Coincidence Of Love ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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Já era noite, Grissom e Sara resolveram conversar com as meninas após o jantar. O que ele não esperava é que aparecesse mais uma pessoa para jantar. Roberto havia chegado apenas alguns minutos antes de o jantar ser anunciado por Ruth e, ainda que contragosto, sua educação e senso de etiqueta o fez convidá-lo para jantar. Ele aceitou.

— Sara, eu posso trocar umas palavras com você durante o jantar?

— Claro.

Ela logo percebeu que ele gostaria de ficar a sós. Ia convidá-lo para ir até seu quarto, mas achou isso totalmente inadequado.

— Grissom, se importa se usar seu escritório?

— Claro… que não. – Ele chegou a gaguejar. – Vamos ir nos acomodando na mesa. Não demorem.

— Prometo que será rápido. – Roberto sorriu para Grissom.

Eles foram diretamente para o escritório de Grissom, Roberto abriu a porta e deixou Sara entrar primeiro, em seguida ele entrou e fechou a porta por trás de si. Apesar de ele ter convidado ela para conversa, foi ela quem começou a conversa.

— Muito muito muito obrigada. – Ela sorriu para ele. – A Samantha é uma ótima profissional e uma ótima pessoa. Eu não sei como conseguiu, mas realmente ajudou muito as meninas… E a mim.

— Ela é uma amiga de longa data, foi pura coincidência no total. – Ele piscou. – Fiquei sabendo que a Ju também ficou careca.

— Verdade. A Ju é uma criança muito especial, tudo tem sido mais fácil para a Jujuba com a Ju por perto. Ela tem comido melhor, está mais animada, mais forte. Na realidade a Ju é uma criança forte, poderosa, determinada, não desiste, e não deixa ninguém a sua volta desistir. Ela é meio teimosa, devo admitir, mas ela tira força de onde a gente acha que nem tem, e enfrenta tudo com um sorriso no rosto.

— Bom, eu conheci alguém exatamente assim. – Ele sorriu para Sara. – Acho que ela tem a quem puxar. – Ele piscou.

— Ainda é estranho acreditar que ela é minha filha biológica, mas sim, ela tem algumas coisas minhas. Alguns trejeitos. Mas ela é muito melhor do que eu. – Ela disse meio corada.

— Você é uma mulher incrivelmente forte Sara, – ele se aproximou levando sua mão ao rosto da morena – determinada e muito… muito poderosa. – Ele sussurrou com sua boca muito, muito perto da dela.

A respiração dos dois ficou alterada. E eles se olhavam fixo. Ela queria beijá-lo, mas ao mesmo tempo sentia que não deveria sentir isso. Ainda sim, não recuou.

— Estão nos esperando para jantar. – Ela murmurou.

— Eles podem esperar mais alguns minutos. – Ele sorriu.

Impulsivamente, Sara então terminou com a distância dos dois, e eles iniciaram um beijo romântico, lento e profundo. A mão de Roberto seguia no rosto de Sara, enquanto o outro braço envolveu sua cintura a trazendo para mais perto do seu corpo. Ela o abraçou pelo pescoço. O corpo de Sara aqueceu e sabia que o dele estava da mesma maneira. Por um momento ela esqueceu de tudo, de todos os problemas e todas suas ressalvas. No entanto, isso durou apenas alguns segundos. O beijo logo foi interrompido por duas batidas na porta. Uma voz rouca veio do outro lado da porta, porém não se atreveu a abrí-la.

— Sara, as meninas disseram que só vão jantar quando estiver na mesa. – Grissom falou em tom alto para que ela escutasse do outro lado.

Ela fitou Roberto muito sem jeito, ajeitou sua roupa e baixou o olhar com um sorriso sem graça. 

— Já estamos indo.

Sem falar absolutamente mais nada, ela saiu do escritório em seguida, e Roberto a seguiu. 

O jantar transcorreu bem. Embora Grissom notasse certos olhares entre Sara e Roberto, o que o lembrava constantemente do que a morena havia lhe dito na noite de sábado. Ela havia admitido gostar do seu cunhado. Isso o incomodava. Ainda sim, tentava não dar importância.

Roberto foi embora logo após o jantar. E por mais que Sara quisesse pensar no que ele havia lhe dito antes de sair, quando chegou bem perto e sussurrou em seu ouvido que gostaria muito que ela fosse totalmente dele, ela tinha outras coisas mais importantes para pensar. Como, por exemplo, na conversa que Grissom e ela tinham que ter com as meninas. 

Eles elegeram a sala como o ambiente para conversar com ela. Moveram a mesa de centro para um canto e sentaram-se no tapete. Intercalados entre um adulto e uma criança, Sara e Grissom ficaram de frente um para o outro e as Julias igualmente.

