Coincidence Of Love ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 71
Especial ✖ Capítulo 3 (Raika e Hank)


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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A campainha tocou. Estava no quarto, mexendo no celular. Não queria receber ninguém. A campainha tocou de novo.

— Quem será? – Murmurou para si mesma. 

Ela se levantou para colocar o hijab, a campainha tocou mais uma vez nesse período. Ela respirou profundamente.

— Já vai. – Gritou. 

Atualmente Raika já falava o idioma local quase que perfeitamente, o que entregava sua origem além de suas vestimentas, era o leve sotaque em sua voz. Ao terminar de se arrumar, ela foi até a sala, em direção a porta.

Haviam mudado do apartamento para uma casa fazia alguns anos. E ela adorava, agora tinha um jardim, mais espaço, mas sentia falta do interfone. Agora era somente apertarem a campainha e já estava na sua porta.

— Quem é?

— Eu! – Respondeu.

Ela reconheceu apenas pela voz. Destrancou a porta e abriu. 

— Oi Hank, o que faz aqui? – Fora direta, embora tenha aberto espaço para que ele entrasse na casa.

— Oi, eu queria conversar. 

Ela forçou um sorriso. Ambos estavam crescidos, Raika já era uma mulher de estatura mediana, cabelos longos e escuros, tinha os olhos claros do pai. Hank, era um rapaz alto, cabelos negros e longos que ele prendia com um coque, fazia alguns meses que apostava na barba estilo lenhador. Isso deixava ele incrivelmente bonito. 

Sara havia dito que ele era muito parecido com o pai. Se isso era verdade, Raika entendia por que Sara havia ficado com o pai dele. Não que Sara não tivesse um gosto muito bom para homens. Tinha que admitir. 

— O que você gostaria de falar.

— Bom, queria que você fosse a primeira pessoa depois da minha mãe a saber que eu recebi a resposta da universidade. 

— E então? – Ela sorriu.

— Eu fui aceito. – Ele disse com um sorriso no rosto. 

— Nossa. Que bom. Eu fico muito feliz por você. De verdade. – Ela sorriu para ele, ainda sim tinha um sentimento meio ambíguo quanto a isso.

A universidade era longe. E apesar de ela durante todos os últimos anos ter afastado Hank dela, e não ter deixado ele se aproximar, agora, ao saber que ele ia embora, seu coração apertava.

— Bom, você não vai ter que me aturar por algum tempo. – Ele disse sem graça. 

— Também não é assim. – Ela respondeu no mesmo tom. 

— Você me recusou durante todos esses anos. Nunca gostou de mim, e você sabe que eu sou doido por você. 

— Você sabe que as coisas não são tão simples.

— Sua amizade com Ju, essa é sua desculpa? – Hank revirou os olhos. – Sério.

— Não é só isso. 

— Então o que é? Por que eu tô confuso. Quando eu me afasto, você me busca, mas quando eu me aproximo, você se afasta. E sempre que eu pergunto se você gosta de mim, você não diz nem que sim, nem que não. Eu tô bem confuso. – Desabafou por fim. 

— Eu amo você Hank. – Ela falou aquilo que estava guardado em seu coração fazia alguns anos. – Eu adoro você. De verdade. Mas você é mais novo, e eu tenho minha religião, e tem…

— Tem… – Ele incentivou.

— Não importa. – Ela suspirou. – Esquece.

— Eu adoraria que me falasse. 

Ela caminhou para seu quarto, e ele seguiu. Ela não falou nada para ele, mas ele acreditou que era para fazer isso. Quando chegou na porta do quarto, ela fez sinal para que ele entrasse, e depois fechou a porta por trás dele.

— Eu não sei se posso te falar. – Ela disse retraída. – Mas posso te mostrar. 

Hank apenas assentiu com a cabeça. 

Raika sentou-se na cama, tirou os calçados e as meias. O rapaz não entendeu exatamente o motivo, Raika era muito preservada com seu corpo, e apesar de usar muitas roupas ocidentais, ela sempre usava calças ou saias compridas e blusas de manga longa. Ele acreditava que era por conta de sua religião, mas enquanto ela se despia vagarosamente, envergonhada, ele entendia que ela tinha outros motivos. 

Quando ela terminou de tirar a calça, ele notou as marcas em seu tornozelo, não era a única cicatriz, mas era a que mais chamava atenção. Era como se a tivessem prendido com arame farpado. Ele engoliu seco.

— Raika, você não precisa… – Ele disse ao perceber o quão constrangida ela estava fazendo aquilo, ele não queria que ela se sentisse obrigada.

— Eu preciso, preciso que entenda de uma vez por todas. – Ela retirou a blusa, ficando apenas de hijab e roupa íntima. 

