Jamais engane um duque escrita por Miss Sant


Capítulo 22
Capitulo 22




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Três anos entre a Itália e a França faziam maravilhas com o espírito de um homem, enriquecia suas vivências culturais, melhorava sua desenvoltura, aguçava sem paladar. Gabriel aprendeu em três anos mais do em seus 25 anos anteriores, era um fato que se tivesse sido ensinado sobre o mundo e como as pessoas poderiam ser cruéis e volúveis sua vida teria outro rumo. Ria ao pensar que carregara um fardo e obrigações que nem mesmo eram dele, mas deveria honrar o dinheiro do homem que o criou de alguma forma. De certa forma ele estava, cuidava de algumas obrigações, mandava e respondia cartas de advogados, e nas horas que sobravam descobria o prazer do ócio e da despreocupação com a imagem.

Assim que botou os pés em Paris, ele procurou colegas que ele tinha preferido manter distância. Aristocratas irresponsáveis, nobres que o conheciam vagamente e não fariam questionamentos desnecessários, colocariam um copo de conhaque em sua mão e uma mulher disposta em seu colo. Assim foi por algum tempo, por três meses ele não apreciava a luz do dia, apenas clubes, boa comida, boas mulheres e muita bebida. Sentia-se em uma roda que jamais parava de girar, sempre em movimento, impulsionado por raiva e rancor, não podia parar, não queria pensar nela.

Um dia quando almoçava em um clube de cavalheiros, Gabriel foi chamado de Lorde Kahn, a primeira vez em meses. De repente ele sentiu como se um vento frio sussurrasse o nome dela e congelasse sua alma, ele se sentiu consciente de tudo, rápido demais. Em sua frente estava seu melhor amigo, Nicholas o encarava como se estivesse diante de um desconhecido, fez uma piada sobre a barba que havia ele havia deixado crescer, riu, bebeu, e ao final disse que Gabriel parecia miserável. Nicholas deixou o Duque com questionamentos demais, "deveria voltar para sua mulher, talvez eu tenha cometido um erro enorme meu amigo, nunca deveria ter me intrometido em seu casamento, sua esposa...", Gabriel o interrompeu assim que ele começou a falar de Lilian, não queria notícias dela. Nick lhe devolveu um olhar de espanto e estranhamento, disse que não o reconhecia ao que ele respondeu com "então estou sendo bem sucedido, não anseio parecer com nada do que já fui", o Marquês que não era de perder argumentos riu, disse que não esperava mesmo que ele lhe desse ouvidos, afinal cada homem tem sua fase, reforçou que ele tinha sua amizade e saiu com um aviso "tome cuidado caro amigo, receio que um homem que deseja mudar tanto, por motivos pouco verídicos acabe por se perder em sua jornada ", e foi embora.

Nicholas estragou a vida de Gabriel duas vezes. Ele não lhe roubou uma fortuna, não o deixou na ruína, não fez um escândalo ou o desafiou para um duelo, não, não era assim que ele jogava, o Marquês de Hastings estraga a vida das pessoas de forma muito sutil, ele era um mensageiro, o barqueiro do inferno. Desde então ele não conseguia tocar outra mulher sem instantaneamente enojar-se do que estava fazendo. Antes ele usava seus corpos imaginando um outro rosto, cabelos escuros se fosse loira, olhos cor de âmbar, lábios cheios, ele projetava Lilian em cada mulher com quem tinha se deitado desde que viajara. Desde o único encontro com Nick, Gabriel não conseguia, e tinha sido assim até o seu terceiro ano em Paris.

Nesse tempo ele passou a apreciar lutas, se exercitar com a esgrima, frequentar teatro de rua, apreciar a arte e a cultura. Em um desses momentos de apreciação na casa de espetáculos Ópera Le Pelletier, Lorde Kahn se viu diante de uma cena que captou todos os seus sentidos. Percebeu que não estava diante de uma das peças aclamadas de Shakespeare, aquilo envolvia um ritmo coreografado. Havia uma mulher e um homem, muito próximos quase abraçados, enquanto uma voz grave narrava leves eventos. "Primeiro a tentação" o casal ficou a um fio de um beijo, "depois o desejo", eles respiravam no mesmo ritmo, "depois a paixão" eles finalmente se beijaram, "e então, a desconfiança, a mentira" surgiu uma sombra no palco e o casal começou a rodopiar, a mulher entoava um leve choro e tentava se soltar, ela dizia não repetidas vezes e ele virava o rosto cada vez que ela tentava alcançá-lo "sem confiança não existe amor". A mulher caiu no chão e correu para homem que lhe virou as costas, "sem confiança não existe amor", violinos começaram a soar mais alto, até que a mulher gritou "amor, nunca existiu".

