Pimentinha - La Madrastra & Triunfo del Amor escrita por Mrs Belly


Capítulo 8
Capitulo 8




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— Como é? María! Não é a primeira vez que você me diz isso! - Heriberto reclamou ainda preso entre a mesa e as mãos dela que agarravam com força os seus braços. Os olhos pegaram fogo e o sangue dele todo ferveu como uma lava em brasa prestes a explodir, como ela podia dizer aquilo? Como ele não gostava de mulher?

— Isso o que? - María continuou bem próxima e firme, decidida sobre o que queria e a muito tempo desejava, levou os dedos para os botões da camisa social branca que Heriberto vestia e começou a desabotoar devagarinho dando a ela a linda visão do peito forte e másculo daquele homem que tinha os poucos pelinhos já arrepiados, demonstrando assim que ele tampouco lhe era indiferente.

— Hein? - depositou um beijinho de leve no peitoral dele enquanto terminava de abrir aquela peça de roupa - Que eu te amo e quero você? - o olhou nos olhos sorrindo e cheia de malícia, Heriberto era mesmo maravilhoso e ela estava louca para provar o que ele guardava ali entre as pernas.

Heriberto suspirou o suficiente para mandar toda a sua vontade de acabar com aquilo para longe dali, parou e não disse mais nada pois estava perplexo e se martirizando pelo que estava prestes a fazer com ela. Ele já resistiu demais e agora aquela garota, aquela pimentinha safada e fogosa lhe havia ganhado e lhe arrebatado todas as forças e agora ele não era mais o mesmo e ainda que não quisesse em seu subconsciente, só a conseguia ver nesse momento do jeito que ela queria, o amor de toda a sua vida porque ele jamais tinha sentido qualquer coisa parecida com outra o que sentia por Maria Fernández.

Ela estava pronta para tirar de Heriberto a cueca, fez tudo tão rápido que enquanto pensava ele nem percebeu e só foi desperto de seus pensamentos de negação e auto julgamento quando sentiu os dedos finos e ágeis moverem seu membro para cima e para baixo em uma pressão deliciosa.

— Ahhh! - Heriberto gemeu segurando firme a mão de Maria em sua ereção - Você é uma safada, me tenta com esse seu fogo na perseguida até conseguir o que quer! - a viu sorrir e morder os lábios provocando.

— Mas bem que você gosta! E se me ama mesmo quero que me dê a prova! - alisou o peito dele e beliscou com a mão que estava livre, Heriberto não tinha como fugir e começava a suar devido ao prazer que estava sentindo.

— Ahhh! - ele gemeu outra vez e puxou Maria para um beijo a ajudando com os movimentos nas mãos e quando chegava ao gozo ela o soltou se afastando e provocando nele quase que um grito desesperado - Onde vai? - chamou e Maria virou olhando pra ele.

— Trancar a porta! Não quero mais nenhuma loira aguada rondando o que é meu! - fechou e voltou para perto dele.

— Termina! - Heriberto exigiu com a voz embargada de prazer e mostrou o penis duro pra ela.

María riu vendo que o tinha deixado louco e era isso mesmo o que ela queria, o laçou em volta do pescoço dando um beijo molhado e gostoso na boca grudando seu corpo no dele e sussurrou ao pé do ouvido.

— Você vai me dar o que quero ou não? Se me der eu faço o que você quer - o beijou mais com vontade.

Sem pensar mais e completamente entregue, Heriberto a ergueu e a colocou sentada de pernas abertas sobre aquela mesa, jogou as coisas que estavam em cima no chão sem se importar se podiam quebrar ou não e a apertou com fúria e paixão de uma vida trazendo-a para mais perto e devorando a boca dela com gosto como se fosse a última vez que estivessem juntos.

— Abre as pernas pra mim, me deixa sentir se está molhada, não quero machucar você! - ele pediu com a voz mais sexy e sedutora que conseguiu, o corpo já não o obedecia e Heriberto fazia tudo por prazer para ele e para ela também.

E assim Maria fez, abriu as pernas devagar e olhou bem no fundo dos olhos do seu amor como quem faz um último pedido antes de ser levado ao paraíso.

— Eu quero você, bem dentro, bem fundo e com carinho...

Ele sorriu e a beijou.

