O lugar onde eu pertenço escrita por pokedupla


Capítulo 6
Perdidos no deserto




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Três meses depois da invasão

— Será que é por aqui Ragnarok?

— Não sei de nada, faz hora que estamos andando e EU QUERO ÁGUA!!! Por que você se perdeu, se você não estivesse esquecido o nome da cidade, onde deveríamos ir depois da missão, não estaríamos aqui. Já estou cansado disso. 

— Não sei lidar quando eu me perco. E quem imaginaria que a cidade estava infestada de ovos de kishin.

— É que você é burro e lento. Faz dias que deveríamos estar em Shibusen, mas nos perdemos e ainda por cima, não sabemos nem o número do telefone.

— Desculpa Ragnarok – Crona olhava em um ponto qualquer desanimado quando surgiu uma ventania forte.

— Agora estamos em uma tempestade de areia – Ragnarok mostrou-se irritado enquanto o garoto tentava enfrentar a tempestade. Os ventos eram fortes o suficiente para levar os dois para bem longe se vacilarem.

— Eu não sei lidar com tempestade de areia! – gritou o garoto. 

— Se abaixar – Ele escutou uma voz enquanto tentava enfrentar a tempestade.  

— Mandei para se abaixar – Uma garota o empurrou contra o chão.

— Quem é você pirralha para empurrar Crona!? – A coisa Preta falou gritando.

—Você deveria pelo menos agradecer – A garota disse emburrada.

— One-san, está vindo – Ouviu uma voz no meio da tempestade, a garota sacou uma pequena adaga e entrou.

— Você é doida garota, não se pode entrar em uma tempestade de areia – Ragnarok gritou expondo o mau humor.

Uivos e gritos pôde se escutar em um breve momento, pouco tempo a poeira começou a baixar. No meio havia duas pessoas, um menino e a garota, que tinha pulado em cima de Crona. Além de uma criatura enorme caída no chão, um escorpião de areia.

— Obrigado – O garoto de Shibusen agradeceu abaixando a voz quando viu a garota.

A garota estava vestindo uma roupa similar a alguns uniformes de Shibusen. Passou em mente as roupas que Maka vestia na escola, só que era tudo branco, tinha um brasão desconhecido na roupa, uma bolsa retangular marrom de uma alça e o garoto vestia uma camisa branca e uma calça jeans. Os dois tinham cabelos albino, quando o vento soprou bagunçando os cabelos dos dois, Crona não deixou de notar alguns fios perdidos de outra cor além do branco, uns fios loiros com sua cor apagada, quando a ventania acabou, percebeu a cor dos olhos que eram vermelhos.

— Ei pirralhos, sua mãe não ensinaram a não entrarem em uma tempestade de areia, não? – Ragnarok falou num tom irônico.

— E a sua, não te ensinou a agradecer as pessoas, não? – A garota encarava os dois e revidou as provocações de Ragnarok.

— Desculpa o meu parceiro – Andou o garoto tímido para mais próximo dos irmãos.

— Desculpado. Então, porque vocês estão fazendo no deserto? – o garoto albino olhava curioso para descobrir os seus motivos.

— Bem, sabe, a gente se perdeu e eu não sei lidar com isso – Crona confessou segurando o seu braço, mostrando o seu nervosismo porque não sabia lidar com pessoas que acabou de conhecer.

— Bem, também estamos perdidos. Isso até agora – a garota falou sorrindo quando viu o horizonte com possível fronteira de uma cidade e terminou – Vêm! – puxou a mão do garoto que não sabe lidar com situações. 

Depois de meia hora de caminhada, já anoitecendo, conseguiram chegar à cidade. Como os dois alunos de Shibusen tinham acabado de conhecer os irmãos e também os tinha salvado no deserto, ofereceu estadia em um hotel.

 No refeitório, sentados em uma mesa qualquer…

— Obrigado! – os irmãos falaram em um som.  

— De nada, é o que eu posso fazer por ter me salvado e pedir desculpa sobre a ignorância de Ragnarok.

— Bem, acabamos de nos conhecer e nos ajudou por estadia e comida. Qual é seu nome?

— Eu também não sei lidar muito com apresentações, mas o meu nome é Crona e esse é Ragnarok e os seus?

— Podem nos chamar de Maê e esse é meu irmão gêmeo, Ser – a garota disse os nomes e apontou para si e para seu irmão.

— Então vocês são gêmeos!? – Ragnarok falou surpreso. 

— Prazer em conhecê-los. Então, onde vocês estão indo? – O garoto chamado de Ser.

— Estávamos indo para uma cidade chamada Death City, mas Crona esqueceu o nome da cidade onde teríamos que ir para voltarmos e acabamos nos perdendo.

— A melhor coisa a se fazer nessa situação é perguntar a alguém – Maê afirmou como se soubesse resolver tudo – Já perguntaram a alguma pessoa?

— Não, não sei lidar com pessoas – Crona falou tímido.

— Ele além de ser idiota, é tímido também – Ragnarok entrando na conversa.

— Então, hm. Eu pergunto por vocês, mas não xingue Crona. Se não, eu não ajudo vocês – a irmã mostrou as condições.

— Certo, prometo não chamá-lo de idiota.

— Espero que cumpra – Maê pediu licença e levantou. Saiu procurando para as  pessoas que estava mais próxima, em pouco tempo voltou com um mapa e estendeu sobre a mesa.

— Olha, o que me explicaram é  que a gente está aqui e vocês querem ir aqui – Todos observavam a trajetória.

— Vish, como estamos longe, tudo é culpa sua – Ragnarok batendo na cabeça do seu companheiro.

— Calma. Nós acompanhamos vocês para não se perderem de novo – Ser estava com uma gota na cabeça, tentou acalmar a situação.

— É mesmo? – Os estudantes ficaram felizes.

— Será mesmo que vai nos ajudar!? Agora pouco no deserto vocês disseram que estavam perdidos, seus pirralhos – Ragnarok duvidava deles.

— Bem, nós faremos o possível.

— Então, tá. Poderiam nos ajudar? – Crona se levantou e estendeu a mão para os gêmeos. Os dois novos amigos responderam o gesto.

— Então… Por que Ragnarok estar em sua costas? – Ser tinha perguntado por não conseguir segurar sua curiosidade.

— Bem…

Conversaram até altas horas, logo ficaram amigos e de manhã partiram em sua jornada. Mas quanto mais perto chegava a Death City, mais perto enfrentarão os seus destinos.

Em algum lugar em de um canto desabitado... Um homem andava usando uma capa de cor caramelo para proteger do sol, onde parou e disse olhando para uma direção:

— Finalmente eu encontrei...


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Notas finais do capítulo

Olha a Crona aí...
O que estão achando. Teorias ou reclamações?



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