Oneshots De Séries escrita por Any Sciuto


Capítulo 257
Tho Agents Missing - The Mentalist




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— Eu adoro vir para o trabalho com você. – Wayne sorriu para Grace, com um brilho nos olhos por finalmente poder ir com a mulher que amava para o mesmo emprego. – Finalmente eles decidiram liberar o namoro entre agentes.

— E finalmente a gente pode dizer a todos que somos casados. – Grace se inclinou no sinal vermelho. – Amor, está verde.

Avançando o sinal, ele pegou uma das rotas para a cena de crime onde estavam indo, havia um corpo em um armazém. A vítima era uma jovem nova, mas que tinha problemas com a lei.

Isso não era um motivo para ela ser morta daquele jeito.

Grace foi a primeira a notar que ela e seu esposo estavam sendo seguidos por um utilitário branco. Ela tirou a arma do bolso, mas ela não conseguiu atirar.

O carro logo foi fechado por três SUV’s pretas e homens saíram de dentro com as armas em punho.

— Saiam os dois do carro! – Um deles se aproximou da porta de Grace. – Por favor, eu não tenho medo de usar isso daqui.

— Faz o que ele diz, Wayne. – Grace olhou para o marido e os dois desceram do carro logo depois de tirarem o cinto de segurança. – Vai ficar tudo bem com a gente.

— Deixem as armas, celulares e distintivos no carro. – O homem disse. – Mãos para cima e entrem na van.

Grace empurrou a porta, deixando Wayne entrar primeiro.

— Antes de qualquer coisa, eu tenho que falar algo. – Ela tirou uma foto de seu bolso da camisa. – Então, por favor, não machuquem a gente.

— Tudo bem, raio de sol, entre. – O bandido nunca mexeria com uma mulher grávida. – Eu quero que ponham esses lacres, um no outro.

Patrick estava sentado em um banco da cena de crime. Algo em seu intestino dizia que alguma coisa estava muito errado. Ele se levantou indo em direção a Teresa e a Cho.

— Vocês já conseguiram contato com Grace e Wayne? – Teresa estava ao telefone. – Por favor, eles não podem estar parados no mesmo lugar há quase duas horas.

— Wayne E Grace não atendem os telefones, não respondem o rádio e ninguém sabe deles. – Cho explicou a Jane. – Estão enviando ao lugar deles uma patrulha.

— Às vezes eu odeio ser a chefe. – Teresa desligou o telefone, a ponto de explodir de raiva. – Eles chegaram até o carro deles e acharam as armas, os celulares, o distintivo e o carro, abandonados na estrada.

Naquele momento, o telefone de Patrick começou a tocar. Ele olhou para Cho que pegou seu próprio celular para gravar a ligação.

— Alô? – Patrick atendeu, olhando para Teresa e Cho.

— Tenho sua inteira atenção, senhor Jane? – Alguém falou pelo telefone. – A foto está demorando, mas você sabe, eu tenho minhas exigências e o tempo é curto demais.

— Você pegou Grace e Rigsby porque sabe que eles são meus amigos, o que significa que o seu problema é comigo. – Jane foi direto. – Não tem problemas com armas, mas parece muito confiante e isso, meu senhor, é a sua ruina.

— Cale a boca. – A voz disse irritada. – Eu sei que vocês irão rastrear a ligação e sinceramente, pouco me importo. Vou soltar a senhorita Van Pelt e o Rigsby se você trocar de lugar comigo.

Enquanto isso, Grace olhava para Wayne, algemado e espancado. Ele tinha um dos olhos fechados, seus braços machucados, enquanto ela estava sendo poupada.

— Querido, eu estou com medo de eles machucarem você de novo. – Grace queria muito tocar nele. – Eu não posso fazer isso. Eu tenho medo de não conseguirmos chegar em casa.

— Você está esperando um bebê, querida. – Wayne deu um sorriso para ela. – Eu descobri isso porque eu vi na sua mesa um par de sapatinhos de bebê.

Jane andava de um lado para outro na sua cobertura. Seu quarto no telhado era um refúgio. E agora ele estava tentando lembrar que merda ele tinha feito.