Não conseguiu suportar mais um segundo daquela cena, tudo parecia familiar, amargamente familiar, necessitava voltar para o esquecimento, apagar Lilian para sempre, nem que demorasse uma eternidade ele iria conseguir desfrutar do prazer na companhia de outra mulher. Perambulando pelas redondezas encontrou o local que não visitava há algum tempo "la reine". Sentou-se numa mesa, jogou carteado com velhos conhecidos, então uma loira se sentou em seu colo e começou a acariciar sua nuca, era suficiente para o que ele estava precisando, fez menção de se levantar e ela sussurrou em seu ouvido que o acompanharia a um lugar especial e ela logo estaria lá.

Gabriel foi levado a um quarto diferente. Nunca tinha visto algo de tão bom gosto num clube daquele. Ouviu o barulho de uma chave abrindo a porta e imaginou que veria a mulher de seios fartos, loira e de vestido decotado que estava sentada em seu colo na mesa do carteado, surpreendeu-se ao ver uma dama bem diferente adentrar o quarto, vestida com uma capa e uma máscara, cabelos negros e uma postura elegante, ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha, a semelhança o assustou, nunca havia escolhido mulheres que lembravam sua esposa, escolhia as mais diferentes possíveis, ruivas, loiras, baixas demais, altas demais, com vozes estridentes, Lilian aparecia no lugar delas toda a vez, mas aquela ele não solicitou, ela simplesmente apareceu.

Gabriel pôs-se de pé, a mulher ergue uma mão para que ele permanecesse no lugar, e estendeu o braço para retirar a máscara. Não, não era Lilian, era estranho que tivesse ficado decepcionado?

— Vejo que o desapontei, milorde. Apenas não compreendi ainda o motivo. Esperava uma loira angelical de olhos azuis, ou espera que fosse a duquesa que você abandonou em Londres?

— Como... Quem é você? – Gabriel estava confuso. Não era segredo que era um duque, e que era casado, mas não imaginava que toda a Paris soubesse da aparência de sua esposa.

— Enchanté. Lady Katherine Courtier, irmã de sua esposa.

— Lilian nunca me disse que tinha uma irmã.

— Ora, ela tem outros três, se fosse por mamãe teria 4, a condessa ama ter o vislumbre da perfeição rodeando-a, é assim que ela diz "meus filhos são obras-primas, um retrato de beleza e amor."

— Isso não era do meu conhecimento.

— É claro que não. Acredito que não tenha ficado tempo o suficiente para saber sobre Lilian mais do que as fofocas contam.

— Acredito que sei o suficiente sobre sua irmã.

— E é por isso que anda por aí manchando sua reputação e desonrando sua mulher?

— Isso não lhe diz respeito. E o que faz aqui? Por acaso...

— Não, não duque, deixe-me explicar. Esse lugar me pertence. Poupe-me a cara do espanto, se conviveu o mínimo com Lilian sabe que não somos uma família convencional. Fomos criados por regras bem diferentes, mamãe nos deu nosso próprio livro de boas maneiras, "uma lady deve ser, exatamente quem ela quiser", escrito pela família e passado a gerações.

— Imagino que vocês levaram a tradição a sério.

— Ah sim, sim, liamos sempre antes de dormir. Mamãe fez questão de nos criar perto dela até uma idade em que pudéssemos ser fortes, e não nos deixássemos levar pela torrente de boas maneiras londrinas. Sabe Lorde Kahn, diferente da maioria esmagadora das mulheres, nossa família nos deu escolha. Infelizmente Lilian se encantou por Londres e suas rédeas apertadas... Veja que infortúnio, agora é uma duquesa!

— Não imagino como isso possa ser ruim. Sua irmã tem dinheiro, terras, casas, e uma grande influência.

— Tantos benefícios! E o amor? A verdadeira felicidade? Minha irmã não é feliz, você se certificou disso duque, certifica-se todos os dias ao escrever mais uma linha no seu histórico de libertinagem tardia.

— Não vou discutir meu matrimonio com você. Se me der licença.

— Não, você não vai fugir de mim, é meu dever defender minha irmã e assim farei.

— Ah, por Deus!

Gabriel estava exasperado, aquela conversa o sufocava, pensar em Lilian o sufocava, e falar com alguém tão semelhante a ela, o enlouquecia.

— Basta! O que pode saber sobre defesa de honra senhora? Você mesma coloca a sua e a de sua família a prova, comanda um antro de perdição.

— Minhas atividades são de conhecimento de toda a minha família. E minha identidade está muito segura.

— Duvido que não haja boatos.

