Prelúdio para o Amor escrita por G_Namo


Capítulo 1
capitolo primo


Notas iniciais do capítulo

Colocando essa fic aqui já que o capítulo dezesseis está em andamento, então aproveitem para relembrar quem quiser, hahaha.



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- CAPITOLO PRIMO -

 

Eu odeio sacolas de plástico. Eu as odeio, eu as amaldiçoou, eu as destruo e as jogo no lixo! Existe coisa pior que sacolas de plástico?! Elas não são feitas para carregarem as coisas, quando você não consegue carregar tudo nos seus braços (porque as coisas ficam caindo)?! Então como você explica o fato de elas sempre rasgarem?! Isso me deixa nervosa, elas são feitas para carregar as coisas para que elas não caiam, e elas furam e dificultam tudo de novo, porque você sai do mercado com elas (porque todas as sacolas de papel já foram usadas, porque ninguém mais quer sacolas de plástico!) e na metade do caminho, elas rasgam. Ai suas compras caem todas no chão, e o que você faz?

 

Bem, eu tive que pensar rápido, estava a um quarteirão da minha casa, a rua não estava muito cheia, mas nunca se sabe o que esta por vir, eu podia ser seqüestrada e perder todas as minhas compras pelo que eu posso imaginar, fiz o mais sensato, agachei, juntei todas as minhas compras (que não eram muitas, pois era apenas uma sacola de tamanho médio), dei um nó aonde tinha furado a sacola, coloquei minhas compras de volta e dessa vez, ao invés de carregar a sacola com uma mão só, carreguei-a junto a mim em meus braços, como uma mãe carregando um bebê só que era a minha janta de hoje.

 

Consegui chegar ao meu prédio sem mais desavenças, mas uma daquelas sacolas ecológicas para compras estavam na minha lista de amanhã. Passei meu cartão na portaria do prédio e fui até o elevador, era um prédio bem bonito e muito bem localizado (grande também), tinha oito andares e dois apartamentos por andar, tinha acabado de me mudar, cheguei hoje de manhã, apertei o botão para o quinto andar, eu ainda tinha que terminar de organizar algumas coisas em casa, o elevador parou, mas não no meu andar, parou no terceiro. Entraram no elevador um homem (que parecia ter minha idade) e um cachorro, que era mais ou menos da altura dos meus joelhos (só que mais alto).

 

- Ah! Boa tarde - disse o homem - ta subindo?

 

- Hm, boa tarde - respondi, sorrindo um pouco, era a primeira pessoa que eu falava - sim, está subindo.

 

- Eba! Vêm Akamaru - e os dois entraram. Ele era um homem muito bonito, devo admitir, tinha cabelos e olhos castanhos, devia ser uma cabeça e mais uns centímetros mais alto do que eu (o que não era muito difícil com meu 161 cm) corei um pouco, tipo, o que eu estava fazendo! Dando uma “checada” no morador do meu prédio. Procurei pensar em outra coisa.

 

O elevador chegou.

 

- Ah! Então você é a nova moradora do quinto andar - comentou ele descendo no meu andar também.

 

- Sou sim, me chamo Hinata, Hyuuga Hinata - disse estendendo minha mão, eu queria não ficar corando o tempo todo...

 

- Hum! Inuzuka Kiba! E esse é o Akamaru - respondeu, aceitando minha mão.

 

- Bem, foi um prazer Hinata!

 

- Sim, um prazer Kiba-san.

 

- Naah, sem essa de formalidade, faz me sentir como um velho - disse com tom de brincadeira - pode me chamar de Kiba mesmo.

 

- Tudo bem então... Kiba - sorri, ele parecia ser uma boa pessoa.

 

- Até mais Hinata

 

- Tchau - e fui até a minha porta no final oposto do corredor, procurei minhas chaves e tentei abrir minha porta fazendo o menos de barulho possível, ser atacada pela Maki era tudo o que eu menos queria.

 

Hoje não era meu dia de sorte, ela já estava latindo, no próximo segundo eu já estava no chão e Maki já estava lambendo todo meu rosto e abanando seu rabo.

