Sons of Hunt escrita por Scar Lynus
Notas iniciais do capítulo
pronto
[Mansão]
Os três mentores estavam em silencio no escritório se encarando, após um mês de espera, um mês segurando os ânimos e agora o envelope estava nas mãos de Tom.
— É um laboratório confiável certo? – Harry quis confirmar. O ex líder estava brincando com uma bola de borracha como “fisioterapia” para o braço que tinha passado muito tempo engessado.
— É um dos meus laboratórios Harry. Claro que é confiável. – Defendeu-se o moreno.
— Me dá! – Sadjenza pediu estendendo a mão. – Eu vou abrir.
Os dois homens se encararam antes de Tom entregar o envelope nas mãos dela. Por um momento ininterrupto o som que preenchia totalmente o ambiente eram os dos corações acelerados do trio. Tão estava virando de um lado para o outro na cadeira, Harry se mantinha firme e pensativo apesar do visível suor de nervosismo em suas têmporas. Enquanto Sadjenza tentava fazer a tensão ir embora ou se possível apenas tranquilizar a própria mente, mas, nenhuma das duas opções parecia querer estar presente.
Desistindo do receio, a matriarca rasgou a tampa do envelope, jogando o canhoto na lixeira, agora estava em suas mãos um documento com força para mudar alguns relacionamentos na casa.
— HARRY, SAD, TOM!! – Tânia abriu a porta do escritório ofegante e sem cerimonias. – VOCÊS PRECISAM VIR AGORA!! – Pediu ela descendo a escada sem pausas.
O trio deixou o papel na mesa e desceu. Qualquer coisa que tenha deixado Tânia daquele jeito era mais importante a se resolver. Chegando na ala de treino eles viram a cena que tentaram evitar a todo custo, dentro da arena estavam Max e Zack se encaravam proximos e armados.
— Mas que palhaçada é essa? – Questionou Harry para a dupla que após ouvir o mentor se desvencilharam.
— Acho bom terem uma explicação perfeita! Porque serão punidos! – Sadjenza falou entrando na arena pronta para dar uma surra em ambos.
[Mansão – Duas horas antes]
— Por que é que tenho que acordar mais cedo? – Perguntou o jovem sonolento.
— Você não é o único de pé otário! – Max falou ao lado de Zack.
— Quietos! – Harry os repreendeu. – Querem ser líderes? Aprendam a acordar primeiro, a sacrificar seu tempo livre... – Harry pontuava tudo enquanto o acompanhavam para o jardim, estava muito frio e ambos não estavam vestidos adequadamente para estar ali. – E a resistir na adversidade! Podem dar trinta volta na mansão sem se matarem. – O mais velho voltou pra dentro depois disso.
— Saco! – Max falou e começou a correr.
Ele e Zack estavam lado a lado e sempre que um lembrava da presença do outro eles se afastavam, ou começavam a disparar insultos.
Continuaram a correr em ritmo após as primeiras voltas, seus corpos já estavam se acostumando a temperatura, agora ambos se esbarravam grosseiramente entre o que parecia ser uma corrida, Max começava a ficar para trás toda vez que Zack subia sua velocidade, percebendo que o moreno iria abrir uma distância considerável se continuasse assim, o Loiro apanhou uma pedra pequena no chão e a disparou na panturrilha do rival.
— Vai jogar sujo! – Zack falou se aproximando do loiro. – É pra dois! – Falou antes de acertar uma joelhada na lateral da coxa do mesmo. Subindo o ritmo da corrida mais uma vez para observar o oponente dando pequenos pulos.
— Isso corre mesmo! – Max se aproximava aos pulos curtos e com uma expressão de desconforto. – Grande predador!
— Por que ficaria perto de você? – Zack perguntou retoricamente. – Pra você tentar me acertar?
— Claro! – Max já estava firmando o pé no chão.
— Questão de bom senso bonitão! – O moreno voltou sua atenção a corrida.
— Está com medo? – Max tentou provocar.
— Não tenho que provar nada para você! Zack disparou depois disso.
Eles não chegaram as trinta voltas, talvez vinte e cinco, antes de ambos pararem para discutir sentados na grama. Harry retornou com uma xicara de café.
— Já deram todas as voltas? – Ele sabia que não, tinha-os observado durante o treino.