— Eu deveria te arrebentar por me deixar doido, por me atazanar no trabalho e por me fazer cometer essa loucura no meio de uma viagem de negócios! - gargalhou e Maria ficou vermelha - Mas eu vou devagarinho pra você se acostumar... eu te amo Maria! E eu gosto sim, gosto muito de mulher! - levou as mãos para baixo do vestido dela e subiu até a cintura e enquanto a beijava, tirava a calcinha.

Maria fechou os olhos e gemeu baixinho quando sentiu a mão grande e habilidosa invadir sua intimidade encharcada de tesão, Heriberto passou os dedos ali explorando o clitóris por alguns segundos até sentir que ela estava bem lubrificada e pronta para recebê-lo sem se machucar, a ouviu gemer muito e meio descontrolada com aquela sensação e sorriu, saciando aquele amor proibido e intenso que tinham um pelo outro. Ele afastou mais as pernas dela e se posicionou na entrada esfregando a glande rosada na vagina fazendo Maria tremer e gritar alto antes mesmo que ele estivesse inteiro dentro dela.

— Não grita aqui não, pimentinha! Eu nem comecei! - riu beijando os lábios dela para abafar os gemidos enquanto resvalou para dentro sem pressa em uma única vez e quando já estava todo dentro dela, Heriberto saiu e entrou mais uma vez um pouco mais rápido mas sem força, apenas para que ela pudesse se acostumar com a delicia que aqueles movimentos iam se tornar.

— Huuumm... - Maria reclamou fechando os olhos com força e cravando as unhas nas costas nuas dele.

— Está doendo? - Heriberto parou esperando um pouco antes de continuar, ele queria Maria pronta e entregue mas se sentisse dor ou não quisesse mais, ele pararia e tentariam outra vez quando ela estivesse preparada para isso.

— Um pouquinho! - suspirou - Mas continua, eu quero você meu amor! - María o olhou querendo passar segurança a ele, ela sentiu um desconforto mas queria tanto aquele momento junto que não pensava em mais nada, somente em amar e ser amada.

Então Heriberto sorriu a beijando com amor e voltou a se mover, ele a colocou deitada na mesa depois de tirar o vestido dela e o resto das roupas que estavam e agora nus, colados um ao outro tornando-se um só, os dois podiam amar e se entregar sem pressa mesmo que o lugar em que estavam não fosse apropriado e planejado para essa primeira vez.

— Aaahhh! - María gemia agora mais relaxada, o incômodo dava lugar a uma sensação de prazer maravilhosa e ela virava os olhos alucinada com o que aquele homem, o seu homem podia fazer com ela, ainda mais e melhor do que sempre havia imaginado um dia viver com ele.

Heriberto acelerou as estocadas indo bem fundo como ela pediu e quase gozava lutando para segurar seu prazer até ela tremer primeiro em seus braços. Ele sabia que ela poderia não atingir o orgasmo na primeira vez mas mesmo assim dava tudo de si para que ela chegasse lá. Toda menina sonha com uma noite perfeita com aquele que ama e assim Heriberto desejava que fosse naquele momento para Maria e logo ele podia vê-la gritando e gemendo seu nome enquanto o corpo inteiro sacudia com um prazer sem igual.

— Por que está rindo? - ele quis saber ainda se movendo dentro dela para gozar junto. Maria tremia e o apertava com a intimidade em espasmos sentindo o corpo soltar e relaxar por completo na mesa, ela ria e o agarrava pelos cabelos pedindo que lhe chupasse o seio enquanto ele se derramava para ela.

Heriberto gozou forte chupando os mamilos eriçados de María com vontade e depois daquele amor todo, deixou o corpo cair sobre o dela deitando a cabeça nos seios que subiam e desciam em descompasso da respiração.

— Você é muito gostoso, quente e grosso, ursão! - ela o olhou e o puxou para um beijo quente, ele correspondeu e sorriu apaixonado por ela.

— Satisfeita, pimenta malagueta? - gargalhou a fazendo sorrir também.

— Mais ou menos! Quero que me compense pelo tempo em que fiquei te implorando, quero fazer mais na cama do hotel que é mais fofinha que essa mesa dura! - riu e se sentou o prendendo com as pernas e beijando mais e mais - E quero que me ensine como você gosta!

— Huuumm... vou ser raptado no meio da minha viagem de negócios? - ele sorriu e beijando.

— Acho mais interessante a viagem entre as minhas pernas! - María provocou safada.

— Quer saber? Bem melhor mesmo! Que se dane essa viagem, a empresa e o mundo, eu te amo Maria!!!

