Pontes Quebrando escrita por CM Winchester


Capítulo 18
Capitulo 17 por Stephanie Potter




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— Então como foi? - Kate perguntou quando estávamos a sós no jardim.
— Perfeito! - Respondi.
— Então Vitor é tão gostoso quanto parece?
— Sim. E ele sabe o que fazer.
— Não ficou nervosa, ou insegura? - Charlotte respondeu.
— Eu estava, mas... Na hora, não. Eu queria muito aquilo. E ele tambem. Foi natural!
— Doeu?
— Um pouco, mas depois passou. E na segunda vez foi melhor ainda. - Kate riu me dando um empurrãozinho.
— Hey vamos jogar? - Fred gritou da porta da casa.
— Jogar o que? - Kate perguntou.
— Uma partida de quadribol o que acha?
— Perfeito. - Kate falou correndo ate eles.
— Vai ficar ai? - Perguntei quando Charlotte não levantou.
— Acho que sim, você sabe que não sei jogar e não gosto muito de voar.
— Quer que eu te faça companhia?
— Não. Vai lá se divertir. Vou ver se a Sra. Weasley não quer ajuda em alguma coisa, se estiver livre vou ler um pouco no quarto.
— Ok. Qualquer coisa chama. - Corri atrás dos outros.
Passamos a tarde rindo e brincando. Jogamos um pouco uma partida improvisada. Gui se juntou a nós.
Os dias passaram rápido e logo chegou o dia de voltar a escola.
O novo trimestre começou com todos animados para as aulas de aparatação. Cedrico passava a maior parte do tempo junto de Charlotte, só a víamos no salão comunal a noite. Ele sentava na mesa da Grifinória tambem o que a deixava vermelha, mas feliz.
Cho lançava olhares nada amigáveis a eles e eu prometi a mim mesma lhe deixar com dois olhos roxos se ela continuar olhando assim para Charlotte.
— Não se pode resolver tudo na porrada. - Charlotte resmungou.
— Não. Mas posso tentar. - Estalei os dedos das mãos.
— Esta tudo bem, Seph, não precisa se preocupar com isso. - Bufei.
Harry retornou de mais uma aula com Dumbledore.
— Ainda estão acordadas. - Harry se aproximou de nós.
— Estávamos esperando você. - Respondi. - Como foi lá?
— Contei a Professor Dumbledore sobre Draco e Snape. Mas ele confia cegamente em Snape. - Bufou sentando ao meu lado.
— Talvez ele tenha um motivo para confiar. - Charlotte falou. - Vovô nunca erra não é?
— Ninguém esta livre de cometer um erro. - Retruquei. - Não confio em Snape e não tem nada a ver com o passado.
— Falou do voto perpetuo? - Charlotte perguntou e Harry balançou a cabeça negando. - Se é verdade que Snape fez um voto perpetuo, ele esta mesmo ferrado. Ele terá que cumprir do contrario morre. - Harry assentiu.
— Já fiquei sabendo disso. - Ele resmungou. - E o pior ninguém acredita que Draco possa fazer parte dos comensais.
— É por que é uma historia insana. - Kate debochou sorrindo. - Meu primo é muito panaca para isso.
— Um panaca com um pai comensal. - Lembrei. - Eu acredito que Harry esteja certo. Tudo que já conversamos. E agora essa coisa do voto perpetuo. Snape é comensal da morte.
— Essa conversa não vai chegar nada como tantas outras. - Charlotte murmurou depois se virou para Harry. - Como foram as aulas? Qual lembrança foi desta vez?
— Foram duas. - Harry explicou. - Uma de Voldemort quando encontra a casa dos Gaunt, Morfino estava lá e contou a ele sobre seu pai trouxa. A lembrança era de Morfino então termina de repente. Voldemort o atingiu e roubou sua varinha, matou o pai e seus avós com a varinha de Morfino. E Morfino foi para Azkaban pelo crime no lugar de Voldemort sem nunca lembrar do que aconteceu.
— Qual a outra lembrança?
— Essa lembrança é mais complicada é ele na escola pedindo informação para Slughorn sobre uma magia. Horcrux. Na lembrança o professor disse que não sabe de nada e o expulsa da sala. Mas professor Dumbledore falou que é uma lembrança alterada.
— Uma mentira. - Charlotte falou e ele assentiu. - Por isso ele quer Slughorn aqui de volta?
— Sim. Quer que eu descubra qual informações Voldemort e ele trocaram naquela noite. Já ouviu falar em horcrux?
