Prelúdio para o Amor escrita por G_Namo


Capítulo 9
capitolo nono




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- CAPITOLO NONO -

― Você é o ser mais folgado do universo Hanabi! ― o menino empurrou as pernas da menina que se ajeitavam sobre seu colo, o taxi já era apertado, não precisava de mais desconforto do que já estava passando.

― Deixa de ser um estraga prazer Soujiro, minhas pernas estão doloridas, eu andei demais ― cabeça dura do jeito que era, tornou a colocar as pernas no colo do menino, que bufou em retorno.

― Me diz, mais uma vez, por que diabos eu estou indo visitar a sua irmã com você em plena manhã de domingo quando podia estar em casa dormindo? ― olhou o relógio, uma raiva batendo quando viu o horário; 10:50, como ele queria matar a amiga por ter pulado, literalmente pulado, em cima dele às oito e meia da manhã dizendo que os dois iam sair, quem quer que seja que deixou a menina entrar no seu quarto àquela hora ia perder seu emprego e isso era fato.

― Porque eu sou sua melhor amiga e eu vou ficar entediada se for sozinha pra casa da minha irmã ― respondeu como se fosse a coisa mais obvia e ao mesmo tempo como quem tira sarro ― não que minha irmã seja entediante, mas ela é cheia dos problemas lá e agora que a mulher ta namorando vai ser difícil conseguir conversar com ela, sabe, avoada do jeito que é.

― Falando na sua irmã, que horas é a apresentação dela? ― não lembrava se era à tarde ou à noite, seus pais tinham informado que iriam ver a apresentação, mas não disseram o horário.

― À noite, acho que deve ser umas oito e pouco, não sei, a gente pergunta pra ela quando chegar ― ela agora brincava com as mãos pra fora da janela, tentando atrapalhar um motoqueiro.

― Tira a mão da janela Hanabi! ― ele puxou a mão da menina em tempo do motoqueiro, bastante nervoso, passar. Ela começou a rir.

― Esse... Povo... Estressado ― gargalhando agora ― você viu a cara do motoqueiro?

Suspirou, sua amiga só arranjava problema e qualquer dia desses alguma coisa ainda acontecia com ela...

― Chegamos ― informou o taxista estacionando o carro em frente ao portão do prédio.

Hanabi pulou do carro num piscar de olhos e saiu correndo, Soujiro podia escutar ela rindo, filha da mãe! Ela acorda ele cedo, faz ele sair sem comer e ainda tem coragem de dar risada e não pagar o taxi!

Não muito contente ele pagou pelo taxi e foi até o portão, onde a menina fazia caretas para a câmera.

x

― Aconteceu alguma coisa? ― olhou em direção ao menino que ocupava o sofá com seu cão, o sofá que ela tinha que estar usando e não ele...

― Hm... ― dessa vez olhou em direção ao seu namorado que andava de um lado para o outro na sala, o pra lá e pra cá dele deixando ela meio nervosa já que estava deitada no chão lendo sua revista.

― Gaara... ― agora já impaciente, sentou e ajeitou-se em posição de índio, as costas eretas e os braços cruzados, a revista largada aberta ao seu lado ― o que aconteceu?

Kiba não disse nada, apenas olhou para o ruivo também, já fazia minutos, quem sabe horas, que estava ali e Gaara não havia dito nada, sendo que ele é quem tinha chamado os dois, sua curiosidade estava começando a pegar.

O ruivo parou, os braços cruzados e o cenho franzido, como quem considera algo.

― Vocês se lembram da doença do Kankuro, certo?

Sakura olhou Kiba que assentiu com a cabeça.

― Sim... ― respondeu.

― A médica dele me ligou, ela disse que conseguiu um remédio que vai acalmar os hormônios dele e mandou entregar no meu escritório há uns dias ― continuava olhando para o chão, considerando ―, mas eu sei que o Kankuro não vai querer tomar o remédio, não sei o que fazer...

Akamaru pulou do sofá, o veterinário olhou para a médica, sorrisos cínicos passando por suas faces, Gaara agora observava a namorada.

― Mas você não precisa realmente dizer pra que serve o remédio... ― começou o amigo, a médica apenas sorrindo, agora voltando a sua atenção para sua revista.

― Ele tem reclamado de umas dores de cabeças esses dias... ― comentou o ruivo, seguindo a mesma linha de pensamento que os outros dois.

― Então acho melhor você avisar seu irmão que o remédio pras dores de cabeça dele, chegou ― agora a rósea escrevia freneticamente em sua revista ― não, não, Dostoievsky!

― Eu não acredito que você ta fazendo essas revistas de vestibular de novo... ― comentou Kiba olhando horrorizado para a menina escrevendo no chão, Gaara já não estava mais na sala ― sua nerd...