 

- Maaaaaki, paraaa - resmunguei. Levantando e tirando Maki de cima de mim e finalmente entrando em casa. Sem nem perceber o olhar curioso de um Kiba que esperava por seu amigo na porta.

 

**

 

Hinata caminhou até sua cozinha, tirou as compras da sacola e a jogou com vontade no lixo, deixou os ingredientes separados ao lado da pia. Até que notou uma bolinha de pelos laranja atrás da torradeira.

 

- Tora! - disse ela tirando a torradeira do caminho e pegando seu pequeno gatinho. Tora era um gatinho laranja com manchas pretas que Hinata encontrou na rua há um ano, por sua pelugem parecer com a de um tigre, ela o chamou de Tora. O curioso é que já se passou um ano e ele continuava pequeno, e pelo que parecia, não cresceria mais, ele era do tamanho de uma mão e meia (pelo menos pela mão da Hinata) - não quero nem saber como você subiu ai.

 

Pegou as tigelas de seus companheiros e colocou as devidas rações, nem tivera tempo de colocar as tigelas direito no chão e Maki já estava pulando ao seu lado.

 

- Maki, não sei de onde você tira tanta fome - comentou ela surpresa enquanto devolvia Tora ao chão. Maki fora um presente de seu pai em seu aniversario de dezesseis anos, então já faziam três anos que estavam juntas, Maki era uma cadela muito bonita, de pelugem acinzentada e olhos azuis (Husky), era da altura exata dos joelhos de Hinata.

 

Ela ficou parada observando seus companheiros comerem, viajando um pouco até que o telefone tocou. Foi até a sala e atendeu.

 

- Oi

 

- Hinata?

 

- Ah, oi papai

 

- Resolvi ligar já que você não deu noticia desde que saiu de casa - disse ele, naquele tom de pai de sempre - como foi à mudança? Eles te ajudaram com tudo? É bom eles terem, porque eu paguei pra isso!

 

- Sim papai, eles ajudaram com tudo, não tive que carregar uma caixa -ela ficava tão feliz quando seu pai se preocupava com ela, agora que a relação deles melhorara (desde que os problemas com seu primo foram resolvidos), parecera que algo havia acertado a cabeça de Hiashi e ele finalmente percebeu que tinha duas filhas e que não as dava atenção. Já faziam cinco, Hinata ficou um pouco triste, pois demoraram quatorze anos para seu pai perceber isso, e agora ela já era praticamente uma mulher, mas pelo menos sua irmã mais nova, Hanabi, poderia aproveitar mais.

 

- Ótimo... Eu não sei se foi muito bom você ter se mudado... Você podia ter escolhido uma casa aqui perto, o motorista não teria problema nenhum em levá-la até ai... - disse ele, parecendo hesitante, o que surpreendeu a menina.

 

Ela sorriu e respondeu - Não se preocupe papai, e fica até melhor pra mim, pois posso acordar um pouco mais tarde já que o conservatório é aqui do lado, diferente de se eu tivesse continuado a morar ai, que eu tinha que acordar uma hora e meia mais cedo, estou me dando um luxo de preguiça - comentou a menina rindo, ela podia imaginar seu pai sorrindo - sem contar que, já estava na hora de eu me virar, já sou quase uma adulta pai.

 

- Sim, sim. Mas você ainda virá passar as férias conosco e isso não se discute.

 

- Sim, sim, isso não vou discutir mesmo, ainda odeio fazer o check-in.

 

Eles continuaram conversando por mais um pouco, colocando uns assuntos em dia. Hinata sempre se divertia com as histórias das festas que seu pai era obrigado a atender, e seus comentários eram sempre os melhores.

 

- Ai papai, você realmente é um viúvo cobiçado - zombou a menina, mas era verdade mesmo, as mulheres pareciam que se jogavam em cima de seu pai, afinal de contas, ele era Hyuuga Hiashi, dono das indústrias Hyuuga, os maiores produtores de biodiesel.

 

- Infelizmente... Ah, tenho que ir andando filha, a reunião começa daqui a pouco, só para avisar, sua irmã vai estar ai pela sexta feira por volta das 13:30, ela está, como vocês dizem, louca para assistir seu concerto. Ela vai ficar para o fim de semana também.

 

- Pode deixar que eu espero por ela então, até mais papai!