— Não. – Max respondeu se levantando.
— Seu menino de ouro jogou sujo quando viu que não podia me vencer! – Max bufou com o comentário do moreno.
— Vocês dois tem que aprender ainda! – Harry foi até uma pedra. – Quero que achem a maior pedra que conseguirem e a tragam aqui.
— Eu já fiquei em primeiro na corrida! – Zack falou olhando para Max. – Parece que alguém precisa se contentar em ser o número dois!
— Sonhe Zack! – Max falou e saiu para procurar a tal pedra.
Zack conhecia a mansão tão bem que foi calmamente até o fundo do jardim, perto dos arbustos com flores azuis. Ali tinham pedras relativamente maiores as outras. Se pôs a procurar uma que tivesse o tamanho e peso adequado, falhou miseravelmente em tentar levantar duas delas, tendo percebido que sua força não era suficiente, ele teve que diminuir seu alvo a contragosto.
Ao voltar ao mentor o ego do predador foi altamente amaciado, afinal seu rival ainda não estava ali. Com satisfação Zack posicionou sua pedra ao pé de Harry.
— Ele já pode desistir. – Comentou.
— Essa mania de subestimar o inimigo não é uma característica de um líder Zack! – Harry comentou sorrindo ao ver Max voltando. – Olha só.
Zack ficou de queixo caído quando viu o loiro se aproximando com uma das pedras que ele mesmo não conseguiu mover.
Max trouxe a pedra na costa e a colocou do lado da pedra do moreno, que representava apenas três quartos da rocha recém chegada.
— Sabia que o número dois é bosta Zack? - Max falou e se sentou sobre a sua pedra sorrindo.
— Cala a boca Max! – Zack jamais iria admitir uma ferida em seu orgulho, ainda mais vinda de seu rival.
— Parece que você é mais rápido Zack. – Harry posicionou uma mão sobre o ombro do jovem. – Enquanto o Max é o mais forte. – Também colocou a mão no ombro do loiro. – Ninguém tem que trabalhar sozinho na família. Isso aqui foi só simbólico, parem de competir entre si e aprendam a jogar juntos!
— Só pode ter um líder! – Zack lembrou. – Por que não podemos resolver a moda antiga? – O mais velho soltou um longo suspiro.
— Você acha a escravidão correta? – Harry questionou o moreno.
— Não. – Zack respondeu antes da pergunta estar completa.
— Mas na época ela era! Afinal qualquer um que não fosse branco, não era uma “pessoa” aos olhos das outras! - Explicou o Mentor. – Não é um ato de violência ou o resultado de uma batalha que define um líder! Assim como uma pessoa não pode definir o que a outra é ou o quanto alguém vale!
— Isso não é aplicado a nossa situação. É você quem vai escolher, não é? – Zack perguntou.
— Não! Eu não posso tomar a decisão pela equipe. Eles vão escolher aquele que for o melhor para a família e ponto! – Respondeu o mais velho. – Pode entrar Max. – O loiro obedeceu na esperança do mentor dar uma bronca no moreno.
— Me poupa do sermão Harry! – Zack falou quando Max sumiu de vista. – Eu não sou mais criança!
— Não vou dar um sermão. – Harry se sentou e mandou o jovem fazer o mesmo. – Sua mãe contou sobre os caçadores da minha geração, estou correto?
— Mais ou menos. Parte ela me disse e parte eu tive que ler por conta no livro do caçador. – Explicou o moreno.
— Você sabe que eu e Tom disputamos a posição de líder correto? – O mais novo assentiu. – Bom, como você também sabe eu ganhei o título ao derrotar ele em combate.
— Segundo ela foi uma luta unilateral. – Zack comentou.
— Sua mãe superestima minhas habilidades! – Harry não estava interessado em esconder o jogo. – Na verdade foi muito difícil vencer ele. Besta contra Ørnespiker. Eu ganhei no cansaço, eu sabia o que fazer, eu me preparei para pegar ele de surpresa...
— E se tornou um grande líder! – Zack completou. – O livro mostra você como uma lenda.
— E o livro não está errado! Eu era e provavelmente ainda sou um grande caçador! – O mais velho suspirou. – Só não concordo que fui um grande líder. Hoje eu vejo tantas coisas que poderiam ser diferentes se o Tom tivesse o cargo. Provavelmente muita coisa seria melhor.