Se escutou, pareceu não demonstrar, apenas continuou a responder em sua revista.

― Eles acham que eu sou burra? Claro que é Rússia... ― falou indignada.

― Só por curiosidade, quantas dessa você já comprou esse mês?

― Ah, acho que essa deve ser a vigésima...

...

― Nerd.

x

― Não, eu já disse que foi um acidente! Ele não tinha me visto, ― sinceramente, ela já estava começando a perder a paciência, devia ser a milésima vez que ela explicava isso ― e ele ainda pediu desculpas e me pagou um sorvete, viu? Tudo resolvido!

― Hm... Não sei, acho que não foi um acidente ― como ele era cabeça dura!

Ela bufou.

― Então continua pensando assim, que sabe o que? Eu to poco me lixando, agora onde diabos esta o Naruto? ― que droga aquele idiota fazendo ela esperar assim tanto tempo na porta. Seu dedo não largando a campainha.

― Ai, ai que droga! Já vai! ― escutou uma voz emburrada abrindo a porta ― Soujiro? Hanabi?

― Seu idiota! Sabe a quanto tempo eu to tocando a campainha? ― gritou a menina irritada.

― Eu tava tomando banho pô! ― apontou pro cabelo molhado.

― E eu com isso? ― ela agora entrava na casa, seguida de um não muito contente Soujiro.

O loiro apenas observando os dois, Hanabi sentou no sofá e Soujiro na poltrona um tanto distante da menina.

― Aconteceu alguma coisa? ― perguntou intrigado.

― Não ― respondeu a menina em um tom amargurado.

― Sim ― respondeu o menino no mesmo tom.

O loiro suspirou. Hanabi encarou Soujiro, praticamente fazendo buracos na cabeça do menino.

― Não ― disse numa voz firme.

― Sim ― desafiou, levantando uma sobrancelha.

― Não aconteceu nada! ― ela agora estava de pé no sofá e gritava com ele.

― Claro que aconteceu! Você fica saindo com esse cara que você mal conhece, e se ele tentasse te estuprar? Você nem sabe nada sobre ele, totalmente irresponsável Hanabi! ― ele continuava sentado, mas as palavras foram praticamente cuspidas de sua boca.

― O que eu faço e com quem eu saio não tem nada haver com você! E o Deidara não é nenhum estranho! ― isso ganhando a atenção do loiro ― ele é vizinho do Naruto! Não é como se ele pudesse fazer qualquer coisa, sem contar que, por que diabos você se importa com isso? ― é incrível, do nada seu amigo tinha virado o cara mais mala sem alça do universo! Ele nem conhecia o Deidara direito, como ele podia dizer essas coisas? Não era ele que vivia falando que julgar nunca era bom?

― Ei, ei... Peraí gente, ― Naruto tentou acalmar os dois ― Souji, eu conheço o Deidara, é meu amigo, gente boa, não acho que o cara faria mal a ninguém...

― Viu! ― Hanabi agora olhava brava para o amigo, dessa vez já voltara a sentar no sofá, Soujiro bufou e ficou quieto, resmungando algo sozinho ― você vai ver, vou contar pra tia Tsunade, vamos ver o que ela acha.

― Você não ousaria...!

― A-A-Ah! ― exclamou o loiro ― falando na velha, vocês vão encontrar com ela hoje, não vão? O velho também né? ― tentou mudar de assunto.

― Velho você quer dizer o tio Jiraya? ― indagou a menina, como se nada tivesse acontecido.

― É claro que é o meu pai... ― resmungou Soujiro.

― Sei lá, podia ser outra pessoa.

― É, eles mesmo, então, fala pra eles que eu precisava falar com os dois, é que eu acho que vou precisar usar meu quarto na casa de vocês durante as férias... ― ele riu meio sem jeito.

― Aviso sim... Mas você não precisa nem avisar, o quarto é seu mesmo, e você é tipo da família Naruto ― Soujiro disse sorrindo ― eles são seus padrinhos afinal de contas.

― Eu sei, eu sei, é que talvez seja pelo mês todo, daí você sabe...

x

― Eu juro que odeio esse apartamento ― ela olhava com desprezo a estrutura de seu quarto ― se não fosse aquela velha maluca que morava aqui antes, meu apartamento seria normal e igual a todos os outros! Que raiva daquela velha ― ela abraçou seu namorado mais forte, usando seu peito de travesseiro.

― Por que você não faz uma reforma aqui então? ― perguntou ele suspirando, que problemático isso... ― você ganhou uma grana com aquele livro, não é?

