O lugar onde eu pertenço escrita por pokedupla
Dois irmãos andavam pelos corredores olhando a movimentação lá de baixo de cima. Quando puderam ver que eles estavam levando, foram correndo procurar o seu pai. Encontrando com ele…
— Pai, estão levando a Shiro – Ela falou desesperada – Não podem deixá-la ir, não os deixem…
— Primeiramente, vocês dois se acalmem e não façam nada. Está certo? Farei o que for possível para trazer ela de volta.
— Como assim o possível? Pai!? – Ser o chama, no entanto os deixa para trás para ver como estar à pessoa que o mais preocupava. Soul.
— Não faça nenhuma besteira, minha versão do passado. Se não, eles usarão o mesmo pretexto para prendê-lo também.
No meio da multidão...
— Me solta. Tenho que passar – O garoto albino forçar a entrar na área.
— Não é permitido a entrada de pessoa não autorizada.
— Seu...
— O que vai dizer o garoto? – O soldado advertiu quanto o garoto insistia.
— Eu vou…
— Vai se retirar para não incomodar o trabalho dos outros – Soul estava segurando a cabeça do garoto e suavizando a voz para neutralizar o clima agressivo causado pelo menor. O retirou de lá.
— Onde está me levando. A gente deveria resgatar a Shiro.
— Não podemos fazer isso, pelo menos por agora. Se acalme que estamos tendo uma reunião de emergência.
— O que? – Os dois entraram na sala do Shinigami. Nele estavam algumas pessoas: Dragon e sua turma perseguidora, A turma dos estranhos, o diretor e Stain.
— Vamos começar a reunião. O que eu peço agora é calma e não arrume problemas com nenhum soldado ou agente da AIS, mesmo que estejam com muita vontade. Por que isso refletirá nos problemas que já estamos tendo…
— O que você está dizendo? – Hiro tentava se acalmar para não mostrar a sua fúria.
— Vou dizer bem rápido. E escute muito bem – Soul estava com enxaqueca por causa do estresse expressando claramente que as coisas não estavam muito bem – Soul e Dragon, peço que sejam compreensivos, que vocês e todos os refugiados tenham calma e não façam absolutamente nada. Estaremos fazendo o possível para que Shiro retorne. Mas caso aconteça alguma coisa negativa. Não teremos nenhuma chance de voltarmos com a guarda dela, e tudo vai ficar muito mais difícil – Os dois se acalmem e escutem a explicação direitinho. Shiro está sendo detida por causa da agressão causada pela manhã, não sei por que foi tão rápido o processo, mas enfim. Eles querem a guarda de Shiro... Por isso, esse grupo que está atrás dos senhores irão manter você fora de problemas. Igualmente para você, Dragon.
— O que? Esse grupo de estranhos me parece nada confiável.
— Mas acredite, são as pessoas perfeitas para isso…
— Por que não pode ser Diego? E não quero ter um bando de babás na minha cola.
— Por isso que peço que fiquem na sua e eles vão ser bem discretos – Soul ia complementar mais. No entanto, Spirit entrou na sala meio desconfiado por causa da movimentação da escola e das pessoas reunidas lá.
— O que está havendo lá fora?
— Você não sabe? – Stain perguntou.
— Como não sabe de nada? – Black Star perguntava incrédulo. Surgiram vários murmúrios atrás de Hiro, onde estavam os guardas contra encrenca.
— O que foi? Me falem de uma vez.
— A AIS está prendendo Shiro – Crona falou medrosa, mas mais ninguém queria dizer.
— Shiro. Não, ninguém vai afastar a minha filhinha de mim – Spirit choramingava pelos cantos, mostrando uma reação contrária de que todos imaginavam.
— Seja homem e vai atrás de sua filha de uma vez por todas – Patty reclamou, fazendo o ruivo ter alguma ação e ir para o resgate.
— Assim não pode – Soul o impediu – Ou você quer perder a guarda da sua filha de vez?
— Não quero.
— Então fique quieto.
— Sei que a discussão é grande e a situação está complicada. Mas, esse cara é pai de Shiro? – Dragon juntou as peças que faltava para desencadear a verdade escondida sobre ele, Shiro e Hiro.
— Tem uma coisa que não contei a vocês. Dragon, você, Shiro e Hiro já viveram aqui, e estas pessoas que vocês acham estranhas que ficam os perseguindo são na verdade seus amigos antes de serem levados e terem a suas memórias perdidas.
— Mas o quê? – Os dois surpresos.
— Bem é algo complicado e com certeza devem estar chateados e tal e…
— Como assim? – Um reclamou – Como pode esconder isso da gente? – O outro se intrometeu.
— Calma gente, vocês devem voltar para as suas vidas supostamente normais, enquanto fazemos uma reunião de emergência para adultos – Stain afastava o grupo para a porta e fechou sem nenhuma delicadeza deixando-os em silêncio.