Ela tinha pequenas marcas pelo corpo, ele já tinha notado algumas em sua face, mas eram muito pequenas, e ela disse que havia sido de rebote da explosão da tenda. Mas aquilo em todo seu corpo, era desumano. Raika virou de costas para ele, e ele viu suas costas, que era ainda pior do que o estado do seu abdômen. Ele prendeu a respiração e se aproximou.

— Eu sinto muito que tenha passado por isso. Por tudo isso. – Ele titubeou, mas passou os dedos levemente por uma cicatriz em duas costas, acariciando, contornando, pode sentir ela se estremecer.

De costas ela sentiu as lágrimas acumularem em seus olhos. Levou as mãos para trás, e desprendeu o sutiã. 

— Raika. – Hank arfou, sabendo o quanto aquilo a constrangia. Por um momento ele quis sair dali, para livrar ela daquele constrangimento, mas pensou que poderia soar ainda mais ofensivo do que ficar. – Para. Você não precisa fazer isso. 

— Você está com nojo, não é?

— Nojo, do que está falando? Eu só não quero que dê exponha desse jeito vendo o quanto está constrangida.

Ela terminou de desprender o sutiã e virou-se para ele. Mas não conseguiu olhar nos olhos dele, não conseguiria olhar em seu rosto e perceber que ele tinha nojo dela.

— Eu sou uma mulher incompleta Hank. – Falou pra ele quando se virou. – Como um homem poderá gostar de mim? Como você pode gostar de mim assim?

Hank não pode dizer que não ficou ainda mais chocado quando viu seus seios. Ele teve vontade de gritar, vontade de matar quem pudesse ter feito aquilo com ela. Ele jamais havia sentido tanta raiva na vida, ao mesmo tempo que sentia tanta lástima por ela. Como Raika podia ser aquela menina feliz? Otimista? Se havia passado por tanto. Quem visse Raika por aí, nunca imaginaria que ela tinha tido uma infância tão triste e humilhante. 

Ele olhou para os lados e viu um roupão de banho pendurado no cabideiro ao lado da porta, correu e pegou rapidamente. Levou até Raika e a fez vestir.

— Raika, nunca mais, ouviu, nunca mais faça qualquer coisa que te faça sentir constrangida e desconfortável, para ninguém e por ninguém. – Ele falou em tom de ordem, e assim que estava vestida, ele deu um nó na fita e a abraçou forte. – E nunca mais diga que é uma mulher incompleta, você é linda, seu corpo é lindo e eu adoro você, eu gosto muito de você. 

— Hank, eu vi sua cara. – Ela colocou as mãos no ombro dele e o afastou. – Quando viu meu corpo. Eu vi que você ficou…

— Chocado. É claro que eu fiquei chocado. E eu fiquei com raiva. Como um ser humano pode fazer isso com outro ser humano? Pior ainda você sendo uma criança na época. – Argumentou. – Eles tocaram em você?

Raika assentiu. E sentou-se na cama. Hank sentou-se ao lado dela.

— Eu suspeitava que você tinha passado por coisas assim, não tanto quanto agora eu sei. – Hank falou com um tom mais suave. – Era por isso que você me afastava? Você tem medo de mim? Digo, você pode ser sincera, não vou ficar chateado se tiver.

— Eu tinha medo do que pensaria de mim. Tirando os médicos ninguém nunca viu, nem meu pai. – Admitiu. – Ele também não sabe que eu bem… – Suspirou. – Eu me olho no espelho todas as noites antes de dormir, desde que vim morar aqui, e no começo eu só odiava meu corpo, mas conforme eu crescia eu me acostumava com ele, só que faz uns dois anos que eu só penso: que homem teria coragem de gostar de uma mulher como eu. Um homem que me conhecesse por completo, teria nojo de mim, da minha aparência.

Ele levou a mão ao queixo dela, e fez com que ela virasse seu rosto para ele. Fez com que ela olhasse em seus olhos. Eles estavam úmidos, tristes, mas ela não derramou uma única lágrima. Ela era forte e ele sabia disso.

— Você é uma mulher linda. Completa. E qualquer homem é capaz de se apaixonar por você e amar você. – Ele sorriu. – Quando eu te vi, eu tive vontade de te abraçar, de te cuidar, e confesso, que apesar de inapropriado, de te amar também. 

Ela sorriu para ele, e por um momento sentiu-se feliz. Mas claramente ela tinha mais um impedimento, ou era uma desculpa para seus medos?

— E Ju? Eu sei que ela não aprovaria.

— Isso é problema dela. – Ele falou por fim. – Eu não aprovo metade dos caras que ela pega. Mas ela pega. E eu tenho certeza que ela já amadureceu muito. E ela sabe o que eu sinto por ti. E você, o que você sente por mim?