― Então, mas eu usei parte do dinheiro do livro pra comprar meu apartamento e os móveis todos, ― ela agora sentava na cama, as costas apoiadas no dossel ― e eu não quero pedir dinheiro pros meus pais já que eles é quem pagam o condomínio...

Ele não respondeu, mas ela continuou falando mesmo assim, como se Ino alguma vez se importasse com a falta de interesse das pessoas.

― E eu quero guardar o resto do dinheiro, sabe, ter um dinheiro pra casos de emergência.

― Você pode pedir pro Naruto fazer o projeto do seu quarto, é capaz dele nem cobrar o projeto ― comentou Shikamaru.

― Pode ser, mas eu vou usar o dinheiro que eu ganho vendendo minhas receitas de chá pro restaurante do tio Chouza, daí eu tenho que me esforçar mais, sabe, tenho que descobrir umas combinações novas, é isso ― disse entusiasmada ― o que você... Acha... Shikamaru? Honestamente! Só você pra dormir tão rápido! ― ela olhava inconformada para o jogador de GO que dormia como uma pedra ao seu lado.

― Ah... Preciso correr! ― em um pulo a loira saiu da cama e foi se trocar, que o parque a aguarde!

x

― Sasori?

― Gaara? ― os dois ruivos se olharam curiosos ― fazendo o que aqui? ― perguntou o mais velho.

― Hinata me convidou para assistir a sua apresentação, mas o que você faz aqui? ― o tom dele um pouco surpreso, Sasori era provavelmente uma das últimas pessoas que ele esperava encontrar aqui hoje.

― Minha amiga Meyu também apresenta hoje, acho que ela vai dançar como Claire, daí ela me chamou pra assistir, ― ele pareceu pensar um pouco ― Hinata sua vizinha?

― É...

― Gaara! ― escutou alguém gritar, fazendo os dois ruivos virar, Kiba agora correndo na direção deles ― é melhor a gente ir, acho que aquele barulho estranho que tocou duas vezes deve ser tipo um sinal... ― lembrou que ele levou um susto porque estava no banheiro quando tocou a primeira vez ― Sasori?

― Vim assistir a uma amiga minha ― respondeu antes que ele pudesse perguntar.

― Saquei, enfim, vamo logo! ― disse agora empurrando o amigo para a entrada do auditório, acenando para Sasori que riu e acenou de volta.

O espetáculo começou, mas Hinata só entrava no segundo ato, melhor dizendo, depois do intervalo, ou foi isso que ela disse para Kiba. Seu lugar, que era junto com o do Gaara, era até que muito bom, podia ver a irmã mais nova de Hinata, não estava muito longe deles, ela parecia estar sussurrando alguma coisa para um menino loiro ao seu lado, ele riu baixinho quando a mulher que estava sentada ao lado dele pareceu brigar com os dois, provavelmente a mãe do menino, e um homem de cabelos brancos tentar abafar sua risada, olhou para seu amigo, achou engraçado o fato de Gaara estar realmente concentrado, o panfleto com o programa em uma mão e os olhos quase nem piscando.

x

Olhou para seu parceiro, ele sorriu carinhosamente fazendo-a sorrir de volta, dessa vez mais calma, tudo daria certo, ela tinha certeza, mas o nervosismo parecia que não ia embora por completo, seu coração estava a mil... A parte das russas tinha ido muito bem, mas seu Pas de Deux era outra coisa, ela passara quase que o ano todo treinando para isso.

― Vocês entram... ― olhou para a assistente de palco que olhava o relógio, um desespero rápido bateu e ela prendeu a respiração ― agora!

Respirou fundo e deixou que seu parceiro a guiasse para o palco. Pararam em suas posições, ela escaneou o público rapidamente, já sabia quais eram os lugares, sorriu ao ver Gaara e Kiba, depois ao ver Hanabi e Soujiro, Tenten e Tamaki não muito longe e por último, no camarote superior, sentiu uma confiança maior ainda quando viu seu pai, ela ia conseguir sem problemas.

A música começou, ela fechou os olhos e respirou, deu o primeiro paço, seus braços pareciam plumas, como ela passara horas treinando eles para que dessem essa impressão... Imaginou que o chão não fosse o chão dando mais leveza aos pés, os nomes dos passos marcados em sua cabeça, subiu, girou, imaginou-se nos dias dos ensaios onde não havia público e acalmou-se mais, a melodia tão conhecida fazendo-a sentir-se em casa.

Hanabi estava tão orgulhosa de sua irmã, sabia que ela não era a melhor bailarina, mas não deixava a desejar nada, podia não ser a coreografia mais difícil nem um balé famoso, sua irmã e seu parceiro, quem ela faria questão de parabenizar depois, faziam dessa dança uma das mais bonitas, nem parecia que ela pisava no chão, sua irmã era esguia e sabia que ela dançava esforçando-se ao máximo, olhou para o camarote e viu seu pai que assistia sua irmã com toda a atenção do mundo, Hinata ficaria tão feliz, se já não estivesse, ao saber que seu pai tinha vindo.