— Não posso deixar você ir se colocar em perigo, Jane. – Teresa falou para ele. – Eu sei que Grace e Wayne vão achar um jeito para voltar e...

— Grace está grávida. – Jane olhou para Lisbon. – Eles vão ter um bebê e o idiota que sequestrou os dois sabe disso e sabe que que ela está. Então, sim. Eu quero fazer isso.

— Você vai grampeado, Patrick. – Teresa se aproximou dele. – Nada de ir a seco nisso.

— Eu sei quem é a pessoa. – Cho entrou, parando ao ver o clima que se formava. – Desculpe, eu deveria ter batido.

— Está tudo bem, Cho. – Teresa se afastou. – O que estava dizendo?

— Michael Kirk. – Cho entregou um dos arquivos em sua mão. – Ex agente da CIA. Trabalhou para um dos casos nossos como nosso agente, mas foi demitido porque Jane descobriu o esquema dele.

— A voz era feminina. – Jane olhou para o arquivo, agradecendo que sua mente lia coisas rapidamente. – Ela.

— Abigail Kirk. – Teresa olhou. – A esposa de Michael. Ela saiu da empresa deles e trabalha para inocentar o marido.

— Ela acha que sequestrar Grace e Wayne pode fazer a gente retirar as acusações. – Jane olhou para a folha de acusações. – Cho, saberia fazer uma folha desse jeito? Mas falsa? Tipo, com a palavra inocente?

— Eu não sei como fazer, mas conheço alguém. – Cho saiu e desceu para sua mesa, se virando para uma das novatas da CBI em busca de ajuda.

Pegando um aparelho de escuta, Jane o colocou em seu blazer. Ele pegou um segundo e colocou em um lugar estratégico demais para uma revista.

— Um deles vai ser uma distração. – Teresa mostrou o pequeno no blazer de Jane. – Este aqui tem uma tecnologia que passa em todos os scanners, até os avançados.

Ele vestiu e foi em busca de um carro e passou na mesa de Cho para buscar a folha falsa.

Abigail se virou, olhando para Grace e Wayne e ficou com raiva do amor que os dois demonstravam um pelo outro.

— Sabem, Michael foi acusado pelo seu amigo Jane. Ele perdeu cada centavo que juntou. – Ela foi até Wayne e deu a ele uma coronhada, fazendo com ele desmaiasse. – Ele morreu naquela merda de cadeia.

— Não sabíamos. – Grace olhou para ela. – Sinto muito.

Jane parou na frente da casa de Abigail. Ele sabia que ela estaria aqui e que tanto Wayne quanto Grace estariam ali também. Pegando a folha, ele apenas tocou a campainha.

— Olá, Abby. – Jane olhou para ela. – Eu vim aqui para trocar com meus amigos.

— Vocês dois, fora. – Ela desfez as algemas de Grace, que desfez as de Wayne e o levou embora com a ajuda de um dos capangas. – Por que eu deveria ouvir você e não te matar agora? Minhas vantagens foram embora.

— Porque então, nunca saberia que seu marido foi exonerado. – Jane pegou a folha. – Eu sei que Michael morreu e a CIA fez parecer um acidente.

— Ele nunca teve chance contra vocês. – Abigail disse, olhando para o papel. – Eu não quero ir para a cadeia. Eu sequestrei dois agentes, apontei a arma para uma mulher grávida. Não vou para a cadeia.

— Abigail, você não quer fazer isso. – Jane tentou se aproximar antes que ela desse um tiro na própria cabeça.

Jane caiu de joelhos e chorou.

— Jane, vamos. – Teresa finalmente o levou para longe da cena.

Tanto Grace quanto Wayne foram liberados do hospital. Embora Wayne tivesse ficado quatro dias internado por causa das agressões e concussão.

Jane ainda não tinha falado sobre o que aconteceu naquele lugar. Teresa levou ele para sua casa, nunca deixando ele sozinho.

Um chá de bebê foi feito para Wayne e Grace e foi nesse dia que Jane confessou a Teresa o que sentia por ela e a beijou.


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