 

- Até logo Hinata.

 

Ela desligou o telefone, espreguiçou as pernas no sofá, levantou e foi terminar de abrir as últimas caixas.

 

**

 

- Você já conheceu sua nova vizinha? - perguntou Kiba enquanto mudava continuamente os canais da televisão e acariciava seu companheiro.

 

- Não, como você pode ver, estive ocupado a manha inteira - respondeu seu amigo ruivo enquanto terminava de arrumar uns documentos.

 

- Gaara, onde está sua cortesia! - disse o amigo com um tom afetado.

 

- Se por cortesia você quer dizer levar um bolo feito com todo o meu carinho para minha mais nova vizinha, então sinto em lhe informar que eu não sou uma pessoa muito cortês.

 

- Hmph, seu sem graça, mas de qualquer jeito, ela é uma puuuta gata E ela tem uma cadela - disse ele sorrindo para seu companheiro canino - e eu acho que já vi ela em algum lugar... AAAAAH!

 

- Que foi!? - disse Gaara agora na sala.

 

- Aqui! Viu! Eu sabia que já tinha visto ela antes! - disse ele mostrando uma página do jornal. A manchete dizia;

 

“Hyuuga Hinata performance no centro cultural Kawabata;

 

A mais jovem virtuosi violoncelista Hyuuga Hinata, herdeira das indústrias Hyuuga, estará se apresentando por primeira vez no centro cultural Kawabata, a jovem música cumpre seus dezoito anos no dia doze de dezembro. Mundialmente famosa, ela se apresenta pela décima vez aqui no Japão, na cidade de Sapporo, é conhecida por ter tocado em grandes teatros como ‘La Fenice’ e por ter participado de inúmeros festivais (incluindo o festival de verão em Viena). Dona de um talento fenomenal, é uma apresentação imperdível”.

 

- E foi até marcado com cinco estrelas! - comentou Kiba surpreso.

 

- Hn...

 

- Me leva pra assistir?! - pediu Kiba fazendo voz de criança - por favor!

 

- Não.

 

- Por favor! Por favor! Por favor! Se você não me levar eu vou ficar te enchendo o saco até você concordar, vão se passar dez horas e eu ainda vou estar te enchendo o saco, por favor, me leva, vai, você não é meu amigo? Sabe, tudo o que eu queria era um amigo de verdade, que pudesse me entender, que se preocupasse co-

 

- AI QUE PUTA SACO! Eu te levo!

 

- Ueeebaa! - exclamou Kiba voltando sua atenção para a televisão.

 

Era impossível para Gaara ter um momento de paz esses dias, agora que estavam nas férias. Parecia que seu amigo realmente não tinha o que fazer, pelo menos, durante o dia.

 

Gaara estava indo até seu escritório quando notou algo estranho arranhando a porta de vidro de sua varanda. Era um gato muito pequeno, provavelmente um filhote. Laranja com manchas pretas parecia um pequeno tigre. Gaara corou levemente, quase impercebível, ele era tão pequenino e bonitinho, ele abriu a porta e pegou o gatinho.

 

**

 

- Ai meu Deus! Maki! Eu não encontro o Tora em lugar nenhum! Maki! Maki! - gritou Hinata desesperada por sua casa, em busca de seu gatinho.

 

Sua cadela veio correndo do banheiro, também não havia encontrado nada, ela estava tão desesperada que nem notou as lágrimas saindo de seu olho. Continuou procurando e viu a porta da varanda aberta. Rapidamente saiu de sua casa, deixando Maki para cuidar da casa, atravessou o corredor e tocou a campainha de seu vizinho.

 

Não tardou muito para responder. Um homem ruivo abriu a porta, mas Hinata não deu muita atenção para ele já que seus olhos se focaram em seus braços, extremamente bem aconchegado estava Tora nos braços do estranho.

 

- Tora!! - exclamou a menina, e o homem lhe entregou seu gato - Tora, não faça mais isso - as lágrimas escorriam por seu rosto, ela realmente achou que havia perdido seu companheiro, passaram-se uns minutos até que ela notou que não estava sozinha. Levantou seu rosto e se deparou com o homem ruivo, corou e imediatamente limpou suas lágrimas.