Estava acabando, o final... Hinata começou a ficar mais nervosa, o final não era o seu melhor, respirou fundo e sorriu, lembrando que tinha que sempre sorrir, deu a primeira pirueta, a segunda, a terceira, a quarta, a quinta, a sexta, a sétima... Era agora, deu a oitava, prendeu a respiração, ela não conseguiria pisar sem cair, seu pé estava numa posição errada, continuou sorrindo, segurou com delicadeza, mas força, no braço de Kenji, que pareceu perceber e por isso deixou o braço mais ereto, desceu e rapidamente subiu na ponta de novo, terminando o passo em Attitude derrière, suspirou aliviada, ela tinha conseguido, sabia que levaria uma bronca de sua professora, mas tinha conseguido! Fizeram o Rèvèrence, os dois sorrindo com a onda de aplausos e deixaram o palco.

x

― Então posso considerar que o senhor disse sim? ― o homem olhou esperançoso para o não tão interessado vice-presidente que brincava com uma caneta.

Claro que não, você é tipo otário? Já disse que é o Gaara que decide essas merdas, não eu, cara idiota, acha que vai tirar proveito de mim, odeio esses filhas da puta... ― Kankuro coçou a barriga, odiava os caras da bolsa de valores.

― Olha, acho melhor você falar com o presidente do que comigo, eu não posso fazer nenhuma decisão sobre o assunto, o único que eu podia fazer ― e que ele já tinha feito há uma hora, e esse otário só enchia o saco ― era adiantar as coisas, o resto você tem que marcar uma reunião com o Gaara e decidir com ele.

― Ah... Entendo... ― finalmente velho! Finalmente! ― então marcarei uma reunião com Sabaku-san, muito obrigado ― isso, isso, vai embora...

― Até logo!

― E essa foi a última reunião, Kankuro-san ― disse Ryuuji sorrindo para seu 'chefe' que afundou na cadeira, aliviado.

― Graças a Deus cara, mas eu só não entendi como é que eu terminei com tantas reuniões hoje... Normalmente eu tenho umas cinco por mês, tipo, cara, por mês, e hoje eu tive pelo menos umas dez! Que bizarro... E a maioria dos caras era assunto com o Gaara, ou esses caras são idiotas pra caralho ou... Ou... Ou... Puta que o pariu! ― ele gritou, a ficha caindo só depois de doze horas de reuniões ― aquele pirralho cínico fez isso de propósito! ― ele olhou para o assistente do irmão, que não conseguiu disfarçar o riso muito bem ― e você sabia disso! Seu traidor cara, traíra! ― agora apontando um dedo acusador para o assistente que ria descontroladamente.

x

― Não, não! Você não entendeu, essa mesa tem que entrar em diagonal! ― mas que droga essas pessoas gritando de manhã cedo... Grunhiu quando o barulho de algo caindo ecoou e uma seqüência de gritos seguiu. Ótimo... Agora que ele não ia conseguir voltar a dormir.

Sasuke afundou a cabeça no travesseiro e resmungou algo incompreensível, se fosse menos de dez da manhã alguém ia ser bem mal recebido pelo vizinho novo, se tinha uma coisa que estressava o moreno eram mudanças, principalmente se passadas durante o período da manhã. O relógio digital dizia 9:58am com suas letras digitais vermelhas fazendo seus olhos arderem um pouco. Não pensou nem duas vezes, pulou da cama, pegou uma camiseta qualquer e marchou até a porta.

Preparado pra começar a brigar com quem quer que fosse. Sua expressão nervosa e irritada foi rapidamente trocada por um sorriso cínico. Ora, ora, ora... Se não era...

― Neji? ― seu nervosismo de alguns segundo atrás completamente esquecido, ele agora encostado no vão da porta com os braços cruzados observava o Hyuuga que gritava com os homens da mudança virar-se para a porta do seu apartamento.

― Uchiha ― Sasuke quase, mas quase começou a rir. Aquele tom de ódio bastante nítido na voz do moreno mais velho ― o que você quer?

― Nada... ― por enquanto nada, ainda ― só vim dar as boas vindas, afinal, somos vizinhos agora... Até mais tarde, Neji ― não deu tempo para o outro responder, apenas entrou em casa e fechou a porta, indo preparar o seu café, seu sorriso cínico nunca deixando seu rosto.

Pelo menos agora ele não ia morrer de tédio todos os dias.


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