Heriberto como um homem vivido, tem muitas experiências boas e ruins em sua vida, já amou, e teve o coração destroçado também outras mil vezes, o que é absolutamente comum acontecer com a maioria das pessoas por aí, mas agora naquele momento de amor e desejo com Maria tudo parecia ter fugido da sua memória e tudo era novo, as sensações, a vontade de viver e de arriscar um romance se sentindo como um adolescente e não mais como um homem de meia idade. Isso era importante para ele, pois somente dessa forma estaria bem consigo mesmo e livre de julgamentos que quiçá nem existissem.

  O sorriso saltava no rosto alegre e a alma flutuava renovando-se e permitindo-se de uma vez por todas ser feliz com ela. Maria o olhava apaixonada e com atenção analisando aquele homem com quem sempre quis estar perto para abraçar, beijar, sentir o cheiro dele e estar de corpo colado como estavam agora, completos, unidos e finalmente pertencentes um do outro para sempre.

—  Eu também te amo e agora você é o meu amor! - ela disse sorrindo e alisou o rosto dele depois de ajeitar a saia do vestido - Mas eu sei que ainda tem medo, eu não te contei, mas a minha tia não gostou nada de saber que eu moro com você no apartamento, ela me disse coisas horríveis e isso me deu medo. - abaixou o olhar.

— Pimentinha meu amor, não precisa ter medo de ninguém eu estou com você e sempre vou estar, agora não é mais apenas uma promessa que fiz a sua mãe, é muito mais que isso, se estamos aqui desse jeito - Heriberto olhou para sua nudez - É porque eu também quero muito estar, quero muito você e poder assumir o que temos agora, chega de medo, de insegurança, não quero que isso fique mais entre nós dois.

Maria ao ouvir aquelas palavras tão sinceras e verdadeiras começou a chorar, ela esperou tanto por aquilo, por ouvir da boca dele que a ama como mulher e como seu amor para a vida toda, parecia um sonho.

— Você é tudo pra mim Heri, tudo que eu mais sonhei na vida desde aquele dia em que te peguei de cueca na cozinha! - ela riu se lembrando daquele momento de anos atrás - Eu te desejei muito entre as minhas pernas, quis te amar e descobrir contigo como era ser mulher de verdade e agora eu sei.

O puxou para um beijo gostoso sorvendo cada pedacinho daqueles lábios macios e carregados de malicia e o beijo só acabou porque logo ouviram batidas e vozes incessantes do lado de fora daquele camarim.

— Heriberto! Cara tá tudo bem aí? - chamou Rodrigo intrigado com a demora do amigo - A imprensa quer mais uma declaração antes de assinar o contrato, vou arrombar a porta!

— Não! - Heriberto respondeu rápido com Maria rindo e suspirando devagar agarrada em seu peito - Já estou indo, estou resolvendo um assunto importante aqui pelo celular, vai lá e enrola eles até eu sair cara, se vira! - revirou os olhos e voltou a olhar Maria.

— Vai lá amor... - ela sussurrou para que ninguém ouvisse - Eu chamo um taxi e te espero no hotel pra gente continuar aquela nossa viagem entre as pernas. - gargalhou e o beijou com carinho descendo da mesa e ajeitando a roupa.

Heriberto apenas sorriu observando o quanto ela estava linda e entregue depois do amor, seu corpo respondeu mas ele tinha mesmo que terminar aquela conferencia e pensando nisso, deu mais uns beijos em Maria e foi em direção a porta para sair.

— Ei!! - a ouviu chamar rindo e ficando vermelha - Vai aparecer na televisão assim, pelado? Não acha melhor colocar as calças? Não quero que vejam o meu brinquedinho!

Ele olhou e tomou um susto com vergonha.

— Culpa sua, safada! Foi você quem abusou de mim! - vestiu as calças e Maria o ajudou a colocar a camisa e a gravata - Estou todo amassado!

— Ah eu abusei? - mordeu o lábio dele terminando de arrumar - Se reclamar não ganha mais tarde!

— Não está mais aqui quem falou! - riu - Está melhor? - ele se olhou no espelho.

— Tá um gato! Vai lá e faz o que você tem que fazer, por mim você nem ia mas te espero na cama. - o beijou com gosto.

— Sem roupa? - Heriberto perguntou safado a agarrando pela cintura e beijando o pescoço dela.