— Meninas, nós gostaríamos de falar uma coisa para vocês. – Grissom que começou.

— Que vocês vão casar? – Julia Grissom foi mais rápida.

— E que vão morar juntos para sempre e a gente não vai  sair daqui? – Julia Sidle olhou para mãe.

Os dois adultos se olharam, por um momento constrangidos, e em seguida acharam graça. Gargalharam por algum tempo, antes de poderem respondê-las.

— Não vamos nos casar. – Sara respondeu e fez um bico para as meninas.

— Ah. – Ambas soltaram um som de decepção.

— Lembra quando falamos que talvez um bebê, um irmãozinho pudesse ser doador e ajudar no seu tratamento? – Sara cometou com Julia Sidle.

— Sim, mas se a Laura não tá aqui, ela tá no céu, não em como. Você me disse isso.

— É eu disse. Mas… – Ela deu uma pausa. Precisava das palavras certas para não confundir as meninas. – A gente descobriu há pouco tempo que antes de ir pro céu, ela deixou umas sementinhas aqui, umas sementinhas de bebê. E elas vão ser… – Meu Deus, como isso era difícil. Não era uma conversa que ela estava preparada para ter com uma criança de seis anos. – regadas pelo Grissom, e vão ser colocadas na minha barriga e se vier um bebê, ele poderá ajudar no seu tratamento.

As duas meninas se olharam sem entender. Ou apenas não sabiam bem o que dizer.

— Amanhã eu vou colocar essa sementinha na minha barriga meninas. Vai ser um bebê da Laura e do Grissom, um irmãozinho ou irmãzinha de vocês. Se der tudo certo, ele vai poder dar algo a Jujuba que não vai deixar mais ela ficar doente.

— Um bebêzinho? – Ju parecia mais impactada.

— Bebês são legais. – Jujuba falou.

— Vai demorar alguns dias para saber se esse bebê vai vir mesmo. Mas a gente queria muito contar isso para vocês antes de colocar ele aqui dentro. – Sara colocou as mãos sobre a barriga.

De certa forma, ela também estava se acostumando com a ideia. Geraria um irmão para a Jujuba, mas dessa vez tendo a certeza que aquela criança, biologicamente, não era dela. Isso a assustava.

— É muito legal, um bebê que vai curar a Julia Dois.

— Se for menina vai ser a Julia Três?

Nesse momento as duas olharam para eles. Eles não haviam chegado na fase de pensar em nomes. 

— Bom, eu pensei que Julias Um e Dois, eram nome de gêmeas. – Ele piscou tentando descontrair. – Acho que o bebê deveria ter um nome diferente? Até por que, não penso em mais apelidos.

— Eu penso em vários. – Jujuba falou animada, e era a primeira vez que ela tomava a frente de uma conversa em muito tempo. – Juju, Julinha, Juli. Eu acho que tinha que ser Julia.

— Eu também.

— Vamos pensar nisso depois, pode ser? Até por que pode ser menino também. – Ele sorriu. – Vamos esperar, e depois, nós vamos ver se tem cara de Julia. O que acham?

— É pode ser. – Ju deu os ombros.

Tudo com as meninas era sempre mais fácil do que imaginavam, elas levavam tudo sempre no bom humor, sem birras e com um jeito infantil, mostrando o que elas eram: apenas crianças. Eles deixaram elas brincando no quarto de hóspedes mais um pouco, com a promessa que logo cada uma iria para a sua cama e dormiriam cedo. Ju tinha aula no outro dia e Jujuba receberia um preceptora que a ajudaria a manter suas atividades escolares, Grissom foi quem deu a ideia, ele achava que era importante a menina ocupar a cabeça com outras coisas, já que a rotina de hospital poderia ser desgastante, e enquanto Ju estava na escola, Jujuba também manteria seu aprendizado em dia. Sara inicialmente achou que poderia ser muita coisa para ela, mas diante dos argumentos dele, ela acabou concordo com ele.

Grissom e Sara ficaram na sala, já estava virando um rotina, os dois, a noite, sentados na sala. Geralmente a Sara no sofá, sentada de lado e com o corpo lateralizado, inclinado sobre o encosto. E ele na poltrona. Muitas vezes não trocavam palavra nenhuma, apenas aproveitavam o silêncio para pensar um pouco e descansar a mente.

No entanto, Grissom queria perguntar sobre o assunto que ela e Roberto tratavam no escritório. Se remoía de curiosidade, também tinha medo da resposta. Porém, no fim das contas, preferiu o silêncio. Não era seu assunto, não deveria se meter.


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Notas finais do capítulo

QUIIIIIIIIIIIIIIIIIIIZ....

Quem vai acompanhar a Sara no dia da inseminação?

A) Gilbert
B) Roberto
C) Ruth
D) Ela vai ir sozinha



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