— E aonde exatamente você quer chegar com essa história? – Zack estava esperando algum exemplo grandioso e não um monologo de “Culpa”.
— A questão é a seguinte Zack. Vejo muito do meu eu jovem em você – Harry falou se levantando. – Por isso eu não quero que você seja o líder! É para o seu bem e para o deles.
— Você falou que não podia escolher o líder. – Zack lembrou das palavras do mais velho.
— Não poder escolher e não participar do caminho para a seleção são coisas diferentes! – Harry falou confiante.
— Entendi... – Zack ficou pensativo por alguns segundos.
— Pode falar o que estiver pensando. – Harry encorajou o moreno que estava hesitante.
— Eu sei que você e minha mãe eram namorados e hoje tem “algo implícito”. – O mais novo sinalizou as aspas com os dedos. – Mas, sua única autoridade sobre mim é como mentor. Não preciso de “É para o seu bem”. – O mais jovem virou as costas para entrar.
— Você deveria ser mais respeitoso Zack. – Harry respondeu sem se alterar.
— Por que exatamente? – O garoto estava levantando a voz. – Você não sabe a pressão que eu passei todo dia desde que essa marca apareceu nas minhas costas! Só está interessado em guiar o seu aluno favorito para o ponto mais alto!
— Com quantos anos ela surgiu? – Questionou o mento.
— Foi logo que fiz dezessete. – Respondeu Zack. – Foi uma bomba de informação e pressão em cima de mim. Fora ter de ler aquela porcaria e corresponder às expectativas da minha mãe, me tornando um caçador melhor do que você de preferência.
— Achei que você gostava de ser um caçador. – O mentor ignorou o fato de Sadjenza ter colocado uma meta para o jovem usando-o de exemplo.
— Eu adoro ser um caçador. Eu tenho minha mãe, eu tenho irmãos, eu tenho até uma irmã caçula agora! – Ele se sentou. – Eu nunca me preocupei com nada que alguém da minha idade deveria. Emprego, estudo, relacionamentos. Eu tenho uma missão com a minha mãe e com a família! E planejo cumprir.
— Ta aí o problema jovem eu! – Harry tocou a testa dele com o indicador. – Eu sacrifiquei tudo pela causa, pela missão, pela família!
— E se arrepende da sua vida? – Zack perguntou direto.
— Não posso me arrepender da única vida que já conheci. – Harry respondeu com pesar. – Essa vida escolheu você e não foi justo, mas, não significa que apenas ela importa. Você não precisa carregar todo esse peso.
— Claro. – Respondeu o mais novo com ironia.
— Você tem medo de perder, não é? – Harry analisava o jovem. – Você tem medo de rejeição, tem medo de fracassar, Zack sempre tem que ser o melhor! O que foi que a Sad te ensinou...
— É bom ver as próximas palavras com cuidado Peterson! Uma coisa é meu mentor falar mal do meu comportamento. Outra é você começar a falar da minha mãe!
— Eu nunca falaria nada da Sad que não fosse verdade ou que não diria na frente dela. – Harry tentou apaziguar a situação. – E relaxa. Só quero deixar claro que não tem que viver com esse ideal de ser o melhor ou de ser líder.
— Desistir não é uma opção! – Zack respondeu e se encaminhou para dentro.
— Que garoto teimoso! – Harry falou pra si mesmo! – “Se eu for o pai dele, terei de pagar pelas vezes que deixei Marcel nervoso! Por que você é tão irônica vida?” – Harry questionou o universo.
Max havia escutado parte da conversa parado na porta da mansão. Ele não tinha ficado muito alegre em ter seu mentor guiando o rival e não repreendendo o outro pela falta de respeito. Ainda assim, o que mais incomodava o loiro no momento era saber a preocupação maior de seu mentor com o rival do que com ele.
[Area de treino – meia hora depois]
Depois de sua frustração com a pedra e uma conversa nada simples com o mentor do grupo, o predador moreno estava destruindo alvos de treino com suas garras, ele tinha passado pelo circuito usando cada pingo de energia que restava em seu corpo e não iria parar, ao menos não voluntariamente por enquanto.