— Isso importa para ti?

— O que você sente é o único que importa pra mim. 

— E se eu não gostar de você?

— Eu vou ficar triste, mas vou me conformar. Só que eu acho que você sente algo sim. Estou errado?

— Não. Eu sinto. Eu te disse. Gosto de você. Só que…

— Quantas desculpas mais você precisa?

— Você nunca vai entender.

— Eu entendo. – Ele fitou-a carinhosamente. – As pessoas foram ruins contigo, você tem medo, é desconfiada. Mas você ficou praticamente pelada na minha frente há dois minutos atrás apenas para provar que a gente não deveria estar junto. Raika, eu nunca vou passar dos limites com você, eu vou respeitar você sempre. Eu preciso do que? Me converter? O bom é que aí eu ia poder ter o que? Umas cinco mulheres? – Ele sorriu. 

Ela riu, suspirou e olhou para fora. Pode ver o sol baixando através da janela, e tudo ficando escuro. O silêncio tomou conta do local por alguns minutos, longos minutos. Nenhum se atrevia a falar, estavam conversando com seus próprios pensamentos.

— Está ficando tarde, acho que eu deveria ir embora, não é? – Hank disse ao perceber que aquilo não ia evoluir, que seria mais do mesmo. 

— Fica mais um pouco. – Raika parecia estar resolvendo um conflito interno.  – Pode me esperar, preciso ir ao banheiro. 

— Uhum.

Raika não tardou no banheiro, enquanto Hank ainda aguardava sentado na beirada da cama. Quando saiu do banheiro, ainda vestia somente o roupão, por baixo a calcinha e levava os cabelos soltos, sem hijab. Desde que tinha vindo ao país, aquele era o primeiro homem, além de seu pai, que a veria sem ele. Estava ansiosa, levava um sorriso tímido. 

Hank levantou o rosto e viu Raika, saindo do banheiro, os cabelos caindo sobre os ombros. Ela era ainda mais bonita. Ele sorriu para ela. Ela abriu a fita do robe, que ficou entreaberto, com uma linha muito fina que podia ver um pouco da sua pele. 

Eles não trocaram nenhuma palavra, ela se aproximou e ele se levantou. Seus corpos estavam a centímetros de distância um do outro.

— Você não se importa mesmo? – Raika murmurou. – Não sente asco?

— Eu só sinto amor. – Ele disse com sinceridade. – E muita raiva de quem fez isso com você. 

Ele deixou que ela tomasse a iniciativa, e ela o fez. O beijou, fora um beijo intenso, cheio de sentimentos reprimidos que ele retribuiu da mesma forma. As mãos dele foram por baixo do roupão, tocando a pele nua, percebeu ela se retrair, o que fez ele afastar seus dedos, mas logo ela relaxou, e como se isso fosse uma permissão, ele voltou a tocá-la.

O beijo se prolongou em outro, e outro. Até que ela deixou o roupão escorrer pelos seus braços, e cair no chão. 

— Você não precisa, nós não precisamos dar um passo a diante. – Ele disse respeitosamente. – Eu não quero que se sinta forçada.

— Eu não sinto. – Ela sorriu. – Eu confio em você. Eu imaginei isso acontecendo algumas vezes, mas na minha imaginação meu corpo era perfeito.

— Seu corpo é perfeito. – Disse com convicção.

Eles voltaram a se beijar. E então se amaram. Fora difícil para Hank, ele tinha tanto medo de assustá-la, machucá-la, passar dos limites, que ele ficou nervoso em alguns momentos. Ele, que já havia estado com outras garotas, nunca tinha tido tanta necessidade de que uma parceira tivesse tanto amor e prazer, como Raika. Ele queria que fosse especial. E cuidou dela, como se fosse um cristal.

Pela manhã quando acordou, ela ainda dormia em seus braços. Ele sorriu. Deu alguns beijos pelo seu rosto e sorria como bobo.

Por muito tempo se imaginou assim com ela, mas ela o afastava e recusava tantas vezes que em alguns momentos achou que seria impossível. Tentou namorar outras garotas, mas nunca deu certo, porque ele tinha um pensamento muito fixo em Raika. E agora ele sabia que só tinha alguns meses para ficar perto dela, antes de ir para a faculdade. E pela primeira vez aquele e-mail de aceitação o fez ficar triste.

— Bom dia. – Raika falou assim que acordou e se viu nos braços de Hank. – Achei que iria embora durante a noite.

— É o que você gostaria?

— Na verdade não. – Sorriu selando os lábios dele. – Mas agora você vai ter que passar pelo meu pai. E até onde eu sei, você ainda é menor de idade. – Ela sorriu. 

