sua nova namorada estava protegida dentro de um prédio federal.

Hamilton vinha por Pride e pela vingança que prometera no segundo em que ele fora preso.

Quando a noite caiu, os dois últimos chegaram, vendados e drogados. Foram amarrados as cadeiras e os malucos se reuniram em frente a eles. Seria a melhor reunião já feita.

— Acreditamos que os responsáveis sejam pessoas que já prendemos ou namoramos. – Jenny começou no segundo em que todos estavam reunidos no MTAC. – Eu também penso que a localização deles é aqui em Washington.

— Eles estariam viajando com duas pessoas drogadas e raptadas. – Gibbs ponderou. – Todas as fronteiras foram fechadas.

— Eles poderiam usar jatos privados. – Eric explicou. – Atualmente não se pode revistar um jato privado sem justificativa ou ordem judicial.

— Siderov. – Any falou de repente, fazendo todos olharem para ela. – Ele disse que voltaria para se vingar de Sam. É por isso que eu ando trabalhando da OPS. Ele ameaçou todo mundo.

— Penelope disse que um tal de Wick entrou em contato com ela uns dois meses atrás. – Luke viu a expressão de Dave. – O que?

— Wick Rollins. – Ele olhou para todos. – É tudo por minha culpa.

— Agora não podemos nos prender a isso, Dave. – Emily lançou um olhar. – Foco.

— Certo, dois identificados. – Nell marcou em um quadro virtual. – Pride, Tim e Abby.

— Meu pai prendeu muita gente em New Orleans que eu deveria passar a lista dos que ele nunca prendeu. – Elisa suspirou. – Mas quando Hamilton foi jugado, ele ameaçou meu pai.

— Certo, vamos colocar na lista também. – Eric anotou. – Acho que eu conheço alguém obsessivo com Abby.

Gibbs olhou para todos e suspirou.

— Mike Mauher. – Ele viu os rostos de reconhecimento. – Eu só gostaria de saber o porquê ele sempre volta.

— Qual o nome daquela cantadora de torcida que McGee namorou? – Ziva perguntou, ganhando um olhar de Tony.

— A animadora era Taylor Zanetti, se não me engano. – Tony disse. – Ele desmarcou com ela no halloween porque tivemos um caso.

Enquanto isso, no galpão, Sam e Pride foram os primeiros a acordarem. Eles logo notaram as amarras e as pessoas ao seu redor.

Olhando para Penelope ainda desacordada e para Abby do mesmo jeito, tanto Sam quanto Pride juraram proteger as garotas como conseguissem. Pen e Abby eram queridas por ambos.

Tim abriu os olhos seguido de Abby. Penelope foi a última e ela suspirou para a cena a sua frente.

— Que bom que todos acordaram. – Uma voz feminina veio de trás dos homens. – Acho que podemos começar.

— Cat Adams. – Pen gemeu, querendo muito entender o que estava rolando.

— Sim, Penelope. – Ela sorriu, mordendo uma unha. – Bem-vindos ao seu próprio inferno pessoal.

Pride foi o primeiro a ser preparado. Duas almofadas em seu peito foram suficientes para que ele sentisse que já sabia o que aconteceria. Sam foi o segundo, do mesmo jeito almofadas foram presas em seu corpo.

Penelope e Abby receberam quatro almofadas e Pride sabia o que ele estava fazendo. Tim recebeu duas.

— Vamos fazer um jogo, sim? – Cat sorriu com desdém. – Se vocês disserem a verdade, eu não dou choque em vocês. Se mentirem, choque.

Para demonstrar a afirmação, ela apertou um botão no centro e todos deram gritos com a corrente que passou para eles.

Enquanto isso, em outro lado da cidade, um plano estava sendo feito e colocado em pratica.

Com um tempo hábil, Eric, Nell e Patton sincronizaram os celulares roubados em uma loja e conseguiram uma localização.

— Lasalle, Tony, Ziva, Gibbs, Sebastian e Callen. – Jenny apontou para um dos quadros. – Vocês vão pelo sul do armazém. Em silencio. Alvez, Rossi, Reid, Deeks, Kensi e Sonja, vocês vão para o SUV dois e pelo Norte. Emily, JJ, Simmons, Lewis e eu vamos pegar o SUV três e o quatro. Eu vou pelo Oeste e o restante pele leste.

Any ficou dentro da casa com Eric e Nell enquanto Elisa pegava uma arma e a carregava. Ela ganhou um olhar de Callen, que sabiamente não disse nada. Apenas acelerou o carro.

Pen e Abby estavam completamente esgotadas quando a sessão de tortura em forma de brincadeira acabou.

— Ah, querida, o gato comeu sua língua? – Cat riu de Penelope e depois para Abby. – As duas garotas fortes.

Apertando o botão mais forte dessa vez, tanto Abby quanto Pen caíram para o chão presas as cadeiras.

— Pen! Abby! – Pride olhou para Hamilton se divertindo com tudo aquilo. – Seu covarde. Você quer se vingar de alguém, se vingue de mim. Mas deixe as garotas em paz.

— Você não sabe como eu adoraria ter raptado aquela sua filha linda. – Ele apertou o botão. – Mas você é muito melhor.