— Já que fomos expulsos da sala, precisamos conversar muito – Dragon estava com os braços cruzados esperando esclarecer algumas dúvidas.
Umas das bases do comandante do AIS…
— Me informe quando a garota acordar amanhã – O comandante deu a ordem para os seus subordinados. Correndo pelo corredor de uma das suas bases. Entrou nos seus aposentos, preparando uma bebida alcoólica e ligando para o seu superior.
— Então comandante, conseguiu a custódia da garota?
— Sim, nesse exato momento já chegamos à base e ela já está confinada em umas das nossas celas vigiada por 24 horas. Nesse exato momento, em um sono profundo.
— Entendo. Parabéns! Você conseguiu concluir a missão e se mostrou muito fiel para mim.
— Não há de que. Só faço o meu trabalho.
— Com mais essa conquista. Estou oferecendo uma proposta…
— Me diga.
— Esse acordo é só entre nós, entendeu…
Cela...
De manhã, Shiro acorda dentro de uma sela, deitada em um colchão duro, lembra o que aconteceu.Então cruzou os pés e sentou pacientemente. Um dos guardas foi chamar o comandante assim como foi pedido.
— Teve uma boa noite? – O comandante tentou puxar conversa.
— O que acha? – A garota respondeu fria.
— Trouxe o seu café – Estendeu um prato com um pão duro com um pedaço de mortadela e um copo de água. Ela não falou nada, deixando o prato no chão saiu dizendo.
— Quando quiser conversar, a gente pode até fazer um acordo.
Shiro ficou um pouco curiosa, mas não se atreveu a perguntar. Passaram-se mais horas e horas, houve trocas de guardas e começou a perder a sua paciência. Até achou o lugar sufocante. A comida era simples: pão duro com água e arroz com feijão no almoço. Ela só esperava por alguma notícia de Soul, que de alguma forma a tiraria dali.
— Voltei garota. Então está a fim de conversar? Tenho certeza que vai se interessar – O comandante apareceu mais animado e paciente enquanto só o encarava – O gato comeu a sua língua foi? – Deu uma pequena risada... – Sabe, estamos querendo fazer uma turma nova da nossa escola militar. Se você quiser participar por livre e espontânea vontade posso conseguir um lugar melhor para dormir, comida e outras coisas. É só dizer que aceita e transfiro você para a escola, e até posso deixar ver seus amigos.
— Não.
— Por quê? Não está cansado de ser tratada como uma criança? Lá não faltará nada, terá professores melhores e financiamento a vontade. Não é isso que as meninas da sua idade gostam? Comprar vestido, maquiagem e dinheiro? – O comandante a persuadiu mais.
— É assim que vocês acham que sou? Uma jovem arrogante, mimada e egoísta? Eu digo que a sua estratégia não está dando certo, e para a sua segurança é melhor sair da minha frente se não…
— Se não o que? – Ele a enfrentou – Como é que chamam você? Lembrei. Shiro, você tem mais a perder aqui do que eu. Lembra? Você não quer ver mais os seus amigos? Tentei ser amigável, mas pelo visto não estar querendo. Quando mudar de idéia pode me chamar – Saiu não como ela esperava. Ele estava calmo como se tudo estivesse nas mãos dele, e ainda mais, rindo dela.
Shiro refletiu sobre tudo. Um, duas, até se cansar. O que mais queria era voltar o mais rápido para o seu pequeno grupo. Fechou os olhos e limpou a sua mente, vendo só uma escuridão que não era ruim, e logo apareceu uma chama azul na sua frente.
— Você quer voltar para aquele lugar? – Soou a voz.
— Quero – A chama mudou de forma, agora era ela. Não a garota de Shibusen, mas a garota que ela se lembrava muito, principalmente pelas suas roupas que pareciam neve de tão brancas e um brasão de fogo azul dentro do círculo da mesma cor.
— Eu farei o seu desejo – A sua imitação se virou para começar, liberando uma aura…
— Não, não quero mais sair – Ela a interrompeu para continuar.
— Não é isso que estou sentido vindo de você.
— Mas se fizer o que estou pensando nunca voltarei ver o pessoal. Foi por causa da minha imprudência que estou aqui. Eles só estavam esperando alguma desculpa para fazerem tudo isso – Shiro rebateu.
— Não vou fazer nada então. Mas, no momento que estiver precisando de minha ajuda terá que me pedir e torcer para que eu esteja de bom humor – A sua imitação andou para mais fundo daquela escuridão... Voltando para a sua realidade, Shiro tinha dormido por algumas horas. Não dava para saber se era ainda dia ou se já tinha anoitecido, a única coisa que podia fazer era rezar para que aquilo acabasse de uma vez.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Voltei. Vi que alguém ainda leu a minha fic. Vou começar a postar novamente, mas quem quiser pode ler ela lá no Spirit que é onde eu mais atualizo. O User é o mesmo. Até mais.