— Bom, existem boatos, mas não passa disso. Para a sociedade francesa eu sou uma viúva austera e reclusa, para a aristocracia londrina felizmente desconhecida, mais uma ideia do que algo solido o suficiente para que comentem. Eu continuei o que meu marido começou, transformei o clube em um lugar de requinte e confiança. Temos damas ilustres que frequentam este lugar, ficaria chocado com a lista de nomes. A questão é, eu estou segura, e a reputação de minha família também.

— Acho difícil, se faz tantas visitas presenciais.

— Não, não faço. Eu administro, raramente faço visitas presenciais.

— E o que motivou sua visita hoje?

— Soube que um Duque desaparecido de Londres trocou as orgias parisienses pelo fogo italiano, e que desde o seu retorno nunca mais pisou em uma casa em Paris. Imagine a minha surpresa ao saber que receberia meu cunhado. É minha obrigação com a cidade acolhê-lo bem. Conte-me o que fez durante todo esse tempo? Está a quase três anos longe de casa.

Katherine estava apoiada na porta impedindo a saída e o encarando.

— Londres não é minha casa.

— Ora, minha certamente não é, mas você é um Duque, tem responsabilidades.

— Eu não esqueci minhas responsabilidades.

— Não, esqueceu-se apenas de sua esposa. Não fica curioso, não quer saber notícias dela?

— Sei tudo o que preciso.

— Que ela não lhe gerou um herdeiro.

Gabriel balançou a cabeça assertivamente.

— Tem certeza disso, vossa graça? Tem minha irmã em tão baixa conta que não sei como não passou por sua cabeça que ela possa...

— Não complete. Tenho absoluta certeza de que ela não mentiria sobre isso. Lilian não perderia a chance de me prender a ela.

— Posso ver que realmente não a conhece, Lilian sempre desejou liberdade, ter você preso a ela sem amá-la seria um verdadeiro pesadelo.

— Não me pareceu que ela ansiasse tanto por liberdade quando me arrastou para esse casamento.

— Esqueça Gabriel. Perdoe. Você tenta tão fortemente esquecê-la que isso não é ódio. Você quer tirar Lilian do seu coração, com amantes loiras e perfeitas, tão distantes dela... Pobre homem, eu vi decepção nos seus olhos. Você queria que fosse ela, queria que ela tivesse vindo atrás de você.

— Não quero nada de sua irmã, que não seja distância.

— Ora, por Deus! Já faz tanto tempo. Irá se arrepender milorde.

— Ela irá se arrepender, espero que já esteja, que lamente todas as manhãs dos últimos anos por ter me enganado.

— Sabe, eu sempre fui conhecida por saber ler as pessoas, é um dom. Duvido que Lilian não goste de você, não te ame um pouco que seja, e acho que você sente o mesmo. Mas... Há algo a mais, não é? Mais profundo, mais incerto, ser enganado como disse, mexeu com algo mais profundo.

Ele se surpreendeu com a leitura de Katherine. Parecia uma cigana que lia sua mão. Ele não revelaria mais. Não poderia demostrar-se vulnerável.

— Não há nada além de um grande ressentimento por sua irmã ter me privado da felicidade.

— Pode verdadeiramente dizer que não foi feliz com Lilian?

— Não se pode ser feliz com mentiras.

— Então resolver impor a vocês dois o tormento da infelicidade. Não me parece feliz duque. Rodando a Europa com amantes. E se Lilian tiver um amante também?

— O que sabe sobre isso?

Gabriel levantou da cama onde nem percebeu que havia sentado. Lilian não ousaria ter um amante. Ele não permitiria, voltaria para Londres no mesmo instante apenas para matar o homem. E então retornaria.

— Ora, ora... Está fazendo a si mesmo de bobo. Não se pode ter uma reação tão visceral por puro despeito.

— Isso envolve meu nome, o nome de minha família. Não permitiria que Lilian o jogasse na lama.

— Achei que já estava se certificando disso construindo sua nova reputação.

— Não importa! Diga-me, sua irmã tem um amante?

— Não, apesar do que podem supor, Lilian tem honra o suficiente para recusar um amante, além do mais nunca foi do tipo de mulher que separa o corpo da alma, como deveria saber. Lilian é suficientemente intensa. Isso não muda o fato de que bonita como é, deve ter recebido propostas, deve estar sendo tentada. Um dia algum outro homem tentara seu coração, e não restará mais que um fio de lembrança sua para ela se apegar.

— Isso não acontecerá.

Gabriel levantou-se e foi em direção a porta. Katharine, encostada na porta, com a chave nas mãos. Ele iria embora, iria deitar-se com a primeira mulher que encontrasse, e enterraria nela qualquer lembrança perturbada que pudesse ter de Lilian. Era inadmissível que ela o esquecesse quando tudo que ele fazia, todas as noites para esquecê-la nunca era suficiente. Ele a via em todas as mulheres.