Siderov se aproximou com Wick de Penelope no chão e pegando uma mecha de cabelo dela, a cheirou.

— Não acredito que essa vagabunda foi a causa de eu não ter conseguido meu golpe. – Wick se levantou e chutou Penelope. – Vadia! Eu deveria matar essa puta.

— É o suficiente! – Cat olhou para Wick. – Eu estou no comendo aqui.

— O caralho que está! – Wick empurrou a mulher, que logo sacou uma arma e apontou para ele. – Não se atreveria...

Cat nem mesmo hesitou vendo o sangue de Wick escorrer logo que apertou o gatilho. Ele caiu no chão, sem acreditar e morreu em segundos.

— Alguém aí quer ser o próximo? – Ela se virou para todos, sem um pingo de remorso. – Ótimo.

Pride olhou para seu dedo e percebeu que o anel que Elisa havia dado a ele no dia dos pais estava ainda em seu dedo. Ele tinha um diamante grande e pontudo, que nenhum dos patetas que eles contrataram se deram ao trabalho de tirar.

Lentamente, ele desceu o dedo para a fita durex com que suas mãos estavam presas e fez um furo na fita.

— Eu não quero ninguém se metendo comigo. – Cat ordenou a eles e se virou para os reféns. – Voltamos logo.

Pride aproveitou a ausência deles e literalmente correu para quebrar as amarras e logo ajudou Sam a se libertar. Ele teria que dar a filha um belo presente.

— Pegue Abby que eu pego Penelope. – Pride cortou as fitas de Tim, que caiu junto dele na frente das garotas. – Vamos, temos que sair daqui.

Os quatro SUV’s lotados de agentes armados até os dentes pararam.

Pride pegou Penelope e a colocou nos ombros com a ajuda de Sam. Eles não estariam presentes para descobrir os planos desses loucos.

— Pen! – Luke correu para eles assim que viu Penelope nos ombros de Pride. – O que aconteceu?

— Muitas coisas. – Pride ajudou Tim e Abby. – Um de vocês precisam nos levar para o hospital. As meninas receberam choques piores.

Colocando Abby e Pen no banco de trás junto com Pride, Sam e Tim, Luke dirigiu para o hospital, usando as sirenes como um indicativo.

Enquanto isso, Elisa, Callen, Lasalle, Sebastian, Jenny, Tony, Gibbs, Ziva, Emily, Simmons, Reid, Lewis e toda as equipes unidas adentraram ao complexo.

Hamilton tentou fugir, atirando em Callen, que usava um colete a prova de balas, apenas para receber um tiro na testa da arma de Elisa.

— Boa estadia no inferno. – Ela chutou a arma e ganhou um olhar de Callen.

Gibbs e Tony foram atrás de Taylor e Mike. A loira estava abaixada em um contêiner de lixo e chutou Tony no rosto, apenas para ser derrubada por Ziva. A garota foi algemada pela israelense e ganhou um olhar dele.

Jenny e Gibbs foram atrás de Mike, que jogou um tijolo na direção dos dois. Jenny e Gibbs atiraram juntos e ele caiu no chão, sem saber como morreu de fato.

— Você não pode me pegar, Deeks. – Siderov correu por uma viga e Deeks ficou do lado seguro. – Eu sou um homem imortal. Eu vou sobreviver a....

Antes que ele pudesse concluir o pensamento, a viga em questão quebrou, levando o homem para o chão e atravessando uma barra de ferro. Deeks olhou para a cena e apenas guardou a arma.

— PARADA!! – Reid gritou, dando um tiro na parede atrás de Cat. – Você tentou me condenar por assassinato e como viu que não funcionou, decidiu fazer o seu plano primário, não é?

— Spencie, você sabe muito bem que você sempre foi meu plano b. – Cat sorriu. – Bem, talvez ela apenas morra e eu possa ter minha vingança.

De volta ao hospital, tanto Abby como Pen foram direto para o UTI. Sam, Pride e Tim foram para a emergência, chegar seus sinais.

Pen e Abby foram internadas para que eles pudessem monitorar as duas de um jeito melhor.

— Se entregue, Cat. – Reid disse, tentando distrair ela da presença de JJ. – Você não tem mais saída.

Cat se virou e quando fez isso, JJ disparou duas vezes na direção dela. A mulher olhou surpresa e caiu, morrendo na hora.

Se passaram alguns dias desde tudo. Penelope e Abby estavam melhores, embora Pen tivesse uma costela ou duas quebradas e por isso teve que ficar mais do que todos.

Luke trouxe para ela as flores que havia comprado e as deixou sobre a mesa de cabeceira dela. Seus planos de levar ela para jantar e pedir ela em casamento foram pelos ares, mas ele fez o pedido no dia em que ela saiu do hospital.

Jenny, Emily, Callen e Pride lidaram com toda a papelada da situação. Os corpos foram enterrados sem nenhuma cerimônia e nem ao menos tinham uma lápide.

No momento, eles estavam todos reunidos no jardim de Rossi, tendo um ótimo dia, com todas as crianças e adultos, fazendo um churrasco e nadando na piscina.

Os cortes se curariam logo, mas a felicidade entre eles nunca acabaria.


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