Max estava concentrado em fortalecer o próprio corpo, então por hora sua energia era usada nos aparelhos de academia, revezando para deixar todos os músculos na medida certa, o loiro também não fazia pausas.
O restante do grupo que haviam se dedicado a diversos alongamentos e ao treino variado só encaravam as cenas de cada um sem entender muito bem o motivo.
— Palpites? – Andromeda questionou Tânia que apoiava a perna em seu ombro.
— Sermão do Harry? – Tânia não sabia se tinha dado uma resposta ou uma pergunta.
— Eles levam sermão sempre. – Jade se intrometeu. – Zack está frustrado. Só preciso descobrir o motivo. – Jade conhecia muito bem o irmão e assim foi caminhando até ele, recrutando Samuel no caminho.
— Quem vai perguntar para o Max? – Tânia perguntou para Andromeda e ambas encararam Sofia que revirou os olhos.
— Ele também está frustrado. – Sofia respondeu. – Irônico ambos estarem se sentindo da mesma forma. – Ela falou e se levantou indo até Max.
[Zack]
— Acho que ele já está bem morto. – Samuel falou se referindo ao alvo que fora atingido pela sétima vez por Zack.
— O que está acontecendo? – Jade perguntou olhando-o com suas brilhantes írises roxas.
— Parece que nosso mentor tem um favorito. – Zack respondeu partindo o alvo. – Agora está morto!
— Idai que ele tem um favorito? – Samuel questionou dando um peteleco em sua testa. – Somos nós que escolhemos e não ele. – O loiro tentou tranquilizar o irmão.
— E parece que seu melhor amigo não está tão diferente de você. – Jade ironizou apontando Max.
— Samuel é meu melhor amigo! – Zack respondeu fazendo o loiro sorrir satisfeito. Enquanto olhava para Max que o encarava de volta.
— Ele te derrotou no que? – Jade perguntou bloqueando a vista do moreno para Max.
— Pra resumir o Harry deixou claro minha posição como o mais rápido e Max como o mais forte.
— Ta irritado por não ser mais forte?! – Samuel falou era tanto uma pergunta quanto uma afirmação. – Seria estranho você ser mais forte que ele.
— Ta falando isso porque eu sou menor? – Zack perguntou e Samuel assentiu.
— Mas isso não importa contanto que o melhor combatente seja você. – Jade controlou a situação.
— E já passou da hora de provar. – Zack comentou.
[Max]
— O que aconteceu para você estar se preparando para o Iron Man? – Sofia perguntou parando a frente do Loiro que erguia pesos.
— Nada. – Max tentou desconversar.
— Max eu posso sentir parte do que você sente! – Lembrou a ruiva. – Não confia em mim?
— Confio. – Respondeu largando os pesos e sentando. – Mas... Você acha que eu seria um bom líder? – perguntou.
— Sem dúvidas! – Sofia não duvidava da capacidade dele. – Você vai ser um ótimo líder!
— Eu gosto de pensar assim, mas, parece que o Harry está mais preocupado com meu oponente.
— Ta com ciúmes? – Sofia segurou um pequeno riso.
— Pode rir é engraçado. – Suspirou. – Zack era o escolhido da Sadjenza. Ela deveria lidar com ele, se o Harry me escolheu, por que está preocupado com ele de repente?
— Ele deve ter um motivo. – Sofia acalmou-o. – Ele é o mentor de todos na verdade, Sadjenza não pode opinar em muito sobre nós todos atualmente.
— Obrigado google. – Max brincou com ela.
— Se vocês estivessem interessados em leitura, talvez tivesse mais propriedade nos assuntos. – Lembrou ela.
— Quem sabe outra hora. – Respondeu.
— E pra constar, o Zack não é tão ruim assim. – Sofia comentou. – Harry deve estar preocupado apenas com a personalidade dele.
— Como é? – Max perguntou confuso.
— Senna gosta dele e se ela aprova algo de bom ele tem. Ele sabe operar como caçador, apesar de ter muito mais ego do que outra coisa. – Explicou a ruiva. – Por isso tenho certeza que Harry está totalmente do seu lado.
— Você gosta dele? – Essa era a pergunta importante para Max.