 

- Me d-desculpe senhor...

 

- Gaara, Sabaku no Gaara - respondeu ele sem expressão, mas seus olhos mostravam um pouco de curiosidade.

 

- Muito obrigada por achar meu gato Gaara-san, e desculpe-me pela inconveniência...

 

- Hn... Não tem problema...

 

- Ah, claro! Desculpe-me os maus modos, sou Hyuuga Hinata, sua nova vizinha.

 

- Encontrei seu gato na minha varanda, tome cuidado para que ele não caia do prédio, só isso...

 

- Sim, muito obrigada e mais uma vez, desculpe a inconveniência - e com isso, a menina saiu.

 

Gaara fechou a porta e resolveu voltar para seu escritório.

 

- Ei, Gaara, quem era?

 

- Hyuuga Hinata.

 

- Então ela também tem um gato? Hahahaha, que ótimo!

 

Gaara não deu muito ouvidos a seu amigo, entrou em seu escritório e fechou a porta. Hyuuga Hinata era realmente bonita, pensou enquanto se sentava. Uma menina pequena, de longos cabelos preto-azulados, pele muito branca, mas o mais exótico eram seus olhos, não tinham pupila e eram de um branco com tons leves de roxo... Não, lavanda. Ela parecia uma boneca daquelas de porcelana, e a imagem da menina chorando enquanto abraçava seu gato desesperadamente não saia de sua cabeça. Gaara mentalmente se deu um tapa. O que estava pensando? Se Sakura soubesse disso, ela ficaria maluca com ele, e uma namorada nervosa gritando em sua orelha, era tudo o que ele menos queria.

 

Depois de entrar em seu apartamento, fechar a porta da varanda e dar uma bronca em Tora, Hinata finalmente se deu ao luxo de deitar em seu sofá branco felpudo. Era tão macio... Seus pensamentos voltando-se para seus mais novos conhecidos. Havia conhecido Kiba, o morador do terceiro andar, um homem muito bonito, e agora Gaara-san. Ela corou um pouco, os dois eram muito bonitos, e ao mesmo tempo pareciam ser totalmente diferentes (pelo menos, exteriormente). Gaara tinha cabelos ruivos, mas não um ruivo alaranjado, um ruivo totalmente avermelhado, um vermelho forte, mas um pouco puxado pro vinho. Tinha olhos turquesa, o que chamou sua atenção, pois era uma cor diferente, não que ela pudesse dizer muita coisa sobre olhos diferentes, olhe para o dela mesma. Seus olhos eram rodeados de preto, o que só chamava mais a atenção, e ele parecia não ter sobrancelha. Hinata achou curioso a tatuagem que tinha em sua testa, com o Kanji¹ de “Amor”, mas que só adicionava a seu charme.

 

Ela não teve muito tempo para observar seu vizinho, ela só viu mesmo seu rosto, e que ele parecia ser ainda mais alto que Kiba. E os dois pareciam estar em muita boa forma. Ai Deus! O que ela estava pensando? Pelo pouco que ela sabia, eles provavelmente já tinham namoradas. Talvez até noiva! Seu vizinho podia até ser casado!

 

Resolveu praticar seu cello para ver se tirava algumas coisas de sua cabeça, então foi até sua sala de prática.

Esse apartamento era bem conveniente, e muito bonito também. Até porque, ela conseguiu encher seu pai para que ela decorasse o apartamento, e o projeto foi cuidadosamente acompanhado por ela.

 