— Como quiser ursão! Vai logo! Depois sou eu que abuso - sorriu e antes dele ir ela disse.

— Eu te amo!

Mais tarde...

Maria chamou um taxi e foi para o hotel esperar por Heriberto como havia dito. Ela tinha um sorriso no rosto e se sentia leve, entrou no quarto e trancou a porta cantando, deu um salto na cama e se deitou esticando as costas e alisando o lençol se seda. Era um lugar lindo com uma bela vista para o mar e ela estava feliz como jamais esteve. Depois se levantou e foi para o banheiro que era grande com dois chuveiros, espelhos, armários e uma banheira enorme, andou largando o vestido e os sapatos pelo caminho e parou em frente ao espelho em que ela podia se ver de corpo inteiro. Se olhou ali por alguns segundos e sorriu sapeca, tirando o sutiã e a calcinha, nua se viu melhor.

— Agora eu sou mulher! - Maria dedilhou seus próprios seios primeiro um e depois o outro, observando as marquinhas que seu amor deixou ali e depois tocou a intimidade pequena e apertada, afastou as pernas e ao tocar o interior das coxas sentiu um leve incomodo.

Ela fez cara feia mas voltou a se olhar passando os dedos pelo clitóris, demorou por ali e relaxou apoiando a outra mão na parede friccionando aquele cantinho quente e molhado como se o mundo fosse acabar. Gemeu alto e em bom som, gritando o nome daquele Deus grego que adentrava o quarto naquele mesmo momento.

— Mari... - ele a olhou e ficou paralisado dando um susto nela que arregalou os olhos na mesma hora, mudou de cor e ficou pálida voltando ao corpo depois daquele delicioso orgasmo.

— Heriberto! - ela correu e pegou uma toalha para se cobrir - Eu só estava... eu ...

— Eu sei, eu vi! Calma pimenta! Está pegando fogo e não aguentou me esperar! - Heriberto a abraçou forte por trás fazendo a tolha que Maria se cobria inutilmente cair no chão e o corpo dela tremer de encontro ao seu na mesma hora.

Ela gemeu e sentiu vergonha, não era nenhuma novidade que ela se tocava muitas vezes pensando nele mas era a primeira vez que o dono de seu prazer e seus gemidos a via fazendo aquilo e Maria quis fugir, cavar um buraco no chão e se enfiar dentro.

Tentou se soltar dele, mas não teve força, Heriberto mordeu e chupou o pescoço dela com vontade a apertando mais e mais enquanto passava as mãos por todo o corpo trilhando um caminho intenso de caricias que ia dos seios até invadir com desejo a intimidade dela com dois dedos, dois atrevidos e insaciáveis dedos que fizeram a menina gritar loucamente de prazer assim que ele os meteu dentro.

— Eu mesmo posso fazer isso pra você! - enfiou os dedos até o fundo num vai e vem delicioso. Maria se apertava nos braços de Heriberto pendendo a cabeça para trás no ombro dele e se deixando levar como louca e aquelas palavras vindas da voz grossa e masculina em seu ouvido como uma corrente elétrica que fazia tudo pulsar, a deixava ainda mais fora de si e de sua capacidade para deferir qualquer palavra.

— Gosta assim pimentinha? - ela só sabia gemer e arfar, não falava nada até que tomou impulso e começou a rebolar na mão dele. Heriberto entendeu esse gesto como um sim.

— Isso é muito gostoso... Aaahhh! Quero que faça com a boca agora! - Maria pediu como pode e ele parou o que fazia parecendo surpreso.

— Quer o que com a boca, Maria? - ele ficou doido - hein? - só queria que ela falasse outra vez e tirou os dedos de dentro dela.

Maria se virou de frente e o olhou nos olhos, ela estava descabelada e muito quente, a pele ardia de prazer e de vontade de realizar as suas fantasias, queria tudo com ele a noite toda até não aguentar mais e desabar exausta na cama. Beijou Heriberto intensamente saboreando a boca e a língua dele com loucura enquanto sentia as mãos pelo seu corpo passearem e de repente a erguerem para cima e a levarem até a cama. Ele se atirou com ela ali e ficou por cima livrando-se das roupas com pressa e a beijando por toda parte e quando ficou nu, Heriberto a mirou por alguns segundos.

— O que foi? - Maria também o encarava perdida naquela troca de olhar infinita.

— Eu vou para o inferno! - abocanhou um seio dela e a viu tremer na cama.