— Treino com ele as vezes. – Sofia se recordava de alguns treinos do último mês. – Ele não tem dificuldade em se dar bem com o grupo, vocês têm isso em comum. – Contou. - Talvez seja por serem parecidos que se bicam tanto.
Max tinha parado de ouvir no “Treino com ele as vezes.” Ele e o moreno estavam se encarando já haviam alguns minutos.
— Bom ele com certeza está pensando em algo. – O loiro soltou as palavras.
Ambos caminharam na direção central do espaço, Zack vinha com as garras das manoplas expostas enquanto Max se aproximou com o machado apoiado no ombro. Eles se encontraram no centro onde ficaram em silencio encarando um ao outro.
O grupo sabia aonde aquilo iria chegar e também sabiam que eles não deveriam lutar um contra o outro. Tânia saiu em disparada da sala.
— Você realmente quer fazer isso? – Max questionou o Moreno.
— E você vai parar de fingir que não quer? – Respondeu Zack.
Foi quando Tânia retornou tão rápida quanto uma de suas flechas, acompanhada de Harry, Sadjenza e Tom. Os mentores não precisaram de muito para entender o que estava para começar e graças a Tânia eles chegaram a tempo de impedir alguma idiotice.
— Mas que palhaçada é essa? – Questionou Harry para a dupla que após ouvir o mentor se desvencilharam.
— Acho bom terem uma explicação perfeita! Porque serão punidos! – Sadjenza falou entrando na arena pronta para dar uma surra em ambos.
— Nós nos desentendemos. – Max começou a explicação.
— Isso é visível. – Tom respondeu para a dupla. – Só queremos saber o por que dessa estupida necessidade de vocês dois em se enfrentar.
— Zack está bravo porque eu falei que ele não é um líder e essa situação só comprova isso. – Harry explicou com um olhar desapontado para o Moreno. – Enquanto ao Max... – O mentor encarou o jovem loiro. – Você achou que eu estava preocupado com ele? Que estivesse mudando minha opinião sobre o líder? – O silencio do jovem foi a resposta.
— Você sabia que eu estava lá. – Max comentou.
— Até parece que ele iria abandonar o favorito. – Zack zombou olhando para Max.
— CALA A BOCA ZACK! – Sadjenza gritou com o filho que arregalou os olhos.
— Fiquem sentados aqui os dois. Todos por favor deixem eles aqui. – Harry deu as ordens. – Nós três voltaremos daqui a pouco pra dar uma punição a dupla dinâmica aí.
O trio de mentores, seguidos dos outros cinco aprendizes deixaram a sala. Zack e Max sentaram cada um em seu canto em silêncio, não estavam nada dispostos nem a provocar um ao outro.
Os outros aprendizes estavam todos na sala, esperando para descobrir o qual seria a decisão dos mentores acerca dos outros dois.
O trio mais velho da casa retornou ao escritório, sentaram por um momento em silêncio, Harry estava pensativo sobre o que fazer, Sadjenza tinha uma feição preocupada e Tom assim como o parceiro, estava com a mão sob o queixo tentando formar uma ideia.
— Que tal fazer o que Marcel fez? – Sadjenza sugeriu recebendo olhares de reprovação de ambos. – Não estou falando da luta. – Explicou ela.
— E seria? – Harry estava na dúvida.
— Ela quer jogar eles na floresta. – Tom havia sacado o plano após saber não se tratar do duelo.
— Faz sentido. – Harry comentou. – Mas apenas eles. Sem as armas, ou aprendem a se ajudar ou não vão passar no teste.
— É rigoroso e prático! – Sadjenza terminou. – Ou aprendem ou nenhum será o líder. – Ambos os homens assentiram. – Podemos?
— Temos só uma coisinha para confirmar antes de descer. – Harry lembrou-a do envelope.
— Eu esperava essa reação do Tom. – Respondeu a mulher.
Voltando a atenção ao envelope aberto, puxando o conteúdo para fora, Sadjenza leu com cuidado tudo que estava escrito para ter certeza da veracidade das informações. Assim que terminou de ler a mulher virou o papel para que a dupla pudesse ler.
— Parabéns.
— Obrigado. – Foram as únicas palavras na sala após a leitura.
PAI: Thomas Leonid Keyes.
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Como foi?