O apartamento se constituía em uma cozinha (que servia de sala de jantar/almoço/café da manhã), uma sala de estar, dois quartos com banheiros (o seu e um de visitas) e uma sala vazia que podia servir para qualquer coisa, que Hinata resolveu fazer dela sua sala de prática. Tirando sua cozinha, os banheiros e o quarto de hóspedes, todos os outros cômodos da casa haviam sido pintados pela própria. Que passara suas férias de inverno inteiras (ou grande parte) pintando o apartamento (enquanto todos os moradores estavam viajando, ou pelo menos a maioria, pois ela não encontrou ninguém). As paredes de sua sala eram um dia ensolarado em um parque, havia crianças brincando e correndo, famílias em piqueniques, casais caminhando, pintados no estilo Rococó, seu favorito. Seu quarto era um imenso jardim, com todas as flores imagináveis e de sua própria imaginação, com arvores imensas, seu santuário. Sua sala de práticas, provavelmente um dos cômodos mais importantes, era o céu ao entardecer, com tons de azul mesclados com dourado, roxo, vermelho e rosa. Havia um grande espelho com uma barra em uma das paredes, a outra era uma grande janela, ao lado da janela estava seu instrumento e uma cadeira. Perto de uma parede estava encostada uma mesa com utensílios de pintura e um encosto de tela, suas roupas e sapatilhas de balé estavam em cima de um puffe e em outra parede um piano vertical branco talhado com flores que ganhara em seu aniversário de quinze anos, presente de seu pai. Era um paraíso.

 

Hinata abriu a janela, o sol estava se pondo, ela sentiu uma brisa bater em seu rosto, pegou sua cadeira e seu instrumento, sentou em frente a sua janela e tocou.

Seus pensamentos desaparecendo, sua mente ficando clara e branca, ela sentia a brisa e o sol que se punha e levemente acariciava seu rosto, os pés descalços sentiam a madeira do chão. Ela já não se via mais em Sapporo, estava em seu próprio mundo.

 

**

 

- Ei, Ino! - chamou um garoto loiro de olhos azuis enquanto caminhava até a varanda para encontrar sua amiga.

 

- Shhh! - disse ela, pedindo silêncio.

 

- Que foi? - perguntou ele, por que silencio?

 

- Escute...

 

Foi ai que ele escutou, ah... Um som tão bonito e relaxante. Juntou-se a sua amiga no sofá de sua varanda, fechou os olhos. Era como se alguém o estivesse chamando para o sono

 

**

 

- Hn... Então é verdade mesmo que ela se mudou pra cá - comentou um homem com um rabo de cavalo e um olhar cansado enquanto movia sua peça — bem, nada melhor do que jogar GO com uma boa trilha sonora...

 

- Hn... - respondeu seu adversário, mesmo que não parecesse, estava apreciando a música. Hn, seu tom estava diferente desde a última vez que a ouvira tocar.

 

- Ei, Sasuke, ela não vai pro mesmo conservatório que você? - perguntou uma mulher de curtos cabelos rosa deitada no chão lendo uma revista.

 

- Hn...

 

Ela resolveu tomar isso como um sim.

 

**

 

Um homem e uma mulher praticavam artes marciais quando escutaram a música.

 

- Tenten, vamos dar uma pausa, um som tão jovem e bonito como esse precisa ser apreciado! - comentou o homem.

 

- Ai Lee - suspirou ela - vamos, eu estava com sede mesmo. Disse ela pegando duas garrafas de água e se juntando com seu colega na varanda.

 

**

 

- Shino, trouxe o ensopado que você me pediu.

 

- Ah, obrigado Chouji.

 

- Ah, não sabia que seu rádio estava ligado - comentou o homem.

 

- Não está, é a nossa nova vizinha.

 

- Huuum, saquei.

 

O amigo se juntou ao outro na mesa, era um som aconchegante. Ele reparou que são amigo não estava lendo, mas sim escutando.

 

**

 

- Ela tem uma cadela, um gato, é bonita e pode fazer um som desses, hahahaha, assim eu caio fácil - comentou Kiba, com um sorriso bobo no rosto.

 

- Hn... - foi só o que Gaara respondeu.

 

**

 

- Você já tinha assistido ela tocar antes não tinha Sasori? - perguntou um homem enquanto passava a perna do boneco para seu amigo.

 

- Já... - respondeu o ruivo pegando a perna - Kankuro, preciso daqueles olhos do pote de 16mm, verdes por favor.

 

- Sim, sim.

 

**

 

- Então essa é a nossa nova vizinha? - perguntou um loiro para seu amigo enquanto olhavam para a janela do quinto andar, onde sentava uma pequena mulher tocando seu violoncelo. Acabaram de voltar do mercado.

 

- Penso que sim - respondeu o moreno, os dois parados em frente ao prédio, junto a alguns pedestres, escutando a música.

 


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Notas finais do capítulo

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