— Ela não o perdoará, entende? Ela o desculpa porque gosta de você e porque se sente culpada. Quando deixar de gostar, quando a menção do seu nome não fizer o coração dela bater mais forte, a culpa não será suficiente. Já são três anos, vossa graça, uma mulher cansa.

— Já terminou? – perguntou Gabriel ao lado de Katherine.

— Sim. Sinto muito que tenha estragado sua noite, providenciarei que lhe tragam a mais bela e talentosa, e claro que não lembre a minha irmã em nada. Apesar de achar que isso não adianta não é mesmo? Poderia apostar toda a minha fortuna que você lembra do tom dos olhos dela, do cheiro da sua pele, nada nunca é igual ou tão bom quanto.

— Não me recordo nem mesmo da cor.

— Continue mentindo para si mesmo, é um belo caminho, quem sabe um dia vire verdade. Gostaria de uma ruiva ou uma loira?

— O que?

— Você veio aliviar suas tensões não foi?

— Eu estou de saída.

— Como desejar, vossa graça!

Katherine lhe entregou a chave sorrindo e Gabriel abriu a porta e bateu ao sair. O baque contundente da madeira fez Katharine revirar os olhos. Homens eram todos iguais, nobres ou não. Mas os nobres... Além de aguentar as confusões da alma, tinham que seguir as ordens da coroa. É engraçado como acreditamos que podemos impor ordens a nossa alma.

Ela suspirou. E caminhou até a cama com lençóis vermelhos indecentes. Não haveria na terra uma mulher que soubesse mais sobre isso do que Katherine, ela viverá tempo o suficiente ao lado de um marido que achava amar, e sonhará que esse amor era verdadeiro. Iludiu-se redondamente. Desejava do fundo do que lhe restava de coração que o Duque e a Duquesa de Kahn, recebessem mais tempo da vida. Katherine deitou-se nos lençóis e adormeceu pensando se ela ainda sentiria o amor e devoção de um homem por ela.

                                             *****

Gabriel revirou-se na cama, mais vezes do que poderia contar. Fazia anos que não tinha uma boa noite de sono, mas aquela noite estava impossível, encheu-se de Bourbon, tomou vinho, desceu até a sala de atividades e se exercitou até a exaustão. Nada o fez pregar os olhos.

Levantou-se e olhou no espelho. Seu reflexo o mostrava um homem diferente, um homem que existia agora graças à mulher que resolveu brincar com o seu destino. Como teria sido diferente se tivesse se casado com Claire, a mulher a quem estava destinado. Agora já teria um herdeiro, e com uma menininha loira de olhos azuis a caminho. Agora ele estaria em Londres, comemorando três anos da melhor coisa que aconteceu a ele, teriam um jantar em família, fariam uma viagem ao completar cinco anos para a propriedade onde brincavam quando crianças. Sempre foi Claire, sempre deveria ter sido, até o final de sua vida.

Mas então, Lilian apareceu, indecente de tão bela, ousada, livre, tentadora, e que Deus o perdoe, mas ele caiu em tentação, ele pecou. Sentiu-se aliviado quando soube que na verdade não traiu Claire conscientemente, mas sentia que sim. Ele deixou-se enredar por Lilian, por seu riso fácil, sua conversa entusiasmada, seus olhares sedutores e divertidos, que o faziam ansiar por vê-los. Gabriel fazia questão de conversar com Lilian em vários momentos do dia, de ver seus olhos a noite, mais claros durante o dia, e apreciar os tons amarelados ao entardecer quando a tomou no gramado de seu chalé no campo em sua lua de mel. Mas isso foi antes. Quando soube a verdade e olhou para Lilian, esperava que seus olhos demonstrassem arrependimento. Ele poderia ter amado ela. Talvez amasse, mas o sentimento estava soterrado sobre uma pilha de ressentimentos, ele queria que ela sofresse, que se arrependesse de tê-lo enganado como sua mãe arrependia-se de ter enganado seu pai.

Pensar em seus pais, agora tão distantes fazia Gabriel considerar muitas coisas. Toda sua vida fora uma ilusão, e agora estava imerso em incertezas. Poderia ou não ser filho legitimo. Poderia ou não estar exagerando com Lilian. Poderia ou não estar deixando espaço para ela esquecê-lo, e então de que valeria todo o esforço para fazê-la pagar?

Naquele instante uma rajada de vento adentrou a janela, e foi uma mensagem clara do que ele deveria fazer. Voltaria para Londres, afinal há muito tempo não tinha notícias de Lilian, e a faria sentir seu desprezo de uma forma diferente. Estava na hora de jogar pelas regras dela, ele a iludiria, e queira Deus que nessa jornada perigosa de sedução Lilian não o tentasse novamente. 

 


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