— Por que? - ela não entendeu.

— Porque você é muito gostosa e eu quero fazer um monte de coisa com você! Meus pensamentos me condenam Maria... - a chupou mais no outro seio fazendo barulho com a boca.

Ela sorriu e puxou a cabeça dele para mais perto, Heriberto chupava, lambia e mordia a pele dos seios e do pescoço de Maria como um alucinado, apaixonado e desejoso por mais.

— E por que não faz? Eu to aqui pronta pra você fazer o que quiser, amor.

Ele parou e ergueu a cabeça um instante.

— Tem noção do que está me dando oportunidade, Maria? - abriu as pernas dela com carinho e se encaixou entre elas sem entrar e ela gemeu baixinho em resposta, era muito bom tê-lo assim tão perto, tão duro e tão cheio de safadeza.

Dois safados, insanos e loucos um pelo outro.

— Do que você é capaz hein? Me mostra Heri, me deixa sentir e me ensina o que você gosta! - pediu se empurrando contra ele com força o fazendo entrar todo dentro de si e sentindo uma leve dor prazerosa em seguida - Ai! - reclamou e riu instigando os movimentos e incentivando seu amor a continuar.

Heri moveu devagar e quando a notou relaxada e entregue, acelerou com mais força indo e vindo grudado dela a beijando sem parar e quando o beijo terminou ele disse mais em afirmativa do que como uma pergunta.

— Eu gosto atrás! Vai me dar? - bombou mais três vezes forte ate ela gozar rendida. Aquela frase a assustou mas a vontade por mais era bem maior que qualquer medo e como resposta ela se virou na cama ficando de bruços para ele e se empinando todinha.

Agarrou o travesseiro com força e por fim disse fechando os olhos corajosa.

— Quer? Todo seu!

Heriberto suou maravilhado, ela era impossível e não se negaria, era uma pervertida tanto quanto ele era e nunca demonstrou mas que agora se revelava. Bateu no traseiro de sua pimentinha uma e duas vezes a vendo gritar e depois se abaixou para beijar com carinho onde seus dedos deixaram as marcas, afastou as pernas e admirou o sexo molhado piscando para ele, colocou um dedo na vagina e massageou até ficar bem molhado.

Quando notou que ela estava distraída aprovando aquela caricia, ele levou o dedo até aquele lugar forçando a entrada bem lento para não machucar.

—  Meu Deus!!! Aahhh!! - Maria gritou mordendo o travesseiro com força tremendo inteira, achou que ia morrer e estava apenas começando. Imediatamente Heriberto parou, apenas a ponta do seu dedo estava lá dentro, mas ele não ia desistir, não agora que ela tinha permitido o que ele queria.

— Calma... - colocou a outra mão para brincar no clitóris, ela gemeu de novo com mais força e o mandou continuar e assim Heriberto fez, introduzindo um dedo e depois outro quando Maria ficou bem relaxada. Ela não notou a diferença e isso queria dizer que já estava pronta para receber o pênis ali.

— Puta que... aaahhhhh! - Entrou todo sem pressa e até o fundo e depois ficou parado sentindo aquele buraquinho o apertar com força.

— Aaahhhh  meu Deus eu vou morrer!! - Maria gritou chorando, doía muito, mas ela queria mais.

— Que delicia! Ahhh Maria, por que tão apertada! Hein safada! - Heriberto se inclinou beijando as costas dela e quando a viu chorar quis sair de dentro mas ela o segurou impedindo.

— Vai! Eu quero, faz mais ursão!!

— Está doendo muito? Eu paro... - sussurrou preocupado de verdade.

— Sim, tá! Mas continua, eu quero, eu to mandando! Me obedece! - ela ordenou desesperada e quase gritando.

Então ele continuou, passou o lubrificante e se afundou dentro como gostava, indo devagar e depois mais rápido se chocando contra ela descontrolado, gemendo, suando e sendo apertado até perder todas as forças. Maria sentiu a dor e o incomodo se tornarem logo prazer, um prazer diferente, quente e muito intenso, gozou o levando junto com ela explodindo e pedindo cada vez mais e agora em outra posição mais confortável Heriberto a fazia dele outra vez dando todo o amor e atenção que podia dar, beijando e acarinhando cada curva do corpo de Maria até serem vencidos pelo cansaço.