— Não lembro. Deve ser magia antiga. E da trevas é obvio. Vou ate a biblioteca amanhã.
— Duvido que terá algo na biblioteca. - Falei. - Nem mesmo na seção reservada.
Ficamos ate de madrugada conversando então fomos dormir quando não conseguimos chegar a conclusão alguma. No outro dia Harry contou a Hermione o mesmo que disse a nós.
— Horcruxes... Horcruxes... Nunca ouvi falar nisso...
— Não? - Harry perguntou decepcionado.
— Deve ser magia das trevas realmente avançada ou então por que Voldemort iria querer saber? Acho que vai ser difícil obter a informação Harry, você vai precisar de cautela quando abordar Slugorn, pense em uma estratégia.
Harry seguiu a ideia de Rony e esperou para depois da aula fazer a pergunta. É claro que recebeu uma resposta negativa e Slughorn se manteve afastado.
— É claro que não daria certo. - Charlotte falou.
— Poderia ter dado uma ideia melhor. - Retrucou para a loira que pressionou os lábios.
— Seja esperto, Potter. Agora não vai ser tão fácil de conseguir a resposta.
— Vou esperar para a próxima festa que ele der.
— Eu tenho que ir. - A loira olhou o relógio da parede da biblioteca depois levantou. - Nos vemos depois.
— Ela esta distante depois que começou a namorar o Diggory. - Harry resmungou olhando para a porta onde ela tinha passado.
— Esta com ciúme? - Kate debochou e Harry fez careta.
— Claro que não. Só estou constatando um fato. O que vão fazer?
— Eu tenho que estudar. - Apontei para a pilha de livros a minha frente. - Não tenho um Príncipe Mestiço para me ajudar com poções. - Meu irmão revirou os olhos.
— Te empresto o livro.
— Não vou poder carrega-lo para sempre, Harry. E tenho que estudar realmente se quero ser uma auror. Isso me lembra que preciso enviar a carta para Tonks. Já faz meses que tive essa ideia, mas não enviei. - Bufei antes de fechar um livro. - Achei que a veria na casa dos Weasley, mas Gina disse que ela nem foi.
— Ela anda muito triste. - Harry falou. - Snape comentou que gostava do patrono dela de antigamente. Não sabia que o patrono poderia mudar.
— Pode. - Kate respondeu respondeu. - Se o amor for muito forte. O patrono pode mudar de forma e assumir a mesma forma do patrono da pessoa amada.
— Era um quadrúpede. Kate, acho que ela estava apaixonada pelo Sirius.
— Não faz sentindo. Eles nem conversavam muito. E são primos. Por mais normal que seja, acho que não. Sem falar que Tonks era muito mais nova que meu pai. Acho que você se enganou, Harry.
— Mas o patrono dela mudou para o patrono de um quadrúpede. O patrono de Sirius não é um cachorro?
— O patrono pode ter a mesma forma da pessoa como animago? - Perguntei a Kate que assentiu.
— E ela esta triste, o cabelo e a pele apagados, é bem estranho de ver Tonks assim.
— Ela esta de luto. - Comentei e Harry assentiu.
— Eu acho que vocês piraram. - Kate falou.
— Você esta negando por que não quer acreditar. - Falei e ela revirou os olhos.
— Não. É só que... Eles não pareciam ter intimidade. Aquele olhar apaixonado sabe? Se ela gostasse do meu pai se sentiria incomodada com a relação dele com Serena. E parecia ser tranquilo.
— Mas ela sabia que Serena e Sirius eram só amigos. - Harry falou.
— Ate nós desconfiamos dos dois, Harry. E na verdade ate torcemos para que os dois se dessem uma chance. Mas não rolou. Aposto que é outra pessoa. E ela foi rejeitada. Qualquer pessoa pode ter um quadrupede de patrono. Existem cachorros, lobos.
— Harry, Kate tem razão tambem. Uma rejeição acaba com a pessoa se ela esta bem apaixonada.
— Mas Snape reconheceu o patrono, desprezo puro em suas palavras. E ele odiava o Sirius.
Lancei um olhar ao meu irmão que era muito teimoso. Se ele dissesse que algo era pedra, nada faria muda-lo de ideia.
— E quem Snape não odeia? - Kate debochou. - Aposto com você que é outra pessoa, Harry.
— Apostado. - Harry apertou a mão de Kate que sorriu.
— O dinheiro mais fácil que vou ganhar na vida.


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