— Por questão de algumas semanas. Mas passar pelo seu pai era algo que eu não queria hoje. Acha que ele vai ficar muito bravo?

— Acho que não. Acho que ele não dormiu em casa hoje. 

— Ele está namorado?

— Quem me dera. – Ela sentou-se na cama, puxando o lençol junto de si. – Mas eu acho que ele não se vê com ninguém que não seja Sara. E o casamento dela vai tão bem, que ele vai acabar virando um padre. – Ela rolou os olhos. 

— Bom, eu vou ter que enfrentar seu pai. Porque eu tenho que ir para casa agora. – Ele deu um sorriso triste. – Embora eu preferisse ficar com você aqui. – Ele acariciou o rosto de Raika.

— Eu também queria que ficasse. Mas eu também tenho que sair daqui a pouco mais. Fiquei de ir na casa de Ju.

Eles então se vestiram. Raika saiu primeiro do quarto, e percebeu que seu pai, onde quer que tenha passado a noite, ainda não tinha chegado em casa. Hank saiu em seguida, e internamente agradeceu, pois não queria encontrar o pai de Raika naquele momento. 

Não pode agradecer por muito tempo, pois quando estavam se despedindo a beijos na porta, Roberto chegou e pegou os dois agarrados. 

— Ok. – Foi a única coisa que ele conseguiu dizer ao presenciar a cena. 

Hank paralisou. Raika, apenas olhou, aguardando o que vinha a seguir, de alguma maneira não parecia nervosa.

— Oi. – Hank olhou Roberto.

— Oi Hank. – Ele sorriu. – Já estava de saída?

— Na verdade… Sim… Sim senhor. – Gaguejou.

— Então tá, na próxima vez venha com mais tempo para conversarmos. – Ele piscou e deu espaço na porta para que saísse.

— S-sim. – Ele disse em sobressalto. – Tchau. – Ele saiu quase como um vento. 

— Tchau. – Raika disse se segurando para não rir da situação.

Raika o viu ir embora e Roberto fechar a porta. Ele percebeu que ela não usava o hijab, e ela que ele usava a mesma roupa do dia anterior.

— Ele passou a noite aqui. – Raika preferiu a sinceridade antes que seu pai perguntasse. Eles se dirigiam a sala. – Você, ao contrário…

— Eu dormi fora. – Ele disse, um pouco consternado, não sabia exatamente como chegar ao assunto com Raika.

— Você parece… – Ela procurava a palavra. – Deslocado.

— Não me leve mal… Não estou querendo ser aqueles pais chatos, mas fiquei chocado. Pensei que não teria que me preocupar com você fazendo essas coisas, não por enquanto. – Ele sorriu, sentando-se na poltrona.

— Eu já tenho vinte anos. – Ela se sentou no sofá. – Achou que minha vida sexual começaria quando?

— Segundo sua religião, depois do casamento. – Ele deu os ombros. 

— Esse seria o correto se eu fosse… – Ela engoliu seco. – Virgem… Você sabe. E eu pensei que como não sou, isso não faria diferença. Estou suja de qualquer jeito. 

— Hey, não diga isso. – Ele se exaltou. – O que aconteceu não é sua culpa. Eu só fiquei preocupado. 

— Preocupado com o que?

— Eu definitivamente não quero saber os detalhes, mas preciso saber se ele foi gentil, se ele não te forçou a nada, se você não teve medo. – Perguntou preocupado.

— Eu estou bem. – Ela sorriu. – Eu tinha medo, não por ele, mas por mim. Ele foi um cavalheiro. – Admitiu um pouco envergonhada.

— Fico feliz por você, minha filha. Embora confesso que é meio estranho pensar que você… – Ele suspirou. – Você já não é mais a pequena que conheci. É uma mulher agora.

— Bom, vamos deixar o sentimentalismo de lado. E eu também quero saber…

— Saber o que?

— Ora, o que… – Falou como se fosse óbvio. – Onde passou a noite.

— Eu estive com uma pessoa.

— Finalmente pai! – Falou comemorando. – E como você só conhece duas mulheres, e eu tenho certeza que não foi com a minha tia, então foi a Rafaela. – Falou como se fosse óbvio.

— Como você sabi… Como assim só conheço duas mulheres?

— Você não se aproxima de nenhuma mulher e não deixa ninguém se aproximar. Só a tia, por quem você sempre foi apaixonado e a Rafaela, que é caidinha por você há anos e só você não notava. Aliás, ela tinha até o aval da tia para ficar com você. – Ela ergueu a sobrancelha.

— Aval? Da Sara?

— Claro.

— E como você sabe de tudo isso, espertinha?

— Digamos que eu aderi as manias da família! – Piscou.


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