Os dois dormiam nus e agarrados, Maria ressonava tranquila depois de fazerem amor duas vezes aquela noite, Heriberto acordou no meio da madrugada com fome e pediu sanduiches e suco pelo telefone do hotel. Não demorou muito e ele logo comeu, olhou Maria dormindo feito uma pedra e teve dó de acorda-la, sabia que ela também teria fome e guardou a comida para ela, depois se dirigiu ao banheiro para tomar um banho.

A água caia e Heriberto suspirava no chuveiro se lembrando do que fez com ela a pouco, ele sorria por sua loucura e vontade de amar, jamais se sentiu tão completo e tão amado como agora e por isso estava mais que feliz.

Dias depois...

Desembarcavam no México novamente, a viagem de negócios não foi só um sucesso como também foi muito prazerosa, mas acabou durando menos do que deveria. Heriberto fechou contratos e conseguiu o que queria, estava feliz e realizado profissionalmente e ainda mais com Maria com quem decidiu assumir o romance mesmo depois da audiência contra os tios dela e agora mais do que nunca ele a queria, não se imaginava longe dela nenhum minuto e só de pensar na possibilidade de perder, o seu coração se partia em mil pedaços e com esses pensamentos eles seguiram de taxi até em casa com ela dormindo sobre seus ombros tranquila e só a acordou quando pararam em frente ao prédio, estavam em casa finalmente.

— Amor, chegamos.

— Já? - Maria bocejou dorminhoca e Heriberto riu a ajudando a sair do carro e pagando o motorista depois de pegar as malas.

Quando subiram ao apartamento, Lúcia a empregada os recebeu na porta sorrindo e feliz por tê-los de volta.

— Essa casa fica tão sem graça sem vocês! - ela disse acolhendo Maria em um abraço, depois abraçou o patrão também.

— Ah  que bom que está aqui Lu! -Maria sorriu se esticando no sofá - To com fome!

— Essa ai só pensa em comer! - Heriberto brincou com ela, Lúcia os levou até a mesa farta com as comidas mais gostosas a espera deles, se sentou e comeu junto, ela e Maria durante esse tempo da viagem tinham se falado bastante pelo telefone e estavam mais próximas e por isso Heriberto se sentiu mais tranquilo.

Os três conversavam alegres na mesa até que a campainha tocou e Lúcia foi atender.Era o oficial de justiça avisando que a audiência aconteceria já no dia seguinte. Heriberto assinou o papel e fechou a porta voltando a mesa.

— É a audiência Maria. Amanhã às duas horas!

Lúcia a olhou e apenas a amparou nos braços, embalando aquele choro que veio em seguida.

— Eu não quero ir, eu não quero ir pra casa dela amor! - Maria soluçou e Lúcia não entendeu nada.

— Amor? - ela perguntou olhando Maria e depois Heriberto que andava de um lado a outro na cozinha.

— Sim. - ele confirmou a olhando - Eu e Maria nos amamos e estamos juntos!

Não era preciso dizer mais nada. Ele já tinha perdido antes da luta começar...

***

No outro dia não muito longe dali, Hernesto era empurrado para fora de casa quase a pontapés, ele e Ana tinham brigado feio a noite porque mesmo sendo tão ambicioso quanto ela, ele ainda não concordava com os planos que a esposa guardava para quando a sobrinha Maria viesse morar com eles naquele lugar tão modesto e sem luxo.

— Vamos logo homem de Deus! Não quero chegar atrasada nessa audiência! - ela entrou com raiva no carro e bateu a porta com força.

Hernesto deu a volta e entrou em seguida dando a partida para saírem dali e no caminho eles conversavam.

— Você sabe que eu não concordo com o que quer fazer! - ele a olhou rápido voltando a prestar atenção na rua movimentada.

— Ou estamos juntos ou pode parar esse carro agora porque eu vou de táxi! - ela o olhou de volta - Hernesto, o que aconteceu com você? Essa é a nossa única chance de sair daquele muquifo! Uma hora ou outra o dinheiro que a Marina dava ia acabar, ela também não tinha onde cair morta, quero dizer... caiu né? Morreu a coitada!

— Eu concordava sim, até você perder o resto do seu coração, Ana! - parou no sinal - O que eu ganho no trabalho não é o bastante pra você? Sempre vivemos com pouco, nunca deixei faltar nada e agora isso!

— Um dia vai me dar razão seu ingrato! Você vai ver quando essa menina vier com a gente.

E assim as horas foram passando, Heriberto, Maria, os advogados deles e os tios já estavam sentados à mesa. Todos estavam nervosos até que Heriberto foi chamado para dar o seu depoimento, depois Maria e em seguida Hernesto e Ana. Infelizmente uma única ida ao fórum não foi o suficiente, Ana teve que deixar a sala por se exaltar e xingar Heriberto, Maria o defendeu e a situação só piorou então precisaram voltar outras vezes até que chegou a hora da decisão.

— Ordem! - pediu o juiz fazendo todos se sentarem - Dou a palavra agora a senhora Ana Fernandez Acuña, por favor.

Ana sorriu olhando Maria que manteve a cabeça baixa durante quase todo o tempo que esteve ali e disse convicta.

— Marina a mãe da minha sobrinha como todos sabem excelência, não tinha mais ninguém da família por perto além de mim e do meu marido Hernesto. Nós duas nos amávamos muito e confiávamos uma na outra - ela fez uma pausa - Minha irmã era tudo pra mim!

— Mentira!! É mentira! - María se levantou da cadeira gritando e Heriberto segurou em seu braço.

— Ordem! Mais uma interrupção e eu mando retirar a senhorita da sala, acalme-se! - disse o juiz.

E Ana continuou o discurso.

— Como eu dizia, éramos próximas e eu era a única que ajudava com as despesas, minha irmã foi abandonada quando a Maria nasceu e eu sempre estive perto pra cuidar delas até pouco tempo antes dela morrer.

— É mentira, Heriberto é mentira! - María chorou olhando ele.

— Eu sei, calma vai dar tudo certo! - ele disse baixinho tentando passar uma certeza que ele mesmo não tinha, estava com medo mas por ela ia até o fim.

— O senhor confirma isso, senhor Hernesto de Paiva?

— Sim senhor juiz. - teve que confirmar mesmo sabendo a verdade ou a mulher o mataria mais tarde.

— É mentira dela, ela nunca ficou com a gente, a minha mãe dava dinheiro da nossa casa pra ela! A minha mãe me cuidou sozinha!!! É tudo mentira! - María gritou.

— Fica quieta menina!

— Já chega! Ou vou ter que parar mais uma vez? - esbravejou o juiz fazendo Ana tomar um susto enquanto Heriberto tentava acalmar a menina junto com os advogados.

— Eu quero falar mais uma coisa senhor juiz!

Ana continuou e Heriberto revirou os olhos, ele não podia falar nada já que agora o depoimento era dela, em sua vez ele foi sincero e verdadeiro contando desde o momento em que trouxe Marina para trabalhar para ele até o momento em que ela faleceu.

— Minha sobrinha não pode mais morar com esse homem! - ela olhou Heriberto e Maria se mexeu na cadeira nervosa - Não pode porque ela é menor e eu descobri que ele a assedia, abusa de Maria naquele apartamento em troca de comida é um teto pra morar!

— O que?! - Heriberto se alterou não aguentava ouvir mais nada daquilo sem fazer nada.

— Ordem!!! - chamou o juiz - Isso é verdade senhorita Maria Fernández Acuña?

— Não, claro que não! - ela tremeu toda.

— É claro que ela vai negar! - Ana retrucou com raiva.

— Essa é uma acusação grave, senhora! Peço recesso de uma hora para tomar a decisão.

O tempo passou e todos estavam de volta a sala. Maria tinha chorado muito e pedido que Heriberto não a esquecesse caso perdesse a causa, ele se sentia terrível, culpado e incapaz afinal, os tios eram a família de sua menina e isso ele não podia mudar, tendo que aceitar qualquer que fosse a decisão do juiz até que ela fizesse dezoito anos completos.

— Então senhores, considerando os depoimentos aqui prestados e assegurando os direitos e o bem estar da menor aqui presente, declaro que a guarda definitiva de Maria Fernández Acuña fica com os tios maternos Ana Fernandez Acuña e Hernesto de Paiva, parentes legítimos e responsáveis até que a menor cumpra dezoito anos!

— Não!!! Naãoooo!!!! Heriberto!!!! - María o agarrou desesperada e o juiz pede para continuar falando.

— E também declaro que o senhor Heriberto Rios Bernal está preso preventivamente sob a acusação de abuso sexual e maus tratos até que as devidas provas de defesa sejam acolhidas e apresentadas. A audiência está encerrada!!



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Notas finais do capítulo

Continua...



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